Olá meus caros estamos aqui então no nosso último programa sobre essa mini história da filosofia que eu espero de fato que esteja ajudando a todos vocês quando nós de fato adentramos o mundo contemporanio levando em consideração principalmente ali o finalzinho do século XIX mas principalmente o início do século XX nós vamos encontrar de fato muitos questionamentos No que diz respeito à questão do projeto da modernidade e o próprio conceito de modernidade como eu já disse no encontro anterior a palavra modernidade geralmente ela é carregada de positividade né não é à toa que não sai da
boca de políticos e de tantos outros né temos que modernizar né como se modernizar significasse simplesmente atualizar né e sem prep para melhor ora isso não é tão simples assim ou seja o conceito a palavra moderno quer dizer uma forma de ver o mundo uma maneira de analisar as coisas que foi se estabelecendo principalmente ali no século 1 no século XVI então moderno não significa apenas uma questão de atualização para melhor significa uma forma de ver as coisas de compreender as coisas Ou seja que está vinculado a esse pensamento e a essas opções filosóficas que
foram feitas no século X no século XVI né e enfim uma parte ali toda do século XIX no início do século XX o pensamento contemporâneo de fato vai fazer muitas críticas e questionamentos a esse projeto né da esse projeto moderno e o próprio conceito de modernidade se nós analisarmos com calma nós vamos ver que de fato né no próprio século X ou no século XVI enfim depois já haviam questionamentos nesse sentido Então essa ideia presente no projeto da modernidade principalmente de fundamentar o conhecimento humano né na subjetividade né E toda essa questão da valorização da
consciência individual etc Isso já é questionado e problematizado né Por exemplo por questão de Hegel e Marx né que vai colocar E vão chamar a atenção paraa importância de todo o processo histórico na formação da consciência né e na própria questão também do conhecimento da mesma forma outros autores vão chamar atenção Para problemática ou aspectos lógicos e linguísticos que estão subjacentes a essas questões e que no entendimento deles eh não se deu a devida consideração aos que tentar fundamentar o conhecimento apenas na questão da subjetividade A grande questão é que nessa relação com o projeto
da modernidade nas críticas que foram feitas o mundo contemporâneo ou a filosofia contemporânea ela vai acabar se digamos se subdividindo né então nós vamos ter por um lado aqueles que vão receber esse mundo moderno e estabelecer um certo diálogo com ele né então você vai ter a linha da fenomenologia de usel né Toda a questão do método fenomenológico procurando retomar né Toda essa discussão de quem realmente é o sujeito Quem é esse objeto né toda aquela discussão de uma linha mais Idealista ou Realista e no fundo o seu com método fenomenológico ou a própria questão
da fenomenologia ele procura entar essas questões mostrando que de fato a relação entre consciência e mundo e entre sujeito e objeto né essa relação é que vai nos ajudar a compreender realmente como que se dá não só o processo do conhecimento humano mas esse estabelecimento né do próprio sujeito e do próprio objeto então A fenomenologia aqui a corrente fenomenológica ela vai ser extremamente importante aonde por um lado repito vai ter muitas questões advindas do próprio Descartes do próprio Kant mas também eh eh usel que foi aluno de Brentano por exemplo né e o próprio Brentano
já chamava atenção paraa importância de se retomar elementos do pensamento de Aristóteles ou da própria Escolástica e parece que úso ouviu muito disso né E vai retomar algumas coisas dentro do seu né do desenvolvimento do seu pensamento então se nós queremos compreender o o mundo contemporâneo Com certeza é importante investigar e tentar entender o que foi a fenomenologia o método fenomenológico que muitas vezes muitos salientam apenas né a linha Idealista mas também é possível falar eh de uma fenomenologia de vertente mais realista presente por exemplo Em alguns momentos no pensamento de Max scheller ou da
própria jit Stein né que foi uma autora também aí muito importante agora uma outra linha que vai enfim aparecer em todo esse processo é a linha existencialista né O existencialismo também vai ser algo muito intenso e presente na filosofia contemporânea que que quer dizer isso essa ideia de que eu tenho que olhar não só ali no sentido do indivíduo mas na problemática da existência muitos colocam Kirk gard né como pai do exist esencialismo o próprio heidger também vai ser colocado nessa corrente Apesar dele não gostar muito e questionar esse aspectos Mas você vai ter né
o grande nome talvez aí do existencialismo vai ser Jan Paul Sartre né que que escreveu o ser e o nada né e a famosa frase de sastre né a existência precede A Essência ou seja o ser humano Ele simplesmente primeiro ele existe e depois ele vai estabelecendo de fato o que ele é né ou seja toda a questão da Liberdade das escolhas né e a famosa frase de sre não importa o que fizeram comigo eu preciso ver o que eu quero fazer com aquilo que fizeram comigo então a liberdade né o homem tá condenado a
a ser livre Então essa hipervalorização da questão da existência e se estabelecer a partir disso eh todo um projeto né a partir do exercício da liberdade então o o existencialismo ateu né Vai ter muito vinculado à figura de Sartre Mas vai ter também por exemplo um um existencialismo eh focado mais eh eh na questão da Fé como Gabriel de Marcelli né que que vai desenvolver ou tentar desenvolver um certo tipo de existencialismo Cristão Então essa temática da existência ela vai ser muito discutida muito analisada heidegger independentemente se gostava ou não de ser colocado na corrente
existencialista mas a problemática do ser a questão da existência vai ser muito também focada por ele né porque no entendimento de heidegger houve um verdadeiro esquecimento do ser Ou seja a grande maioria das vezes na história da filosofia O que houve foi muito mais uma ontologia né no sentido do estudo dos entes se estudou muito mais os entes e achava-se que tava se estudando o ser né então no entendimento dele houve um verdadeiro abandono e esquecimento do ser que que ele procura retomar né diz que está retomando Então essa corrente existencialista seja no aspecto Cristão
religioso no aspecto ateu ela também eh está presente nesse mundo contemporâneo né focando Né o sentido da vida o que é a existência né O que é o o viver e você vai ter vários autores que vão problematizar isso daí da mesma forma que nós vamos ter a corrente do personalismo tá emel munier um grande nome aí e esse personalismo também que vai ter as suas Vertentes na França na Polônia né em diversos lugares e por o personalismo surge principalmente ali né a partir da Primeira Guerra Mundial e um monte de outras coisas que aconteceram
né a Revolução Russa questão do comunismo do socialismo também de toda a questão depois do nazismo do fascismo Ou seja a pessoa humana muitas vezes foi profundamente achincalhado a dignidade humana muitas vezes foi jogada no lixo o personalismo surge justamente como uma tentativa de resgatar essa valorização do ser humano da dignidade humana mostrando que de fato o ser humano não é um objeto não é uma coisa mas ele é uma pessoa uma pessoa não só no sentido né como diria boécio de uma substância individual de natureza racional os personalistas muitas vezes vão questionar essa definição
clássica e entendem que essa definição era muito fixista e acabava deixando meio que de lado a dimensão dinâmica da vida então a pessoa muito mais vai ser compreendida como um ser em relação como um ser que existe e é capaz de fazer escolhas dialogar sair de si mesmo e ao encontro do outro etc Então essa dimensão mais existencial da pessoa vai ser salientada mais pelos personalistas né então o personalismo vai ser também aí uma corrente muito importante agora nós vamos ter dentro desse contexto contemporâneo outras duas vertentes que até hoje também tem muito peso que
é a filosofia analítica né Toda essa problemática Da Lógica da linguagem vai ter aí um grande peso uma grande importância né o famoso círculo de Viena tá que discutiu e debati muito essas questões minist do século XX né um grande nome aí é wittenstein que de fato e na sua primeira fase no traados lógicos filosóficos vai procurar mostrar qual é a correspondência a relação entre aquilo que pensamos e fal com a própria realidade Então essa ideia de que tem que haver uma correspondência uma sintonia depois ven Stein vai se afastar bastante disso e vai entender
a linguagem muito mais como um jogo né como sentido das coisas vão estabelecendo no próprio uso né então nas suas investigações filosóficas a sua perspectiva muda um pouco digamos assim mas não é só o círculo de Viena o witg sty que de fato estão nesse contexto colaboraram pro desenvolvimento da chamada filosofia analítica você vai ver como essa questão da linguagem ela vai ocupando um lugar cada vez mais Central no mundo contemporâneo a a semiótica né de perce por exemplo é é fundamental nesse sentido a filosofia das formas simbólicas eh de cassiri né que é até
um pouco anterior também vai ter aí a sua importância a hermana né eh de de de schemer de gadamer também vai ter aí o o seu peso toda a questão do estruturalismo né Eh presente ali em S em lev também tem a sua importância até toda a questão da teoria linguística elaborada por exemplo por noan chamsk então a gente vê como que no próprio desenvolvimento ali do Século XX e eu diria até hoje em todo esse momento do século XX que nós vivemos a questão da linguagem da filosofia da linguagem tem um peso enorme é
só você ver vocês olharem perceberem né Toda essa essa loucura né da linguagem neutra defendida por alguns hoje em dia né ou seja por quê porque por trás disso Existe sim uma certa compreensão de qual é a relação entre o mundo do pensamento das ideias o mundo das coisas e o mundo das palavras e dependendo como compreendo essa relação isso gera complicações terríveis então eu diria que hoje em dia né Principalmente no contexto da Filosofia Contemporânea é impossível você entender o que tá sendo pensado e produzido sem se envolver com essa temática da filosofia da
linguagem o O que é realmente a linguagem humana Qual é a relação da linguagem com pensamento com a realidade repito Isso é uma questão central Porque dependendo como entendemos isso tem consequências nefastas né extremamente problemáticas e uma outra vertente que vai se estabelecer no mundo contemporâneo é a escola a famosa escola de Frankfurt que vai ter né as suas etapas né e na sua primeira fase ali o grande nome de Adorno horkheim po Walter Benjamin né E outros que vão vir posteriormente né então toda a questão da teoria crítica que se estabelece com os frankfurtianos
vai ter também uma relevância muito grande por quê Porque eles de fato eh procuram retomar e dar continuidade por um lado ao pensamento de Marx né Toda a questão da da filosofia marxista só que eles muitas vezes vão criticar alguns elementos do próprio Marxismo por quê Porque eles entendem que é preciso fazer uma atualização né de todo esse pensamento de Marx mas é nítido a preocupação deles com a questão do contexto social com a questão do contexto cultural ou seja como que se dá de fato a produção das ideias dos valores e tantas outras coisas
porém os frankfurtianos se poram um lado tem toda essa questão do elemento de de Marx muitas vezes também nós vamos percebendo muitos elementos ali do próprio pensamento de nietzche de Hegel enfim as articulações que foram feitas nesse sentido e tem aqui um autor que muitas vezes nós esquecemos mas eu diria que praticamente o mundo contemporâneo né o a cultura contemporânea o ritmo dela foi muito ditado né e o próprio o desenvolvimento também do pensamento filosófico foi muito ditado influenciado por Freud nós não podemos esquecer né que o pai da psicanálise e toda a questão da
psicanálise freudiana tem um peso muito grande também no mundo contemporâneo a forma a maneira como Freud entendeu o processo da Consciência Humana né onde eu tenho não tenho não só a a consciência mas o sub o inconsciente né o famoso ego né eu tenho o superg eu tenho o ID então de fato é a ideia de que o inconsciente um conceito né elaborado aí principalmente por Freud influencia o nosso pensar e o nosso agir muito mais do que nós reconhecemos ou seja no fundo o livre arbítrio Talvez seja um certo tipo de ilusão né que
nós achamos que que existe porque no fundo tem toda essa dimensão do inconsciente que interfere tanto nas nossas vidas né os desejos os impulsos né que enfim para Freud Para vivermos em sociedade de uma certa maneira vamos ter que reprimir tudo isso daí gerando enfim um monte de de neuroses o grande ponto repito é que a escola de Frankfurt foi caminhando cada vez mais para isso né ou seja de uma certa maneira se preocupando com conceitos e elementos de pensamento advindos do pensamento de Freud quando você pega marcuzi por exemplo né no sua obra Heros
de civilização você já vê toda essa preocupação e é por isso que toda a questão do desejo da sexualidade Nesse contexto cultural né Toda análise crítica é feita por Marcus e outros tem ali muitos elementos no pensamento de Freud Então me parece que para nós compreendermos a filosofia contemporânea nós precisamos levar em consideração tudo isso ou seja há uma crítica ao projeto da modernidade há uma crítica a essa hipervalorização da ciência né e as Vertentes que foram se estabelecendo foram essas por um lado A fenomenologia por outro lado do existencialismo outro personalismo né a própria
questão da filosofia analítica com toda essa questão da linguagem e os frankfurtianos com toda essa preocupação do contexto cultural do contexto social né mostrando de novo como que se dá todo esse processo de desenvolvimento histórico dos valores e e das ideias né agora um ponto que é fundamental E aí nós estamos extremamente vinculado a eles é a chamada pós-modernidade né E nesse contexto de pós-modernidade aí nós temos de fato alguns autores que são fundamentais ou seja alguns que de fato é um pouco anteriores porque muitos colocam né a historicamente falando que a pós-modernidade ela foi
ganhando força estabelecendo cada vez mais a partir de 1980 e outros não concordam tanto com isso mas enfim alguns colocam isso daí e nós temos um autor um pouco anterior a isso que é Michel de Foucault Foucault de fato é um autor extremamente importante para nós entendermos o quadro né de pensamento e reflexões que nós vivemos hoje no mundo contemporâneo depois vamos ter também evidentemente giles deleuse e Jean François lotar né Félix gatari jacqu deid e tantos outros Mas de fato Foucault ele tem aqui uma uma relevância muito grande ele é um grande crítico do
projeto da modernidade dessa coisa da filosofia como fundamentação de todo o processo do conhecimento da própria questão da subjetividade ou seja Foucault entende que nós devemos fazer todo um processo de arqueologia e genealogia e evidentemente que vamos encontrar ali muitos elementos do pensamento de Marx do pensamento de Freud do pensamento de nietzche né mas é óbvio que Foucault enfim foi Foucault né e o seu método é justamente ele entende né Ou seja a a arqueologia a genealogia é esse grande método de análise defendido por fouc por quê Porque no entendimento de fouc em todo esse
processo histórico em todos os discursos que foram se estabelecendo seja na filosofia seja na ciência nos mais diversos tipos ciência na Medicina né Por exemplo que ele bate muito ele escreve um livro chamado história da loucura para mostrar como que de fato esse discurso da Medicina da psiquiatria tá muito vinculado a outras coisas na sociedade principalmente a questão do controle a questão do Poder então Foucault através do seu método ele quer mostrar o que que a filosofia deve procurar tornar explícito aquilo que tá implícito nos mais diversos tipos de discursos ou seja existe uma relação
entre a ciências aquilo que se chama de ciências ou pensamento filosófico com os mais diversos tipos de poderes distribuídos na sociedade do que nós estamos dispostos a admitir então Foucault quer mostrar justamente isso né existe na realidade uma microfísica do poder que precisa ser explicitada todas as relações de poder que são implícitas precisam se tornar explícitas ou seja aquilo que é visto como coisas eh metafísicas e naturais precisam se mostrar que existe todo um processo histórico e todo um conjunto de relações de poder por trás disso que foi estabelecendo e legitimando ou tentando legitimar né
os mais diversos tipos de discursos com a finalidade nada mais e nada menos do que controlar as pessoas e manter determinados poderes constituídos na sociedade né então Foucault é um autor né que vai ser muito lido muito estudado nas universidades né presente nos mais diversos cursos porque no fundo se a gente for ver ele não acaba tanto fazendo simplesmente Filosofia mas é um Historiador das ideias Essa é a verdade e além disso eh ou devido a isso eh acaba-se abrindo margem por uma interdisciplinariedade enorme por isso que vários cursos né Não só na área de
humanas mas outros também muitos professores acabam adotando muitos livros de fou e isso acaba gerando né Toda essa ideia de que no fundo nós temos aí nos mais diversos discursos não tanto um conhecimento puro uma verdade mas sim coisas que vão sendo estabelecidas historicamente conforme as relações de poder podes subjacentes né a própria linguagem também precisa ser muito analisada porque pela própria linguagem muitas vezes se veicular questões de poder ora o desdobramento de tudo isso né vai ser o quê vai ser me parece que tem dois autores que são importantes que é giles deleuse e
ja derd né del vai fazer muitos questionamentos em relação à tradição a própria história da filosofia ou a própria questão da psicanálise de Freud ou seja delus de fato vai entender que é preciso retomar e valorizar muito mais a questão do corpo a questão do desejo né do que foi valorizado já ou seja alguns chamaram a atenção para isso mas não como deveria e delus em muitas obras dele vai colocar isso né Como que o corpo muitas vezes foi desprezado e uma hipervalorização da mente ou da alma sei lá o quê E como que essa
coisa dos desejos também sempre tivemos medo disso e valorizamos muito mais sei lá a própria questão da razão né Então esse é um elemento agora o que vai acontecer também não só com delus e mais outros autores é a defesa no sentido de que é preciso estabelecer uma filosofia da diferença porque a ideia de que no decorrer da história se valorizou muito a questão da identidade né se focou muito o aspecto da identidade do que nós somos do estabelecimento de um eu né de uma identidade constante e sempre se teve um certo receio da diferença
por quê querendo ou não de uma certa forma a a identidade né ou seja o mundo a vida social a realidade humana pensada a partir da identidade de uma certa maneira traz mais segurança para mais conforto quando eu penso no âmbito da diferença eu vou ter que valorizar er a questão do quê do movimento da mudança né e lidar com tudo isso parece que é muito mais difícil né Então por uma questão até de segurança psicológica existencial se valorizou-se muito mais a identidade e deixou a diferença de lado e nesse contexto do século XXX delus
e outros vão dizer vamos focar nisso e de fato vai se estabelecer cada vez mais um pensamento eh discutindo chamando atenção para essa problemática da diferença e quais ser as suas implicações isso vivenciamos muito hoje ou seja o próprio pensamento pós-moderno vai colocar de fato alguns autores pelo menos que a gente não deve definir o ser humano tanto como um animal racional porque quando se Frisa muita razão é a ideia de que é um ser humano inteligente racional tem uma vontade livre etc enquanto que a questão dos Desejos das paixões dos impulsos acabam sendo deixadas
de lado mas que na realidade portanto a gente definir o ser humano muito mais como um ser de desejos né de impulsos e que portanto essa coisa do individual da diferença tem um peso por isso que o próprio conceito de tolerância ele vai sendo eh hiper valorizado porque se de fato tem a questão dos desejos e impulsos isso tá no âmbito principalmente individual a diferença ela é que valor que é importante E aí chega-se ao ponto de achar que uma coisa é boa e verdadeira só porque é diferente né E então tanto que nós vivemos
hoje né uma quase que aprisionados a questão daquilo que é particular e diferente e não conseguimos pensar ou aceitar nada que seja Universal ou que pressuponha o uma questão de identidade mas não uma identidade eh eh no sentido amplo né mas essa coisa que eu tenho particular uma identidade no sentido individual que no fundo tá valorizando a questão da diferença né o comum é eh no sentido metafísico ele há uma dificuldade de se pensar nisso E aí chega esse ponto da tolerância e quando você pergunta mas qual é o limite da tolerância quase ninguém sabe
explicar e quem é que estabelece isso fundamentado em quê e por fim o desdobramento disso é o a famosa né o famoso desconstrucionismo proposto por JAC deidar que não tem nada a ver né Às vezes as pessoas falam Ah o desconstrucionismo querer dizer que ja que deidar propõe sair por aí destruindo tudo uma bobeira né se não tem nada a ver com isso Ou seja é a ideia de que nós temos de fato Elos de significação Ou seja no fundo JAC de ridar o que ele quer dizer é o seguinte Olha nós temos diversos discursos
pensamentos presentes na sociedade por um lado é aquilo é a valorização do processo histórico A consciência é uma consciência histórica né então desconstruir quer dizer o seguinte eu preciso desconstruir no sentido do discurso as unidades de significação que estão num discurso não são metafísicas não são perenes elas surgiram em um determinado momento elas foram produzidos em um determinado contexto então para eu poder entender Até um discurso eu tenho que ver a sua estrutura eu tenho que desconstruí-lo para ver que aqueles sentidos e significações foram produzidos dentro do tempo dentro de um contexto histórico até para
entender porque que é daquela forma mas ao desconstruir desmontar o discurso para ver as suas unidades significação originárias e como elas surgiram eu vejo que de fato ao mesmo tempo é possível fazer um outro discurso Porque se todo discurso ele foi feito num contexto e construído a partir de quando eu desconstruo para entender as suas unidades significações eu entendo a origem histórica das unidades de significações e portanto entendo que é é possível propor um outro pensamento um outro discurso então eu desconstruo para reconstruir né levando em consideração o momento histórico que nós vemos hoje Lógico
que por trás disso existe uma negação profunda de qualquer tipo de metafísica né e e e no fundo essa histó essa compreensão de que nós estamos imerso na história no movimento e não somos capazes de transcender isso tá isso tudo Eu acho que nos ajuda a compreender muitos problemas e questões e angústias que nós vivemos hoje né e me parece que de fato eh é importantíssimo nós tomarmos algumas atitudes pante isso primeira coisa é fazer o que eu tentei fazer aqui evidente que de uma maneira muito simples né entender o processo de desenvolvimento histórico da
filosofia como ela se configurou lá no mundo antigo no mundo medieval moderno e agora no contexto contemporâneo como que determin as opções filosóficas foram feitas opções mesmo escolhas a partir certos de certos argumentos fundamentos mas que muitas vezes não tem nada de Evidente ou seja opções filosóficas que foram feitas a partir de determinados pressupostos e se é um pressuposto o ápice da filosofia é justamente como quando nós temos as condições e a coragem de questionar os pressupostos a partir dos quais um autor se se baseou ou a partir Nos quais ele se baseou para dizer
o que ele disse Por isso que o píncaro da filosofia não é só quando você entende o que um autor disse mas quando você compreende minuciosamente os pressupostos a partir dos quais né ele disse o que disse e você tem essa coragem de questionar a viabilidade e coerência desses pressupostos não adianta eu analisar sua coerência interna de um discurso ou de uma filosofia eu preciso confrontá-la com a realidade o que um filósofo pensa o que ele diz né sim eu tenho que analisar a lógica interna do pensamento dele qual é o seu ponto de partida
o seu pressuposto se tem coerência a conclusão se tem coerência com o ponto de partida mas além de analisar a lógica interna eu tenho que confrontar com a própria realidade Onde está isso que ele realmente diz eu preciso questionar esses pressupostos Então eu preciso ter essa compreensão como a filosofia foi acontecendo Eu preciso ter a compreensão a partir de quais pressupostos foram pensando o que de fato pensaram né e me parece que o ponto que nós chegamos mostra que de fato nós precisamos talvez dar um passo atrás ou seja precisamos retomar alguns pontos do pensamento
por exemplo de Platão e de Aristóteles para voltarmos a entender né não que eles resolveram tudo e nem que eles vão resolver todos os nossos problemas mas talvez duas coisas básicas que o ser humano mesmo com as suas limitações a razão humana mesmo com as suas limitações ela é capaz de conhecer determinadas coisas ela é capaz de atingir a verdade sobre determinadas coisas não só naquilo que vemos ou tocamos mas aquilo que de fato aprendemos pelo pensamento acho que esse é o primeiro ponto e segundo compreendermos que talvez a realidade ela não se reduz simplesmente
aquilo que nós captamos pelos nossos sentidos ou por algum tipo de evidência intelectual que nós temos mas para isso nós precisamos ter a coragem de questionar os pressupostos de muitos professores e autores né que são tão famosos e que dizem tantas coisas hoje na internet nas universidades e realmente ter a coragem de fazer essa pergunta Será que esses pressupostos Realmente são verdadeiros será que eles realmente se sustentam será que eles realmente correspondem a realidade por isso que sempre digo estude Leia reflita usa use de fato a sua capacidade natural de pensar temos que ser humildes
por um lado para reconhecermos que somos limitados que precisamos dos outros e que precisamos do totalmente outro mas também precisamos ter a coragem de aprender a pensar né de uma maneira não no sentido individualista e pessoal é esse equilíbrio ser humilde para reconhecer que eu preciso do outro mas ter a coragem de aprender a pensar por si próprio forte abraço Bons estudos se esse mini curso de história da filosofia te ajudou fico muito feliz mas repito V ler os livros Leia né os livros que eu indiquei de história da da filosofia deixa sua curtida Compartilhe
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