o agricultor urbana é aquela desenvolvida no interior das cidades né e na sua área para urbano [Música] jack diz mas como é você sai na zona da urbanização vai trabalhar na roça eu me rendo melhor que esse o que eu gosto de agricultura urbana é uma forma de produzir mais com menos você utiliza muitos recursos locais os recursos pequenos espaços para produzir mais com menos você reduz transporte você reduz a emissão de poluentes pro a confiança diminui o trânsito de veículos não gera desperdício porque muitas vezes no transporte da área rural para a área urbana
você tem um grande desperdício quanto mais próximo o produto é melhor para o meio ambiente então você tem um produto de proximidade aquele que não percorre uma distância grande tocar o que você não tem um gasto grande de energia fóssil e nunca mais na qual ele voltava a ter depois eu fiquei na venda aumentando seu agora com nomeados agora pensada porque a gente volta a nossas raízes [Música] são paulo conhecemos o projeto cidade sem fome voltado para a criação de locais de plantio em terrenos que não estão sendo usados para nenhum fim específico esses terrenos
eles sempre pertence a alguém ou pertencem a um órgão público ou pertence à família privadas ou pertence então a a prefeitura então não existe terreno abandonado na cidade existe terreno sem uso específica pensando nisso a cidade sem fome então foi fazer uma pesquisa quem são os donos dessas áreas a quem pertence a essa grande quantidade de áreas na cidade de são paulo e chegamos a vários atores há vários donos e comecemos então fazer e apresentar o nosso projeto e fazer as tratativas de fazer essa parceria [Música] a geração de renda um dos pilares da agricultura
urbana que está entre os objetivos do projeto as hortas comunitárias elas são é nada mais do que um tripé de objetivos é utilizar o espaço urbano que não está sendo usado para nenhum em específico transformar ele em pólos de produção de alimentos alimentos orgânicos e nesse contexto geral a oportunidade de trabalho e renda para pessoas que estão fora do mercado ou pessoas que se encontra numa situação de vulnerabilidade social bem acentuada o projeto prioriza o trabalho na horta para pessoas acima dos 50 anos com baixa escolaridade sem emprego ou seguridade social [Música] eu venho de
pernambuco trabalhava sempre roça plantá-la meu cultivo lá era milho mandioca feijão e a fruta que nós plantava negócio abacaxi ea banana que era geralmente cuidava de cid banana meus pais sempre ia se tornando a gente era direta verão cuidadas banana era hora de tirar o nosso sustento casei com 22 anos fiquei seis meses lá depois de casada e limpa são paulo é meu esposo na época foi trabalhado em cima de papelão celulose e eu fiquei cuidando da criança que era pequena firma que se temia e depois que ele conheceu mais um pouco e foi à
escola comecei a trabalhar na empresa é tolerante copa 19 anos aí depois dificultando a o desemprego vai dar foi chegando a falta do estudo aí eu não tinha vaga mas empresa aí eu falei não vou procurar mais emprego descobrir esse projeto poder trabalhar na terra [Música] outra característica é que são pessoas que moram no entorno das áreas que se tornam produtivas e sai no brasil e no mundo todo tá e até porque na periferia que existe nos grandes bolsões de miséria aqui nessa região são mateus é onde existe um dos menores e de a gás
de são paulo então a proposta foi realmente utilizar os espaços dessa região para você trazer oportunidades de trabalho de renda novos negócios e cuidar dela é a melhor coisa do mundo é cuidado até que ela é quem trai a nossa filha sabe engraçado a gente planta que vai embora para casa no youtube ela está crescendo mais rapidamente a página quando godín aquela com 70 e não é maior que faz é a terra mesmo é ter lá na rua especial mais do que a gente imagina que foi duda que lhe aconteceu elmo 12 ficou ligado aqui
quando chega não funcionam ela também é trabalho não é não então é só a valer valorizando esse tipo de coisa que sinto é que a gente vê que valeu a pena porque a bateria [Música] os impactos que a agricultura urbana pode trazer para a sociedade até procurar a própria cidade são enormes primeiro a produção orgânica o consumidor ele vai se alimentar de produtos sem nenhum tipo de agrotóxicos e produtos limpos e que ele pode acolher diariamente até uma hora antes da refeição ele manda a esposa o filho buscar aqui na horta e têm alimentos colhidos
na hora certa e outro impacto que causa o impacto ambiental sabe a revitalização de espaços urbanos degradados transformando em cinco pólos de alimentos é um impacto ambiental é um pacto social imagina essa área que na época das chuvas quanta água essa área que absorve porquê porque é uma área de terra ela não é impermeabilizado ela combate também as enchentes nas cidades e assim tem centenas de benefícios que você pode enumerar hoje no mundo são 800 milhões de pessoas envolvidas com a agricultura urbana no mundo né ou seja um número muito grande todas as cidades de
uma forma ou de outra têm experiência em agricultura urbana ou para sua segurança alimentar da população de baixa renda ou para as pessoas que procuram alimento diferenciado saudável em que ela possa ter o controle cada vez mais as estatísticas mostram que o campo produz cada vez mais commodities e muito menos alimentos para a mesa dos brasileiros ou da população mundial a colômbia tem uma experiência muito interessante usando mandala que é uma forma redonda diz fazer uma horta com vários tipos de produtos diferentes de plantas diferentes tanto medicinais quanto comestíveis a áfrica também gana se utiliza
agricultura urbana então a falta tem feito um trabalho não só de mapeamento mas também de entendimento dessa agricultura urbana países ricos a frança tem os jardins coletivos na periferia das cidades na rússia se utiliza também a agricultura urbana em que as pessoas produzem alimentos com futuras ou seja geléias e outras coisas para no período de inverno terem esses alimentos na sua casa então não só de países desenvolvidos movimento mais países também desenvolvidos têm a prática deve da agricultura urbana do rio de janeiro há cerca de um ano o projeto quintais produtivos da fiocruz mata atlântica
mudou a vida desta comunidade em jacarepaguá em um dos bairros mais populosos e movimentados da cidade os moradores foram incentivados a transformar o espaço livre que tinha em casa em hortas o projeto de lei de 2011 então ele vem numa crescente né falou de agricultura com bola falamos sobre soberania e segurança alimentar e nutricional aquilo que nós comendo escolher o que nós comemos porque muita coisa comida mas nem tudo é alimento muitas pessoas estão comendo muita coisa e estão adoecendo estão engordando porque as pessoas estão abrindo mais e descascando membros e quanto mais você abre
mais e consome mais e consome um alimento como ter processado em um alimento que ele já tá cheio diante corante e aromatizante estabilizam de que no final de tudo o que adoece mãe de taió aqui um grupo de mulheres de vídeo o mesmo ponto de venda para comercializar o que produzem diretamente com os clientes andré beer chova ou faça sol toda quarta feira ela se encontram aqui nesta barraca que foi montada há um ano dentro da colônia juliano moreira na zona oeste do rio de janeiro esse projeto quintais produtivos da colônia é mostrar que no
pequeno espaço você pode ter um alimento saudável com alimentos sem agrotóxico você pode plantar suas reservas pode plantar seus temperos não precisa de muita coisa aqui mesmo nesse espaço você pode espaço não é muito grande mas ele tem uma riqueza de plantas têm ornamentais tem tudo aqui se você procurar que dava é transplantada para fazer muda quando se fala de soberania alimentar nós temos direito a escolher o que nós comemos e dizem que orgânica só pra rico mentira porque só tem um pequeno espaço e seu plantel com o orgânico porque eu posso porque é meu
direito tem uma linha na alimentação saudável fui plantando que a aposentada alda se descobriu um meio de continuar a produzir não fico mais sentada vendo televisão fico na horta levando cinco horas da manhã ou diretamente para a horta saiu da rota tomam banho tomar um café aí volta para a horta novamente vou processar os temperos e aí mudou minha vida por ver comigo a escolha por produtos livres de agrotóxicos é uma tendência mundial o brasil de acordo com uma pesquisa realizada em 2017 pelo conselho brasileiro de produção orgânica já existem cerca de 600 feiras que
vê neste tipo de alimento espalhadas pelo país o número que cresce em torno de 20% ao ano [Música] grande parte destes alimentos vêm da agricultura urbana são pequenos produtores localizados em áreas metropolitanas ou bem próximo a elas como léo que planta no sítio do avô na zona oeste do rio o tiggo orgânico começou há cerca de 20 anos a colheita é feita respeitando o ciclo da natureza [Aplausos] só trabalhamos com frutas da época que a gente tem entendeu que a gente tem no momento é por isso que a gente é que a natureza é uma
coisa tremenda né a gente nunca fica sem nada é aí na época da manhã e depois na época do caqui época da tangerina envolvendo abacate banana direto a banana a gente tem como escolher o ano todo o inpe também no momento a gente colhe o ano todo e as outras coisas assim um ambiente planta e vamos plantando os produtos cultivados aqui no sítio são comercializados no entorno da propriedade mas para melhorar a renda é o também vende na feira orgânica do leblon bairro da zona sul do rio de janeiro tem muita gente que pensa que
é só chega na feira comprar e levar nenhuma não é um cara tem que ter um trabalho cada um tirar poder levá-la para baixo entendeu trabalho pra caramba o meu sonho um dia vi nem sair daqui pra vender eu queria fazer vender aqui um ponto de venda dentro do meu sítio pessoal vir aqui comprar ó eu quero te vão tirar enfim eles vão comigo vão tirar um sabe onde estão levando estão comprando comigo fazer tipo um ponto de venda dentro do sítio esse é o meu sonho [Música] aqui em brasília a gente consome às vezes
um brócolis que veio lá de são paulo então própolis que ando 1.200 e 1.500 quilômetros para chegar até o nosso prato [Música] foi uma feira de produtores certificados realizada no centro de ciências da saúde da universidade federal do rio de janeiro que conhecemos a vanessa e o pai dela maurício ao lado da barraca há caixas com produtos selecionados toda semana para clientes que pagam 72 reais por mês parte do que vendem nas feiras vêm do quintal de casa a quantidade de espécies existentes aqui nesse quintal impressiona hortelã arruda e é chaia difícil mesmo acreditar que
há nove anos nada disso existia essa tomada pelo verde aconteceu depois que o seu maurício ficou doente abete pressão alta e tomava um outro remédio pra tontura por que um desses medicamentos fechava todo inclusive cair num evento foi aí que me chamou a atenção que eu tinha feito e 30 quilos hoje eu tenho 88 essa é a diferença saudável sem tomar nenhum remédio sem feito nenhuma operação o tal uma orientação supersaudável super dinâmica que me deu mais resistência mais calor e acima de tudo mais amor [Música] depois que a gente decidiu que a gente tenha
uma alimentação quem você entender que a agricultura que está a plantar né quem você entende a felicidade que dava pra gente está junto contato com a terra que jamais saúde nós gente plantar o que alimenta nos alimenta a importância disso é de concessionar nós conhecemos um professor que hoje não está mais aqui o professor raul lado da embrapa universidade rural e ele disse pra gente eu tenho um quintal sigo o meu caminho que vocês vão ser bem feliz e aí nós quisermos família de verdade comida boa quando eu com uma fonte tinha que eu cuidei
dela vila que ser né eu me limitei a ami do nest dou pra mim para poder alimentar então pra mim isso é vida hoje a organização das nações unidas estima que até 2050 70 por cento da população mundial vai estar vivendo em cidades o campo da produção e fornecimento de alimentos à agricultura urbana surge como uma das estratégias para atender o aumento desta demanda esse futuro se faz algumas perguntas também sobre o crescimento populacional ea capacidade do mundo de alimentar as pessoas e também de que forma a gente vai produzir mais com menos [Música] o
estudo feito pelo estado do arizona nos estados unidos em 2018 a partir da base de dados do aplicativo de mapeamento de mais na empresa google mostra que a agricultura urbana tem o potencial de produzir 100% nos vegetais consumidos nas cidades isso reduziria as emissões de carbono e gastos com transportes hoje nós temos no mundo 821 milhões de pessoas que estão com fome ou seja o mesmo número de pessoas que estão em segurança alimentar no mundo trabalham com agricultura urbana em pequena escala você produzir minimamente uma parte do seu alimento é é uma questão de segurança
alimentar mas não só pela quantidade de do que você produz pela tua relação com o alimento que muda totalmente depois que você produz que você se alimenta com que você produziu a gente costuma fantasiar muito a questão da agricultura sendo que ela é uma coisa muito simples na agricultura ela é praticada de maneira trivial a milhões e milhões de anos ea gente que costuma complicar uma coisa que assim a gente tem que sair dessa dessa caixinha de que plantas se no campo para escoar para a cidade a gente tem dados da onu que você chega
a gente tem 30% de terras no mundo inteiro que são agricultáveis que vão ser plantadas para alimentos que serão desperdiçados aqui em brasília a gente consome às vezes um brócolis que veio lá de são paulo então brócolis que ando 1.200 e 1.500 quilômetros para chegar até o nosso prato e isso é uma cadeia quando a gente vai puxando é as coisas atrás desse alimento que andou muitos quilômetros para chegar no nosso prato a gente vai vendo que a agricultura não é só o campo em brasília shopping center criou uma horta sem agrotóxicos ou aditivos químicos
localizado na entrada lateral do estacionamento que o espaço verde no meio do asfalto é prova de que todo lugar pode ser cultivado aqui a gente tem alface rúcula manjericão couve indo desde tam perus plantas medicinais e as hortaliças do nosso trato mais normal do dia a dia a cada duas semanas são colhidos 200 maços de verduras e hortaliças estima as distribuições normalmente a cada 15 dias então a gente trabalha é com a escola a gente faz a distribuição própria escola que a nossa vizinha escola estadual é fazemos para a vizinhança os vizinhos em primeiro plano
para os funcionários nossos das lojas do daea do shopping e para os clientes então quando a gente faz com os clientes a gente monta uma pequena barraca dentro do shopping a pessoa faz uma no cadastro conosco e recebe uma uma sacola com alguns ingredientes que a gente tem aqui e a gente consegue perceber a felicidade nos olhos das pessoas e os comentários são muito sempre sempre muito positivos nossa mas não tem agrotóxico poxa é pra mim é é da comunidade é o sim um sentimento de pertencimento muito grande hoje em dia se tem criança que
não sabe que uma cenoura na cidade baixa da terra dispensa da cenoura vem direto do supermercado primeiramente a gente reconecta as crianças e mostrar para elas a importância de uma alimentação saudável e mostrar para elas os alimentos elas conhecerem você vai comer uma coisa que você não não conhece já tivemos alguns grupos que vieram plantaram tivemos um outro grupo que que fez a colheita a educação ambiental participação da comunidade é poder trazer algo que a gente teve no passado né das pequenas hora o caso lembra a transversalidade do currículo a gente tem que trabalhar a
sustentabilidade né efeito o meu beijo também estão nessa perspectiva nós unimos a a teoria à prática que é muito importante né da educação e aí nós fizemos essa parceria que firmamos essa parceria com as crianças elas ficaram muito empolgados eles o entenderam como funciona a produção é importante a gente cuidar do meio ambiente acho que a horta urbana é é o contato com a natureza novamente é ver de fato é é gracioso a gente passa todo dia aqui e ver isso se desenvolvendo é poder mostrar para as pessoas o desenvolvimento da vida em si e
como que a gente está inserido no estudo [Música] estamos no colégio estadual brigadeiro short em jacarepaguá zona oeste carioca aqui um projeto desenvolvido em parceria com a fiocruz mata atlântica ensina os alunos a importância da agricultura urbana a fiocruz ela trabalha com a promoção da saúde nessa missão da fiocruz-pe e com que a gente diz que são determinantes sociais da saúde não é determinante engloba desde a questão da educação do trabalho e da renda é um é um conceito ampliado de saúde né então a fiocruz quando chega aqui vai trabalhar com essa proposta de pensar
junto com os alunos pegando o que eles aprendem na sala de aula matemática biologia né isso a gente dialogando com a proposta por exemplo da compra dos agricultores que antes é o pnae é um programa nacional que é o programa nacional de alimentação escolar então a gente pensa a horta opinar e alimentação chegando no refeitório tudo isso articulado junto com a proposta de uma educação não é que pensa nem a matemática ciência tudo isso tudo junto a gente vivendo nesse ambiente urbano é hoje a gente tem dificuldade de entrar em contato com a natureza ou
seja plantas animais né tudo muito artificial tudo muito construído então esse momento deles na horta solo terra ser vivo calor frio chuva tudo isso faz que sensibiliza a eles que as coisas precisam da natureza desse ambiente natural durante muito tempo essa área que fica nos fundos da escola era usada para descarte de material escolar e até em público em 2012 um projeto decidiu revitalizar o local colocando esta horta aqui de lá pra cá muita coisa floresceu principalmente a conscientização ambiental de alunos e professores às aulas de biologia na horta ganhar um outro sentido são melhores
nem que eu acho que você saindo da sala de aula eles aprendem bem mais você e vivenciando né aqueles que conseguem vivenciar visualizar melhor do que no livro primeiro aprende a ser mais cidadão a cuidar daquilo que é nosso estado nos propõe e que nós mesmos podemos cuidar dessas coisas e o segundo também me ensinou a reeducação alimentar muitas coisas sobre isso e apesar de tudo nos ensina que podemos ser um pouco mais independente podemos plantar a é podemos escolher aquilo que a gente planta um alface você pode plantar é uma couve numa água o
que a gente faz aqui na prática a gente apresenta para os alunos alternativas alimentares então o que a gente pensou em apresentar as panquecas o que são os pães plantas alimentícias não convencionais [Música] a horta para o prato os alunos hoje vão comer uma das fãs acharia que é facilmente encontrado em qualquer terreno e não é valorizada mas tem alto teor de proteína e e em fibras e vitamina c a ser a omelete e faça ela como couve refogada dinho e faça na farofa uma delícia uma das coisas que o projeto contribuiu porque contribuiu efetivamente
foi pra o refeitório que o brigadeiro não tinha refeito ano os alunos com o é produtos industrializados bolos industrializados biscoitos sul o outro tem a ver com essa com o fortalecimento da agricultura urbana e da soberania alimentar eu podendo escolher você poderá escolher os alunos podem escolher o que eles querem comer tudo isso discutindo meio ambiente do discutindo a cidade discute no bairro a partir da horta e de tudo que vem acontecendo aqui com o projeto você pensa no futuro urbano você pensa que plantar em pequenos espaços está pensando em que o alimento saudável está
pensando em ter acesso àquele momento alimento está nas suas mãos ali na mão da dona de casa na mão do aluno na mão de quem quiser plantar em que o espaço [Música] [Música]