João escreve que aquele que é a palavra tornou-se carne e viveu entre nós. E essa informação muda completamente a forma como entendemos o nascimento de Jesus. A Bíblia não diz que ele começou a existir na manjedoura, como se fosse apenas mais um personagem da história.
O evangelho afirma que o verbo eterno, que já existia com Deus e era Deus desde o princípio e que na verdade o princípio é ele mesmo, entrou na nossa realidade assumindo plenamente a condição humana, sem deixar de ser quem sempre foi. O criador se fez criatura. Ono entrou no tempo e o infinito passou a habitar em um corpo limitado como o nosso.
Diante disso, a pergunta surge de forma inevitável. Por que Deus escolheria esse caminho? Meu nome é Patrícia Jacob e esse é o canal Desenhando a Bíblia.
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O verbo se fez carne para revelar quem Deus é. O próprio evangelho responde essa pergunta ao afirmar que ninguém jamais viu a Deus. Mas o Deus unigênito que está junto do Pai o tornou conhecido.
Jesus se fez carne para revelar Deus de forma concreta, visível e acessível. Deus não permaneceu distante, invisível ou intocável, mas decidiu se dar a conhecer por meio de uma vida humana real. No modo como Jesus fala, age, acolhe, corrige e ama, o Pai é revelado.
Quando olhamos para Jesus, passamos a perceber como Deus pensa, como Deus sente e como Deus se relaciona com pessoas marcadas por fragilidade e pecado. A encarnação é a resposta divina à pergunta mais profunda da humanidade. Como é Deus?
Afinal, o verbo se fez carne para nos representar. Jesus não veio apenas para mostrar quem Deus é, ele veio para representar a humanidade diante de Deus. O autor de Hebreus explica que, visto que os filhos são pessoas de carne e sangue, o próprio filho também participou dessa condição humana.
Ao se tornar verdadeiramente humano, Jesus assumiu o papel de representante perfeito, vivendo em nosso lugar aquilo que nenhum de nós consegue viver plenamente. Ele obedeceu no que Adão falhou, resistiu onde nós caímos e permaneceu fiel onde somos derrotados. A encarnação foi necessária porque somente alguém que fosse plenamente humano poderia representar a humanidade.
E somente alguém que fosse plenamente Deus poderia fazê-lo sem pecado. O verbo se fez carne para destruir o poder da morte. O mesmo texto de Hebreus afirma que Jesus participou da nossa condição humana para que, por meio de sua morte derrotasse aquele que tem o poder da morte.
Isto é, o diabo. Para que houvesse ressurreição, era necessário que houvesse morte. E para que houvesse morte real, era necessário um corpo humano real.
Jesus se fez carne porque somente assim poderia morrer em nosso lugar e ao morrer destruir o domínio do pecado e da morte sobre nós. A encarnação não foi apenas o início de uma bela história, mas o primeiro passo de uma obra redentora que culminaria na cruz e se confirmaria na ressurreição. O verbo se fez carne para nos reconciliar com Deus.
Filipenses 2 de 6 a 8 descreve esse movimento com profundidade ao mostrar que Jesus, sendo Deus esvaziou-se, assumiu forma humana e humilhou-se, tornando-se obediente até a morte e morte de cruz. A encarnação não é um detalhe estético da fé cristã. Ela é a ponte que liga um Deus santo a uma humanidade pecadora.
Somente alguém que fosse ao mesmo tempo Deus e homem poderia nos representar diante do Pai, pagar o preço do pecado, purificar nossa culpa e nos reconciliar com Deus. Jesus é o mediador perfeito, porque une em si aquilo que estava separado desde a queda. O verbo se fez carne para caminhar conosco.
Mateus afirma que o nome dado a Jesus é Emanuel, que significa Deus conosco. Essa verdade revela que Deus não veio apenas para salvar a distância, mas para caminhar ao lado do ser humano. Em Jesus, Deus conhece a dor, o cansaço, a tentação e o sofrimento, não como apenas um observador, mas como alguém que viveu tudo isso em um corpo humano real.
A encarnação nos permite afirmar que Deus entende a nossa vida, conhece nossas limitações e não é indiferente às nossas lágrimas. Ele veio não apenas para resolver o problema do pecado, mas para estar presente na nossa história. O verbo se fez carne para transformar quem somos.
A encarnação não é um evento isolado, mas o início da nova criação. João afirma que todos os que receberam Jesus recebem também o direito de se tornarem filhos de Deus. Ao se fazer carne, Cristo veio mudar o nosso destino, nossa identidade e nossa relação com Deus.
A graça entrou no mundo de forma visível e concreta, inaugurando uma nova realidade para todos os que creem. A transformação da nossa vida começa naquele momento em que o verbo entra na história e culmina na obra completa da redenção. Jesus não se fez carne apenas para nascer, mas para viver por nós, morrer por nós, ressuscitar por nós e nos reconectar com o Pai.
A pergunta por o verbo se fez carne encontra sua resposta ao longo de toda a escritura. Porque o amor de Deus não permaneceu distante. O verbo se fez carne por amor [música] e esse amor continua sendo a base da nossa fé.
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com. Um forte abraço e até a próxima.