O PODER DA PRESENÇA DE DEUS | TALITHA PEREIRA

Oi, gente! Vocês estão preparadas? Eu gosto assim! Que nordestino é animada! Oi! E eu sei que a gente tá no solo paulista, mas Jesus, dá um microfone para mim! Eu vou falar, e quando ele der para você, você fala! Ela não é... como foi que Deus fez o nordestino? Depois que Adão e Eva pecaram, ele ficou tão triste, mas tão triste, que eu preciso fazer uma coisa para me alegrar. Aí, ele fez o nordestino! Entendeu? Por isso eu acho bom você ficar animada! Eu acho bom você dar aleluia, glória a Deus! Eu acho bom

você me ajudar a pegar, porque, como disse Val, dá trabalho e eu tô levemente cansada, mas eu tô aqui! Então, vou ensinar uma coisa para você: quando uma pessoa bate palma, todo mundo bate junto! Pouco é coisa ruim, gente! Ou coisa ruim! Uma pessoa tá batendo, e você bate uma palma. Ninguém bate? Você faz: "Por que eu bati essa palma? Eu nunca mais bati uma palma. Ai, que vergonha!" Então, quando uma pessoa bate uma palma, todo mundo bate junto, entenderam? E aí, se você estiver assim, mas eu não gostei do que falou, Talita, rapaz, vai

na solidariedade só para ajudar a amiga, tá bom? Amém! Vamos orar: Senhor, muito obrigada por estarmos aqui. Muito obrigada pela tua presença, que já chegou. Muito obrigada porque Tu és a presença mais importante nesse lugar. Muito obrigada porque estamos sendo levadas a chegar ao entendimento de que a tua presença é tudo que precisamos para termos uma identidade bem firmada! Obrigada porque a nossa dependência não está no marido, no filho, a nossa dependência não está nas pessoas; a nossa dependência está exclusivamente em Ti! Queremos que fique essa verdade! Nós queremos abrir a nossa boca para dizer

que Tu és aquele que nós precisamos! Tu és aquele que preenche a nossa alma, Tu és Aquele que nos dá destino, Aquele que nos dá propósito! Tu és Aquele que satisfaz o íntimo do nosso coração! Tu és tudo que precisamos! Tu és o nosso Pai, o nosso amigo, nosso marido! Tu és o nosso Conselheiro! Nós não queremos fugir da tua presença jamais! Ensina-nos o poder da tua presença para que sejamos mulheres fortes e corajosas! Não porque temos habilidades, mas porque o Senhor vai conosco! Nós te oramos e te agradecemos no nome de Jesus. Amém, amém

e amém! Glória a Deus! Antes de começar a ministração, eu queria falar para vocês que ontem eu lancei o meu livro novo. Chama "Com Deus você vai dar conta". E pode parecer uma filosofia humanista que põe um homem no centro do universo e dos "Você é maravilhoso, você consegue, você vai dar conta", mas não tem nada a ver com isso, tá? Pode só parecer, mas quando você começar a ler, você vai ver que, na verdade, esse livro fala sobre o drama do sofrimento humano e como vencer com Deus as adversidades da vida. Esse livro fala

da vida do apóstolo Paulo e como, em ilhas, prisões, açoites, tempestades, ele encontrou um Deus que o capacitou a ser vencedor e a suportar os sofrimentos. Então, se você, por um acaso, ainda não comprou, quando terminar, você compra seu livro. Mas eu gosto de ver você, então, para três, porque é um só para você, claro! Mas não adianta só comprar, você tem que comprar e ler! Você vai comprar um para sua amiga, uma pessoa que você ama, uma pessoa que fez a diferença na sua vida, uma pessoa que você tem gratidão, uma pessoa que você

precisa ajudar. E o terceiro você vai comprar para uma pessoa endividada, porque você já percebeu que a gente só dá presente para as pessoas que a gente ama, para o povo que é bom, para o povo que é legal e o povo que precisa de tratamento. Então, você vai fazer um favor ao reino de Deus: aquela pessoa vitrinista, aquela pessoa que só chora, que não sai do lugar de sofrimento nunca! Você vai dar para ela para Deus tocar a vida dela e transformar a vida dela. Bem, gente! Amém! Tem esse que você pode comprar, acessível,

e esse aqui que é um negócio chique, a gente fez para pessoas que querem capa dura, hot stamping dourado. E são dois livros em um! Aqui tem o livro "Você vai dar conta" e tem um devocional todo preparado no livro, gente. É mesmo maravilhoso! Então, se você puder, leve os dois; senão, você leva isso aqui. Pastores, de nenhum eu vou profetizar que alguém vai te dar! O homem tá mandando mostrar na câmera porque eu não sou vendedora. E aí me obrigaram a mandar aqui um recado: você tem que falar que tem o livro e tem

que falar para as pessoas ao vivo que tem frete grátis em 24 horas somente! É pressão, povo! Faz assim que é para ver se sai! A gente paga a gráfica, entendeu? Amém! Glória a Deus! Amém! A gente postar aqui já tem, aí levanta a mão, gente! Olha, Deus me deu uma revelação! Deixa até escrito para você: gente, esse livro é lindo! Lê! Você vai ler com um lencinho do lado, vai chorar, pode ter certeza, mas vai ser curada também em nome de Jesus! Amém? Então, vamos lá! Vamos fazer o máximo de silêncio. Agora, vira para

a pessoa que está do seu lado e não fala nada, por favor! Oh, glória a Deus! Eu gostaria de começar falando sobre um povo que provavelmente todos nós já conhecemos: o povo de Israel. Depois de serem libertos de 400 anos de escravidão no Egito, aquele povo caminha em direção à Terra Prometida e era um povo que tinha visto inúmeros milagres acontecerem! Aquele povo viu maná cair do céu, viu o Mar Vermelho... Se abrir, aquele povo viu nuvem durante o dia, coluna de fogo durante a noite. Aquele povo estava acostumado com os milagres, mas não conhecia

a fonte. Era um povo que estava acostumado com o sobrenatural, mas, incrivelmente, não conhecia a presença. Era um povo que estava apoiado em uma pessoa. Sabe, eu estou falando de algo que aconteceu há muitos anos atrás, mas hoje nós vivemos algo um pouco parecido: a terceirização da presença, quando nós colocamos na mão de outras pessoas, quando colocamos a nossa expectativa na vida de outras pessoas. Nesse caso, um povo de Israel fez isso com Moisés. Eu me pergunto: na mão de quem você colocou as suas expectativas? O povo estava olhando para Moisés e o que Moisés

poderia fazer. Aquele povo que viu os milagres de Deus não conhecia o Deus dos milagres. E eu preciso te dizer: o evangelho de Cristo Jesus não é sobre ver milagres, é sobre conhecer a Deus, porque ver milagres não muda a nossa vida; o que muda a nossa vida é um relacionamento com Deus. Aquele povo via, mas não mudava. Por quê? Porque faltava o poder da presença; faltava o relacionamento. Você pode pensar: “Meu Deus, pastora, você está sendo muito dura com o povo!” Pare e pense comigo: Moisés subiu no monte, e a primeira coisa que eles

fizeram foi fazer um bezerro de ouro. Eles procuraram um objeto de adoração para substituir o objeto que já tinham, Moisés. Eles simplesmente não conheciam o Deus verdadeiro e, por não conhecer o Deus verdadeiro, estavam terceirizando a presença. Hoje eu quero falar sobre o poder da presença de um pai, continuando o que eu comecei a ministrar ontem, para nos dar identidade. Porque aqui, quando eu falo de presença, a questão não é o livre acesso que nós temos à presença de Deus, porque isso já sabemos; foi-nos garantido por Jesus na cruz do Calvário. Não é o livre

acesso à Palavra de Deus que temos como brasileiros, que, graças a Deus, o nosso Brasil é um país laico. Não. A questão é: o que nós estamos fazendo com o privilégio desse acesso? O que eu e você fazemos com o privilégio do acesso à presença de Deus? Sabe, infelizmente, parte do nosso relacionamento com Deus é permeado com o nosso relacionamento com o nosso pai, e muitas pessoas, pela ausência de um pai... com certeza você já ouviu isso várias vezes: a ausência de um pai ou o sofrimento que se passou com o pai, transferem esse mesmo

relacionamento para Deus, o Pai. É por isso que nós precisamos conhecer e receber a paternidade de Deus, para termos um relacionamento que nos dá identidade e destino. É uma questão que a Bíblia diz em João, capítulo 15, versículo 16: "Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós." A mim me entristece ver que muitas pessoas usam esse texto como a escolha de Deus para comigo, para você, como um projeto, a escolha para um propósito, a escolha para uma missão! A escolha para tudo, menos a escolha para um relacionamento! Mas

a escolha de Deus para mim e para você foi para isso: relacionamento, filiação, pai e filho. Pare de olhar para a escolha de Jesus para você como um projeto. "Ah, eu vou ser isso como um destino! Deus vai me dar isso!" Não! A escolha de Deus por nós começa num relacionamento de filiação e paternidade: filha e pai. Nós precisamos entender que, quando temos essa dificuldade de perceber que a escolha de Deus começa por relacionamento, é porque talvez estejamos com sentimento de orfandade no nosso coração. Esse sentimento de orfandade não nos permite olhar para Deus como

alguém que só devemos usufruir. A gente quer só fazer porque a gente se sente empregado, escravo... tudo, menos filho. É por isso que nós precisamos entender. E fala: "É a primeira vez que a palavra órfão aparece na Bíblia", em Gênesis 22. E o sentido, que você mais comumente utilizado, é um menino ou uma menina carente da figura paterna. Mas no Novo Testamento, órfão já tem uma ampliação do significado: é ausência de um professor, é ausência de um guia, de um mentor, de um orientador na vida. Paralelo a isso, eu amo que o texto de Tiago

diz que a religião pura e sem mácula para com Deus, o Pai, é o que? Cuidar de um órfão. Mas essa palavra, cuidar, não é fazer uma visitinha no orfanato. Essa palavra, cuidar, é prover, é sustentar e dar o que precisa. E é isso que a gente precisa entender: que, quando a gente fala que Deus é o nosso provedor, não estamos falando de dinheiro simplesmente, estamos falando de presença. Deus é o nosso provedor; Ele é a presença que nós precisamos. Deus é o nosso pai. Perceba isso em José do Egito: a gente vai ver que

José foi traído pelos seus irmãos, vendido como escravo. Ele perdeu a provisão que tinha do seu pai terreno, mas ele não perdeu a presença, porque no poço, na cadeia ou dirigindo uma grande nação, ele prosperava. Porque a questão aqui não é a provisão que um pai terreno pode nos dar, e sim a presença que o Pai celestial nos dá. Você precisa entender que a presença de Deus é mais importante do que qualquer outra coisa. Circunstâncias difíceis não podem nos afastar da presença de Deus. Quando José foi vendido, o que foi que não permitiu que ele

morresse ali naquele buraco? Foi a presença! E quando Agar e Ismael vagaram sozinhos pelo deserto, o que foi que não deixou que eles morressem à míngua de água? Foi um pouquinho da botija que ela ganhou? Não! Foi a presença de Deus! A presença de Deus é aquilo que nos sustenta; é aquilo que nós precisamos. Eu amo que Deus sempre nos dá a presença; Ele nos promete, nos garante. Ele diz: "Nunca te deixarei, jamais te abandonarei." Eu amo! Que é uma dupla redundância de Deus! Ele poderia ter dito: "Nunca deixarei você", era suficiente, mas ele disse:

"Nunca, jamais". Eu costumo ver, talvez ele tenha até dito isso em todas as línguas, para que a gente tenha certeza que ele nunca vai nos abandonar: "Nunca te deixarei, jamais te abandonarei". Esses dias, eu estava lendo um artigo que falava que os cientistas encontraram na molécula do ser humano, em todos os seres humanos, uma repetição dos números 1056 e 5. Bom, e que, se você traduz no alfabeto hebraico, o que cada letra traduzida para o número dá, o nome que surge é "Yahvé", ou seja, você tem Deus no teu DNA. Eu tenho Deus no meu

DNA porque sou filha de Deus, eu preciso da minha própria paternidade de Deus. Nós carregamos o sobrenome de Deus. Eu amo que ele poderia ter se posicionado na nossa vida apenas como um senhor à distância, mas ele escolheu nos chamar de pai. E de todas as heranças que ele poderia nos deixar, a maior herança é a herança da sua presença, e a sua presença é a que faz a diferença na nossa vida, na nossa identidade, no nosso destino, no nosso futuro, no nosso presente. A presença! E eu quero falar dessa presença e da diferença entre

a ausência e a presença. Em um momento muito difícil para o povo, um momento de ausências, um momento de escassez, um momento de guerra, a Bíblia fala em Josué, capítulo 1, versículo 5 ao 11, diz assim: "Você nunca será derrotado. Eu estarei com você, como estive com Moisés; nunca o abandonarei. Seja forte e corajoso, porque você vai comandar este povo quando eles tomarem posse da terra que prometi a seus antepassados. Seja forte e muito corajoso. Tome cuidado e viva de acordo com toda a lei que meu servo Moisés lhe deu. Não se desvie dela nem

para a direita nem para a esquerda, e você terá sucesso em qualquer lugar para onde for. Fale sempre do que está escrito no livro da lei; estude isso dia e noite e se esforce para viver de acordo com tudo que está escrito nele. Se fizer isso, tudo lhe correrá bem e você terá sucesso. Lembre-se da minha ordem: seja forte e corajoso; não fique desanimado nem tenha medo, porque eu, o Senhor, seu Deus, estarei com você em qualquer lugar por onde você for". Então, Josué ordenou aos líderes israelitas: "Vão pelo meio do acampamento, dando ordens ao

povo: 'Arranjo em comida, porque daqui a três dias vocês vão atravessar o Rio Jordão e tomar posse da terra que o Senhor, seu Deus, hoje lhes dará'". O livro de Josué é um livro de força, é um livro de coragem, é um livro de ousadia. Eu amo esse texto, mas eu quero contar para você o contexto histórico, porque a Bíblia só se revela para a gente quando conhecemos a atmosfera, quando conhecemos o ambiente. Nesse texto, tudo está mudando: a geografia está mudando, o povo está mudando, o conceito que eles tinham sobre Deus estava mudando, a

maneira de trabalhar estava mudando. A única coisa estática nesse texto é a presença de Deus, que não muda. Tudo estava mudando, e o povo ia entrar na Terra Prometida: anos e anos de uma vida nômade, anos e anos de uma vida no deserto. Chegou o grande dia, era um momento especial. Tudo estava mudando, e aquela terra tinha sido prometida a eles, era deles. Era uma terra que eles nunca tinham estado, era a casa deles, mas era uma casa que eles nunca haviam visitado. Porque só os seus antepassados tinham pisado lá. Então, eu posso imaginar que

eles estavam pensando: "A gente vai entrar na nossa casa, mas eu mesmo nunca fui na minha casa. Será que é boa a minha casa?" Ah, eu imagino que medo, insegurança, desespero se passou na cabeça daquele povo. "Será que a gente vai saber lidar com tudo isso?" Sabe, e no meio disso tudo ainda havia um agravante: Moisés tinha morrido. Eles estavam sem um líder para o novo futuro. Talvez você me pergunte: "Talita, você vai me ensinar a viver a presença no meio da morte?" E eu vou, porque foi assim que eu aprendi. Eu aprendi sobre a

presença no meio da morte. O texto fala que aqui começa com uma morte: a morte de Moisés. Moisés morre e o texto de Deuteronômio 34:8 diz assim: "Os israelitas choraram Moisés nas campinas de Moabe durante 30 dias; pronto, luto, choro, pronto, luto." Eu imagino que era necessário chorar a morte de Moisés. Moisés não era qualquer pessoa, não, gente! Ele era um grande líder. Moisés estava na prateleira de cima. Deus categoriza Moisés, falo bem lá em cima, em ligação com os outros profetas. Eu falo por visões, mas com Moisés eu falo face a face. Moisés não

era uma mera mortal. Eu acho que não, gente. Moisés estava em outra categoria. Como bem disse Val, foi Moisés quem liderou aquele povo por 40 anos. Foi Moisés que fez o mar se abrir. Foi Moisés que trouxe o maná. Foi Moisés que escreveu os mandamentos. Foi Moisés que subiu ao monte. Ele não foi pouca coisa! E agora, o que aconteceu? Moisés morreu. E eu fico imaginando esse povo: "Quem será o nosso líder? Como será que vai ser a nossa vida sem Moisés? Quem somos nós sem Moisés?" Esse é o primeiro erro que costumamos cometer quando

perdemos um Moisés: a muleta da vitimização. Ah, Deus confirmando tudo, amiga, eu tô falando da muleta da vitimização. O texto diz que eles só choraram e choraram. Não tem problema chorar, mas eles não fizeram nada além de chorar durante um mês. Eles podiam chorar, mas o texto diz que não fizeram nada além de chorar. Eu amo que eu vejo Deus nessa hora, com o mesmo sangue, e que eu tenho Deus direto, pronto para o tempo de chorar. Moisés morreu. Vamos parar de lixo, porque assim como eu fui com Moisés, eu serei com vocês. Eu amo

que Deus é tão bom na nossa vida que nos dá duas coisas: perceba ele dá para a gente o tempo de chorar. Ele vai deixar chorar por um mês e, depois de um mês, ele assim dá o tempo do choro, mas não dá um tempo da vitimização. Deus está olhando para mim, para você, e diz assim: "Eu te dou o tempo do choro, mas não te dou o tempo da vitimização. Levanta! Porque assim como eu fui com Moisés, eu serei com você. Seja forte e corajoso." Achei que ele vai precisar se livrar da muleta da

vitimização. A gente vai precisar levar essa carga, como no vídeo de hoje. Deus estava dizendo: "Olha, estou usando esse fator para te levar mais perto da minha presença." Israel, Moisés foi embora, mas a presença não foi. Moisés morreu, mas a presença continua. Deus está olhando para mim, para você, e dizendo: "Quem foi Moisés que você se agarrou? A minha presença ainda está com você. Não abra mão da muleta da vitimização." Eles ficam chorando e eu estou chorando sem fazer mais nada, e eles precisavam se livrar da muleta da vitimização, mas também do medo, porque além

do choro, eles foram especialistas em temer. É verdade ou não? Eu fico imaginando como eles estavam pensando: "Meu Deus, a gente sabe ser nômade. Será que a gente vai saber ser morador da terra? A gente sabe pedir pelo milagre. Será que a gente vai saber colher os frutos? A gente sabe lutar no meio do deserto. Será que a gente vai saber defender a nossa terra?" Era um tempo de mudanças, e mudança é uma coisa muito boa, mas pode gerar um pouquinho de medo na gente. Pode ou não pode? Pode gerar um pouco de insegurança e

incerteza. Eu imagino o coitado do Josué pensando: "Meu Deus, e agora, o que será de mim? Moisés morreu, e agora Moisés foi embora." Sabe quando na nossa vida a gente se vê como Josué, quando tudo se desestabiliza, quando aquilo que a gente tinha não tem mais, quando o nosso futuro, que estava claro, deixa de existir? É aí que a gente conhece o céu. É aí que a gente conhece o poder da presença. E aí que a presença se manifesta. Se você não tem mais nada, se o seu Moisés morreu e tudo que sobrou para você

é Deus, é agora que vai começar a melhor experiência da tua vida, porque a melhor experiência da minha vida foi quando eu perdi todos os meus Moisés. Quando eu perdi tudo, eu disse: "Pronto, agora eu me revelo a você." Foi exatamente o que aconteceu com Josué; eles haviam perdido quem? Moisés. Eu amo que a gente pode perder tudo e tudo pode mudar, mas Deus nunca muda. A presença está com você. Você está em um novo emprego? A presença está com você. Você casou? A presença está com você. Você está em enfermidade? A presença está com

você. Tudo está bem na sua vida? A presença está com você. A presença nunca abandona; a presença está conosco. E o que eu faço para seguir em frente quando o medo chega? Eu me agarro àquilo que é absoluto no meio de variáveis. Deus, tudo muda; o povo mudava, era uma nova terra, era um novo lugar. Deus é o único que não muda, porque Deus não se altera; a presença dele não vai embora. Leia o livro de Levítico: o fogo que está sobre o altar não se apagará, é o símbolo da presença de Deus. Tudo pode

apagar, mas a presença de Deus continua. A presença de Deus permanece. Você precisa abrir mão da muleta do medo. Eu amo que uma das frases mais econômicas, se eu posso dizer, do apóstolo Paulo, quando ele fala para Timóteo, ele diz: "Porque Deus não nos deu um espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação." O que ele está dizendo? Está vendo o que Deus faz? É nos dar um espírito que não funciona sobre o medo. Deus nos não deu um espírito que pensa, que sente, mas de amor, de coragem e ousadia, de moderação.

O medo... Eles estavam com medo! Com certeza estavam se tremendo todinhos, porque o texto diz que para entrar na terra, é exemplo, se deparar com gigantes. Gente, eu tenho 1,60. Se uma pessoa como Ana estiver ao meu lado, eu já tenho medo, porque, como dizem no Nordeste, eu sou um toquinho de amarrar jegue! Agora, você imagina ter medo de uma pessoa alta? Agora, imagina um gigante! Poxa, Deus poderia ter dado uma terra de um povo mediano, né? Foi dar logo gigante! Porque será? O que Deus está dizendo para a gente? Que a promessa que ele

nos dá não é firmada naquilo que a gente pode fazer, nos nossos dons, nas nossas habilidades. Mara, você vai precisar da presença, e a presença é aquilo que vence o medo. Então, aquele povo estava para acessar uma terra de gigantes. E aí Deus fica imaginando: "Josué, eu sei que você vai ter medo, então eu já vou te dar uma palavra: seja forte e corajoso." Eu amo que quando a gente está desfalecendo, Deus nos dá uma palavra. Para a gente, ela não é somente uma palavra; é uma ordem. Diz assim: "Seja forte e corajoso." A gente

diz: "Obrigada, Deus." Quando todos faltam, o Senhor está aqui. Foi exatamente isso que Ele fez com José e lhe disse: "Não tenha medo. Seja forte e corajoso, porque a verdadeira força é depender de Deus em um tempo de mudanças. Em um tempo onde a ausência pode causar desespero, a presença de Deus traz segurança." Mas a gente aprende que também tem um tempo de escassez. A ausência pode causar inferioridade, mas a presença nos lembra a nossa verdadeira identidade. A Bíblia diz em Josué, no capítulo 1, dos versos 6 ao 7: "Seja forte e corajoso, porque você,

Josué, vai comandar este povo na posse da terra que eu prometi aos antepassados dele." Presta atenção: o povo estava vivendo a maior escassez que se poderia viver, a escassez de um líder, a escassez de alguém que dissesse: "Vamos parar aqui, vamos para lá." Eles estavam em um momento de escassez. Para você entender, você vai precisar saber que a relação de Moisés com Josué era uma relação de professor e pupilo. Moisés ensinou Josué, trabalhou nele, deu a ele capacidade, sabedoria e desenvolvimento, porque o que Josué tinha era força e vigor; ele era jovem. Então, eu imagino

que era quase que uma relação de mutualidade: Moisés dava toda a sua sabedoria, e Josué dava força e vigor. A gente vai entrar na terra! Mas vamos falar a verdade: não é fácil, é ou não é? E ainda mais quando a gente tem um líder, quando Moisés, vamos falar a verdade, o professor da nossa vida, é Moisés. O sangue de Jesus tem poder! A gente tem até vergonha de fazer uma pergunta, é ou não é? E aí não abre a boca e queima a gente com fogo. Momentos de escassez e ausência podem nos levar a

uma inferioridade. Agora, quem sou eu sem Moisés? Agora eu sou tão pequenininho perto de Moisés! E aí a gente vai precisar abrir mão do cajado da comparação. A Bíblia diz em Êxodo, capítulo 4, versículo 17: "Leve na mão esta vara e com ela você fará sinais miraculosos." A vara, o instrumento do pastor, era um instrumento de autoridade, um instrumento visível da liderança de Moisés. Em primeira instância, a gente pode dizer que a vara de Moisés era um instrumento do poder e da atuação do próprio Deus, porque Deus usou aquela vara para falar com Moisés, que

Ele era o Deus verdadeiro, o Deus dos hebreus. Mas não foi só isso; Ele usou aquela vara para mostrar a superioridade Dele diante dos outros deuses na frente do Faraó, porque a vara de Moisés se transformou em uma serpente que comeu as de todos os outros magos. Aquela mesma vara Ele usou para dar a Levi e Arão, o sacerdote e o levita, que então a vara não era pouca coisa. A vara de Moisés era o símbolo físico do poder e da autoridade. Com aquela vara, Moisés abriu o Mar Vermelho, a cobra engoliu... Foi muita coisa

feita com a vara. E aí, quando acaba a liderança de Moisés e Deus chama Josué, Deus deu a ele... o quê? Nada! Deus não deu a vara. Com Josué foi tudo diferente. Eu fico imaginando o coitado do Josué, pensando: "Deus, por que o Senhor não me deu o cajado?" Eu quero a vara! Gente, eu não sei vocês, mas eu ia considerar uma grande ajuda ter uma varinha que engole cobra e abre mar! Eu ia querer! Eu fico imaginando: "Por que o Senhor deu a vara para Moisés e não sobrou nem um pãozinho para mim? O

que eu vou fazer? Eu não tenho uma varinha mágica!" E, gente, a gente também faz isso. Se Josué precisasse da vara para cumprir o propósito dele, Deus o teria dado. Deus não deu porque aquele povo de Israel precisava aprender que, para entrar na Terra Prometida, agora não precisava mais de vara, só da presença. Só da presença! Tem momentos em que Deus vai tirar sua vara e não vai te dar uma vara, para dizer: "Você só precisa da presença." A presença é a única coisa que você necessita. É a presença! E você precisa aprender que a

presença é tudo que você precisa. Mas, infelizmente, a gente está querendo o cajado do outro. Qual foi o cajado que você está olhando para sua mão e não tem? E você está dizendo: "Deus, por que não tenho o cajado na minha mão?" Tudo que não está na sua mão é fruto de comparação. Tenha muito cuidado, porque a comparação é uma balança que foi regulada no inferno. Não importa quanto pesa, você nunca vai sair ganhando; sempre você vai sair perdendo. Comparar-se com qualquer pessoa no mundo, você vai sair perdendo em algum quesito, é ou não é?

Foi regulada no inferno. A balança da comparação é triste, gente. O sangue de Jesus tem poder! Não se compare com ninguém! Eu amo que Josué não fez isso. Josué não se deixou paralisar porque não tinha uma vara; ele sabia que tinha ar. Isso porque eu amo que Deus usa a nossa singularidade. Deus ama isso! Pare e pensa: com Moisés, tirou água da rocha com a vara, abriu o mar com a vara; com Josué, o que aconteceu? As muralhas caíram com um grito! Ao passar o Jordão, foi só colocar o pé, não precisou de vara. Por

quê? Porque a maneira de Deus agir com você é diferente. Bote o pé agora; com você, não precisa de vara. Respeite a sua singularidade, porque ela foi dada por Deus. Deus usa a nossa singularidade, a nossa autenticidade. Não dá e eu não posso nunca desejar pegar o cajado que Deus deu para o outro. Apesar de eu ter achado lindo (que coisa linda!), a maior chorando, falei: "Meu Deus, ela não grita!" Senhor, é, mas eu grito: "Oi Tia Fia, beleza do Evangelho!" Porque tem uma que fala mansa e a outra grita, mas todas nós temos várias.

Tendo cajado, tem um pé, e a gente abre o mar Vermelho porque Deus é um só. E então, abra a mão do cajado da comparação, porque você tem a presença; você não precisa de um cajado. Como você tem a presença, eu amo que essa foi a maior herança de Moisés para Josué: foi a presença. Porque Moisés expunha Josué o tempo todo à presença, e Josué tinha essa consciência; ele sabia que os feitos maravilhosos de Moisés não estavam em apetrechos. Ele sabia que os feitos maravilhosos de Moisés estavam na presença; é por isso que ele tinha

a presença. Abra a mão no cajado da comparação em tempos de escassez, mas abra mão também do cajado do egoísmo. Porque, vamos falar a verdade: chegou um ponto decisivo na vida de Josué, onde Deus diz assim: "Agora é contigo! Tu vai ser o Moisés Júnior." Saiu do estagiário e foi contratado. Gente, não é fácil sair da posição de estagiário. Uma coisa é você ser assistente; outra coisa é você assumir a liderança, é ou não é? Agora, ele estava assim, se tremendo todinho: "Vou ter que assumir a liderança? Eu vou? Nada! Esse povo complicado! Esse povo

fica querendo comidinha, agulha na boca." Josué não era mais como Moisés; era manso, pacífico, dava de bebezinho assim, a água; mas José não, José era quente, parecido comigo e com Josué. O sistema é diferente! Eu imagino que na cabeça deles: "Vou nada! Eu vou procurar problema com esse povo?" Mas ele precisou abrir mão do cajado da vergonha. Isso a gente vai precisar entender: que quando Deus nos condiciona, não é por nossa causa, não é para nós mesmos, é sempre por causa das pessoas e para as pessoas. Deixa eu te dizer: teu propósito não é fazer

de Deus o teu empresário. Teu propósito não é fazer de Deus aquele que vai levantar teu nome, que vai te dar visualizações. Tem um propósito a cumprir, um propósito por causa de pessoas e para pessoas. Porque tem horas que, se você não compreender isso, você vai querer dar um passo para trás. Eu confesso a você que a maioria das pessoas que chegam para mim não contam coisas boas; elas só contam coisas ruins, porque o que me une a elas é a dor, é o sofrimento. Então, qualquer mulher que chega numa fila para falar comigo, ela

diz: "Eu estou aqui, minha história..." Eu só escuto história triste. E quando acaba o dia, eu digo: "Deus, eu coloco tudo nas tuas mãos, que Tu és o pai desse povo." Se eu continuar só, a responsabilidade está nas minhas costas, eu fico em depressão! Vê se você consegue compreender que o teu propósito é por pessoas e para pessoas. Você continua, você abre mão da dor que é ouvir; você abre mão da dor que é passar por situações que as pessoas acham que é muito bonita, como disse a Anna, das viagens, mas que não têm nada

de glamour. Ou se abre! Por quê? Porque você abre mão do egoísmo. E aí, quando Deus diz assim: "Olha, Josué, eu preciso de lembrar: Seja forte e corajoso!" Deus não está dando ideia, Deus não está pedindo, Deus está dando uma ordem: "Fazendo, eu estou mandando aqui! Quem manda sou eu!" Só quero saber! Tem horas na nossa vida que Deus não vai pedir uma opinião para a gente; tem momentos na nossa vida que Ele vai dizer: "Estou mandando você ser forte e corajoso!" Porque nessa hora, se você não for, morre. E eu já vivi por situações

que ou eu era forte ou eu era corajosa, ou era assim. Se você já percebeu que na sua vida também é assim. Deus não vai ficar te pedindo opinião; Ele vai mandar, porque quem manda é Ele. E você vai fazer o que? Vai obedecer. "Ah, mas eu escolheria viver tudo que eu vivi!" Eu escolheria? Não! Mas a minha escolha não é minha escolha; é a escolha do propósito de Deus para a minha vida. Tem gente que diz assim: "Eu vou perseverar" e acha que perseverar é ir até o fim no seu sonho. Escuta: aquela palavra

"não desista, continue, você vai conseguir, você é forte, você é maravilhosa!" Deixa eu te dizer: isso não é bíblico! Perseverança bíblica é: "Desista! Abandone seus sonhos, seu projeto, para abraçar e viver o sonho que Deus já tem para você!" Essa é a verdadeira perseverança: é escolher, não a sua escolha, é escolher a escolha de Deus. Eu imagino José e Daniel, nada, "vou nada! Tava tão bom de estagiário! Vou nada!" Mas é Deus que diz: "Vai! Você vai ter que ser forte e corajoso! Engole seco!" É que tem horas que a gente vai ter que engolir,

é ou não é? Teve momentos que eu sempre digo: tem horas que a gente carrega a força de Deus, e tem horas que a força de Deus nos carrega. Tem hora que eu dizia assim: "A força de Deus está me carregando aqui." Quando eu estava no hospital com a minha filha internada numa UTI, eu dizia: "Se Deus não tivesse me levando no colo, eu já tinha morrido!" Mas tem hora que você carrega a força de Deus. E é naquele momento de fragilidade, de dor, de sofrimento, que Deus diz assim: "Agora você vai orar pelo outro!"

Quantas mães chegavam desesperadas no hospital e diziam assim: "Agora você vai orar por ela!" "Deus, mas sou eu que estou precisando de oração!" "Ora por ela!" Igual Paulo na ilha, já morrendo depois de uma tempestade. Tem hora que Deus nos tira do lugar de conforto. E diz assim: "Vai para um lugar do Propósito, vai para um lugar que eu escolhi. Seja forte e corajoso, vontade em mim!" E foi isso que Deus disse a Josué: "Abra mão de egoísmo". Mas também tem outra coisa que você precisa abrir mão, viu, Josué? Você vai precisar do irmão, do

cajado da motivação errada, que fique bem claro. Vamos falar a verdade: o texto todo envolve o que? A Terra Prometida. Tudo era Terra Prometida, a Terra Prometida, a Terra Prometida incrível, a Terra Prometida maravilhosa. A Terra Prometida é o nosso sonho, mas a Terra Prometida era apenas uma camuflagem. O verdadeiro presente não era a Terra Prometida, era a presença! E Sion, não te abandonarei. Esse é o presente. Cuidado para você não achar que o presente é a propriedade quando o presente é a presença. Cuidado para você não confundir o propósito. Deus estava levando um povo

para celebrar uma presença: "Estarei com você, não te abandonarei." O problema é que, às vezes, a gente se esquece de alinhar o nosso coração com a motivação certa. A gente começa a almejar a propriedade quando tudo que nós precisamos é almejar a presença. Infelizmente, nós somos parte de um povo que culturalmente aprendeu a lidar com Deus como se fosse o Papai Noel: eu quero presentes, presentes, presentes, presentes. E a gente se esquece de pedir por essa presença. É como se Deus dissesse assim: "Me ame pelo que eu sou e você vai ter o que eu

tenho." Mas, às vezes, a gente ama o que Ele tem e não ama quem Ele é. Nós precisamos desejar a presença mais do que tudo. Então, Deus se encarrega de lembrar isso para Josué: "Olha, eu estarei com você como estive com Moisés. Eu não vou te abandonar." Mas deixa eu te falar uma coisa: eu quero que você avise o povo para meditar na minha palavra dia e noite. Olha, Josué, eu preciso te dizer que a tua motivação tem que ser deleitar-se em mim, se agradar de mim e viver para isso. Oi, gente! Ninguém quer ser

amado pelo que tem, todo mundo quer ser amado pelo que é. Como você acha que é com Deus? Eu não quero ser amada pelo que eu tenho, eu não quero ser amada porque eu tenho título. Eu não quero ser amada pela paleta que eu sou, que acerta aqui, erra ali. E por que a gente entrega para Deus um amor às vezes baseado no que Ele tem? Como você acha que Deus se sente? Deus estava dizendo assim: "Josué, a sua motivação... eu quero ter certeza que você tá nessa pelos motivos certos. Eu quero ter certeza que

você tá entrando na Terra Prometida, que você tá assumindo essa liderança para ensinar o que é certo ao povo. Eu quero ter certeza que você não tá querendo só o casado, e eu quero ter certeza que você não tá só para dizer: 'Sou eu que mando, sou eu que abro'. Não! Eu quero ter certeza que você tá nessa para ensinar o que você precisa ensinar, para não negociar valores nem princípios. Eu quero ter certeza que você vai ensinar ao povo a meditar na minha palavra dia e noite." Ei, gente, a gente precisa alinhar o nosso

coração, porque se a gente se apoiar em qualquer coisa que não seja a presença, essa coisa pode ser roubada de mim, de você. Mas a única coisa que não pode ser tirada de mim e de você é a presença. É por isso que é nela que a gente precisa se apoiar. Porque se você se apoia em algo que não é a presença, quando eu tento, como você fica? Eu estava dizendo: "É a minha presença que você precisa. Mergulhe na minha palavra, mergulhe na minha presença." Olha, na vida eu tenho aprendido que as disciplinas espirituais nos

estabilizam em momentos de instabilidade. E tem horas que, se você não tiver com Deus firmado ali, aí você diz: "Mas eu não tenho vontade." E você só faz por vontade. Porque eu não sei, tem mulher que mostra a maternidade espiritual para as outras e a pessoa fica dizendo assim: "Eu sou nada." E por que você disse que não tem vontade de ler a Bíblia? Eu preciso te dizer: quem disse que eu não tenho vontade de Bíblia? Aqui não tem aula. Não tem dia que eu não tenho vontade de orar. E a gente só faz com

vontade? Não. A gente faz o que é necessário, a gente mata a casa: "Hoje eu vou orar e hoje eu vou ler a Bíblia." É simples assim. Esse é o verdadeiro cristianismo. O que te ensinaram fora disso, desculpa, é anátema, é mentira. Tem hora que você tá cansada, tem hora que você tá com TPM, tem hora que você brigou com o marido, tem hora que você só quer chorar. É, né? Eu não quero ouvir a Bíblia em áudio, mas eu vou ler porque sem Bíblia não tem café. Porque Bíblia é a prioridade, porque é Jesus

que me sustenta, porque é a palavra que lava minha alma quando os meus pensamentos estão desesperadores, inseguros, ansiosos e desesperados. É a palavra que é o detergente! Vim gravar atuação, show! Faça o detergente e vai lavando, vai lavando, vai lavando. Eu acredito nessa mulher que diz assim: "Eu já acordo toda em comunhão, e Deus me ajuda." E durante um tempo de guerra, ausência pode causar passividade para você. Mas é a presença de Deus que vai te dar força. A gente precisa entender que a gente já tá numa gata. A gente fez: "Pastor, ore por mim,

parece que eu tô numa gata." E tem vezes que eu tenho vontade dessa mulher, parece que um minuto tá aí. Todas nós estamos. Ei, a gente tá! Numa guerra sem ninguém te disse, eu vou te dizer, mas deixa eu te dizer algo muito especial sobre a guerra: a gente está numa guerra em que a luta é forjada. Sabe que a luta forjada é quando você sobe no ringue, já sabem o resultado. Deixa eu te dizer: você só perde se não comparecer, porque o teu Deus, aqui em outras duas guerras, então você joga. Então, você só

vai perder se você não chegar. Deus está dizendo, "Minha filha, eu só quero que tu subas no ringue; a vitória pertence ao Senhor." E então todos nós estamos... Mangá, estamos... A luta forjada é, já sabe, vamos vencer. Quem é o comandante? O general sou eu. Se fosse eu, estava na frente, não vai de 60 e quem luta minhas guerras é Deus. O que é que eu faço? Compareço. E o que é que eu faço? Eu subo o monte do posicionamento. Eu amo que o texto de Josué, capítulo 1, versículo 10, assim: então Josué ordenou; já

chegou mandando. Eu gosto de Josué. O estagiário mostrou para que veio, foi. Não foi quando ele foi comissionado. O texto diz que ele não perguntou: "Deus, tem certeza que a ligação era para mim?" Perguntou: "Deus, tem certeza que sou eu?" Perguntou como muitas de nós perguntamos, né? Ele está assim: "O Senhor me chamou?" Ele ordenou aos líderes israelitas. Ele simplesmente recebeu a orientação de Deus e se posicionou. O posicionamento nós precisamos entender é que a nossa luta com Deus é por W. A gente vai precisar subir e se posicionar. E o campo de batalha não

é lugar de choradeira. Eu nunca vi um soldado, quando olhou para o outro com a arma na cara dele, da Silva: "Não me mata não," e ele vai para cima para defender a vida. Ei! Tem que parar de chorar e parar de pedir: "Não, me mostra." Não vai para cima, se posiciona. Foi isso que Josué fez; ele foi para cima. E eu amo que Josué não só fez isso; quando eu chamar, ele não. Ele já mostrou que ele era assim quando era estagiário, porque quando ele era estagiário, eu disse: "Vai lá, espera a terra." Mas

aí mandou espiar a terra, foi ou não foi? Quando os dez voltaram tudo se tremendo, eles não... Até bom. "A gente vai ganhar porque se Deus quiser, lá da gente a gente vai ganhar." Assim, ó. Por isso que Deus escolhe Josués; gente que se posiciona. A gente diz assim: "Rapaz, o negócio tá feio, tem gigante, mas com Deus do nosso lado a gente vence." E eu já te mostrei para que veio. O texto diz que quando ele deu ordens, ele mandou outra coisa, esse assim: "Para todo mundo, vai pegar comida, entra no acampamento, manda o

povo prover comida porque agora a gente vai entrar." Gente, eu amo que ele percebeu a diferença de Moisés para Josué. Moisés estava lá tirando a agulha para dar ao povo de bebê, assim, na boca. Moisés estava lá: "Deus, manda uma comidinha para o povo do céu." Senhor, Josué fez: "Aqui, vai, vocês, vai, vai tudo procurar comida." Vocês vão? Vai, vai, vai tudo. Sabe por que? Moisés sabia que a liderança dele não estava baseada em um cajado, estava baseada na presença. E quando Deus manda uma na, ele não manda na tua boca; ele te manda num

lugar disponível para você. Uma na cair na frente da tenda não era na boca deles. Tem hora que você vai ter que se esticar, tem hora que você vai ter que pegar. Deus fazendo se posiciona: "Eu não boto a comidinha na tua boca, não; eu jogo na tua frente. Agora vai lá e pega." Moisés já chegou: "Vamos logo, todo mundo procurando comida." Por quê? Porque ele teve posicionamento; ele subiu o monte do posicionamento, mas também subiu o monte do propósito. O Moisés morreu, mas o propósito não morreu. Deus estava querendo dizer que o propósito não

tem nada a ver com personalidade, é sobre o propósito. Deus não estava fazendo um culto a Moisés e dizendo: "Nada mais será como antes." Eles fazem: "Cala a boca, mas morreu. Agora contigo vai." E na vida da gente também é assim. Deus vai dizer: "Agora tá na tua mão; o que é que tu vai fazer? Vai abraçar o propósito ou não?" Gente, eu amo que Deus, quando quer cumprir seu propósito, não precisa de nada; ele usa o jumento, peixe, pedra para urgente. Gente que fala bonito, gente que fala feio, gente que tem sotaque de Santa

Catarina, gente que tem sotaque do Nordeste. Porque nós não fomos... E não é sobre personalidade, é sobre propósito. E não é sobre mim, nem sobre você; é sobre algo maior. É sobre uma guerra que, para sobreviver, a gente vai ter que abraçar um propósito. Eu gostaria de terminar essa ministração para que você entenda o poder da presença. Brigada. Aí você tem, daqui que visse, ah, tem mais a pastora... Gente, ainda vai vir tacando fogo aqui. O quê? Por gente boa. Hoje eu vou contar para vocês uma curiosidade sobre mim: quando eu era criança, eu tocava

violino. Que fofo, né? E eu vou contar para vocês a história de um grande violinista, Paganini. Conta a história que Paganini foi se apresentar na Ópera de Paris. Eu já fui lá, gente, um lugar chique, bonito. E eu assisti porque quem pagou minha inscrição foi minha irmã. Esse é um negócio suntuoso, só aristocracia vai. Eu cheguei com meu marido, assim: "Meu Deus, que vergonha." Eu disse: "Eu não tenho nem roupa para chegar nesse lugar, Deus." As mulheres pareciam que tinham um capacete na cabeça de tanto... Lado a lado, tudo chique, cheio de casaco de pele.

A gente, tênis e calça jeans, assistindo um espetáculo de balé. Eu disse: "Matar, pago minha cadeira, né?" Você está a assistir, e a história conta que ninguém chegou nesse espetáculo. A aristocracia da França toda estava preparada para vê-lo. Ele puxou seu violino e começou a afinar. Quando começou a afinar o violino, uma corda se quebrou. As pessoas sorriram, aquele sorriso meio tenso, mas ele continuou. Continuou a afinar. Outra corda se quebrou, e o sorriso foi ficando mais tenso. Quando ele foi afinar mais uma vez, mais uma corda se quebrou. Eu preciso dizer: um violino tem

quatro cordas, e só sobrou uma. A história conta que ninguém olhou para aquela multidão, deu um sorriso e, com apenas uma corda, tirou uma melodia lindíssima. O que é isso? Um violino quebrado, mas um violino nas mãos de um mestre. Nós somos esse violino quebrado, esse estagiário que Deus olha para a gente estar contigo agora. É você que eu escolhi, que de propósito te dei uma identidade. Não precisa de cajado, não precisa fazer como os outros, só precisa ser do seu jeito. Seja forte e corajoso, pois Deus está aqui, comissionando mulheres não para copiarmos umas

às outras, não para vivermos o chamado uma das outras, não para querermos ser o juízo ou profetiza, ou caseira, ou guerreira. Deus não nos chamou para fazermos aquilo que Ele mesmo desenhou para mim e para você. Deus está dizendo: "Seja forte e corajosa. Não tenha medo, porque eu estarei com você. Eu sou o seu Deus. Eu sou a presença que não vai embora." Talvez você esteja aqui como Josué, dizendo assim: "Eu não sei como vou fazer para esse povo entrar na terra. Eu não tenho vara." Deus está dizendo: "Seja forte e corajoso. Somente, seja forte

e corajoso." Não tem mais, eu sou com você. Eu não sei se você vai precisar ser forte e corajoso porque está enfrentando uma enfermidade, ou porque seus filhos estão em um momento de rebelião, ou porque você perdeu o seu emprego. Mas é verdade que na vida nós vamos precisar ser fortes e corajosos, e não é um pedido, é uma ordem. Deus vai nos forjando. Quando perdemos Moisés, ganhamos a presença. E o que você vai valorizar mais: o Moisés que foi embora ou a presença que permaneceu? Você pode desejar mais a presença do que a terra

prometida. Você pode dizer: "Eu só quero a Tua presença, Senhor. Nunca nos deixou, jamais nos desamparou." Obrigada, Senhor. Gratidão, Senhor, porque nos momentos de ausência, de escassez, de guerra e mudanças, Tua presença não falhou. Tua presença sempre esteve. Perdão, Senhor, se não enxergamos a Tua presença. Senhor, perdão se nos apoiamos em Moisés, nas varas e em tantas outras coisas que não eram a presença. Perdão, Senhor, quando nos esquivamos do propósito porque achamos que não temos aquilo que precisamos. Perdão, Senhor, quando a vitimização, a comparação e tantas outras coisas foram maiores que a Tua presença. Levante-nos

como mulheres que abraçam a presença, que a região apresenta não para fazer o seu futuro grande, mas para cumprir um propósito e uma missão. Perdão, Senhor, quando a gente disse: "Eu não quero isso, escolhida. Não quero passar por isso." Perdão, Senhor, quando formos egoístas e não entendermos aquilo que o Senhor tinha para nós. Perdão, Senhor, que nós possamos ser como Josué. Dizer assim: "O Teu chamado" e entender que, sem Tua presença, não somos nada, e a Tua presença é tudo que nós precisamos. Eu oro por cada mulher que está aqui esta tarde, Senhor, que ela

seja convidada a um nível maior de presença, a um nível maior de relacionamento, a um nível onde seremos escondidas em Ti. A um nível onde o medo e a insegurança não vão nos achar, porque temos um Deus que é presença, que vai com a gente. A gente sobe e pega o microfone se tremendo, mas a Tua presença está com a gente. A gente atua no trabalho, na nossa casa. A gente cuida, a gente dá leite e a gente aconselha em meio a tudo isso, mas a gente tem a Tua presença, Senhor. Não nos deixe nos

apartar da presença. Jamais, jamais, jamais. Quem somos nós sem a Tua presença? Senhor, se a Tua presença não for conosco, para onde iremos? Sinto a presença aqui. Não é uma questão de personalidade e identidade; aqui é uma questão de presença. E nós reconhecemos isso. Nós seremos mulheres posicionadas em cumprir o destino e o propósito, com varas em mãos, gritando e andando. Nós queremos dizer sim ao Senhor, porque nós queremos terminar a nossa vida e poder dizer, como disse o apóstolo Paulo: "Eu sou uma combatente. Eu combati o bom combate, completei a carreira e guardei a

fé." No nome de Jesus, amém, amém e amém. Você pode aplaudir a presença! Você pode aplaudir a presença! Você pode agradecer! Aleluia! Aleluia! Que presente! Eu quero que você olhe para essa mulher que está do seu lado agora e diga assim: "É uma ordem para você: Seja forte e corajosa. A presença de Deus vai com você." Amém! Glória a Deus!