E aí [Música] tá bom nós já conversamos né sobre citogenética sobre as aneuploidias e agora a gente vai aplicar em sua prática né A gente vai ver as três famílias né e é a mais importante delas é mais comum que a gente vê é a síndrome de Down e a gente vai conversar um pouquinho agora sobre a síndrome de Down beleza bom primeira coisa que a gente vai falar sobre a incidência da síndrome de Down a síndrome de Down É um distúrbio cromossômico mais comum e a gente tem um caso para cada 850 nascidos vivos
então quando a gente comprar mais à frente com as outras doenças a gente vai ver que a incidência é bem maior né um caso para cada 850 nascidos vivos os outros das outras síndromes que eu vou mostrar aqui de três forminhas é um para cada 6000/8000 então a gente vê que ele é bem mais comum que as outras trissomias né é o distúrbio cromossômico mais comum é bom E aí um gráfico interessante aqui que eu gostaria de mostrar para vocês é esse chance de uma criança ter síndrome de Down um pela idade materna que que
sua que mostra que conforme a idade materna aumenta a chance dessa criança filha dessa mãe ter síndrome de Down aumenta e a gente começa a ver que a partir dos 30 anos aumenta quando passa dos 40 tem um aumento exponencial muito grande o que que acontece aqui o pão mecanismo por trás disso como é que a gente explica né isso a gente precisa entender o seguinte a mulher ela quando ela nasce Ela já tem todos os seus ovócitos formados né ela não produz novos rostos e conforme ela vai ficando velha essas células que já estão
formadas também elas também envelhecem né ela também é se tornam o vosso isso é sente né E aí a função deles e não conseguem fazer a função deles da mesma maneira que eles faziam antes né conforme eles vão ficando senescente eles vão ficando com alguns problemas nas suas funções então o que que acontece nesses ovócitos senescentes principalmente a partir de 40 anos né o fuso mitótico ele não consegue desempenhar sua função é de uma maneira perfeita então o que que acontece com esse problema no fuso mitótico os eventos não disjunção de cromátides-irmãs Eles são muito
mais comuns que a chance de um erro acontecer ele é muito maior né porque esse fuso mitótico não tá legal então o que que acontece aumenta muito a chance de uma trissomia trissomia do 21 porque porque esse ovócito já Acenda é sente um problema de fuso mitótico a chance de ocorrer uma não disjunção de cromátides irmãs Aly e de formar um gameta com dois cromossomos 21 é muito maior do que o é por isso que aumenta tanto né é a probabilidade de uma criança nasceu com síndrome de down conforme aumenta a idade materna Então a
primeira coisa que a gente precisa entender aqui idade materna é fator de risco para síndrome de Down entendeu porque a partir de um determinado momento aumenta aumenta consideravelmente a probabilidade de uma não disjunção de cromátides-irmãs certo tá bom como é que a gente faz o diagnóstico de síndrome de Down primeira coisa que a gente pode fazer a gente pode pegar um pouco de líquido amniótico né o procedimento né que é um procedimento invasivo que traz riscos para a mãe né E aí para criança existe o risco de abortamento é e que a gente vai lá
vai colher um pouco de líquido amniótico é pegar o cariótipo dali quando você vai ver o cariótipo fazer três cópias do cromossomo 21 ali no cariotico E aí você vai constatar trissomia do cromossomo 21 né ou alguns dos outros mecanismos que nós vamos discutir adiante que é trissomia do cromossomo 21 não é o único mecanismo pelo qual é ocorre a síndrome de Down e aí você vai ver a Poxa um diagnóstico genético né pelo cariotico tem síndrome de Down ou então você vai ver as características clínicas da criança quando a criança nascer existe uma outra
coisa importante Quando a mulher tá grávida no primeiro trimestre a mulher ela deve a ultrassonografia a cada trimestre da gestação do primeiro trimestre quando a gente faz a ultrassom a gente tem uma coisa chamada de translucencia nucal se essa translucencia nucal lá tiver alterada fora do padrão normal isso pode sugerir algum distúrbio cromossômico como síndrome de Down por exemplo e daí a gente já começa a levantar uma suspeito beleza é bom que eu falei que a gente pode ver né é clinicamente a gente pode pensar um diagnóstico e depois que a criança nascer pela clínica
que essa criança apresenta mas aí qual seria o primeiro sinal a se manifestar uma criança manifesta uma criança com síndrome de down é hipotonia então hipotonia Neonatal é a primeira apresentação da criança com síndrome de down E aí eu falo aqui para vocês que os distúrbios cromossômicos essas alterações genéticas essas síndromes genéticas Muitas delas podem vir acompanhadas de hipotonia Neonatal não é algo específico da síndrome de Down isso Levanta a possibilidade né Deve levantar na nossa cabeça a hipótese de que pode ter algum distúrbio cromossômico ou mesmo alguma síndrome genética de qualquer ordem ali Por
Trás alguma doença de base por trás nessa hipotonia é o Natal não é específico para a síndrome de Down mas quando uma criança com síndrome de down na área normalmente o tonial primeiro sinal que ela demonstra beleza é bom e agora a gente vai conversar um pouquinho sobre as características clínicas da síndrome de Down primeiro é a senhora me ajudaram a tem uma Face típica uma Face característica que eu vou mostrar para vocês agora nas imagens é uma baixa estatura essas crianças elas não crescem muita né até adultos né você vê uma baixa estatura são
sempre abaixo da estatura normal é uma alteração craniana né braquicefalia com occipito plano um pescoço curto né uma pele frouxa Alina na região da nuca mãos curtas e largas e um déficit intelectual a gente vai detalhar agora algumas dessas características clínicas aqui beleza bom então vamos lá isso aqui é uma criança com síndrome de down a gente conhece né Essa Face característica então a gente vê que tem uma Face característica beleza vamos conversar um pouquinho sobre essa a crítica dos portadores da síndrome de Down como é que isso funciona primeiro a gente tem uma ponte
nasal plana né a gente tem as orelhas de uma implantação baixa muitas vezes dobradas a gente tem uma prega epicântica ali nos olhos né presença da prega e picantes pescoço muito curto a boca aberta muitas vezes com a língua protusa né muitas vezes nem um pouco para fora e a gente também tem umas manchas na íris que a gente chama de manchas de bruxilde vão estar presente então essa seria Face característica de uma criança com síndrome de down beleza é bom aqui eu trouxe para poder mostrar algumas situações primeiro faz características né a baixa estatura
a mão pequena todas essas são características aqui da síndrome de Down que a gente consegue observar nessa imagem beleza bom e o déficit cognitivo teste cognitivo ele não é a mesma coisa para todos os portadores da síndrome existe um espectro uma variação desse 10 corinthio mas é um déficit cognitivo leve a moderado ele varia de leve a moderado existem né portadores da síndrome que a gente vê que são pessoas auto-suficientes que conseguem tem autonomia são auto-suficientes conseguem tocar própria vida delas uma certa autonomia e auto-suficiência certo então a gente precisa lembrar é um teste cognitivo
a gente sabe que existe mas não desce corretivo leve a moderado nunca mesma coisa Sempre um espectro tá é bom e uma outra coisa que a gente precisa conversar a respeito dos portadores da síndrome de Down é sobre um subtipo que chama mais a nossa atenção o subtipo que preocupa mais que é o subtipo destes pacientes que apresenta doença cardíaca ou seja uma cardiopatia congênita né associada a síndrome de Down normalmente quarenta por cento destes pacientes podem ver até algum problema cardíaco E aí a gente vai conversar um pouco aqui sobre o que seria o
coração normal né então a gente tem aqui em azul a gente consegue ver o sangue e inicialmente aqui chegando pela pelas veias Cavas né entrando no átrio direito pela valva tricúspide eles passam do átrio direito para o ventrículo direito né quando o ventrículo direito com traz o sangue passa pela válvula pulmonar vai para artéria pulmonar é oxigenado nos pulmões volta pela veia pulmonar entra no átrio esquerdo do átrio esquerdo ele passa pela válvula mitral entra no ventrículo esquerdo um ventrículo esquerdo quando ele contrai e sai pela valva aórtica pela artéria aorta e o sangue é
distribuído pelo corpo certo esse é o fluxo de sangue pelo coração normalmente vale a pena a gente reparar aqui também que as câmaras direitas o sangue na Câmara direita não se mistura com o sangue da câmera esquerda como é que isso acontece nós temos septos que separam tanto a ter o direito do átrio esquerdo septo interatrial quantos.eps ventriculares que separam ventrículo esquerdo ventrículo direito beleza e aí a gente vai falar sobre uma condição que é uma condição mais associada né que ela é mais presente nos portadores de Síndrome de Down do que na população em
geral ou seja as pessoas com síndrome de down Elas têm risco têm um risco aumentado para ter a comunicação interventricular significa que existe um buraco uma fenda no septo interventricular e o sangue do ventrículo esquerdo se comunica com o sangue do ventrículo direito e aqui a gente consegue notar o seguinte e ela é maior no ventrículo esquerdo o sangue vai da região de uma pressão para região de menor pressão então ele vai do ventrículo esquerdo para o ventrículo direito nesse fluxo aqui que a gente tá vendo né E isso gera uma comunicação esquerda direita né
Isso vai gerar cianose E aí a gente vai chamar de cardiopatia Isso aqui é uma né das doenças do espectro da cardiopatia congênita cianótica que é muito comum mais comum do que na população em geral nos portadores da síndrome de Down beleza bom uma outra condição clínica que é mais comuns portador de Síndrome de Down né que eles têm um risco aumentado para ter é a atresia do ainda não nós temos aqui nessa imagem uma radiografia onde a gente consegue ver um estômago bem dilatado né E quando a gente Segue o trânsito intestinal a gente
chega ali no pelouro não tem governo não segue então aqui é um caso de uma três e o doida não condição que acontece mais nos doentes com síndrome de Ah beleza bom e por último né Eu gostaria de ressaltar uma outra alteração congênita importante a fístula tráqueo esofágica fístula comunicação uma comunicação entre A traqueia eo esôfago uma condição congênita que têm um risco aumentado ou seja acontece mais proporcionalmente dos portadores da síndrome de Down do que na população em geral certo aqui coloquei a ser mais conseguem ver que tem vários tipos de fístula traqueoesofágica vale
a pena a gente lembrar então da cardiopatia cianótica da comunicação interventricular em especial da atresia duodenal e da fístula tráqueo esofágica são condições que os doentes com síndrome de down eles possuem um risco aumentado para desenvolver Tá bom uma outra situação que foi vista né Foi visto que os pacientes com Síndrome de Down eles têm um risco aumentado para leucemia em até 15 vezes um risco aumentado para desenvolver leucemia e o que que é leucemia leucemia é um câncer é uma neoplasia maligna hematológica né que cursa com diminuição das três linhagens sanguíneas ou seja das
hemácias dos leucócitos e das plaquetas aquilo que a gente chama de pancitopenia Existem várias outras características né dentro dessa como uma síndrome né a gente vai ter febre emagrecimento perda do apetite dor ou se é distúrbios hemorrágicos infecções né distúrbios por conta da anemia também tudo isso faz parte né então quando a gente olha aqui né a gente pode ter um aumento do baço suor febre uma síndrome tudo está contemplada na leucemia né nessa neoplasia maligna hematológica é muito mais comum né existe um risco muito maior nos doentes com síndrome de down em até 15
vezes deles desenvolverem essa neoplasia beleza E lembrando que leucemia não é o maior prazer é só não é um espectro de doenças Isso aqui vai ia muito né da célula q tah q tah dando origem a alcançar da linhagem celular então não é uma doença só mas é sim um conjunto né Isso é que a gente tem que isso aqui é muito mais específico a gente só ilustrou aqui tá e é e um por último Eu gostaria de falar o seguinte que aqui eu trouxe uma imagem para comprar um cérebro saudável no cérebro de uma
doença em Alzheimer Alzheimer terminal e porque a que a gente consegue notar as seguintes alterações o córtex ele está atrofiado ali do lado do Alzheimer a gente consegue comparar que a massa cortical Ela é bem menor do lado do Alzheimer está atrofiado quando a gente compara o ventrículo ali ó o ventrículo é maior então não cérebro saudável a gente tem mais massa curticao quando a gente compara com Alzheimer atrofia cortical ventrículo aumentado se a gente olhar microscopicamente a gente vai ver emaranhados neurofibrilares todos esses achados de doença de alzheimer e a gente muitas vezes a
gente encontra esses achados em portadores de Síndrome de Down muitas décadas antes dos portadores da síndrome de Alzheimer Alzheimer é uma doença que acomete pessoas idosas né o e às vezes a gente encontra esses achados de doença de alzheimer atrofia cortical né aumento dos ventrículos os próprios emaranhados em portadores de Síndrome de Down muitas décadas antes Beleza então é algo que eu chamo a atenção justamente juntamente com o risco aumentado para leucemia de uma maneira geral é bom gente a respeito da clínica da síndrome de Down sobre a incidência era isso que eu tinha para
conversar com vocês e