[Música] Olá pessoal tudo bem sejam todos bem-vindos a mais um episódio do Anima saúde o podcast mais saudável desse Brasil nosso objetivo é trazer para vocês semanalmente informações confiáveis através de profissionais altamente qualificados porém com valores e propósitos muito bem estabelecidos eu sou a Dra Vanessa vin que a sua junto com Dr Diogo vin e espero vocês todas as segundas às 8 horas no anima podcast saúde nosso convidado de hoje é médico anestesiologista mestre em medicina pela Faculdade de Medicina Universidade de Lisboa pós-graduado em nutrologia endocrinologia e medicina esportiva e hoje eu quis trazê-lo aqui
especialmente por causa de muitas dúvidas inclusive que vocês têm di ente já me pediram inclusive pra gente falar sobre hormônios bem indicados principalmente no climatério na menopausa seja muito bem-vindo Dr Diogo Viana Obrigado Vanessa Obrigado Diogo um prazer estar aqui com vocês de verdade trazer informação de qualidade é um é uma luta di área nossa né tanto na rede social quanto na nossa Clínica e aqui tá aqui com vocês é um prazer danado ah prazer é todo nosso que você aceitou nosso convite para conversar sobre um assunto de tanta relevância hoje em dia Obrigado é
sempre bom né a gente a gente fala sobre ess temas muito polêmicos principalmente a questão hormonal ainda mais na questão da menopausa da mulher que é um sofrimento muito grande né a gente vê muitas dúvidas a respeito de risco Será que tem Será que não tem o que que é o que que não é e muitas mulheres ficam sem receber o tratamento adequado por conta de medo então o objetivo aqui é sempre orientar e informar Maravilha pessoal fiquem até o final porque vai vir muita informação aí o homem é um monstro vamos lá assim eu
já sei toda a tua história né eu posso dizer hoje que fui sou seu aluno e hoje pode dizer que você é um um amigo assim na medicina mas eu sei toda sua história do seu trajeto você como Vanessa era anestesia meu colega de profissão de especialidade bem sucedido também como Doutora Vanessa e o que que fez você mudar sair da anestesia também para esse lado que é legal pro nosso público te conhecer cada vez melhor foram dois motivos o primeiro motivo o motivo eh pessoal né Eh primeiro V falar do motivo profissional eh a
gente como anestesista a Vanessa sabe disso ainda mais a minha situação quando eu era anestesista eu só trabalhava com o que era o mais complexo era a ponta da faca era transplante de coração transplante de fígado transplante de pulmão cirurgia oncológica e eu percebia apesar de ser muito bom no que eu fazia e todo mundo falava assim chamo o Diogo que o paciente é grave e o paciente não pode morrer então era eu que tinha que est lá isso me trazia um conforto um reconhecimento por parte de muitos colegas médicos Mas eu sabia que eu
podia fazer muito mais é por exemplo de ver um paciente distado Para Um transplante de coração por conta de uma miocardiopatia isquêmica isso poderia ter sido evitado se os hábitos tivessem sido feitos diferente se o cuidado tivesse sido anterior e com a orientação adequada isso poderia ter um desfecho diferente e não desfecho final aquele desfecho final era a situação de vida ou morte isso me passou a me incomodar apesar de ter muito sucesso sair no topo isso passou a me incomodar E aí eu comecei a migrar e eh lutar para aprender nesse meio do caminho
teve tiveram duas situações pessoais a primeira a minha situação pessoal que por conta exatamente da questão da anestesia eu fiquei obeso cheguei a pesar 1338 kg e depois que o meu filho nasceu o propósito da vida da gente muda né passa a não ser mais nós depender da família e dele principalmente e eu percebi que se eu não mudasse a minha vida não mudasse o meu estilo de vida eu não ia conseguir durar muito tempo não ia ver meu filho crescendo então eu resolvi mudar e eu percebi que para mudar o meu estilo de vida
Eu precisaria mudar o que eu tava fazendo porque era quase que impossível de eu conseguir fazer as duis coisas ao mesmo tempo qualidade de vida era muito ruim trabalhava com 100 horário o transplante de coração O que mais me me me deixava preocupado porque às vezes eu ia para um local tirava o paciente do CTI levava pro centro cirúrgico chegava lá esperava dar o OK de que o órgão é bom ou chegava o órgão não é bom eu voltava para casa sem ter feito nada às 3 horas da manhã então isso me deixava meio angustiado
também e nesse meio de caminho já no processo de mudança Eu perdi o meu pai meu pai de perdi meu pai na época na época eh eh da Praga né do covid e eu fiz um um fiz tomei tomei uma escolha errada eu escolhi ser mé do meu pai exatamente por conta de achar que eu sabia muita terapia intensiva sabia muita anestesia que eu conseguia dar conta disso eu assumi tentei assumir um papel de protagonismo nisso meu pai ficou quase 40 dias internados Eu perdi o meu pai e a perda do meu pai ela foi
um momento de ressignificar A minha arrogância entre aspas né de achar que eu sou Imbatível na medicina e quando o paciente é grave eu conseguiria fazer tudo e baixar minha bola na necessidade de fazer o que precisava ser feito antes e o meu pai precisava ter tido cuidado anterior também né meu pai tinha TR reumatoide tava sedentário E se ele tivesse tido o cuidado anterior Talvez o desfo não teria sido outro então foram esses três fatores que me fizeram mudar e a mudança depois da pandemia depois do falecimento do meu pai ela foi uma mudança
radical onde eu larguei emprego público larguei um concurso no frj larguei o transplante larguei tudo e passei a me dedicar só a fazer o que eu faço hoje e graças a Deus hoje eu consigo impactar na vida de muito mais gente engraçada antes da da mudança da vanissa era algo que a gente trabalhava junto Continua trabalhando junto Que bom desde a residência né caramba S muito tempo tempo né E aí na verade a gente só trabalhou junto na vida né a gente não sabe nem não trabalhar junto trab impressionante é cara imagina R1 lá vou
botar um gatinho botava gato para operar lá Vanessa liberava para mim né mas nessa transição né A Vanessa sempre falava isso o que ela sentia falta era esse contato com o paciente e sabendo que podia dar melhor pensando Óbvio a gente tá falando uma medicina de prevenção que você passou por isso a Vanessa falava muito sobre isso né exatamente mas fala pra gente um pouquinho por que você você voltou esse teu olhar por exemplo para hormônios porque hoje você é uma grande referência na realidade um dos pouquíssimos que eu é confio sou sua aluna também
não é verdade um mega orgulho est você aqui com a gente hoje e eu queria entender Por que você olhou pros hormônios assim o que que te chamou atenção para você voltar para um assunto que realmente poucos falam poucos sabem nós temos realmente um GAP né da da própria formação médica né ruim em relação é isso de algo que é muito benéfico obviamente quando rastreado e bem indicado para as mulheres de forma correta Por que que teu olhar voltou para essa parte hormonal Eu sempre gostei do que era mais difícil essa é uma característica da
minha da minha personalidade então na residência médica todo mundo falava assim Ah eu quero fazer oftal eu já na residência não F ass eu quero fazer transplante E aí eu comecei eu sempre gostei do mais difícil que o mais difícil ele me motiva a estudar mais e me motiva ser melhor E aí quando eu tava estudando o processo de emagrecimento eu fiquei hipon por conta da obesidade eu tive um moch que é o hipogonadismo associado a obesidade e nessa época eu tava começando a estudar eu fui em vários médicos aqui do Rio de Janeiro em
todos os médicos que eu fui a resposta foi unissona onde eu só poderia fazer reposição hormonal e não é só isso E aí eu comecei a entender que essa escolha de fazer a reposição hormonal de um homem jovem ela tem muitas renúncias e ninguém informa Diogo como urologista sabe disso a gente divide muito paciente principalmente o risco de infertilidade e os problemas relacionados a isso a gente tem outras alternativas para fazer fazer e toda vez que me propunho fazer o uso do hormônio eu falava assim mas beleza e depois e ninguém sabia responder o depois
porque ninguém sabe o que tem que fazer depois ninguém sabe o o peso de tomar uma decisão de fazer uma reposição hormonal num homem que precisa fazer ou que deve fazer mas quanto tempo vai fazer até quando vai fazer e como vai ficar a fertilidade dele e aí eu fui um dos maiores médicos do Rio de Janeiro Isso me gerou uma insegurança falando o seguinte cara como é que pode um tema que é tão simples as pessoas ter um desconhecimento tão grande e aí eu resolvi me aprofundar a começar pela reposição hormonal masculina no meio
do caminho do processo de entendendo sobre testosterone reposição hormonal masculina a questão da fertilidade de e de tratar apareceu no meu caminho o universo feminino e hoje eu 90% do meu público é um público feminino né e houve uma houve uma transformação porque eu percebi mais ainda que se é difícil para o homem que só tem um hormônio que é testosterona imagina pra mulher que tem que trabalhar com dois hormônios três hormônios estradiol progesterona e testosterona e uma oscilação hormonal é uma caixa de Pandora é um local inexplorado onde Na graduação você sabe muito pouco
e quando você vai falar sobre Tratamento hormonal principalmente de reposição da mulher é pior ainda E aí por conta dessa carência dessa dificuldade eu comecei a estudar Exatamente isso me aprofundar de forma correta no que precisa ser feito Exatamente isso e acabou tendo T tanto destaque assim mas eu sempre falo o destaque Não é por nada excepcional que eu faço eu falo e faço o que precisa ser falado né O que poucas pessoas se aventuraram a estudar e se aprofundaram a estudar mas que não é nada diferente do que tá no livro Só que é
um um uma página que não é virada não é não é lida sempre quando eu comento de você quando alguns colegas eu falo só a diferença do jogo você se destacou no hormônio na verdade falando o que é certo e falando errado então o seu maior destaque que chama atenção é isso o cara que faz besteira que faz uma reposição errada sem informar o paciente e aí que é verdadeira explicação do que quando e fazer a a reposição hormonal e essa a parte mais espinhosa de tudo né É você traçar aí na Med a gente
vê isso né não é um l não é opinião não é lado a e lado b né é o que é melhor pro paciente que é normal para Dev veer o meio do caminho é entender que não é para todo mundo mas é para quem precisa que não é demonizado mas não pode ser banalizado então é o meio do caminho que precisa ser feito e nesse meio do caminho a gente vive um mundo muito bipolarizado como tudo na vida da gente hoje né a medicina infelizmente virou como se fosse time de futebol é meu minha
opinião contra sua e nunca deveria ser assim E qual a questão do hormônio também é assim a diferença entre eh o uso terape e o abuso é o que vai definir a saúde do paciente e a gente não pode e eh ter como colateral do combate do abuso a demonização do uso né e impedir que vários pacientes tenham o benefício do uso Então quando você se posiciona no meio do caminho é uma zona muito e ruim porque você toma pedrada e toma pancada dos dois lados você toma do lado do cara que é o conservador
que acha que o hormônio é veneno e você se posiciona onde uma forma muito correta né E você coloca em cash coloca em cheque o cara que coloca e usa o hormônio de forma abusiva Então os dois vêm te atacar E você tem que ser forte para aguentar isso porque é o lado foi o lado difícil da parte Inicial isso é muito importante que você falou porque por exemplo você começou a ter essa sua visão voltada para o hormônio por conta própria né você tinha uma obesidade e muito provavelmente por causa da sua obesidade você
teve o hipogonadismo né que a gente tem um público muito leigo o nosso público é mais leigo então é uma baixa de testosterona por causa da obesidade e aí você entender que todos os médicos que você ia né só prescrevia um hormônio e depois essa tua pergunta né porque a gente tem que explicar não adianta né os hábitos de vida impactam totalmente e esse é o ponto mais importante quando a gente fala dessa patologia que é mos é um acrônimo mos é o hipogonadismo associado à obesidade em inglês é meio obesity secondary hipogonadismo dentre todas
as causas reversíveis de testosterona baixa em homens essa é a única causa onde você pode momentaneamente fazer reposição desde que você avalie com cuidado a saúde testicular desse homem previamente quando a gente fala de testosterona baixa em homens não é linear não é simples se fosse simples seria autopro você ia na farmácia fazer um teste do dedinho comprava testosterona e você usava a gente vive hoje esse mundo de banalização onde as pessoas acham que todo cansaço e qualquer alteração de libido se justifica usando testosterona porque ninguém fala do lado contra e tudo na medicina que
a gente faz e nós vocês como médico assim como eu a gente sabe muito bem disso é uma responsabilidade muito grande uma proposta terapêutica porque cada proposta terapêutica tem um lado colateral que você precisa pesar explicar pro paciente e discutir se o benefício é Malo que o risco e quando a gente fala de testosterona baixa Exatamente isso a gente divide em duas grandes causas eh de de eh eh de redução de produção de testosteron em homens causas primárias que são causas irreversíveis onde você tem a certeza diagnóstica tanto Laboratorial quanto clínica de que que aquela
lesão ela é reversível que aquele homem não vai produzir mais mais testosterona e nem vai ter produção espermática de qualidade nunca mais na vida trauma testicular câncer infecções orquite tudo isso causam lesões irreversíveis mas isso é muito raro de acontecer de forma de incidência é 5% dos casos de testosterona baixa são relacionados a causas irreversíveis os 95% que a gente vê no nosso dia a dia são acarretados por questões comportamentais sempre estresse insônia a pineia do Sono a alimentação obesidade são todos os fatores diretamente relacionados à diminuição da produção de testosterona se você trata esse
homem com testosterona é muito linear é um raciocínio muito mecanicista onde você vai tratar a causa mas você não tá vendo a consequência não tá vendo o motivo daquilo e ao fazer isso você tá deixando tá dando um um um tá dando e um estigma né você tá dando um diagnóstico de cronicidade para esse homem que ele precisa saber antes de começar e não é esse o certo di frente de um homem qu testosterona abaixa uma causa reversível e a gente vê isso pelo exame de sangue o LH e o FSH tão sempre mais baixos
a conduta é não é repor é Qual a causa disso e eu preciso em cima da causa dentre todas as causas que a gente falou uma única causa é uma causa de um processo que se retroalimenta por isso que ela tem uma síndrome diferente que é o moch que é a obesidade relacionada ao hipogonadismo nessa situação eu preciso tratar a causa eu preciso fazer com que esse homem baixe de peso porque se ele emagrece ele baixa de peso a testosterona volta ao normal a gente sabe disso mas eu preciso garantir que esse homem baixa de
peso porque e eu preciso para fazer com que isso aconteça repor a testosterona de um ponto de vista momentâneo sem a testosterona normal esse homem não consegue fazer as mudanças comportamentais acontecer ele não vai ter o controle metabólico adequado ele não vai ter a o ânimo para fazer atividade física de forma correta ele vai ficar enxugando o gelo é um processo que se retroalimenta né quanto maior obesidade menos testosterona ele produz quanto menos testosterona ele produz mais obesidade ele tem Então você entra resolvendo os dois problemas repõe a testerona de forma intermitente e muda o
estilo de vida desse paciente depois de um ano de consolidado você pode repor tirar essa uso desse hormônio mas ao mesmo tempo você tem que estimular esse testículo que tá adormecido durante a reposição a acordar mas eu sei que quando eu faço isso eu tirei a obesidade a a o fator obesidade relacionado à causa esse homem ele vai voltar a produzir testosterona de forma normal então é uma causa reversível onde eu preciso repor temporariamente para que isso aconteça todas as causas reversíveis elas são como a própria palavra diz reversível e a gente não vai repor
todas as causas reversíveis a gente vai evitar ainda mais num homem jovem com pró constituída onde o risco é maior do que o benefício Ele precisa saber dos riscos e o principal risco relacionado é o risco da infertilidade né O que o Diogo lida todo dia cansam de mandar paciente para ele por quê é uma desinformação médica eles acham que o cara tá baixo tem 34 anos ele tem a testerona baixa ele vai repor e o problema vai est resolvido e não tá você tá começando um novo problema para ele que ele não teve a
oportunidade de dizer se ele queria aquilo ou não então diferente de toda a conduta médica o principal ponto é estabelecer com paciente risc benefícios e saber se o paciente ele tá sente dos riscos e saber se ele topa aquele risco mesmo que seja o risco momentâneo e o nosso papel como médico é sempre defender a saúde do paciente a autonomia do paciente Esse é o grande ponto todas as causas secundárias a gente vê isso Exatamente porque o LH é mais baixo do que é é menor do que o valor de corte o LH e o
FSH eles denotam pra gente exatamente uma capacidade do testículo voltar a funcionar e a gente tem medicação para fazer com que isso aconteça eu não preciso repor só a testosterona eu usando essa outra medicação eu faço com que esse paciente ele recupere a função testicular ele emagreça e eu tenho benefício proposto pro tratamento Clínico dele então o ponto mais importante é esse causa quando a gente fala de hormônio a em situações irreversíveis o hormônio ele vai ser a salvação mas nem sempre é às vezes ele é a pior opção terapêutica onde você de forma linear
e mecanicista se eu vou resolver a queixa Clínica daquele paciente que tá lá mas eu tô criando um outro problema e esse é outro problema que a gente precisa evitar de ser criado sempre isso um olhar importante porque é o que a gente discute sempre ali no consultório hoje é uma enxurrada que eu recebo de pacientes querendo engravidar com hipogonadismo que vão em outros médicos eles fazem uma uma reposição hormonal e chegam com esse eixo é o fch o LH são dois hormones que induzem o testículo a produzir testosterona e também a produzir espermatozoide então
o momento que o homem faz essa reposição hormonal existe uma inibição desse eixo todo então o corpo entende Estou cheio de testosterona então o fch LH fica bloqueado e o testículo para de produzir testosterona espermatozoide é basicamente isso só para você para que vocês entendam então é uma chorrada de pacientes jovens que eu chego tentando engravidar vão e outros colegas fazem essa reposição hormonal e geralmente é o estilo de vida péssimo são pacientes que estão so sobre pesos pacientes que não dormem bem o estresse absurdo e isso aqui é uma informação importante que vocês fiquem
atento também paciente Olhem a prescrição porque às vezes eu recebo prescrição e o médico não fala o que tá passando n explica o que tá pass explica o que tá passando quando você pega assim às vezes você pega o exame de cara tá lá o FC LH Zerado 2000 1500 de testosterona ele não sabe o que tá fazendo Exatamente Essa a importância assim da gente foi o que você falou também a gente levar a informação Porque a partir do momento obviamente que o paciente ele te procura né com com com queixas ou então querendo a
testosterona porque muito deles Muito provavelmente vai no seu consultório exatamente quero testosteron exatamente isaio fala segin já sei quala problemas sei exatamente eu vou lá que o Diogo vou resolver isso né você passar isso para ele e dar a orientação que é como você faz brilhantemente porque isso é um problema realmente eu mesmo no meu consultório pego pacientes mulheres né que vêm para mim fazer a programação metabólica gestacional ou me procuram por causa da fertilidade às vezes elas estão super bem ajustadas metabolicamente e eu começo a perguntar do marido que que seu marido tá usando
Ah não só uma suplementação eu falei tá fazendo testosterona não não tá não e tal que não sei que eu falei você pode me dar a prescrição do seu marido quando eu olho lá tá lá embutido E aí esse é o problema porque esse paciente não sabe o que ele está fazendo e aquilo ali está gerando infertilidade momentânea que sá obviamente a maioria das vezes obviamente a gente consegue reverter né fazer ali a a o a aup corrigir a recuperação do eixo né Mas pode ser que não que pode ser definitivo e essa informação é
obrigatório o médico chegar e falar com todos os riscos e benefícios do hormônio Então esse é o ponto né e o eu vejo os dois lados de forma errada né o médico erra por desconhecimento Porque isso é uma caixa preta na medicina mesmo o Diogo urologista antes a gente começar eu perguntei Diogo na tua residência tu viu alguém para escrever um texo cheiron para um paciente de ele não vai estudar ele ouviu dizer que fez que o Fulano fez ele vai querer replicar só que isso tem um custo muito grande é diferente você repor um
homem de 60 anos diabético hipertenso e você vai melhorar o prognóstico da Saúde cardiovascular dele fazendo a reposição isso é muito importante a testosterona quando reposição ela promove saúde ela não deve ser encarada como veneno Desde que seja feito reposição mesmo mas é totalmente diferente de você pegar um um um jovem de 26 anos com obesidade o cara que não tem filhos e você fazer uma terapia de reposição testosterona nesse cara o grande risco como a Vanessa falou isso é brilhante é muito importante a gente frisar na maior parte das vezes e o Diogo sabe
disso também é recuperável mas é uma sorte que você tá tendo por quê se esse cara tinha uma varicocele uma lesão testicular prévia e você faz uma inibição do eixo o que Possivelmente era reversível e facilmente tratável se torna Irreversível então a ausência de cuidado com o paciente principalmente com o homem em relação a isso é muito grande e aí por que que eu falei que os dois lados estão errados O médico tá errado porque ele banaliza também ele acha que ah não tá baixo eu vou repor tem justificativa a gente vai usar ele ignora
os o os os outros os outros efeitos colaterais e o paciente também porque ele mas aí que entra o paciente ele tá errado entre aspas porque ele não tem obrigação o paciente tem um raciocínio mecanicista é o esperado ele não tem a formação que nós temos de entender que é muito mais complexo do que juntar 1 + 1 = 2 porque quando ele bate o zame de sangue ele tá cansado ele tá obeso ele dorme mal ele ronca ele olha o exame dele de sangue de testosterona dá 96 eu falar seguinte tá aqui a explicação
de todos os meus problemas eu vou tomar esse remédio e vai ficar tudo bem só que nada na medicina que a gente use esse remédio tem efeitos colaterais que vão fazer com que tudo fique 100% bem a maior dos efeitos colaterais a maior parte do de todos os efeitos colaterais a gente não percebe ou a gente ignora mas eles são riscos que a gente passa exemplo Nimesulida é um antiinflamatório com uma característica de toxicidade hepática altíssima o clav é um anti exatamente paracetamol então se você usa de forma muito regular você tem chance de idiossincrasia
de efeitos e não relacionados à dose e tempo de toxicidade hepática a mesma coisa acontece com a testosterona eu vou melhorar a causa daquilo que tu tá usando mas eu poderia melhorar se eu tivesse mudado a causa do problema né Se eu tivesse ido lá atrás e mudado o estilo de vida desse cara e fizesse esse cara mudar a alimentação o padrão do sono que é isso que precisa ser feito e por exemplo nesses pacientes que procuram até por moste mesmo por obesidade você tem que entender todo o motivo também né porque obesidade é legal
também a gente falar que existem os tipos de fome né Não adianta Hoje em dia a gente tem um uma enorme variedade de medicamentos para emagrecer off Label né que às vezes nem é só com esse intuito mas que facilita alguns né como são até os análogos de lp1 que não são usados só para emagrecimento mas são usados Não é esse objetivo inicial mas são usados para porém a gente não pode chegar e e e a gente tem que entenderem você tem que tentar entender o tipo de obesidade o tipo de fome que levou aquela
obesidade como é que você faz isso dentro do teu consultório Por exemplo quando esse paciente ele te procura por uma baixa de testosterona onde você entende que tem uma obesidade um moste envolvido você vai obviamente ali tratar aquele problema Inicial hormonal Porém você vai ter que concomitante tratar a obesidade e daí como é que você faz essa abordagem OB só fazer um um parênteses aqui só só para as pessoas entenderem olha olha como que é complexo então assim a gente já tá indo para um nível que a gente precisa tratar o paciente que tá obeso
mas tratar a origem da Fome dele então olha o quanto isso aqui é importante que o Diogo exp agora isso isso é muito legal porque faz parte também dessa questão do raciocínio mecanicista de achar o seguinte eu vou no médico ele vai me emagrecer eu vou no médico vou tomar um remédio Isso vai acontecer e não é assim que funciona ex Principalmente quando a gente fala de obesidade o primeiro ponto é a gente entender que a obesidade é uma doença crônica e sendo uma doença crônica o máximo que a gente consegue fazer com ela é
deixar ele em remiss quem é obeso nunca vai deixar de ser obeso a obesidade vai sempre conviver com ele mas você consegue fazer com que essa obesidade ela esteja em remissão ela esteja quieta ela tá quietinha ela tá dormindo mas se você voltar a cometer os mesmos erros do que antes você vai voltar a ter obesidade de novo e esse é o principal ponto que determina o tratamento adequado da obesidade Por que a gente fala de tratamento adequado a gente tem pelo menos algumas gerações onde viveu a época do Dr caverinha das fórmulas de emagrecimento
e da terceirização do processo de emagrecimento hoje a gente tem certeza de que isso não funciona e isso parte também de nós médicos a gente tem na formação médica eh uma certa preocupação com que a gente chama de desfecho duro o que que é o desfecho duro na medicina é a capacidade que aquele fármaco tem de causar uma intervenção positiva exemplo a estatina Uhum eu vou usar a estatina para fazer a redução de um risco de um paciente infartar se esse paciente tem um risco muito alto e de quebra ele tem uma dislipidemia um colesterol
alto eu uso estatina para reduzir esse risco eu impacto em mortalidade de o impacto num desfecho final eu vou usar o tilenol para tratar febre eu vou usar o antibiótico para tratar infecção e ele vai resolver quando a gente fala da obesidade o desfecho duro ele é irrelevante qual seria o desfecho duro relacionado à obesidade emagrecer nós como médicos e qualquer profissional da Saúde um nutricionista e um médico sempre trabalham juntos né na maior parte das vezes deveriam trabalhar juntos a gente juntos consegue fazer um paciente emagrecer de três formas dieta remédio cirurgia bariátrica o
que a gente traz hoje o insan de cirurgia bariátrica como conhecimento pra gente do Brasil ele mostra pra gente que nem a cirurgia bariátrica é capaz de tratar obesidade a taxa de recidiva de reganho de peso par de bariátrica de de hoje no Brasil em 5 anos é 60% em 10 anos é 90% significa que o paciente ele foi submetido a uma cirurgia tirou um pedaço do estômago um pedaço do intestino fez uma anastomose correu risco de vida tem deficiência de vitamina de B12 de ferro tem dumping sofre com aquilo tudo e se ele não
fizer mudança comportamental ele vai reganhar cada vez mais a gente sabe que o tratamento da obesidade ele envolve uma mudança comportamental obesidade é uma doença comportamental onde o paciente ele nasce com aquela alteração comportamental ele precisa resolver não é uma escolha não é ser vergon is não é uma opção é uma doença que precisa de tratamento crônico exatamente para precisar de tratamento a gente precisa entender como tratar e para entender como tratar a gente precisa definir o que a gente chama de tipos de fome e cada tipo de fome tem um tratamento específico por isso
que a gente vive hoje uma era de os enique mon jaro para todo mundo e ele não é o tratamento para todo mundo a gente que trabalha com isso vessa a gente vê que vários pacientes chegam lá usando não emagreci usando nem o Zique tem uma explicação muito lógica quando você entende os fenótipos da Fome Esses fenótipos foram foram foram criados em 2020 por uma autor chamada Costa que ele determinou Exatamente isso ele separou em quatro tipos de fome específicas que são quatro patologias e cada patologia tem um tratamento específico o primeiro tipo de fome
que ele define é o Slow Burning é o queimador lento é uma consequência que a gente vê hoje acontecendo são os obesos sarcopênico os processos de emagrecimento inadequados relacionados ao efeito sanfona crônico fazem com que esse paciente ele perca peso mas ele perde gordura e massa muscular ele não mantém isso porque ele usa o remédio de forma momentânea ele reganha o peso só que quando ele reganha o peso ele reganha sua gordura a massa muscular que ele perdeu ele não volta mais então ele faz isso 10 vezes ao longo da vida vi dele durante 15
anos ele perdeu massa muscular 10 kg ele nunca mais ganhou e ele ganhou todo todo o peso que ele perdeu ele transformou a massa muscular em gordura a composição corporal dele ficou alterada Por que que o nome é Slow Burning porque músculo é igual a metabolismo esse cara fica com metabolismo cada vez mais lento e só de cheirar o hambúrguer ele ganha 2 kg isso acaba acontecendo de forma real e 2 kg de gordura não é 2 kg de retenção o tratamento do lowan é um tratamento específico E hoje é muito questionado a aa por
conta dessa Eros em pique o papel inclusive dos esteróides anabolizantes no tratamento desse tipo de e alteração e eh e de funcionamento metabólico ele é um tipo de fome específico encaixado com uma possibilidade terapêutica mas ele é uma consequência de uma lesão metabólica por um processo de emagrecimento errado os outros três tipos de fome são tipos de fome reais mesmo o distúrbio da saciedade que é onde entram os análogos do glp1 ozempic saxenda victos mon jaro é aquele paciente que come o volume de comida muito muito alto e du horas depois ele tá com fome
de novo por que que isso acontece porque e ele tem um processo de esvaziamento gastro intestinal muito rápido o alimento fica pouco tempo retido no estômago E pelo fato de ficar pouco tempo retido no estômago a resposta de saciedade dele é dada de forma incompleta então ele come muito e logo depois ele sente fome de novo ele acaba comendo quantidades muito grandes de comida e ele engorda por conta de um volume alimentar muito alto é para esse paciente que empic sax victos serve de ponto sem dúvida além é óbvio dos pacientes com alterações metabólicas pacientes
com alterações metabólica diabetes hipertensão síndrome síndrome metabólica mesmo sem esse tipo de fome o empic ax infosa podem ajudar de forma e de forma adiante de forma complementar o terceiro tipo de fome é a compulsão E aí vem um ponto muito importante é uma confusão que a gente tem por conta de usar a palavra compulsão de forma muito característica compulsão é diferente de fome hedônica o que a gente chama de compulsão que a vontade de doce incontrolável não é compulsão isso é fome hedônica é uma falha no sistema de recompensa cerebral é aquele famoso eu
mereço chego em casa tô estressado trabalhei muito tô cansado ah eu mereço Hoje vou pedir um japonês vou comer um chocolate você não tá com fome você tá com vontade de comer aquilo se você tivesse com fome você comia arroz de feijão que tava lá o que tava e eh em casa que a que a tua esposa fez que a família tava lá comendo mas você não quer comer aquilo você quer comer alguma coisa que seja mais apreciável porque você busca prazer na comida prazer e essa busca do prazer na comida ela vem exatamente por
conta do dia a dia estressante do estresse físico aí quando você chega em casa você Relaxa é sempre à noite você busca essa relação de recompensa com a comida para acontecer pode ser o da bebida do álcool do cigarro do Sex masturbação exatamente a mesma área do cérebro que controla controla todas essas respostas compensatórias é uma busca por prazer é um vício dopaminérgico tanto que o fármaco que é usado é um fármaco que regula a secreção de dopamina cerebral e a gente tem um tratamento específico para isso também o quarto tipo de fome que a
gente acha que que a gente a gente chama que o nome correto é compulsão né e a gente acha que compulsão é fedô a compulsão clássica e não clássica ou a compulsão periódica ela é definida por três pontos muito importantes premeditação perda de controle e medida compensatória a medida compensatória ela faz com que apareça tipos de compulsões que são compulsões mais patológicas como a bulimia o que que o que que significa compulsão você premedita aquele fato Você vai na festa você vai saber o que você vai comer você vai comer escondido você vai comendo uma
quantidade maior e você vai em jejum para poder comer mais é um racional dizendo para você o seguinte você quer errar e você vai arrar com vontade faz jejum não come no dia para poder caber mais porque ele não sabe quanto ele vai comer aquilo de novo quando come ele perde o controle Ele come o volume muito alto e logo depois vem o arrependimento arrependimento também tem na F dônica aquele droga Comi demais chocolate mas você dorme tranquilo bota a cabeça no travesseiro e você vai dormir O arrependimento da compulsão ele vem acompanhado de uma
Medida compensatória ou ele toma laxante ou ele vomita ou ele treina dobrado ou ele faz jejum prolongado ou no outro dia ele tenta compensar treinando 4 horas ele faz compensações Matemáticas que na cabeça dele faz lógica para tentar controlar o que ele fez no dia anterior a compulsão é um braço da bulimia um braço da anorexia e tem tratamento e o tratamento é específico nos Estados Unidos a gente tem uma droga específica para isso que no Brasil a gente não pode usar a gente tem uma associação aqui no Brasil que a gente consegue fazer também
que tem o fim terapêutico adequado para isso se eu trato por exemplo uma fom dônica que é aquela mulher que tem o sobrepeso é sedentária treina três vezes na semana mas ela tem muita vontade de comer doce na TPM ela tem muita vontade de comer doce porque ela tá estressada com a vida dela e ela acaba comendo todo dia um pouco de doce mas ela come pouca comida ela não come um volume grande de comida se essa mulher que tem compul que tem fome dônica ela recebe os emp pique ela não emagrece porque o que
que o Oz enique vai fazer vai deixar ela enjoada ela vai ficar se achando que ela vai emagrecer porque ela tá enjoada mas quando ela vai comer ela vai comer um alimento que tem uma densidade calórica muito alta ela vai no chocolate de novo porque o oic não vai tirar Dea comer o chocolate ela não vai comer nada durante o dia mas quando ela come ela come o chocolate que tem muita caloria o que engorda não é volume de comida quem guarda é caloria 1 kg 100 de arroz tem a mesma quantidade de calorias que
três feas de pizza mas uma mulher normal não consegue comer 1 kilc de arroz mas uma mulher que tá com compulsão come três fechas de pizza de uma vez come a mesma quantidade de calorias que 1 quil de arroz e não precisa est enjoada mesmoa enjoada ela consegue fazer com que aquilo ali aconteça Então por que que muitas pessoas dizem que não emagrecem com zinque porque tá sendo tratada de forma errada com o tipo de fome dela se ela não for tratado o sistema de recompensa se não for tratado o que tá acontecendo o zenic
não vai adiantar nada então entender os tipos de fome é muito importante pra gente tratar a obesidade de forma correta entender que muitas vezes esse tratamento é a longo prazo principalmente o tratamento da obesidade diferente do tratamento da reposição no homem com testosterona baixa e obesidade esse tratamento normalmente ele tem que durar no máximo um ano é uma uleta que você gira com esse paciente nós como médicos temos uma responsabilidade dentro de um ano fazer com que esse hábito de vida desse cara seja mudado para que eu possa tirar o uso da testosterona mantenho a
medicação antiobesidade reverta esse adormecimento que o testículo dele teja tenha e ele volte a produzir testosterona de forma normal ele vai continuar tratando obesidade depois porque o tratamento da obesidade maor parte das vezes é a longo prazo mas a gente reverteu Aquela causa de testosteron baixa a gente trouxe mais qualidade de vida mais qualidade de vida para esse homem então o grande o grande objetivo no tratamento da obesidade não é emagrecer o paciente é dar tempo para fazer com que esse cara faça uma mudança comportamental com que essa pessoa tenha uma mudança comportamental nos primórdios
quando a bariátrica surgiu era muito comum na cirurgia bariátrica você ter todo um processo de seguimento de psicólogo nutricionista e era obrigatório esse cara seguir hoje a própria cirurgia bara tá tá banalizada o cirurgião fala se você ganhar mais 5 Kg eu te opero como se fosse um Exatamente isso é bizarro porque você não tá tratando o paciente você tá fazendo ele viver uma janela de emagrecimento esse cara ele vai comer mais essa pessoa vai comer mais para poder eh eh fazer a cirurgia ela não vai mudar os hábitos de vida e depois de 5
6 anos ela vai reganhar peso e ela vai voltar a ter o mesmo problema que ela tinha antes então a gente precisa se conscientizar que qualquer proposta terapêutica uma dieta uma cirurgia bariátrica ou um fármaco ele tem como único propósito dar tempo para nós como médicos interferir nessa questão comportamental e fazer uma mudança de estilo de vida definitiva acontecer para esse paciente se a gente como médico não é capaz de interferir no estilo de vida desse paciente a gente falhou miseravelmente miseravelmente Exatamente isso isso é muito importante você falar porque por exemplo hoje a gente
vive no mundo muito imediatista e hedonista não Provavelmente a principal causa de fome desses quatro tipos é a fome hedônica né E daí o que que acontece todos esses medicamentos análogos de lp1 que são as famosas canetinhas né que é o Zique né o sex eles são vendidos tranquilamente sem receita médica e muito dos pacientes vão entendem ouvem falar que aquele remédio ali emagrece compra toma a fome dele é incompatível com aquele medicamento inclusive vai emagrecer 1 2 3 kg até pode emagrecer um pouco mais mas parou porque também é uma medicação cara faz todo
o reganho de peso porque não tem essa orientação então essa parte né da do tratamento da obesidade ele não pode ser tão negligenciado né e além de tudo também tem que ser multifatorial né multiprofissional lá no teu no teu consultório você trabalha também não tem hoje em dia não tem como a gente trabalhar impossível sem nutricionist isso não existe a gente tem pleno século XX a gente não tem como mais pensar que o que a gente come não interfere na nossa saúde eu confesso que ainda fala uma formação Nossa medicina sem uma base de nutrição
e vou falar ainda de Psicologia é para mim é um erro impossível exatamente não a gente tava conversando outro dia a gente trouxe aqui o Gil que é um aon acadm é porque agora ele se formou né e eu perguntei Gil porque eu tô formada há 18 anos na minha époc não existia isso mas na tua é você vai formar daqui daqui é um mês que tem uma cadeira de nutrição na não eu falei gente como é que a gente tem em pleno século XXI e o médico que tá sendo formado hoje em 2024 não
passou da faculdade numa cadeira de nutrição que é a base de tudo hoje em dia a gente não tem esse cuidado né E a gente tem dois erros a cometidos aí né Eu vi isso quando eu comecei eu vi que muitos colegas fazam isso né a eu mesmo PR escrev a dieta galera não tem como TRE sabe fazer n igual igual eu sei eu sei eu sei orientar o treino eu sei fazer nutrição cara eu sei fazer medicina o nutricionista Eu tenho dois nutricionistas na clínica exatamente para cuidado é impossível gente eu consigo nortear eu
consigo dar um diagnóstico Mas quem vai escolher o melhor quem vai fazer a melhor junção de macronutrientes é um nutricionista é fundamental você falou um ponto muito importante que é volta aquilo que a gente falou né do desfecho duro nós como médicos a gente é doutrinado na faculdade a trabalhar com desfecho duro com número com nnt ou NN treat quanto eu ten para tratar Qual o fármaco qual e cara a medicina é muito mais do que isso muito mais na época de hipócritas eu sempre digo isso cara hipócritas tinha carimbo e tinha remédio que que
hipócrita fazia cara orientação se você não gasta um tempo Altíssimo na tua consulta para orientar informar o paciente de nada vai adiantar uma prestação gigantesca com vários itens nada vai funcionar cada vez mais a gente percebe que o mínimo é mais necessário e o tempo que você perde para poder interferir na vida do paciente traçar condutas que melhorem a vida dele é o que vai fazer diferença para ele e não qual remédio que ele vai tomar o que que ele vai fazer o vínculo dessa relação e aí entra o nosso papel como médico que é
a parte mais bonita da nossa da nossa profissão é estabelecer vínculo com o paciente é ter amor ao próximo é ter empatia dizer o seguinte cara de alguma forma eu preciso mudar como é que eu vou pedir para uma mulher vou exemplo que é o nosso exemplo do dia a dia uma mulher com obesidade com 40 anos entrando no climatério ela tem cinco filhos ela cuida da casa ela trabalha como é que eu vou pedir para ela fazer ativid de física cinco vezes na semana é impossível gente ah não mas você tem que fazer mas
como que ela vai fazer se eu não consigo criar uma rotina se eu não consigo entender que para ela o que eu falo de start Slow go Slow é o que precisa ser feito de nada eu já adianta para ela é gastar dinheiro gastar tempo chegar para ela não você tem que fazer CrossFit tantas vezes na semana o melhor cenário do mundo é esse Toma essa cacetada de suplemento aqui você tá fazendo é isso que precisa fazer não é isso não é isso mesmo se a gente não entende a particularidade de cada paciente você adequa
a ingestão calórica ao volume de Treinamento que é possível para essa paciente dar você ajusta o que é necessário para ela e ela ela vai ter a falsa ilusão de que ela foi no médico ela foi tratada sim e é por isso que a gente busca e os pacientes acabam buscando a terceirização desse processo relacionado a tudo hoje é uma enxurrada de prescrição infelizmente de venvance ozen pique e testosterona por qu tô cansado não tenho produtividade mas ele dorme mal ele não tem hábito de vida ele não treina não faz nada vem Vance tem alteração
do libido meu desejo sexual tá ruim a met gesterona eu baixo no exame T gesterona Quero emagrecer os em Pique É não é mecanicista é muito mais do que isso a gente precisa estabelecer causas e entender que toda a consulta médica e toda conduta médica é uma coparticipação que é feita é 50% a gente é 50% paciente só que a gente precisa orientar o paciente a fazer oos 50% dele porque ele não tem obrigação de saber então se você não gasta um tempo muito alto na orientação nada vai adiantar você PR escrever o que você
tá fazendo você usando muito mais mal do que bem não ISS isso isso é sensacional eu dei uma aula que eu falei sobre isso falei sobre o plano de vida que eu sempre falo que eu monto com paciente e eu falei montm os horário zinhos certinho e uma aluna falou Doutor mas seu paciente é muito regrada muito regrading sabe assim no certo debot falei olha só você tem que adequar a realidade a realidade do paciente e outra coisa o momento que você faz um plano de vida é o termo que eu uso mais qualquer um
faz o paciente sente que você pegou na mão dele ele vai aceitar exato óbvio que eu não vou interferir demais né interferir exatamente que você falou uma mulher com cinco filhos que não consegue enfim não vamos lá qual o momento você tem 30 minutos ali para fazer qualquer atividade enfim mas é importante que o paciente Aceita sim se você pega ele vai sentir que ele tá sendo bem cuidado ele vai aceitar isso e é que você sempre fala medicina não tem atalho exatamente e essa parte que a gente tava até conversando um pouquinho ali no
nos Bastidores né Um pouquinho off que é verdade que é um dos propósitos nossos principalmente você não tá aqui à toa né a gente entende um propósito muito bom do que você faz atualmente é a própria formação médica que eu acho que a gente como o médico mais antigo né que a gente pode dizer que a gente tem aí 18 20 anos de formado é tentar passar essa orientação pros próprios médicos mais novos porque o que acontece também desde a minha época e ainda continua uma época desde hoje eles são literalmente treinados dentro da faculdade
para diagnosticar e tratar doença e ponto final e existem todos os protocolos e é isso assim ó hipertensão se trata assim diabetes se trata assim mas beleza até chegar a diabetes até chega a hipertensão o que que tá acontecendo naquele organismo ali sabe que é a famosa Prevenção ou até uma medicina mais fisiológica sabe não focar tanto só na fisiopatologia Será que se a gente conseguisse olhar um pouco mais pra fisiologia daquele paciente né E aquela coisa que também a gente aprendeu muito na faculdade que a gente não tem que se envolver com paciente é
impossível eu você ou Diogo a gente atender os nossos pacientes hoje sem a gente entender a dor daquele paciente não tem como exatamente e é Através disso que a gente vai fazer um atendimento o quê sinalizado porque você vai perder o seu tempo ali explicando tudo tudo que ele nunca nem ouviu falar a quantidade de pacient que eu atendo hoje em dia de com doença de Rash moto né que é uma doença autoimune do organismo que a tira não depois do pós covid então bum né só que aquilo ali um dos principais mecanismos da própria
dieta toda doença autoimune ela o glúten é ruim para qualquer doença autoimune mas especificamente pro rimoto todos os pacientes que saem já com o diagnóstico não aqueles que recebem por mim um diagnóstico de rimoto mas que já vem com esse diagnóstico de rimoto para eu fazer um ajuste metabólico da daquela doença que é muito além do que você só dá o hormônio para aquela tireoide quando queç a tireoide esteja alterada porque muito antes disso a gente consegue realmente fazer o controle dessa doença autoimune Eles não sabem da relação do glúten com a piora com a
ativação imunológica daquela doença e aí você conta e a pessoa fica olhando assim como se você tivesse falando né do tipo assim ah agora vai cortar o glúten e eu gosto de explicar porque o que que eu entendo isso o médico ele pode até ter esse conhecimento mas ele olha pro paciente e fala assim para que que eu vou falar que ele tem que cortar o glut ele não vai cortar e daí eu já falo Olha só eu vou ficar aqui meia hora falando com você do glutem para você ver a a importância a gente
existe hoje em dia especialistas fora americanos inclusive um bem importante que ele só faz isso da vida ele só estuda a relação do glúten com a doença de rimoto então eu vou perder sim 10 minutos aqui falando para você toda a importância de você cortar o seu glúten quem é que faz isso ninguém faz esse é o parte mais importante né Eu acho que faz parte do sistema da Medicina inclusive do sistema de remuneração da Medicina cada vez o médico recebe pouco trabalho do plano de saúde é fazer consulta sem ter apego ao paciente é
impossível impossível você fazer uma boa medicina se você não se compadecer com a história de quem você tá ouvindo de que você não tem empatia com as coisas que estão acontecendo Eu hoje trato só maior parte do que do público eu trato de mulheres mulheres e eu aprendi a ter um um um olhar pro universo feminino totalmente diferente que eu nunca tive na minha formação médica inclusive que ela melhorou minha relação com a minha esposa com a minha mãe com todas as mulheres da minha vida eu como homem começar a entender o universo feminino do
Olhar da mulher faz toda a diferença mesmo assim eu tô longe de entender as dores mas eu tô muito próximo de sentir as dores delas cara tem paciente que quando começa a contar as histórias para mim não tem como cara eu choro com ela bicho não tem como eu sou chorão para parce então não tem como cara porque são horas que me com fala o seguinte e e o que me dói é exatamente isso é aquela capacidade que a gente falou no início né da gente como o médico mais velho e tendo o sucesso a
forma que a gente tem hoje eu fico pensando cara se ela tivesse chegado a mim dois anos antes a história poderia ter sido diferente Ou se ela invz de ter batido em cinco outros médicos que condenaram a vida dela em relação ao não fazer reposição hormonal se ela tivesse passado por alguém que tivesse o meu dedo na formação aquilo teria sido diferente então hoje o que me motiva na medicina a gente tá tava conversando isso o propósito Exatamente esse meu propósito hoje é o propósito muito mais voltado pra questão da filantropia e pra questão do
ensino porque a única forma que eu vejo de disseminar o que ainda é muito pouco muito pouco por mais que eu tenha 200 e citada 1000 seguidores lá o meu alcance é muito limitado pra quantidade de besteira que a gente acaba vendo isso me dói eu queria que que que que que todo mundo pudesse entender o que eu falo de uma forma diferente e quanto mais médicos eu formo e mais médicos quantos mais alunos eu tenho mais satisfeito eu V que é um propósito é o propósito mesmo de estar passando uma informação de qualidade de
fazer com que aquela informação ela se perpetue porque eu sei que vai chegar em quem precisa e ao chegar em quem precisa a gente muda o desfecho de uma doença a gente muda uma vida a gente muda uma família a gente muda um ambiente e esse é o grande ponto a capacidade que a gente tem de fazer com que a medicina seja feita e a gente volta para a questão do hipócrita quando Hipócrates falava todo mundo parava para ouvir porque o grande Dom que ele tinha é o dom da informação e isso você perdeu em
algum Em algum momento no ensino médico né a gente foi muito doutrinado a prescrever da carimbar Eu lembro até hoje que assim cara peguei o meu carimbo né a gente teve esse negócio meu carimbo tipo assim eu estou licenciado agora o primeiro remédio que eu vou colocar aqui para paciente S cara a gente é médico desde muito antes quando a gente faz semiologia quando a gente faz semiologia e eu resgatei isso há pouco tempo alguns anos atrás o Reis era monitor deologia comigo Reis é nosso amigo a gente era monitor de semilia lá da UFRJ
da mesmo do mesmo grupo Reis paulin A Sâmia todo mundo era monitor de semilia da mesma época repara como a semilia importante sim ali a gente era Médico Por que que a gente era médico quando a gente era semiologia porque a gente dava ouvido ao paciente tocava no paciente ouvia as queixas se preocupava e fazer uma boa anamnese hoje as pessoas não se preocupam em ouvir queixa em fazer uma boa anamnes fazer físic nem encostam no paciente e esse é o grande ponto que a gente vê a medicina ela se perdeu para ser uma medicina
de exame de checkup de exame de você dar check em exame e não é cara o exame ele é complementar a clínica é soberana a gente precisa dar valor cada vez mais a isso Bruno o Bruno fala uma coisa bem bonita o momento que você vai exame o paciente é o momento que o paciente sente que aquele é o momento dele exatamente que você tá entregue ali para ele aí ele fala o Bruno figura que você vai andando em direção a ele ele sente que ele é importante que ele é importante que aquilo ali é
para ele então e isso ajuda muito para quê na anamnese que ali você consegue explorar o máximo desse paciente e você falou um ponto cara que é o que me remete a faculdade a gente estudou na na o frj né e eu lembro que na época aura do frj né hoje infelizmente eu sou um um um fantasma do que já foi a gente tinha um corredor no nono andar que era só de clínica médica eram 28 enfermarias com seis leitos cada uma né 144 pacientes 160 e poucos pacientes e quando eu entrava com os alunos
eu era monitor do 11º período e eu levava os alunos do 5º período quando eu entrava na na na enfermaria os pacientes Eles já ficavam felizes porque fal assim chegou a hora deles me examinarem cara é um cuidado que é perdido el se perdeu onde a gente não examina a gente não ouve a gente não para para ouvir os lamentos a gente não cria vínculo com os nossos pacientes porque cada vez mais a gente se preocupa em carimbar e dar receita e medicar e não é isso e tem exames tecnológicos para isso só que tem
coisas que a gente pega num exame físico né semiológico que ex que você não consegue achar que você não consegue ver e às vezes você não precisa nem pedir o exame Então você pede muito menos exame para você confirmar aquilo que tava lá então a gente precisa resgatar esse lado positivo da Medicina com o fato de mais humanidade mais empatia mesmo com certeza a parte até que você falou voltando aqui um pouquinho sobre obesidade que é super importante também falar porque a gente vive num momento de uma fome oculta né a gente tem uma uma
alimentação hipercalórica e com baixos nutrientes então o que que acontece de fato a suplementação ela não pode porque eu queria falar um pouco da importância também da suplementação hoje em dia que não é uma modinha de fato porque o que que acontece a gente não pode obviamente mudar uma coisa por outra né porque se a gente começa a suplementar um monte de coisa a gente acaba trocando os remédios que a gente aprendeu a prescrever por suplementação não é isso que é o que é importante mas a gente avaliar de falar a fis daquele paciente porque
um paciente que é obeso e que realmente ele tem ali uma fom dônica vamos falar das coisas mais comuns um paciente obeso no no século atual né de uma forma hedônica que busca os prazeres na comida ele vai comer mais calorias ele tem menos nutrientes micronutrientes principalmente que são super importantes para todo um organismo funcionar de forma adequada então a deficiência de micronutrientes ela é importante impactante porque quando a gente olha um paciente obeso a gente não pensa em deficiênci de micronutriente por causa da obesidade é muito pelo contrário o obeso ele está desnutrido sim
e se a gente não faz esse ajuste com comida e muitas vezes tendo que associar porque são deficiências reais uma Ferritina de 10 né vários micronutrientes um selênio para uma tireoide funcionar se você não ajusta aquele organismo de uma forma perfeita também não vai ter remédio medicação que vai na realidade ele vai emagrecer por um um primeiro momento mas a fisiologia ela não se mantém exatamente física acontece saúde não é aquela famosa Bengala que você fala né que a gente tem que iniciar usar PR depois a gente poder tirar de fato isso é muito importante
que exatamente isso né é olhar pro paciente de uma forma Global né olhar pro paciente como um todo entender que é necessário repor e usar o que ele precisa fazer PR aquele momento e a gente precisa ter essa análise integral não só medicalizar e deixar ele se virar ou emagrecer que seria o desfecho duro né Como ele vai emagrecer como que ele vai fazer com que isso aconteça tem uma imagem muito significativa que eu até tô botando n minhas aulas hoje que ela compara a década de 70 a central do Brasil da década de 70
com a central do Brasil hoje você não vê um paciente obeso Na década 70 Mag vai V um vídeozinho você não vê e é hoje você vê na central do Brasil a gente tá falando de uma de de não tô falando da classe mais mais mais abastada quem anda de trem é a população do trabalho mesmo é quem rala todos os dias é tão mais barato você comprar um Fofura do que você comprar uma banana então é é é meio que que uma pressão do sistema mesmo do que a gente vive hoje de de de
padrão econômico e padrão político que força com que as classes dos favorecidos se alimenta em cada vez pior e o índice de obesidade e são eles que sofrem mais são eles que não tem assistência são eles que sofrem mais em relação a tudo isso não tem não tem acesso a fármaco não tem acesso a nada e são eles que precisam mais de alimentação de qualidade e de e de de ter esse olhar integral pra medicina de uma forma correta Sim esse é o grande ponto Então os hábitos da vida moderna Eles são muito bons por
um lado mas eles trouxeram várias doenças com e eh juntas né e a gente sabe que hoje a epidemia de câncer que a gente vive exatamente relacionada por conta da obesidade que a gente tá vivendo também e a obesidade ela tá relacionada cada vez menos atividade física a cada vez mais piores de de padrões alimentares e cada vez mais estresse crônico e essa combinação fadada ao fracasso das nossas próximas gerações que a gente tem que evitar a gente tem que orientar examente e me fala vamos começar agora Talvez o assunto mais esperado desse Episódio né
que é em relação a ao próprio hormônio feminino né eu queria que você explicasse da onde sur tanto medo e tanto e tanto GAP da formação médica em relação ao hormônio porque hoje em dia é assim a mulher ela usa anticoncepcional a vida inteira para tratar um monte de doença que não se trata com anticoncepcional S endometriose e uso anticoncepcional que não se trata Mas usa desde da adolescência agora a partir do momento que a gente fala que precisa fazer a reposição hormonal no momento que a mulher de fato precisa quer no climatério menopausa não
não pode dar câncer só que isso não é de hoje isso teve uma história por trás então eu gostaria que você falasse um pouquinho por que esse esse medo tão grande da reposição hormonal num momento onde a mulher realmente é o momento que ela realmente precisa na vida dela é na menopausa onde o ovário dela faliu deu tchau não produzo mais nada aqui eu preciso desse hormônio que me fez sobreviver até aqui e acabou não pode teve a demonização né e é importante saber que existe um GAP aí n em 2 2002 na verdade em
1997 a gente teve um trabalho que começou a ser feito que é um trabalho multicêntrico com vários centos americanos 40 centos americanos 28.000 mulheres eram começaram a ser avaliadas que era exatamente para avaliar a reposição hormonal a segurança da reposição hormonal na mulher 28.000 mulheres analisadas um trabalho multicêntrico ele tinha tudo para ser o trabalho mais bonito da literatura médica só que pelo fato dele ser populacional um n muito grande a escolha dos hormônios utilizados foi uma escolha inadequada Eles escolheram os hormônios mais baratos eles acabaram escolhendo eh estrógenos conjugados de urina de égua prenha
em cápsulas em comprimidos carate New estradiol em cápsulas de forma exógena não de origem humana mas de origem animal e um progestageno sintético que era de injeção trimestral am medroxi progesterona além disso a seleção das mulheres escolhidas para fazer reposição hormonal não foi a melhor seleção do grupo grupo quase 70% das mulheres dessas 28.000 mulheres eram mulheres que tinham mais de 65 anos e o que que acabou acontecendo esse trabalho ele tinha uma previsão para terminar em 2007 de 97 a 2007 eram 10 anos de followup com 5 anos em 2002 esse trabalho foi interrompido
porque foi visto que ele aumentou a incidência de câncer e aumentou a incidência de doença cardiovascular antes do trabalho ser criticado pela pelas pela pela pela própria comunidade médica a informação vazou nos grandes canais de imprensa CNN BBC eles começaram a noticiar dizendo trabalho multicêntrico populacional americano é interrompido porque aumenta a chance de risco de câncer e aumenta o risco chance de infarto acabou é na nas aulas a analogia que eu uso é igual aquele filme a espera do Milagre né é um negro gigante forte ele é encontrado na cena de um crime onde duas
crianças foram estupradas e mortas ele é preso julgado sem direito à defesa e condenado à morte sem direito à defesa porque ele estava no local errado na hora errada e tinha cara de mal e parecia ser aquilo ali que tin que que tinha sido ele com a reposição hormonal aconteceu a mesma coisa do anos depois a análise pela própria comunidade médica pelo nems que é o comitê norte-americano de menopausa as outras grandes sociedades médicas concluíam Exatamente isso foi um erro de montagem do estudo os hormônios utilizados não foram os melhores a escolha das mulheres não
foram as melhores a via de utilização dos hormônios não foram as melhores e por conta dessas três escolhas o resultado do trabalho foi totalmente perdido Só que já tinha sido divulgado na mídia nas grandes mídias BBC nbc Globo fantástico revista e o médico infelizmente ele aprende muito como a gente falou a gente Infelizmente essa a realidade do médico o médico ele acaba tendo que trabalhar demais ele acaba estudando de menos e não deveria ser assim deveria estudar demais e trabalhar um pouco menos ele acaba aprendendo de ouvido então ele ouve dizer que aquilo causa câncer
e acaba causando um estigma E mesmo depois de 2 anos a gente tendo todos os trabalhos na literatura corroborando que a reposição não causa câncer que foi um erro de estudo que a gente sabe que os os três pontos mais importantes Eles foram resolvidos a gente sabe que o uso do estradiol precisa ser igual o que a mulher produz E aí que vem o conceito do bioidêntico bioidêntico Porque somente o estradiol precisa ser igual ao que a mulher produz ele pode ser efeito via oral via transdérmica via implante ou via adesivo desde que ele seja
estradiol a escolha do progestageno foi foi errada e a gente sabe que esse progestágeno específico que foi a medroxiprogesterona que é aquela injeção trimestral deprovera que a gente usava usava-se muito tempo atrás como contraceptivo é ela que causa o câncer não é um efeito da reposição hormonal é um efeito do fármaco é a medroxiprogesterona que causa o câncer de mama e a escorria das mulheres surge se o o conceito surgiu-se o conceito de janela de oportunidade e o conceito de janela de oportunidade ele precisa ser muito bem entendido que é 10 anos depois da última
menstruação é o período de segurança Clínica máximo que eu posso iniciar a reposição hormonal e esses conceitos Eles foram deturpados ao longo desses 24 anos o conceito de janela de oportunidade hoje eu escuto o ginecologista falando que depois que você começa a fazer reposição hormonal você só pode fazer durante 10 anos não não é isso o conceito de janela de oportunidade é um conceito de segurança cardiovascular de início da reposição hormonal a partir de 10 anos da última menstruação eu posso começar a reposição hormonal em todas as mulheres desde que ela não tenha tido um
risco cardiovascular muito alto ela se ela já tiver infartado dentre os primeiros 5 anos da última menstruação eu posso começar em todas sem que isso seja um risco cardiovascular para ela a gente sabe que o problema não foi eh a reposição hormonal em si e sim a escolha do estradiol vi oral exótico no de quinos e da medroxiprogesterona Via injetável que quando você usa o estradiol via transdérmica por exemplo não causa trombose Ah mas eu já tive trombose meu médico falou que eu não posso usar errado não é a minha opinião tá na literatura médica
tá no livro O spof que é um dos maiores autores de ginecologia do mundo Ele defende isso até hoje mas olha só como as coisas são a gente tá falando de dados científicos que já foram provados há mais de 20 anos e hoje 2024 a maior parte dos ginecologistas endocrinologistas que o que um paciente vai repetem os mesmos erros e contraindicam a reposição hormonal sem motivo nenhum o maior risco para câncer de mama Hoje não é a reposição hormonal é obesidade obesidade 24 a cada 1000 mulheres desenvolvem obesidade desenvolve câncer de mama por conta de
obesidade quatro a cada 1000 mulheres por conta de reposição hormonal é seis vezes maior a incidência por conta da obesidade do que por conta da reposição hormonal mas você não vê nenhum indo combatendo a obesidade como combate a reposição horal câncer de col próstata examente todos os cânceres São relacionad à obesidade a a comunidade médica ela Escolhe um vilão que é mais fácil e e palatável para você poder julgar então a reposição hormonal foi o ator da espera do milagre foi ele que foi julgado condenado e dito que não pode fazer porque causa causa câncer
ele é o vilão e não é hoje 20 anos depois desde 2007 aproximadamente a gente já tem certeza disso que eu vou falar que o estradiol via transdérmica via implante via adesivo e via oral desde que seja o estradiol ele é seguro pra mulher que qualquer outro progestágeno ou a progesterona ela é segura pra mulher que o problema foi a escolha da medroxiprogesterona inclusive em mulheres sem útero que fazem reposição isolada de estradiol o estradiol é o fator de prevenção contra o câncer de mama reduz a incidência em 22% a a gente teve um trabalho
esse ano em 2024 com 10.000 14.000 mulheres followup de 10 anos de segmento onde essas mulheres sem útero fazam reposição só com estradiol e você via uma redução da incidência de câncer de mama em 22% ou seja o problema é quando o estradiol é juntado aquele progestageno específico que era medroxiprogesterona a os outros progestágenos como progesterona gestrinona dienogeste drospirenona são seguros O problema foi uma escolha daquele fármaco e uma escolha inadequada de um trabalho que tinha tudo para ser lindo contaminou e queimou a reposição hormonal e infelizmente isso se perpetua até até hoje e o
impacto que isso faz na vida de uma mulher que hoje a mulher passa metade da vida na menopausa sem uma reposição e Impacto Numa família né e gigantesco e esse é o primeiro ponto cara esse é um ponto muito importante eh eh Há uns 3 anos atrás o governo o governo americano começou a perceber o impacto que a reposição hormonal faz na vida de uma família por quê a gente vive uma geração onde a Vanessa é um exemplo disso Vanessa é mãe é esposa trabalha e cara divide o custo da casa com você Tem situações
de mulheres mais pobres de mulheres com com com com o nível social inferior que a família depende do trabalho dela imagina essa mulher entrando na menopausa sem ter direito a fazer reposição hormonal ela tem insônia ela dorme mal ela tem fogacho ela tem um risco cardiovascular aumentado ela tem alteração de humor ela tem labilidade emocional ela tem e eh e eh e Bin fog alteração de cognição esquecimento Como que essa mulher vai conseguir trabalhar a capacidade de trabalho dessa mulher fica comprometida e eu traduzo isso para para para para para algumas pacientes minhas que eu
atendo hoje eu atendo pacientes que elas perderam o marido e perderam o emprego porque elas não fizeram na reposição hormonal quando feito de forma adequada e quando você acerta a reposição hormonal da forma mais simples possível todas elas dizem para mim a mesma coisa Dr Diogo Porque que ninguém fez o que o senhor fez para mim antes eu hoje eu perdi o meu marido eu hoje perdi meu emprego hoje aconteceu isso então a consequência desse pavor relacionado à reposição hormonal ela tem impactos muito grandes sobre o pretexto de ser ah não mas eu tô defendendo
a saúde que é errado você não tá defendendo a saúde dessa mulher você tá prejudicando ela sob esse pretexto de defesa médica Você tá empurrando uma família destruindo um lar impactando de forma Econômica fazendo essa mulher com com risco dela ser demitida dela perder eh o casamento por conta da falta de um equilíbrio hormonal que era rapidamente feito de forma simples e de forma pontual mas o estigma o peso o medo da reposição hormonal faz com que essa mulher ela sequer tenha a chance de começar a ser tratada e o que que acontece é uma
característica de todas as mulheres a resiliência eu sempre brinco com a gente né jogão se tivesse menopausa para homem a gente ia ter hospital de menopausa hom fala assim tô inválido não vou fazer nada já parece vai morrer já pce vai morrer a mulher não a mulher é muito resiliente ela passa por cima de tudo aí ela passa por cima de tudo ex maluca enlouquecida né passa por cima é o estresse vai passar foi o que eu fiz ontem não eu trabalho T não sei que e na verdade não é quando ela começa a perceber
que aquilo fugiu do controle que a situação já tá muito grave o tempo já passou as situações Já estão muito graves e as consequências da falta da reposição hormonal são muito importantes então o primeiro ponto é esse que você falou o ponto financeiro exatamente pro ponto financeiro o New York Times em desde 2023 ele faz uma análise repetida e a cada mês ele bota uma inserção na revista do do New York Times no próprio jornal sobre a importância da mulher ter o diagnóstico de reposição ral que legal isso hein é um projeto legal pra gente
fazer aqui a opra a opra e a Michelle Obama fizeram um um talk show só dela de quase 4 horas para falar sobre a importância da mulher fazer reposição hormonal a gente tá falando da opra uma mulher Milionária a história dela eu coloco isso na aula hoje né um minuto e meio desse podcast ela conta o que aconteceu com ela até ela fazer a reposição hormonal ela fala que a vida dela tava no buraco ela ia de médico médico ela tinha indo em cinco médicos dos mais caros lá fora americanos e os cinco médicos disseram
para ela não em ansiedade vai passar fizeram cateterismo fizeram tudo porque ela sentia angústia no pedo e viraram de cabeça para baixo mas não fizeram reposição hormonal quando ela achou alguém que que fez a reposição hormonal ela conta isso no primeiro clique de estradiol que eu usei a minha vida voltei a viver minha vida voltou a viver e ela fala ela ela ela ela acabou criando isso com uma necessidade de trazer informação para todas as para todas as mulheres da importância delas fazerem reposição hormonal de forma correta porque não repor é um prejuízo muito grave
de consequências muito grandes pra saúde da mulher a começar pela questão financeira e culminando com o ponto mais final da curva que é o que a gente vê hoje a idosa que tem osteoporose tem sarcopenia tem infecção do trato urinário Quais são os dois principais causas de mortalidade de idosos hoje em terapia intensiva fratura de Fema infecção urinária urinária que poderia ser prevenível se ela tivesse ter feito a reposição hormonal a perda do estradiol faz com que essa essa essa mulher que não faz a reposição adequada que o estradiol zera o estradiol tem um papel
de proteção óssea né o estradiol ele faz com que a célula que come o osso seja inibida sem o estradiol a célula que degrada o osso ela fica super estimulada mais potente com atividade maior do que a célula que sintetiza o osso de forma normal então há uma perda de massa óssea progressiva a famosa osteoporose o estradiol é responsável pela saúde muscular da mulher e músculo não é estética músculo é Patrimônio longev longevidade o que vai fazer com que essa idosa ela caia frature o fmo ela não morra é a massa muscular a pouca a
massa muscular é uma entidade clínica que a gente chama de sarcopenia é uma doença e se a gente pega dois pacientes com a mesma idade mesmo prognóstico o mesmo motivo de internação uma internou com sarcopenia com pouca massa muscular e outra sem a que internou com sarcopenia tem mais chance de mortalidade como fator Independente de qualquer causa pelo simples fato dela ter pouca massa muscular a perda de massa muscular tá diretamente relacionada a falta do estradiol na mulher o hormônio que regula a massa muscular não é testosterona a gente vê hoje uma enchurrada de mulheres
recebendo testosterona de forma desnecessária quando na verdade ela só precisaria fazer reposição do estradiol a adequação da reposição com estradiol faz com que ela melhore a saúde a saúde muscular dela então ela perde uso ela perde músculo a perda de massa muscular acomete essa mulher principalmente na região de glúteo e posterior da coxa que são as musculaturas necessárias para fazer o quê para levantar quando essa mulher perde a independência para levantar é ela perde a autonomia é maior a chance de demência de dependência Então essa idosa ela aumenta a chance de demência tá estritamente relacionado
a gente tem metanálise e revisão sistemática mostrando que a falta do estradiol tá diretamente relacionada a maior incidência de Alzheimer então a gente sabe que mulheres sofrem mais de Alzheimer por quê pela falta da reposição hormonal pela falta do estradiol Então olha como as coisas são elas são engajadas Aí você pega essa mulher que tem um quadro de Inicial Inicial fratura o femor e o ponto mais importante a falta do estradiol leva a atrofia da vulva e da vagina e a maior proliferação bacteriana e maior incidência de infecção de Trato uriná é o que eu
recebo direto no consultório do urologista e infecção de Trato urinário e a gente acaba fazendo a gente acaba fazendo com que essa paciente ela tenha mais sofrimento e com isso maior a chance dela ter infecção do trato urinário quais são as duas principais causas de mortalidade de idosas US terapia intensiva infecção do trato urinário e uma fratura ela é interna pela fratura mas ela não morre da fratura ela morre da complicação da fratura ela morre por quê Porque ao internar ela internou com pouca massa muscular com fragilidade ela tá mais frágil ela interna e acaba
morrendo de forma independente por conta disso ou seja Resumindo Com certeza o tratamento da osteoporose é completamente errado hoje em dia totalmente errado a gente não sabe tratar osteoporose a gente não sabe tratar osteoporose a gente tem muitos trabalhos no mundo mostrando isso o médico generalista ele tem como obrigação pelo menos saber identificar uma mulher com osteoporose e encaminhar para um especialista se ele não souber o que fazer mas sabe qual o principal fator de tratamento da osteoporose de prevenção atividade física sim é o principal fator e a gente não vê ninguém musculação a gente
não vê quando quando a a nossa paciente que tem osteoporose ela vai no rematologista ele se preocupa em prescrever o alendronato o cálcio romos zumab ou denosumab mas ele não preocupa em mudar o estilo de vida dela essa paciente ela pode ter o osso denso mas o que que faz ela cair e quebrar é pouca massa muscular então o componente muscular ele é indissociável do componente ósseo quando a gente fala de tratamento de osteoporose eu não tenho como evitar uma fratura Se Eu Não melhoro o andar desse paciente eu não tenho como evitar uma fratura
seo melhor a autonomia desse paciente a gente tem teste que eu faço na clínica até postei um vídeo hoje ontem de hoje de um homem do Senhorzinho você fala esse vídeo Esse vídeo é muito legal cara porque você mostra a importância da reposição hormonal ali é o característico de um teste que a gente chama de Thug test é um teste de de agilidade você coloca o paciente sentado numa cadeira numa parede de frente a 10 m você pede para ele levantar sem ajuda e você vê o andar e quanto tempo ele demora para ele voltar
esse paciente ele é clássico você percebe que para levantar da cadeira ele demora ele não consegue levantar sozinho ele empaca ele cai depois ele levanta com muita dificuldade o andar é um andar da sarcopenia que é o andar do rastejar dos pés quando a gente tem força um do mais de força é precepção e equilíbrio você consegue se equilibrar num pé só você consegue fazer com que a tua marcha ela seja uma marcha onde você desloque um pé e você passa o outro pé quando você tem sarcopenia esse paciente ele não consegue se apoiar num
pé só então ele perde equilíbrio então o que que ele faz de forma eh não intencional para ele poder andar o pé arrasta quando ele arrasta o pé e tem um tapete no chão o que que acontece ele tropeça tropeça e cai e cai então olha como as coisas são interligadas eu não posso ficar muito muito prestar muito muita atenção na densitometria em tratar a densitometria eu tenho que tratar o paciente que tem osteoporose se eu não recupero a autonomia se eu não faço esse paciente se levantar sozinho não adianta eu ter um osso com
osteopenia ou normal ele continua tendo risco de fratura sendo maior se ele cai ele vai ele vai ele vai continuar quebrando Então como é que a gente trata essa mulher repondo no momento adequado se eu não reponho essa mulher no momento adequado se eu passo a janela de oportunidade se essa mulher ela ficou muitos anos sem reposição hormonal a gente começa a precisar tratar a consequência e a a as mazelas trazidas pelo preconceito de não ter reposto tem tratamento também tem tratamento e aí entra o ponto que o ponto que eu mais gosto hoje que
é a minha motivação de vida que é o uso terapêutico dos esteroides anabolizantes Eles foram desenvolvidos não para dar estética para deixar alguém fortão e deixar bonitão teix esteroide não é vida para todo mundo e esteroide não é suplemento eles foram feitos para usar em situações como essa como essa paciente que fratura o femo volta depois de uma prótese de femo para casa com dor e limitação funcional ela já tava magra com pouca massa muscular ainda tem agora uma prótese e precisa se reabilitar ela vai ficar cada vez mais difícil dela andar sozinho porque ela
tem dor ela vai tentar andar ela tem dor quem vai reabilitar ela como é que eu vou reabilitar essa paciente expectativa de vida absurda que isso faz cara mas muda real jogo não e muda as complicações e causa mortes isso a gente não tá nem falando da parte cardiovascular imag a mortalidade direta aquela paciente se ela tivesse feito na reposição hormonal salvo contraindicações se não tivesse de fato Olha o que que a gente diminui internações por fratura de fermo né que vai tudo é é é é sincronizado demência pouca massa muscular infecção Então é isso
que a gente precisa entender a reposição hormonal ela não pode na mulher da menopausa ela não pode é um crime hoje a gente continuar perpetuando essa ideia de que reposição hormonal eu sou contra reposição hormonal câncer cara ser contra uma evidência médica é dizer o seguinte é De Volta pro Futuro né você parou lá em 1900 nos anos 2000 e cara em 20 anos muita coisa mudou na medicina e por isso que a gente quis trazer você aqui porque essa informação ela a gente chega muito lugar né Por mais que as pessoas não consigam ir
a você a mim o Diogo a informação chega e ela precisa ter essa informação e por que você porque eu sei como você é Tecnicamente e tudo que você está falando é respaldado cientificamente não é uma opinião do Diogo Viana isso existe estudos que estão mostrando o que você tá falando então até pro público de casa entender eu queria que você explicasse um pouquinho pra gente eh a o que que é o climat o que que é a menopausa porque tem e muitas dúvidas principalmente assim ah eu estou com tem 48 anos estou com calorão
tô com isso já tô na menopausa então assim Tecnicamente a gente explicar quando você tá no no climatério é Essa época você vai entrar na menopausa é Essa época os fatores e num segundo passo assim que eu gostaria muito que você falasse também é qual é a janela de oportunidade desta mulher né no climatério já na transição menopausal o quanto isso de benefício traz também né qual seria o melhor momento para essa mulher sem contraindicações começar a reposição hormonal isso isso é muito importante porque um dos um dos pontos de maior gargalo de iniciar a
reposição hormonal é um conceito erro de conceito médico na cabeça do médico ele acha o seguinte eu só vou começar a reposição hormonal quando essa mulher tiver na menopausa então ele espera essa mulher ficar um ano sem menstruar para justificar a reposição hormonal dessa mulher ou então ele busca alteração no exame de sangue para fazer com que ela tenha uma alteração Laboratorial que justifique isso e não é assim que funciona mas para entender isso a gente precisa entender o que é climatério e o que é menopausa então o que que é climatério diferente de nós
homens eu e Diogo a gente nasce com uma programação pro testículo funcionar 100% da nossa vida tirando situações de envelhecimento de estresse crônico e de situações patológicas o homem vai produzir testerona de forma normal a vida inteira dele não tem nenhum motivo que faça não existe andropausa masculina existe a deficiência androgênica do envelhecimento masculino que de acordo com o estilo de vida sedentarismo ela pode ser mais intensa ou não e demandar fazer a reposição ou não as mulheres não 100% das mulheres nascem com uma programação genética que é o que a gente chama de reserva
folicular elas nascem com um número contado de folículos ovarianos que a partir de uma determinada data esses folículos começam a diminuir até que acaba de produzir folículo a quantidade de folículo ovariano que essa mulher tem tá diretamente relacionada com a produção hormonal ovariana que essa mulher tem Então a partir dos 35 anos todas as mulheres começam a apresentar um declínio da função hormonal E é isso que a gente chama de climatério climatério é um curto circuito do ovário um liga e desliga or ele funciona or ele não funciona eu adora essa analogia que é analogia
do controle remoto com bateria fraca uhum quando a bateria do controle remoto tá fraca que que a gente faz você chega lá Aperta o botão com toda a força do mundo fala assim funciona aí o que que ele faz ele pula dois canais bota o a e diminui o volume a mesma coisa né quando ele não funciona você tá lá apertando o botão ele não funciona com o ovário acontece a mesma coisa o nosso corpo ele tem um um um sistema de Cont contrarre regulação da glândula né que é um sistema na hipófise a nossa
glândula mestra que regula a função do ovário que regula a função do testículo do homem quando o ovário começa a diminuir a produção dele há um aumento da produção desses hormônios do LH e do FSH que ficam bombardeando o ovário para voltar a funcionar só que o ovário tá em curto circuito que é o climatério Essa mulher tá menstruando Essa mulher tá normal mas em um momento do dela o ovário deu uma desligada quando desliga ele começa a sobrecarregar a função quando ele volta a funcionar ele volta a funcionar de forma exagerada É nesse momento
que a mulher começa a apresentar flutuações hormonais que é o climatério a mulher já tem um sistema de produção hormonal diferente de nós homens o homem todo dia se você doza a minha testerona do Diogo todo santo dia ela vai dar o mesmo valor Com pequenas taxas de flutuação a mulher todo dia durante um mês ela tem a produção diferente é um ciclo de produção hormonal viu gente tenham paciência com a gente tá exatamente começa começa com os hormônios baixos faz um pico no momento da ovulação depois eles caem e tem vários hormônios que aumentam
antes e aumentam depois e abaixam antes e abaixam depois ou seja eu não posso usar um critério Laboratorial por eu tô vendo uma fotografia de um filme então se eu pego aí naquele momento o exame pode estar normal mas dois dias antes o ovário tava desligado essa m tava cheia de sintoma eu não preciso esperar um ano para essa mulher ficar sem menstruar que seria menopausa menopausa é uma data de aniversário ao Marco Parabéns para você você ficou um ano sem mestruar você está na menopausa tá na menopausa é só o Marco mas a gente
aprende Na medicina o que a gente trata sintomas eu vou tratar essa mulher quando ela apresentar sintomas mesmo que ela esteja menstruando de forma normal mesmo que ela não tenha alação Laboratorial perder tempo em relação ao começar a reposição hormonal é prejuízo para essa mulher quanto mais cedo você começa a reposição hormonal maior o fator de proteção cardiovascular que você tem para ela porque o estradiol que essa mulher para de produzir de forma intermitente é fundamental pra saúde cardiovascular dessa mulher então quanto mais cedo você dá um diagnóstico mais rápido você consegue ajudar essa mulher
e mais assertivo você é mas qual é o grande dilema médico a reposição hormonal de uma mulher que tá um ano sem menstruar ou do anos sem menstruar ela é diferente de uma mulher que ainda menstrua por quê essa mulher que ainda menstrua o que que tá acontecendo quando ela menstrua ainda mesmo que os ciclos que isso acaba mesmo os ciclos estando regular el a gente precisa repor se ela tiver sintoma a evolução de um ciclo regular com sintoma é a presença de mais sintomas e os ciclos começarem a ficar cada vez mais espaçados e
cada vez mais erráticos cada vez mais infrequentes até que ela fica um ano inteiro sem menstruar Quando ela completa a menopausa é é mais complexo é mais trabalhoso e a gente repor a mulher quando ela ainda tem uma função ovariana por quê o ovário tá funcionando e subitamente ele para de funcionar quando ele para de funcionar essa mulher tem sintoma quais são os sintomas do climatério e sintomas da menopausa fogacho insônia de manutenção ou insônia de indução começar ou manter alteração de humor piora da lubrificação vaginal Brain fog cansaço sem explicação maior ganho de gordura
na região abdominal são mais de 60 sintomas relacionados ressecamento vaginal ressecamento oftálmico zumbido no ouvido ansiedade tudo isso são sintomas relacionados à menopausa que podem ser relacionados à menopausa nosso nosso dever como médico é identificar esses sintomas e qual é o grande desafio os sintomas acontecem pela falta da produção do hormônio Então imagina um ciclo de produção hormonal onde cada dia a mulher apresenta um tipo e uma característica diferente de padrão hormonal e naquele dia no meio do ciclo ela tem o desligamento do ovário ela apresenta sintomas esses sintomas perduram alguns dias mas depois o
ovário volta a funcionar de forma normal se você olha o ciclo menstrual os ciclos estão regulares eu tô olhando no macroscópio no macro os ciclos estão regulares ela teve sintomas eh eh muito pontuais relacionados à falta do hormônio O que que a gente tem que fazer eu tenho que repor o hormônio necessário para que naquele momento que falhou ela não tem a queixa Clínica mas eu tenho que garantir que quando ela Produza esse hormônio que eu dei não seja excessivo E aí que vem O Grande Desafio todo toda mulher que tem útero a gente precisa
pensar no hormônio secundário mas que também tem um papel primário na saúde feminina que é a progesterona estradiol é o hormônio primordial de toda a mulher é a mola mestra da Saúde feminina o estradiol a progesterona ela é produzida depois que a mulher ovula pelo corpo lúteo Mas ele também é produzido de forma cíclica normalmente no ciclo menstrual da mulher quando essa mulher ainda ovula mesmo que pouco ou tem ciclos anovulatórios ou ela começa a falhar a progesterona tem uma diminuição da produção dela e qual o papel da progesterona a progesterona tem um papel de
contrabalançar a ação do estradiol o estradiol é fogo progesterona é gelo uma adequada reposição hormonal é quando os dois estão em equilíbrio a quantidade de estrogênio que eu dou é igual à quantidade de progesterona que essa mulher produz Mas qual é o desafio se essa mulher ainda tem função ovariana o estradiol queel do é somado ao estradiol que ela produz e eu posso desencadear um quadro de excesso de produção de estrogênio então o nosso Desafio na mulher do climatério é escolher uma progestina adequada para fazer a proteção endometrial acontecer evitar que esse endométrio cresça e
ela Sangre evitar que ela tenha sintomas de excesso da produção de estradiol e eu contrabalance isso da melhor forma possível quando a mulher já está na menopausa um ano sem menstruar Eu só preciso repor o mínimo necessário porque eu não tô somando uma função ovariana que tá intermitente que é o que acontece no climatério Então as duas situações são muito desafiantes para pacientes e pro médico para paciente Por quê os sintomas começam ali a partir dos 35 anos de forma muito muito insidiosa mas agressivamente nos 40 mais nos 40 mais a mulher começa apresentar algum
alguns Alguns sinais mais clássicos É nesse momento que os sinais da falta do estradiol começam a se manifestar a gente precisa repor o estradiol mas se eu vou usar o estradiol eu preciso usar uma progesterona exógena que consiga complementar esse excesso o estradiol não pode estar de mais e a progesterona não pode estar de menos Então eu tenho que equilibrar isso que é mais fácil de de ser equilibrado quando ela não tem o excesso da produção de estradiol Normalmente quando ela já tá na menopausa sem o ovário funcionar esse ponto é muito importante por é
o que gera confusão em médicos em pacientes Às vezes a mulher chega pra gente e fala o seguinte mas eu tô com todos os sintomas o médico olha os exames falar o seguinte não seus exames são normais isso não significa nada porque o diagnóstico é CL e a gente precisa ensinar vocês pacientes que tão ouvido sobre isso ensinar o médico em relação a isso também Ah mas você tá muito jovem para entrar na menopausa não tem idade a gente hoje a gente vive uma uma uma geração de mulheres que desenvolvem um quadro muito grave de
falência ovariana prematura por conta de questões comportamentais os folículos são esgotados muito rapidamente por fatores inflamatórios por fatores comportamentais Esse é um risco cardiovascular isolado a mulher que entra na menopausa ela para de menstruar de vez com menos de 40 anos ela tem maior risco de mortalidade cardiovascular no futuro porque o que garante a vocês mulheres uma proteção cardiovascular é estradiol mulher morre mais do que homem no quando ela tá murando até menopausa depois da menopausa ela morre muito mais mais do que o homem então é um fator bimodal um fator de proteção que você
confere depois um fator de risco e exatamente a falta do estradiol que acaba fazendo que isso aconteça na mulher então o ponto muito importante é entender que climatério e menopausa eh eh são são são momentos diferentes da mulher que correspondem à mesma sintomatologia saber se tá na menopausa ou não mas quando eu vou saber se eu entrei na menopausa ou não se você não fez a reposição hormonal o conceito de saber a data da última menstruação é importante Se você passou o período do climatério sofrendo com sintomas e ninguém te repôs Mas você tá na
tem 2 anos 3 anos 4 anos da tua última menstruação a gente pode começar a reposição hormonal de forma segura começar tardiamente depois de 10 anos e aí que entra o conceito de janela de oportunidade é um risco cardiovascular como a gente estava falando o estradiol tem um fator de proteção cardiovascular o estradiol diminui a o surgimento de placa de gordura nas artérias das mulheres ele tem um fator de proteção a mulher tem um HDL que é o colesterol bom muito maior do que o homem a mulher tem mais prevenção mais fator de proteção para
infarto AVC e doenças cardiometabólicas exatamente por conta do estradiol então o que que o estradiol faz o estradiol é como se fosse um lubrificante pra artéria ele garante a saúde do endotélio que é a camada que envolve as artérias quando essa mulher fica 10 anos sem fazer reposição hormonal é como se esse endotélio que era saudável ele começasse a ter ferrugem ele começa a surgir placa de gordura nesse endotélio dela nessa camada vascular se eu reponho o estradiol depois de 10 anos quando essas placas já estão instaladas o que que acontece o radiol ele tem
o papel de lavar isso tudo como se fosse um rotor rutter ele vai ter um risco embólico de êmbolo essa placa ela solta do vaso e ela vai para um vaso mais fino lá na frente pro cérebro pro pulmão causa um tromboembolismo pulmonar causa um AVC causa uma isquemia por um risco embólico Esse é o grande risco relacionado à reposição hormonal tardia Então dentro da janela de oportunidade que são esses 10 anos depois da última menstruação a gente vai repor a maior parte das mulheres sem pensar duas vezes fora da janela de oportunidade também não
é uma sentença eu vou individualizar ah mas eu já tô 12 anos eu não fiz a reposição hormonal Mas até hoje eu sofro com fogacho se essa mulher tem Boa Saúde cardiovascular não fuma não é obesa não tem diabetes não tem hipertensão tem exames parâmetros eh e eh laboratoriais adequados um colesterol bom eu posso repor ela em quem eu não vou repor é a mulher que já tem pelo menos dois ou mais fatores de risco cardiovasculares que a gente consegue calcular isso em em em gadget zinhos de sociedades de Cardiologia da American har da sociedade
europeia você consegue inserir esses dados e você vê o risco cardiovascular colesterol é alto Ela fuma é tabagista usa remédio para colesterol usa aspirina por algum motivo tudo isso vai fazendo com que ela tenha mais risco cardiovascular e a gente não possa fazer não poder fazer a reposição hormonal significa que a gente não vai dar o o o O que é padrão ouro mas a gente consegue aliviar sintomas o estradiol vaginal por exemplo ele pode ser usado o steol vaginal ele pode ser usado a gente usa alguns suplementos que minimizam a incidência dos fogachos que
melhoram a saúde dessa mulher a gente tenta trazer conforto porque é isso que nós fazemos sempre como o médico é acolher sempre trazer conforto na maior parte das vezes e tratar quando necessário o que a gente pode fazer esse é o alvo da Medicina então entender esses conceitos é o ponto mais importante de tudo que a gente tá falando hoje sobre menopausa porque infelizmente muitos médicos não TM esses conceitos bem bem bem bem bem e solidificados né muitos não eu diria maioria né A maioria a maioria aprende de ouvido e é igual o telefone sem
fio o telefone sem fio quando a gente era criança a gente aprendeu isso né você pega 20 crianças falando um negócio no ouvido do outro a frase que é dita no início quando chega no finala é totalmente deturpada o conceito de G de oportunidade hoje é deturpado por quanto telefone sem fio foi lido que 10 anos depois da última menstruação você pode fazer que é seguro chega no final como só pode fazer reposição hormonal depois de 10 anos e e assim os pacientes ficam perdidos né até para terem essa confiança eu até te perguntar aproveitando
acho que a gente precisa esgotar ao máximo esse assunto pela importância que é eh ind existe uma contraindicação absoluta assim ah um histórico na família com câncer de mama mesmo depois da menopausa o que que que seria uma contraindicação assim porque os ouvintes aqui o até os médicos que muitos assistam a gente ficam tenham essa confiança de fazer a reposição a a única contraindicação absoluta reposição hormonal é a presença de um câncer ginecológico em atividade um câncer em atividade atividade em atividade câncer de mama ovário endom passado de câncer isso é um ponto muito importante
o passado de um câncer seja ele qual for não contraindica mas o passado de um câncer de mama hoje é controverso eu vou trazer um ponto que é o ponto que eu consigo convencer é muito frequente eu atender hoje pacientes que e tiveram câncer de mama muito jovens fizeram toda a terapêutica adequada quimioter Apia mastectomia reconstrução Tamoxifeno durante 5 anos tiveram critério de cura e aí quando tem critério de cura ela suspendem o tratamento tchau e Bena ela depois de 3 4 anos ela entra na menopausa de novo vamos raciocinar eu acho que todo mundo
vai entender a gente tem uma mulher de 37 anos tá função ovariana normal ela tem um câncer de mama e a proposta cirúrgica a proposta de tratamento é cirurgia mastectomia quimioterapia e o uso do tamox Tamoxifeno é uma substância que bloqueia a função do estradiol na mama só que ele induz uma menopausa química então durante 5 anos que é o período de acompanhamento de follow up que é o tempo de seguimento desse câncer essa mulher ela sofre numa menopausa química dos 37 aos 42 anos tá 42 anos ela tem cura e o critério de cura
do câncer de mama na maior parte dos câncer de mamas é após 5 anos é é suspenso Ox e fala para ela você tá curada do câncer de mama dos 42 aos 46 ela tem função ovariana normal o ovário dela tá funcionando ela não tem fogacho ela não tem nada aos 46 ela entra entra na menopausa com todos os sintomas da menopausa os sintomas da menopausa são pela falta da produção do ovário dela de estradiol quando ela chega aos 46 anos o médico fala que ela não pode nunca mais repor o hormônio Qual o sentido
disso você senta cai quebra a perna e morre não tem sentido se ela ficou 4 anos depois da cura produzindo estrogênio e progesterona pelo ovário sadio Por que que quando ela entra na menopausa eu vou privar ela de fazer esse tratamento Qual o conceito atrás disso nenhum não existe conceito em relação a isso é um é um é um é uma visão errada e demonizada da questão dos hormônios e do entendimento que é uma relação linear entre hormônio e câncer e não é então existem situações onde após um critério de cura principalmente se é um
câncer luminar a que é um câncer de bom de bom de excelente prognóstico a chance dessa mulher ter um novo câncer é de ser um novo primário que já é uma chance muito remota a chance dela ter uma recidiva relacionada ao câncer que ela já tratou que ela tá curada mais de 7 anos 8 anos em critério de cura é ínfima por que que eu vou privar essa mulher de fazer reposição hormonal se ela tá com muitos sintomas então isso serve para todas as mulheres com câncer de mama não a gente individualiza o tipo de
câncer e a situação clínica de cada uma dessas pacientes mas não é não é infrequente gente hoje é por exemplo um brc1 positivo por exemplo genético limita né limita se ela não fizer mastectomia se ela não fizer a estomia se ela não tiver tudo isso ela tá bastante limitada Então existe limitações relacionadas a tipos de câncer e tipos genéticos de câncer mas hoje cara por incrível que pareça muitas pacientes me procuram para fazer o papel de conciliador entre médicos sabe a tia do colégio sou eu eu viro a tia do colégio onde eu pego o
ginecologista e o oncologista e falo assim vamos conversar vamos ouvir o que ela tá falando presta atenção isso isso isso presta atenção qu aqui aí a gente acaba chegando no local comum porque às vezes a paciente e esse é o ponto de fragilidade Ela tá sofrendo sendo com sintomas exatamente no meio de um fogo cruzado danado o ginco às vezes quer repor o oncologista é conta mas eles não conversam eles não conversam e a paciente fica num telefone sem fio Onde Ela traz uma informação que ela não tem o dever de saber o oncologista fala
uma coisa às vezes ela passa uma informação deturpada pro ginecologista o ginecologista entende errado passa uma informação para ela ela passa para oncologista de forma deturpada ela fica de leve trás no meio disso e não tem ninguém para fazer essa conciliação eu canso de fazer isso e quando passo eu faço chamada com os dois tudo bem Estamos aqui hoje para resolver podcast pod diog Estamos aqui hoje para resolver a paciente da casa de família Dona Jusara Nossa paciente não precisa brigando com o marido por causa de você exatamente E aí quando eu faço esse mesmo
contraponto os dois Falam assim é realmente tá bom a gente pode fazer Mas US uma dose bem baixinha tá US uma dose bem baixinha porque a gente sabe toda lógica né Toda a lógica então a gente sabe hoje em relação a um câncer de mama cada vez mais a gente vê isso O que há 2 3 anos atrás nem o estradiol vaginal era citado fazer hoje a gente ten mais segurança em relação a fazer são todas as mulheres que têm câncer de mama que vão poder fazer reposição hormonal não são os cânceres receptores de progesterona
positivo por exemplo eles vão ter algumas limitações maiores em relação ao Cuidado então a gente tem situações clínicas a gente consegue individualizar Mas qual é a contraindicação real é um um um um um A eh a presença de um câncer em atividade por isso que é antes de começar a reposição hormonal um câncer ginecológico ginecológico em atividade câncer de eh colo de intestino colo do útero de pele de tireoide nada disso contraindica a reposição hormonal não é uma contraindicação hormonal o qual é a contraindicação hormonal são os tipos de câncer que respondem ao crescimento por
hormônio que são os cânceres ginecológicos mama endométrio e ovário por isso que o que que é obrigatório antes da gente fazer a reposição hormonal em toda mulher o rastreio Ecológico mamografia Ultra de vama ultra de mamas e ultra transvaginal se você fez isso tudo e ela tá 100% segura você pode e deve começar a fazer a reposição hormonal e você não tem nenhum motivo para você não fazer ou seja nem a história familiar né porque o que é o é a frase que você mais você mais escuta né ah eu não posso fazer reposição hormonal
porque eu tenho história familiar de câncer seja ele qual for né então isso é muito importante bater na tecla muito inclusive o câncer de mama o único câncer de mama que limita mesmo do ponto de vista genético essa mulher é como a gente tava falando do brc1 e brc2 que são cânceres altamente agressivos quando essa mulher é mutada para brca1 e brca2 todas as mulheres da família de primeira geração tem que fazer o teste genético de mutação também por antes dela desenvolver a doença é cura e você cura fazendo uma cirurgia que é uma cirurgia
mutiladora você tira o ovário você tira o útero e você tira a mama Mas aí você pode fazer reposição hormonal Dep depois dação mulher com segurança porque os tecidos afetados que poderiam ser afetados eles estão tratados e estão resolvidos então é fundamental diante de um de de de um quadro de um um câncer de mama genético agressivo com brc1 e brc2 você fazer o teste de mutação em todos em todos os outros ah mas a minha mãe teve câncer de mama não é um fator seu o risco é da mulher se vai lá fez uma
uma mamografia e a mamografia dela é normal não tem por não fazer agora se ela fez uma mamografia a mãe teve câncer ela tem um um birad três que é uma lesão suspeita eu não vou começar antes de mandar para mastologista hoje eu tenho a PR entendendo comigo que é ginco e mastologista então fica muito mais fácil da gente conseguir fazer isso de forma mais assertiva mas precisa ter o respaldo do mastologista para acompanhar esse birad TR precisa eh eh ter ter uma avaliação maior vou pedir uma ressonância vou pedir uma outra imagem vou pedir
uma biópsia para poder começar essa reposição hormonal ou vou esperar então a conduta ela é individualizada então por que que a gente faz os os exames de rastreio para assegurar que naquele momento que a gente vai começar a reposição hormonal ela não tem risco relacionado à Aquilo é igual na saúde masculina né Igual câncer de próstata que anos e anos houve uma briga na sociedade nos grandes congressos de não fazer reposição hormonal em pacientes que já tiveram doença ou seja a reposição hormonal não causa câncer de próstata e mesmo pacientes tiveram a não sei se
tem doença ativa isso é importante também ex dois pontos aqui também pra gente pegar a real chance de uma reposição Independente de história de câncer na família Qual é a chance de da reposição causar câncer quatro a cada 1 mulheres vão ter essa história na verdade a gente não tem essa análise é uma análise populacional que a gente vê por incidência Mas é uma chance menor do que 1% menor do que 1% mesmo isso mesmo por exemplo mesmo essa essa essa chance ela é mesmo com a dose correta por exemplo não seria porque por exemplo
foi o que você falou né existe um monte de gente às vezes fazendo e fazendo de forma errada dose errada via errada enfim que seja Mas mesmo você fazendo corretamente essa seria a chance is essa seria a chance exatamente a chance é independente da do né a gente sabe que eh existe uma dose mínima para fazer reposição que é a dose que você consegue prevenir as doenças que são eh o nosso alvo ao fazer reposição quando a gente opta por fazer a reposição hormonal de uma mulher a gente não tá só tratando os sintomas a
gente tá prevenindo aquela série de doenças que a gente viu a sarcopenia a infecção urinária a osteoporose a demência Sim a gente sabe que existe uma dose mínima em relação a todas as vias de utilização de hormônio que nós temos por exemplo no Gel a dose mínima para você conseguir ter efetividade Clínica estudada na na literatura é 0,3 MG de dose de gel essa dose eu garanto a mínima proteção óssea a dose ideal ela é acima de 0.6 MG de gel mas essa dose é individual porque quando a gente fala de gel uma característica de
absorção cutânea depende de de de pele de uma série de de de vários outros fatores né então independente da dose o efeito que a gente quer é o efeito do fármaco é o efeito do hormônio e esse efeito do hormônio ele é o efeito do mesmo hormônio que a mulher produz em excesso a enalta cronicamente o excesso da produção de estradiol na mulher a hipersecreção de estradiol na mulher por questões inflamatórias e comportamentais e até pela falha da produção da aromatase que é uma enzima ela desenvolve a maior propensão a câncer de mama endometriose adenomiose
a lipedema amoma que são doenças que eh preenchem uma categoria de uma de uma família de uma doença que não existe que ela não tem na literatura médica mas é um conjunto de doenças que se assemelham que a predominância estrogênica muito médico fala essa doença não existe realmente ela não existe é porque não é uma doença não é uma doença ela é um mas traz várias doenças exatamente a predominância estrogênica ela engloba várias outras doenças que que estão dentro delas porque elas preenchem os mesmos critérios fisiopatogenia da aromatase é excesso da produção de estradiol ponto
endometriose que é o crescimento do tecido uterino fora do útero que você tem implante de endométrio na cavidade abdominal em outros locais a adenomiose que é o crescimento do endométrio para dentro do músculo do útero então o útero começa a ficar de um tamanho gigantesco a mulher sangra muito na adenomiose o mioma que são pequenos tumores de endométrio e de miométrio crescendo para dentro do útero o ovário policístico que é uma doença que não é por excesso da produção de estradiol mas pela falta da produção de progesterona e o lipedema que é uma doença também
envolvida pelo mesmo mecanismo fisiopatogenia e o detalhe é muito importante todas essas doenças elas levam até interações na mama as mamas são mamas densas fibras são mamas com muitos nódulos e isso é um fator de risco pro cça de mama também e e quando fala em reposição Qual o critério de fazer gel ent critério da paciente cara esse é um ponto muito importante a gente vê hoje eh eu sou um defensor dos implantes né Mas eu sempre digo inclusive para vocês que estão aí se você vai no médico ele empurrou o implante para você na
primeira consulta você pode pedir o dinheiro de volta e pode sair cara ele não tá importando com a tua saúde o médico que se importa com a tua saúde ele entende que a via de utilização do fármaco ela é totalmente secundária eu tenho que escolher a melhor forma de utilização do fármaco E aí puxando paraa urologia Diogo quando eu tava lá em rrv eu tive aula tive assisti a aula de novo do abr morgant melhor maur lista do mundo e conversando com ele depois ele tava conversando com outro aluno eu peguei isso em filmei eu
filmei ele falando isso eh o al Perguntou mas doutor Professor Qual é a melhor via de utilização de testosterona pro senhor você usa muito o pet ele falou assim meu jovem a melhor via que o paciente se adequa eu posso usar a via oral que é muito boa eu posso usar via injetável eu tenho várias vias injetáveis eu posso usar via transdérmica eu posso usar via implante a melhor via aind depende o efeito qualquer o efeito do fármaco não o efeito da Via então quando a gente fala de reposição hormonal da mulher o mecanismo é
o mesmo a melhor via é a via que importa para paciente a gente tem quatro vias de utilização do estradiol por exemplo a via de utilização do estradiol tem o transdérmica via gel via adesivo via implante e via oral cada via tem vantagens e desvantagens a via que mais se aproxima do fisiológico em relação à conversão à estrona que é um estrógeno inflamatório é a via implante a via implante é a única via que quando eu vejo o exame de sangue da mulher o exame de sangue da mulher parece que ela não tá na menopausa
é quando eu zero a produção de FSH LH eu regulo o feedback positivo e negativo que controla a função ovariana da hipófise porque eu libero de forma constante na circulação a via transdérmica ela tem como característica mais importante uma melhora do perfil lipídico mas ela Depende muito da qualidade da pele para fazer absorção quanto maior a área de dispersão do gel menos absorção o gel tem então quando a gente usa o gel o ideal que o gel tenha uma concentração muito alta numa quantidade muito pequena e que você esp numa região muito pequena para fazer
com que ele tenha uma absorção adequada mas é a via que tem mais segurança a via gel transdérmico do estradiol ela tem zero chance de trombose que é outra pseudo contraindicação que a gente isso essa era próxima pergunta que eu i te falava exatamente a outra neurose as pessoas falam o seginte fizeram associação do estradiol trombose por conta do uso das pílulas anticoncepcionais pílula anticoncepcional não tem estradiol tem etinil estradiol que é um estrógeno sintético que sim aumenta a chance de trombose essa chance é pequena se você comparar com a gestação a gestação tem mais
probabilidade de um risco de de um risco trombótico do que a pilula anticoncepcional mas por que que eu vou usar um hormônio que tem uma chance mesmo que seja ínfima comparada a outro que não tem chance nenhuma então eu prefiro usar sempre a via transdérmica por conta disso na via transdérmica esse mito da reposição hormonal causar causar trombose ele é anulado é zero não existe a gente tem trabalhos populacionais como o estudo sterc um estudo francês com um ano de followup de mulheres quase 10.000 mulheres avaliadas comparando via oral com via transdérmica em mais de
1000 mulheres analisadas durante um ano durante durante 10 anos não lembro agora qual foi o tempo de followup deles zero incidência de trombose no grupo transdérmico E baixa a incidência no grupo de de reposição hormonal na vi oral ou seja teve trombose tive trombose não é uma contraindicação uso de gel de reposição hormonal a mulher não pode ter esse estigma por conta de um pseudo diagnóstico errado eu tenho paciente que teve F mesmo paciente com trombose com história prévia de trombose não tem contraindicação mesmo com lucus por exm com lupos a gente tem revisão sistemática
tipo mesmo com as doenças no saf eu conversei com o André malavazi com dos caras que mais estuda coagulação dos maiores ginecologistas do Brasil que tá capitaneando o estudo Glade que é o estudo da gestrinona em relação a à endometriose nas mulheres ele é um estudioso de eh de eh eh eh fatores de risco tromboembólicos em mulheres eh no menim o que que ele diz o que que ele vê e o que que tá escrito na literatura o saf por exemplo que é a síndrome do anticorpo antifosfolipídeo que tá diretamente relacionada à trombose ela só
causa trombose em titulações de anticorpo mais altas então é muito frequente a gente vê uma das causas de infertilidade por conta de microtrombos é o saf positivo e aí preventivamente a gente tenta fazer com que essa mulher diminua o fator ela usa Clexane ela usa Aspirina para fazer com que ela tenha mais chance de engravidar é uma das estratégias que a gente usa para isso essa mulher que tem o saf com a titulação muito baixa eem um lupus que não esteja em atividade ela pode fazer a reposição hormonal Desde que seja via transdérmica então o
lupus que não esteja em atividade e um saf que não tem uma titulação alta não é contraindicação reposição hormonal isso não é a minha opinião isso é um ponto muito importante pra gente deixar claro porque as pessoas estão ouvindo À vezes fal assim nossa cara trazendo várias novidades nada do que eu tô falando é novidade gente por incrível que pareça isso que eu queria deixar muito muito claro que aqui não é a opinião do Dr Diogo Vian isso não é uma opinião médica não é a gente pode fazer isso Não isso são estudos comprovações são
muito muito muitos estudos que ele traz pra gente que existe na literatura porém existe desconhecimento desatualização e é por isso que você tá aqui porque preste atenção Olha a quantidade ínfima que a gente tem de realmente contraindicações absolutas de uma mulher fazer a reposição hormonal e a quantidade de mulheres que fazem reposição hormonal hoje em dia é mínima Exatamente exatamente é um contrassenso por medo que não existe existe as complicações mas só que não é esse mito pode dizer assim né do câncer da trombose e da trombose talvez tal seja até mais relativo ao que
você falou lá na frente do estradiol Imagina você pegar realmente uma senhora já de 70 anos que não fez reposição hormonal nenhuma realmente as placas carotídeos dela ou de qualquer outra e e vaso dela já tem um monte de placa ateromatose ali daí você vai ali d o estradiol e que desestabiliza e vai causar uma trombose na velinha de de 70 anos que não seria o indicado enfim teria suas contraindicações para isso aí talvez a história da trombose também veem muito desse desse medo Exatamente isso esse é um ponto muito importante que você falou Vanessa
quando as pessoas elas ouvem isso elas falam ass Nossa aqui disruptivo eu nunca ouvi isso antes não é nada disruptivo isso tá na literatura médica há mais de 20 anos tá no livro Só que infelizmente cara a maior parte dos médicos não lê livro não se atualiza então ele pega a informação da época da faculdade e a galera que se formou ali em 2002 fez residência em 2002 foi exatamente o momento que esse que esse trabalho o w foi feito o estigma tá enraizado o preconceito tá enraizado Porque também tem um GAP de má formação
na faculdade porque que acontece foi exatamente desde que saiu esse estudo de 2 2002 e a gente tá em 2024 Pensa aí são 22 anos sem ninguém falar isso na faculdade eu não tive isso na faculdade na Faculdade era contraindicação Absolut fazer reposição hormonal eu tô formada H quase 20 anos e aí eu tenho GAP na realidade eu formei achando que era o contrassenso era repor Deus me livre vai causar câncer ent É isso que me deixa chateado hoje né o motivo de focar tudo que eu tenho hoje na capacidade de ensino de ensinar exatamente
cara porque não dá para você ver a medicina ser reduzida a opinião sim medicina não é opinião eu tenho várias opiniões eu tenho vários achismos o que que eu tenho com os meus com meus achismos e as minhas opiniões eu elaboro trabalho científico para poder comprovar aquilo que eu tô achando que é então eu tenho protocolo de trabalho eu tenho cinco trabalhos de andamento que eu tô fazendo para tentar justificar uma opinião que eu tenho de um achismo que eu vejo na prática mas que eu não tenho respaldo na literatura médica eu tenho que comprovar
e eu não comprovo isso com a minha experiência eu tenho nada do que eu faço na minha prática Clínica baseado na minha experiência zero é até e um risco o médico que fala isso E o médico que se que se que se defende disso que fala assim ah na minha experiência eu vijo que não é assim é dizer o seguinte a literatura médica que você tá lendo ali não serve de nada o que serve é a Minha experiência é uma arrogância que não tem precedente e não cabe a nós médicos termos opiniões medicina não é
flaflu não é não é política e não é futebol para você achar que o time a é melhor que o time B eu acho isso eu acho aquilo medicina é evidência e evidência é comprovado do ponto de vista populacional é o que é melhor do ponto de vista populacional e não é melhor para o que você tá vendo isso é muito importante a a gente deixar claro porque nada do que eu falei agora não tem evidência é muita evidência tá no livro mas infelizmente essas informações não são passadas e essa desinformação a respeito da as
vias de utilização como a gente tá fazendo cria essa confusão muitas pessoas falam o seguinte então tem que usar reposição em gel tem que usar reposição de em gel o estradiol precisa ser em gel a progesterona ela não pode ser em gel a progesterona via gel ela não garante o benefício exclusivo que ela tem de proteção daomé eu só garanto a proteção daomé quando eu faço a progesteron na via oral a via transdérmica eu não tenho uma evidência sequer que me Garanta a segurança Clínica dela e o que que acontece quem defende o uso da
progesterona transdérmica fala o seguinte mas eu tenho tantos anos de experiência eu sei que isso funciona é o que a gente chama de viés de retorno 30% das mulheres no mundo isso é dado real tá no livro também Elas têm diminuição de receptores de estradiol no endométrio você pode fazer a reposição só com estradiol ela não vai sangrar por a resposta endometrial dela ela é Ela é incompleta 70% das outras mulheres vão ter vão ter receptores de forma maior do do que essas mulheres e se não tiver a contraposição adequada da Prest ela vai sangrar
o cara que fala isso ele tem um vs de retorno de 30% das pacientes que ele prescreveu e fala o seguinte mas deu certo eu vi funcionar naquela naquelas naquelas 30% já atendeu 30.000 mulheres 9.000 vão voltar para ele dizendo que deu tudo bem 21.000 mulheres não vão voltar para ele vão para mim E aí aí quando chego em mim eu vejo as catástrofes Manda tirar o d porque Dill causa câncer Dill não causa câncer Manda tirar o deil que o de causa que o Dill causa câncer manda suspender a progesterona que a progesterona o
veneno e passa PR gestor no viia transdérmica que que acontece a mulher sangra ou tem um câncer de endométrio pessa fazer uma estomia Então olha como as como como a medicina não pode ser baseada em opinião para eu propor uma medida terapêutica eu tenho que ter muita segurança de que aquilo ali traz benefício a longo prazo pra maior parte das pacientes que eu vou tratar mesmo que você não tenha esse vs do retorno que a paciente não volte para você dizendo o seguinte dout Vanessa eu tô ótima você mudou a minha vida é o que
acontece na nossa prática na maior parte das vezes mas quem não deu certo você não sabe porque não deu certo e aí você cab achando que aquela tua conduta deu bom e ela não voltou por vários outros motivos Ah ficou dura não teve dinheiro para pagar consulta teve algum problema Ou tá se tratando sozinha e não é às vezes ela teve efeito colateral muito grave a gente não viu o que aconteceu e esse vs de retorno ele acaba mascarando a arrogância da Medicina que acaba acontecendo de achar que eu sou diferente o que existe de
evidência ao que eu acho na minha prática Clínica não existe isso nada do que eu prescrevo nada do que eu digo nada do que eu ensino é baseado no que eu acho é baseado no que eu estudo e eu mostro com as evidências o que tem de estudo para todo mundo poder aprender também isso é ser médico Isso é ter cuidado com o nosso paciente a importância desse assunto no impacta de toda a sociedade né todas é E na saúde da mulher por exemplo porque mais da metade da da da vida da mulher praticamente né
porque se a gente pensar que a menopausa ali chega na pra gente É não a menopaus ali 50 51 anos né então por exemplo aquela mulher ela vai ter inúmeros sintomas como você falou mais de 60 descritos na literatura e São sintomas que impactam na vida que é uma alteração de humor absurdo né que é clássico a mulher chegar e falar assim né gente é aquela piora de uma TPM ainda quando tá no climatério né uma piora de uma TPM que ela nunca teve e quando já tá na própria menopausa mesmo é a insônia é
a alteração de humor e uma das coisas que eu acho que também é muito negligenciado e pras PR as próprias mulheres entenderem né quando elas falam assim ah não porque você você consegue comparar ah na minha menopausa Não precisei fazer eu nem tive fogacho tem uma dessas e a segunda que fala assim ah não é tranquilo ligar com os fogachos um calor aqui como se fosse só um simples sít tominha um fogacho só fogacho é uma alteração cardiovascular é um risco cardiovascular um risco cardiovascular elevad dizend o seguinte a sua chance de infartar é muito
maior do que a outr entendeu então não é só um foga não é só um calorzinho eu só tive isso e tá tudo bem não e isso é que você tem que impactar mesmo de fato porque a vida daquela mulher dá menopausa Imagina é É no casamento que é aquela crise da meia idade né chega paciente com 50 anos quer terminar o casamento não não sabe mais se ama o marido os filhos já estão estressados estressa os filhos não qu é sempre Mor mor não dá conta de nada não sirve para n nada não quero
mais trabalhar nem sei se é mais isso que eu quero fazer da minha vida na profissão caraca e ali só faltava um ajuste hormonal porque é muito banalizado também os sintomas das mulheres sabe tanto da TPM que não é tranquilo da própria disforia né da da da da da própria né dos sintomas ali de TPM do climatério que aquela mulher que já começa ali fazer aquelas alterações da menopausa e muitas vezes é negligenciado ou então assim como uma baleela lá uma alteração hormonal que já vai passar vai passar vai passar não que vai passar não
é então porque não é só o sintoma o sintoma é o que a mulher manifesta que prejudica a qualidade de vida dela mas como a gente utiu antes é muito mais do que isso é um risco de doença cardiovascular é um risco de osteoporose risco de morte de abreviar a vida de redução de qualidade de vida redução de qualidade de vida e redução da expectativa de vidativa de vida e a gente não pode achar que é só o sintoma e vai passar porque quando você não repõe isso vira uma bola de neve Quando você vai
tentar tratar o timing já passou e você vai começar a tratar as consequências da não reposição E aí os danos e os riscos acabam sendo muito maiores do que você poderia ter sido evitado mais uma vez a gente volta lá atrás o nosso grande objetivo como é tentar evitar as doenças é tentar fazer com que elas sejam com a prevenção quando ela já acontece Às vezes é tardio demais para você mudar o desfecho Clínico você consegue melhorar a sobrevida você consegue fazer uma coisa um pouco melhor mas você não consegue alterar um desfecho clínico é
o que acontece por exemplo com obesidade que é um Dan não tratado e o paciente desenvolve diabetes ou ele infarta ou a própria menopausa Quando você vai tratar tardiamente Mas ela já desenvolveu osteoporose osteoporose é uma doença crônica também onde demanda tambo para resto da vida então a gente tem que tratar antes das doenças e das e das das outras comorbidades acontecerem de forma definitiva agora por exemplo essas paciente com predominância estrogênica que não é uma doença obviamente mas assim Ela traz muitas doenças associadas o próprio só a própria endometriose como é que você trata
essa pessa essa paciente com endometriose na menopausa tem alterações por exemplo tem tem muitas alterações na verdade e a gente precisa pensar e e esse é um ponto muito muito interessante que é uma dúvida de pacientes e médicos eu vejo isso nos nos nos meus alunos né muito frequente F assim mas Diogo se a endometriose é causada pelo estradiol que faz crescer um endométrio se essa mulher entra na menopausa ela tá curada tá só que ela tem a falta do estradiol e a falta do estradiol causa doenças para ela também e aí o que que
a gente faz eu tenho que repor mas eu tenho que fazer com que essa reposição não reative uma doença prévia dela a adenomiose a endometriose o lipedema são as três doenças de maior dificuldade de tratamento da mulher quando ela entra na menopausa porque são doenças que se alimentam do estradiol e o nosso papel é não deixar o estradiol faltar mas evitar que esse estradiol seja convertido ou que causa essa doença e aí que entra a arte da reposição hormonal que é a parte mais bonita da reposição hormonal da mulher a escolha do progestágeno a progesterona
é um progestágeno é uma classe A gente tem uma classe de progestágenos dentro das classes dos progestágenos eu tenho a progesterona e eu tenho as progestinas que são progesteronas sintéticas E aí e entra um segundo mito pode o hormônio sintético Na menopausa pode as progestinas podem menos aquela que a gente sabe que causa câncer que é medroxiprogesterona as outras todas a gente pode fazer o extr diol não pode ele precisa ser igual que a mulher produz então quando a gente escolhe a progestina adequada para essa mulher na menopausa que tem lipedema que tem endometriose ou
que tem adenomiose eu consigo evitar que esse tecido endometrial ou esse tecido ou esse estradiol inflamatório cresça ou se propague ou a doença evolua de forma patológica Existem várias estratégias para você fazer com que isso aconteça uma das estratégias mais recomendadas pelos guidelines e sociedades médicas é nessa mulher que tem endometriose ou adenomiose ela usar o dium Mirena e usar a progesterona micronizada ela usa os dois por que o dium Mirena o dium Mirena libera uma quantidade de fármaco de levonogestrel intraútero que tem o efeito de conter esse endométrio dentro do útero ou seja ele
trata o sangramento ele controla a endometri E por que a prestão micronizada porque ela tem ação sistêmica Central E aí dessas duas formas é a forma mais efetiva pra gente tratar essa mulher na menopausa que tem endometriose que tem adomi ou que tem lipedema mas existem outras progestinas que também podem ser usadas como a drospirenona que é uma progestina antiandrogênica ela bloqueia a ação da testosterona mas ela tem uma afinidade muito grande pelo endométrio e faz com que endométrio ele fique e quietinho que ele não responda o excesso da produção de estradiol ou estradiol que
tá sendo reposto e uma que é muito mal Vista que é muito mal falada pelo ma uso pela falta de indicação e pela falta de discernimento de muitos médicos que querem arrancar dinheiro da população que é a gestrinona a gestrinona ela foi feita para isso a gestrinona foi feita para tratar essas patologias e principalmente nessa mulher do climatério ela tem uma afinidade muito grande anti estrogênica pelo endométrio então para essas doenças a gestrinona é quase que a progestina de escolha na maior parte das vezes porque ela tem mais afinidade e não é um contrassenso todo
mundo pensa quando ouve falar de gestrinona que a gestrinona não deve ser usada na mulher na menopausa é errado a gestrinona ela não suga o estradiol da circulação a gestrinona ela tem um efeito anti estrogênico no endométrio e no ovário que funciona ela diminui a produção do estradiol por isso que ela tem efeito contraceptivo também então quando a mulher tá no menacme ela precisa ser dito para ela que a gestrinona pode tratar endometriose mas ela pode causar infertilidade ela pode causar bloqueio ela não deve ser usada para mulher que não que é contra isso mas
na mulher na menopausa ela é uma progestina de escolha por ela já não tem reserva ovariana ela vai atuar exatamente no endométrio e fazer comomo ele não prolifere Ou seja é uma excelente opção mas qual é o problema da gestrinona o mau uso da gestrinona para fim estético e a gestrinona nunca deve ser usada para resultado estético se você já ouviu alguma amiga ou se você caiu no do vigário dizendo que gestona vai melhor chip da Beleza você foi enganado a gestrinona para resultado estético ela é péssima a oxandrolona por exemplo ela tem muito mais
potência anabólica do que a gesterona é muito mais barato só que qual é o apelo que a gestona tem o apelo financeiro que monetiza o consultório do Dr caveirinha lá que vende de agona para vocês toda vez que eu vejo a pressão de gona para resultado estético eu fico com raiva raiva mesmo Por isso tá queimando o uso da gestrinona para quem realmente precisa que são várias mulheres que sofrem de doenças e que precisam usar a gestona e não podem usar então para quem precisa ela é ótima mas precisa ter indicação clínica porque toda vez
que a gente usa uma substância ou um fármaco eu preciso pesar risco e benefício em relação a isso o benefício precisa ser maior do que o risco relacionado ao uso dela com certeza e por exemplo esse paciente também com a predominância estrogênica no climatério que ainda há produção de estrogênio qual como que é a tua conduta em relação é a mesma conduta nesse nesse caso quando o ovário ainda funciona eu sempre vej a reserva folicular eu doso antimero e a dosagem do antimero ele mostra pra gente se existem folículos viáveis ou não existem folículos viáveis
a mulher quando começa a manifestar sintoma de menopausa na maior parte das vezes ela já não tem mais a capacidade de ovular né então ela já não tem mais a capacidade de engravidar nesse ponto quando eu tenho a dominância estrogênica e eu tenho uma mulher ainda climatérica o meu objetivo é cessar de vez a função ovariana eu não vou ficar competindo com aquele ovário Por quê eu preciso dar o estradiol quando o ovário f falta mas quando o ovário funciona ele funciona demais se ele funciona demais eu ainda tô dando estradiol eu tô agravando a
dominância estrogênica então o que que é o sensato a fazer eu cesso a produção ovariana quando a gente cessa a produção ovariana as progestinas sintéticas foram feitas exatamente para isso para controle da produção ovariana hormonal aí eu paro a produção ovariana e dou o estradiol para ela esse progestágeno essa progestina sintética ela vai evitar o espessamento do endomet e o estradiol vai repor o hormônio e vai deixar ela sem sintoma Clínico então o uso das progestinas principalmente a gestrinona drospirenona o levonogestrel o dienogeste todas as outras preges Sinas foram feitas para situações como essa onde
eu tenho concomitância da função e eu preciso repor o estradiol quando o ovário falha mas eu preciso evitar que quando ele funcione o estradiol qu tô dando todos os dias que eu não sei quando ele vai falhar que ele não ele não ele não ele não some a uma produção excessiva e agrave um quadro de dominância higiênica então eu tiro o que já tá funcionando mal e porcamente tá nas últimas o tiro da jogada e faz com que a gente só tenha a produção exógena para fazer com que a mulher não tem sintoma Clínico Maravilha
e por exemplo essa paciente que ela teve indicação correta foi lá no seu consultório graças a Deus achou o Dr Diogo Viana e fez a reposição hormonal na menopausa Por quanto tempo que ela mantém essa reposição Boa pergunta é outro conceito errado da janela de oportunidade as pessoas acham o seguinte só pode fazer reposição hormonal durante 5 anos durante 10 anos Não Existe limite para fazer reposição hormonal a reposição hormonal el é mantida desde que a gente mant a vigilância Clínica e o rastreio em relação às doenças mais frequentes associadas que são os cânceres ginecológicos
então a gente repete a a mamografia e ultra de mama semestralmente ou a cada ano e ult ultrasonografia transvaginal semestralmente ou a cada ano para acompanhar quanto tempo eu vou usar quanto tempo for necessário para essa mulher usar o uso é é como se o ovário dela não tivesse parado de funcionar se você acerta a dose se ela acerta o uso se ela tá estável eu não tenho motivo para parar é óbvio que depois de alguns anos os sintomas não vão ser mais os mesmos mas a gente não tem esse dado na literatura para dizer
o seguinte depois de tantos anos eu posso parar de usar a gente tem alguns dados na literatura mostrando que a partir dos 60 anos a necessidade do uso do estradiol para essa mulher que tá repondo desde os 40 já começa a ficar menor e a necessidade do uso da testosterona se torna maior são trabalhos observacionais que não demandam ainda uma mudança de Conduta médica uma necessidade de fazer isso mas que geram suspeição a gente vê que mulheres morrem menos de forma observacional tá não é um não é um dado pra gente mudar a conduta médica
e dizer que pode usar testosterona para todo mundo que tem mais de 60 anos não é mas de forma observacional a gente vê que existe um gráfico de declínio da produção androgênica na mulher at 60 anos e uma parte dessas mulheres a partir a partir dos 60 tem um aumento da produção androgênica por um motivo que a gente não sabe qual e nesse grupo de mulheres que TM Esse aumento da produção androgênica a partir dos dos 60 anos elas têm menor incidência de mortalidade cardiovascular por um motivo que a gente não sabe talvez E é
isso que tá sendo estudado agora a reposição de testosterona nessas mulheres 60 mais elas garantam uma sobrevida maior cardiovascular melhorando a função miocárdica melhorando o poder de contração melhorando A Vas dilatação coronariana existem vários mecanismos plausíveis e fisiológicos para isso mas hoje a gente não tem certeza nisso então talvez a partir dos 60 anos a necessidade do uso do radiol não seja tão importante mas você mudaria para um suporte androgênico de reposição de testerona nessas mulheres ou seja você faz faria o acompanhamento para sempre dessa paciente da parte hormonal né nem que seja mantendo Ou
trocando a sob a necessidade exatamente pelo sintoma e não pelo exame a minha conduta hoje qual é a minha conduta hoje é aquilo que eu falei para vocês nada do que eu pratico na minha clínica na minha prática médica ela é praticada baseada em achismo ou medicina freestyle vou achar eu acho que isso aqui é não eu faço o que eu tenho segurança para dizer o que que eu tenho segurança eu posso repor Durante quanto tempo indefinido Eu Vou repor de forma indefinida enquanto eu não tiver risco mas existem situações onde a mulher já fica
já não tem mais tanto benefício a gente vai individualizando isso então eu mantenho Só mantenho o segmento de forma de forma contínua e não há motivo de susão a contrário uma uma senhora em sarcopenia que que você faria Esse é o ponto que aí entra o ponto que eu mais gosto que hoje é o motivo da minha alegria de viver na medicina que é o uso terapeutico dos esteróides anabolizantes a gente volta aqui por que que você escolheu falar sobre isso porque é difícil porque espinhoso porque ninguém fala e e porque tem a possibilidade terapêutica
do uso e porque você é estudioso atualizado Você faz tudo exato e é isso quando você eu sempre vejo o que é muito polarizado na maior parte das vezes ele é pouco estudado Então quando você tem muita polarização de um lado a e um lado B é porque ninguém sabe nada daquilo e aí quando você chega com conhecimento dizendo o seguinte galera tá todo mundo errado né nem isso nem isso aqui é aqui o meio do caminhoa né que é o tratamento da sarcopenia o tratamento da osteoporose é o tratamento da fragilidade é aí que
os esteroides eles foram feitos a informação de Bula a decador abolin que é um esteroide injetável com uma potência anabólica incrível a bula dele tá lá como item número um indicação número um perda de massa óssea e situações de perda de massa muscular devido a catabolismo intenso situações de osteoporose e de sarcopenia eles foram feitos para isso o os esteroides anabolizantes ao contrário do que todo mundo pensa eles não são venenos tá tão longe de ser venenos o abuso dos esteroides laborizante ele precisa ser combatido só que o preço a consequência do do do combate
do abuso não pode ter como eh como preço né como como como consequência eh eh a contaminação do uso né a a demonização do uso por o uso tem fins terapêuticos que são inquestionáveis mas isso depende muito de um processo educacional tanto de médicos quanto paciente quando qualquer Lego pensa em esteroides anabolizante O que que você vai pensar em casa aí Ah vou ficar fortão vou ficar sarada a bomba bomba tô forte é força estética e não é nada disso é o que eu brinco como vocês estão gostado saber a frase que eu mais falo
em todas as aulas o hormônio não corrige diet bosta e treino fofo o que que o esteroide anabor isante faz o esteroide anabor zante Ele tem cinco mecanismos de ação ele aumenta a síntese de glicogênio ou seja o carboidrato que você come ele é armazenado dentro do músculo de forma mais in ele aumenta a síntese de Proteína a proteína que você come ele sintetiza mais para mandar pro músculo ele aumenta a expressão de células miosatélite são células tronc musculares ou seja ele deixa o músculo mais suscetível para poder crescer e ele aumenta a força e
reduz o tempo de recuperação ent ter treinamentos então o que que o hormônio faz ele te dá faca e o queijo na mão para você treinar comer e construir massa muscular se você só usa o Estero anabolizante você não treina e come pouco você você não vai ganhar nenhum grama de massa muscular você vai ganhar força e aí que entra o uso terapêutico dos esteroides analizante eu tenho várias pacientes que eu coloco nas aulas pacientes acamadas 80 anos 90 anos mulheres com fratura de coluna fratura de costela com tratamento conservador que estão a camada durante
meses definhando que elas não conseguem levantar por falta de força os pacientes em terapia intensiva internados em terapia intensiva tem vários CTIS famosos do Brasil um dos maiores hospitais do Brasil usa oxandrolona nos pacientes entubados para recuperar a massa muscular depois de um processo e eh inflamatório intenso uma sepse uma internação hospitalar Uma ventilação mecânica por quê eles foram feitos para isso eles aumentam a força então se eu tenho um paciente que tá camado depois de uma internação prolongada ou depois de uma fratura Como aquela velhinha que fraturou o quadril eu usando o esteroide eu
faço com Que ela volte a andar com Que ela volte a se levantar que ela Recupere a independência eu recuperar a independência eu consigo fazer com que ela evolua e ela recupere e reabilite a a massa muscular Então o que o hormônio faz que é inegável dele é aumento da força e a melhora da Independência a questão estética é uma questão de banalização do uso e de romantização do uso dos esteroides e que a gente vê que muitos homens e mulheres idealizam o corpos inatingíveis e achando que eles são comprados estética e massa muscular não
é guerra química onde quem compra mais tem mais massa muscular não é é genética é treino e dedicação mesmo usando hormônio mesmo usando hormônio se tirasse o hormônio e não existissem os campeões os shapes seriam os mesmos das mesmas das mesmas pessoas porque não reflete uma guerra química não é comprado não é igual cirurgia plástica e isso leva ao abuso e é o abuso o problema hoje que a gente enfrenta o abuso o uso indiscriminado o uso underground o uso banalizado que é o grande problema de médicos inclusive muitos médicos acabam vendendo a questão estética
como se se fosse um sucesso e como se fosse mágica e não é é aquela questão da venda da facilidade duas em pique do V avance deixa cherona para todo mundo não é e isso acaba causando malefícios à saúde que hoje a gente sabe que tem a diferença do remédio PR veneno é a dose você usa uma dose abusiva para resultado estético eu não tenho benefício Clínico eu tenho malefício real o que eu mais atendo hoje na clínica quando eu trato de homem eu trato poucos homens ou é infertilidade ou é cardiotoxicidade dos est anabolizante
por conta de uso abusivo diferente das mulheres nas mulheres a gente não vê esse risco de cardiotoxicidade acontecendo mas a gente vê o risco de virilização E aí na busca por um resultado estético na romantização de um resultado estético a mulher se queixa porque ela tem um efeito antiestético ela ser entp de acne de quedra de cabelo engrossa a voz tem sinais de viralização que incomodam ela então todo mundo precisa entender que os esteroides eles não são o ponto de mudança quando a gente fala de questão estética não é os esteroides não devem ser usados
com promessa estética porque a estética Depende de como você treina como você come e de genética mas o uso terapêutico como o tratamento da sarcopenia o tratamento da osteoporose a reabilitação de um paciente em terapia intensiva fazer um paciente voltar a andar isso não tem preço e é para isso que os esteroides foram feitos Então imagina aquela mulher como a gente falou que não teve oportunidade de fazer reposição hormonal entrou na menopausa ali em 2010 o rodou de médico e médico ninguém fez reposição hormonal nela 14 anos depois ela tá fora da janela terapêutica mas
ela tem sarcopenia e ela tem osteoporose o que que eu posso fazer para ela nada vou só rezar não aí que entra o uso terapêutico dos esteroides oxandrolona decr bolin e testosterona para fazer com que essa mulher se reabilite com que ela recupere força com que ela consiga recuperar massa óssea com que ela consiga recuperar a autonomia e Independência que ela consiga caminhar sozinho ela não define então é diferente a questão estética que é con de músculo rápido do que a recuperação de independência de autonomia que é recuperação de força hipertrofia é diferente de força
hipertrofia muscular Depende de dieta e treino e por isso que o hormônio não corrige dieta B treino fofo agora força e autonomia dependem do uso do hormônio e é para isso que eles servem a gente não pode deixar de tratar e de usar Maravilha pessoal Olha só aula que episódio é esse tá eu quero um monte de curtida pode ir lá fazer um monte de coment você que tá aí agora começa a compartilhar isso aqui isso aqui é ouro tá vocês me pedem eu trago viu quero um monte de comentário aqui no final en vou
ler todos agora olha só preciso perguntar uma coisa que eu acho que também é dúvida de vocês principalmente das mulheres que passaram por esse procedimento cirúrgico as pacientes que são histerectomizadas parcialmente ou seja elas tiram o útero Mas elas mantém o ovário e a menopausa é a função ovariana como que elas vão saber que elas Entraram na menopausa essa a dúvida mais frequente né a gente vê dois problemas acontecendo o primeiro tectomia quando ela é feita com com manutenção do colo do útero que é uma preguiça do ginecologista para fazer porque Só atrapalha a reposição
hormonal Porque se ela fez uma estomia parcial ela Manteve o colo do útero ela tem endométrio E aí a reposição hormonal Obrigatoriamente precisa ser feita com a progesterona e a estomia que ela só tira mantém os ovários né mas é uma estomia Total tirou mas não fez a a a fez a estomia mas Manteve os ová ela vai parar de menstruar como é que eu sei que essa mulher vai entrar na menopausa ou não de novo Clínica sintoma é sempre critério clínico às vezes e esse é o viés da nossa dificuldade com o médico hoje
é estabelecer a janela de oportunidade para essa mulher às vezes essa mulher chega pra gente ali ela fez a tectomia com 37 anos por conta de endometriose por conta de adenomiose e ela percebeu os sintomas só com 46 48 anos mas eu não tenho certeza de quando ela entrou na menopausa e ela também não lembra quando ela começou a sentir Unos sintomas e aí você começa a entrar num fog numa zona Nebulosa que você não sabe quando foi que ela começou quando o que aconteceu se já tem mais de 10 anos ou se não tem
mais de 10 anos eu tento sempre resgatar a n anamnese é o início dos sintomas e aí Eu determino a menopausa pelo início dos sintomas mesmo sintomas tendo acontecido quando ela era mais jovem lá atrás quando ela tava no climatério E aí eu tenho uma margem de segurança para poder determinar isso se o início dos sintomas estão dentro desses 10 primeiros anos eu vou começar a reposição hormonal de Boo se o início dos sintomas passou desses 10 anos o me meu crio de segurança precisa aumentar eu tô cego eu não tenho o fator menstrual para
fazer dizer o seguinte não ó tua menstruação foi no dia tal Hoje já tem 12 anos da tu útima menstruação eu não posso repor o que que eu vou fazer o que que todo o médico deveria fazer o excesso de zelo eu prefiro trazer o crio para iniciar ser maior e considerar que essa mulher tá fora da janela terapêutica do que eu repor extrapolar um um um risco Qual é o raciocínio o raciocínio é aquele mesmo se eu tenho uma mulher de 60 anos com 16 anos depois da última menstruação mas ela ainda tem sintoma
Clínico Qual é o meu dever como médico calcular o risco cardiovascular mesmo fora da janela terapêutica se ela tem um risco baixo eu posso começar a fazer reposição hormonal se o risco dela for muito baixo nessa mulher sem útero que estomizada a conduta é a mesma eu vou estratificar eu eu não sei o tempo preciso ou então eu tenho dúvida se esse tempo ele é maior de 10 anos ou não o que que eu vou fazer eu vou calcular o risco cardiovascular e só vou começar a reposição se o risco cardiovascular dela for mais baixo
nesse ponto na dúvida a gente faz o excesso de segurança clínica para ela o risco que essa mulher sem útero tem qual é é o risco cardiovascular Então eu preciso ver dupas de carótida exame Laboratorial preciso ver o colesterol bom colesterol ruim medir a pressão arterial ver obesidade e na maior parte das vezes quando eu tenho um fator de risco que ele é edificável Como o próprio colesterol e obesidade eu tento mudar o estilo de vida dela primeiro para fazer com que ela possa fazer a reposição hormonal e em alguns casos eu trago o cardiologista
para próximo para fazer essa decisão Em conjunto Porque como a gente sabe se eu tenho uma mulher que tem um tempo indem determinado de menopausa e um risco cardiovascular moderado que não é um risco grave impeditivo mas também não é ausência de risco e ela tem fogacho o fogacho por si só é um fator de risco cardiovascular E aí eu tenho na literatura alguma coisa que me eh diga que eu posso fazer ou não não tenho eu tô numa zona Nebulosa Então eu tenho que individualizar que é muito do que a gente aprende na Medicina
maisar na evidência que exatamente é o critério de individualizar é a validação interna complacência e validação externa eu começo a pensar com excesso de segurança sem ser muito destemido pecando sempre pela falta não pelo excesso na dúvida a conduta é sempre não repor Mas eu sempre vou trazer para próximo e estabelecer os riscos cardiovasculares para fazer com que isso aconteça mas essa é uma dúvida muito frequente é uma mulher tem diil que não sabe quando começou a a a última menstruação e às vezes ela tem 45 falou tá com sintoma quando você menstruou não sei
mas você sabe que tem o Deal que já tá lá com ela pelo menos 7 anos você consegue saber que naquele período do Deal ela já não menstruou mais então você já consegue ter uma visão Clínica maior da data da última colocação do dia para poder fazer com que isso aconteça e na mulher que não tem útero eu jogo o risco cardiovascular pro risco como se ela tivesse mais de 10 anos para estratificar quando eu tenho dúvida Ah mas mais ou menos 12 anos 10 anos fica naquela dúvida a gente acaba optando por ser mais
conservador sabe uma dúvida que eu recebo de muitas mulheres em relação a chega no meu consultório e fala assim olha só que a gente sabe vai voltar agora até pra testosterona aqui Doutora meu minha testosterona tá 2,5 tá muito baixo indos indos e aí eu preciso de testosterona então mais um mito vamos vamos vamos vamos estabelecer todos os mitos aqui em relação a testosterona principalmente na mulher né porque aí é é é mostrar para ela que de fato aquele exame ele é o campanha né o ciclo menstrual não tem relação nenhuma com a indicação Clínica
E aí qual seria a indicação clínica da testosterona na exra mulher por exemplo Esse é um dos temas que eu mais gosto de falar né cara do ponto de vista que é o juntar os dois coisas que eu mais gosto a saúde da mulher com o hormônio masculino Então vamos lá o primeiro ponto é a testosterona não é um veneno pra saúde da mulher a gente só precisa saber a indicação correta e para quem a gente precisa usar quando a gente fala de uso de testosteron em mulher a gente tem algumas coisas que são muito
bem estabelecidas na literatura médica que é um nível 1 a de evidência testosterone em mulher somente no desejo sexual hipoativo que não é igual libido libido é iniciativa e a iniciativa da mulher é multifatorial libido da mulher é um painel de avião você tem vários botões para você poder apertar libido do homem é on e off é um botão de liga e desdiga na mulher é muito mais complexo mas o desejo sexual que é a receptividade ele é horm al então a única indicação que é incontestável hoje na literatura médica de reposição de testeron em
mulheres é o dese sexual hipoativo também é um nível 1 a de evidência que a testosterone em doses fisiológicas da mulher não causa nenhum benefício à saúde da mulher é incontestável mas também é o nível 1 a de evidência que não existem outros benefícios além do deseo sexual hipoativo Mas por que Diogo não existem outros benefícios além do deseo sexual e coativo quando a gente fala de testosteron em mulher porque os trabalhos que nós temos na literatura médica São heterogêneos doses vias e propósitos totalmente diferentes quando eu tenho doses e vias e propósitos diferentes eu
não consigo agrupar dose via e um propósito para determinar que ele serve para outra coisa então eu não tenho evidência não é que eu não possa fazer ausência de evidência não significa evidência da ausência então eu não tenho como comprovar mas eu tenho plausibilidade demais em relação a ser segurança Clínica o que que eu tenho de possibilidade de segurança clínica em relação à testosterona o uso de testosterona pra mulher ele não é um veneno e ele pode ser feito mas ele deve ser feito quando há necessidade de ser feito e aí vem o primeiro erro
a gente vê uma banalização na pração de testosterona para mulheres no climatério onde o hormônio que ela precisava repor er o estradiol e não a testosterona E essas mulheres usam a testosterona com a ideia com a ilusão com a romantização de que vai melhorar a questão sexual vai ficar tudo bem porque na cabeça delas testosteron é igual libido testosterone é igual a cansaço testosterone é igual a massa muscular e não é testosterone em Mulheres que não precisam é igual a virilização à barba cabelo aumento de clitóres e engrossamento da voz é sinal de virilização E
isso acontece dose independente é uma predisposição genética da mulher então a a testosterona ela serve serve a testosterona tem benefício pra mulher muito além da libido Como diz a autora Susan David que é uma das maiores autores do mundo sobre testosterona é Beyond lebido muito além da libido tanto é que ela tá capitaneando hoje os cinco trabalhos usando testosteron n para outros fins terapêuticos que não o desejo sexual hipoativo então a gente tem muita segurança em relação a isso só que qual é o problema a gente tá cortando etapas para fazer utilização da testosterona o
uso de testosterona na mulher na menopausa ou no pós-menopausa Ele só pode ser feito depois que o estradiol tiver otimizado por quê senão eu começo a masculinizar a mulher eu tiro a característica do pensar de libido de vontade de autonomia de de delicadeza da mulher eu começo a masculinizar a mulher de uma forma muito agressiva usando muito hormônio androgênico quando não há necessidade do uso então para usar testosterona a gente tem que ter algumas regras a primeira regra Qual é eu só vou usar testosterona depois que eu repus o estradiol eu otimizei a dose do
estradiol se eu otimizei a dose do estradiol essa mulher ela perpetua fogacho por exemplo ou ela continua tendo uma queixa sexual ou continua tendo um cansaço ou uma fadiga eu posso usar testosterona sim desde que eu respeite as doses fisiológicas E desde que eu exponha pra mulher os riscos que podem acontecer que são de virilização para quem precisa e quando bem de cada te gest é uma ótima opção só que qual o que que a gente vê de erro hoje acontecendo primeiro guiam-se a necessidade da utilização pelo exame de sangue e esse é um erro
caço o exame de sangue ele não serve para diagnosticar testosterona baixa em mulheres o diagnóstico assim como no climatério é Clínico eu vou ouvir a quea clínica da mulher se essa mulher não tem desejo sexual hipoativo que é falha na receptividade do estímulo sexual não há uma indicação de fazer essa reposição hormonal Quando houver a indicação de reposição primeiro eu tenho que otimizar o estradiol o exame de sangue ele não tem acurácia para determinar valor de eh eh adequado pra mulher a única forma de adequação de valores paraa mulher é a cromatografia líquida que é
um exame caríssimo que a gente não consegue fazer em quase lugar local nenhum que é um exame que ele mede realmente a quantidade de testosterona que tem ali na mulher os exames que nós usamos eles são baseados em quimioluminescência e imunoistoquímica que tem kit e esse kit ele perde a coraa nos valores inferiores aos valores masculinos normalmente abaixo de 100 ou seja ele se torna um fog eu não sei se tá baixo ou se tá alto se tá bom ou se tá ruim e o segundo ponto que é o erro mais grave é os a
mulheres que estão ciclando que estão no menacme que tem menstruação que tem ciclo menstrual a dosagem de testosteron para justificar a reposição lembra que a gente viu o ciclo hormonal da mulher é cíclico cada dia ela tem uma produção diferente na fase folicular que são os primeiros dias depois da menstruação a testosterona pode estar osá Vel isso é normal no final logo depois da menstruação ou logo depois que ela ovulou a testosterona vai cair ela pode estar osá isso também é normal a testosterona na mulher ela aumenta com fim reprodutivo e para gerar a ovulação
isso é interligado no momento da ovulação o est estradiol ovariano que a mulher produz ele é dependente da quantidade de testosterona que o ovário produz todo o estradiol produzido pelo ovário da mulher vem da testosterona produzida pelo ovário então quando a mulher faz um pico da produção do estradiol que ela ovula logo junto vem um pico da produção de testosterona que tem como objetivo fazer com que ela ovule e objetivo com que aumente a libido e Garanta o fim reprodutivo tudo tem o fim reprodutivo no organismo da mulher e no organismo do homem Então dependendo
do momento que você doa a testosterona ela pode estar baixa e isso é normal pode est super alta e isso também é normal é sinal de ovulação existem paridades que a gente vê no exame a gente acaba interpretando para justificar se aquilo tem um padrão patológico ou não mas dosar no exame de sangue é um erro caço e não deve ser feito e o critério de utilização clínica da testosterona nível 1 a é o desejo sexual e pativo mas não é só libido a gente tem outras indicações mas a gente só vai usar essas outras
indica ações depois que otimizar o estradiol de forma adequada na mulher oou seja o critério um critério totalmente Clínico n totalmente Clínico sem cara a medicina é Clínica né examente a clínica é soberana né pede um exame vai vir Óbvio alterado e o pessoal não vai fazer ou vai fazer só que pro paciente às vezes é até cômodo né o paciente Ele tem mania vocês estão aí sabem disso né Pega o exame de sangue vai dar o o Bingo do exame de sangue Ainda mais quando vem o verdinho e o vermelhinho eles ficam desesperados com
aquilo né aí joga no Google meu Deus do céu linfoma no tuberculose vê aquelas catastrofes e pra gente a gente sabe que quanto menos exame melhor a gente tem que buscar de forma efetiva O que você tá fazendo com que o paciente ele busca lá para você clarear o que você tá buscando e ter um diagnóstico certeiro relção ver partir da Clínica buscar o exame não não do contrário examente é até esse olhar da referência não quer dizer absolutamente nada né Por exemplo a gente tá até conversando outro dia né Diogo ele falando que ele
tava lendo nos últimos consensos que vai baixar o nível do mínimo da testosterona gente é aí você vê né porque é muito mais fácil você chegar e diminuir um nível Porque o povo ele não tá conseguindo alcançar por qu Como que tá o estilo de vida desse pessal né você você dá regularizada por baixo né exatamente cara olha só tá todo a população está obesa né Tá todo mundo já por si só inflamado doente cheio de comorbidade inflamatórias então assim vamos baixar então para cá o nível normal e aquela pessoa ali já tá daqui a
pouco cheia de sintomas mais na refer espermograma também os níveis vem caindo e o Car mais normal não consegue engravidar não consegue engravidar PR chamar muita atenção mesmo PR os exames de referência que apesar de serem referência de referência Não tem absolutamente nada né Vamos partir agora para um tema que é o cereja do Bol a cereja do bolo né aquela gordurinha abdominal do lado do glúteo o lipedema hoje tão falado mas assim é uma doença crônica vascular inflamatória hormonal como é que é qual a definição explica pra gente o que que é o lipedema
cara eu sempre brinco digo para todas as pacientes né que dar um diagnóstico de lipedema é muito ruim né porque o lipedema é uma doença crônica que não tem curo o lipedema é uma doença poligênica e o simples fato de ser poligênica de origem de vários gênes já mostra a complexidade de uma doença e a complexidade de tratar que que é o lipedema lipedema é uma doença hormonal que causa inflamação do tecido de puso é diferente de uma gordura normal uma gordura normal mesmo uma gordura de uma obesidade se você usa um médio se você
faz uma dieta se você faz atividade física aquela gordura desaparece a gordura do lipedema é muito frequente o paciente faz bariátrica ele perde 60 kg mas a perna continua da mesma forma então o lipidem ele tem uma característica de que é uma doença que não responde a um processo de emagrecimento normal um déficit calórico porque ela é uma doença que não é causada por um superá calórico uma doença causada por uma inflamação e um crescimento desproporcional de gordura em regiões específicas do corpo o lipedema tem três fisiopatogenia concomitantes é um adoecimento vascular um adoecimento linfático
e o adoecimento do tecido gorduroso Então você tem as três doenças acometendo a perna o braço a região que for de forma desproporcional a outras partes do corpo mas simétrico em relação aos membros se acontece na perna acontece nas duas pernas de forma igual se acontece nos braços acontece nos braços de forma igual então ele é uma doença simétrica desproporcional que causa inflamação sofrimento vascular e sofrimento linfático do tecido adiposo ela é tem um fundo na maior parte das vezes de origem hormonal e esse fundo hormonal ele é manifestado por uma diferença de receptores de
estradiol que acontecem na gordura da mulher mas a gente hoje a gente consegue diferenciar o lipedema em duas grandes entidades clínicas o lipedema de origem estritamente inflamatório que não deixa de ter origem hormonal também que são gente chama de disruptores endócrinos esses mediadores inflamatórios eles levam uma alteração da distribuição do padrão de estradiol dessa mulher e de origem hormonal o que que diferencia um do outro o de origem hormonal a menina ela já desde a primeira menstruação ela já é taxada de bundão peitão perna grossa tornozelo Grosso sempre foi a mais bonita sempre a chamada
de a gostosa da turma todo mundo fala a mesma coisa mas essa gordura ela vai crescendo de forma progressiva em todo momento de maior flutuação hormonal ela recebe um aumento incremento de forma significativa primeira mestruação gravidez e o climatério mas é uma doença que acomete essa mulher desde jovem o lipedema inflamatório que é o de origem comportamental é como se fosse uma colher de chá que você tá colocando todo dia na tua canequinha e você vai fazendo com que ela vai sendo preenchida quando ela chega no climatério ela tá quase transbordando e o que que
é o climatério o momento de flutu hormonal ele transborda o lipedema que surge no climatério ele é muito frequente hoje e é um lipedema que ele tem os dois componentes ele tem um componente hormonal por conta de ter piorado muito no momento de flutuação mas a origem dele é comportamental a gente tá pegando uma falha comportamental de uma sequência que vai acometendo essa mulher de forma constante e ela culmina a partir dos 40 anos de uma desregulação e de um descontrole maior relacionado a essa a essa gordura o por que é ruim e é difícil
você dá um diagnóstico ao mesmo tempo que você dá um diagnóstico que acalenta quando você dá um diagnóstico de lipida de lipedema Para qualquer mulher acalenta por qu essa mulher ela tá tentando emagrecer de todas as formas possíveis ela não conseguiu ela tem um sofrimento psicológico muito grande ela acaba desenvolvendo transtornos alimentares relacionados a isso ela tem a autoestima dela baixíssima ela tenta fazer tudo que todo mundo faz ela usa zinque ela usa esteroides ela tenta fazer dieta ela tenta fazer treino mas ela não consegue emagrecer ela faz bariátrica mas a perna continua da mesma
forma gera um sofrio ento psicológico muito grande porque ela questiona Inclusive a sanidade ela acha que por que que comigo não dá certo tem alguma coisa errada comigo tem alguma coisa diferente comigo quando você dá o diagnóstico de que ela tem lipedema o lado positivo que você acalenta o suporte você dá um suporte psicológico Diz para ela o seguinte não você não tá maluca isso não acontece só com você isso acontece com você por conta disso mas qual é o lado ruim eu não consigo atuar a gente não consegue tratar o lipedema de forma significativa
a gente consegue tratar os sintomas associados ao lipedema eu consigo diminuir a dor diminuir o edema diminuir o inchaço melhorar a qualidade de vida porque as vezes as limitações relacionadas ao lipedema são muito grandes pelo fato de ser uma gordura inflamatória o lipedema dói é uma gordura dolorosa ao toque o lipedema tem roxo aquela mulher que tem a perna roxa que ela bate com a Quina fica com hematoma não sabe nem Da onde veio o lipedema tem edema inchaço a mulher chega no final do dia a perna dela tá lá tejando gigantesca ela só consegue
botar a perna para cima para poder relaxar então o lipedema é uma doença que quando você dá o diagnóstico correto você consegue diminuir a inflamação e como que você diminui essa inflamação da gordura mudança do estilo de vida dieta e atividade física a dieta precisa ser uma dieta e esse é o ponto mais importante do tratamento do lipedema é entender o que inflama essa paciente pode ser o glúten pode ser lactosa pode ser food Maps pode ser caseína pode ser estresse eu tendo muita médica que tem lipedema que o fator mais importante que desencadeia E
pior o lipedema é o estresse ela fala depois de um plantão minha perna fica um Pilão eu fico com dor na perna como é que eu vou conseguir manejar isso dessa mulher então o tratamento do lipedema ele envolve a identificação pessoal do que inflama aquela mulher é um processo de autoconhecimento que eu como médico nós como médicos atuamos lado a lado com ela porque eu não sei o que vai inflamar não a gente vai descobrir junto tirando tudo e reinserido o que que inflama o que que melhor e o que que pior as estratégias farmacológicas
que nós temos elas melhoram um pouco esse processo inflamatório a gente tem alguns Alguns fitoterápicos diosmin a metiformina que não tem o papel de emagrecimento ela tem o papel de diminuição da inflamação da mulher com lipedema e o tratamento do intestino o tratamento de todas as outras condições que pioram a questão hormonal e a questão inflamatória do lipedema a cereja do bolo é a questão hormonal e o hormônio ele não vai tratar o lipedema eu acho que isso inclusive Foi um erro meu durante o surgimento do lipedema que eu levantei essa bola do lipedema uns
dois anos atrás eu acho que eu foi muito enfático em dizer que o lipedema é uma doença hormonal do tecido adiposo e que a gestrinona pode ser útil e muita gente começou a achar que a gestrinona ela é fundamental no tratamento do lipedema não é a gestil não serve para toda mulher com lipedema a gestil não vai melhorar todo o lipedema a gente precisa Identificar qual mulher que responde a lipedema e ela só vai responder a gestrinona quando ela tiver desinflamada então o suporte hormonal é a última ponto o último último detalhe que você faz
quando toda a base ela tá feita quando eu trato uma mulher com lipedema eu dou sempre as metas para ela ó só a gente vai tratar E daqui a um mês você vai voltar sem dor com mais conforto e você vai dizer o seguinte tá melhorando e Exatamente isso ela não perde 1 cm de gordura mas ela melhora a clínica e melhorar a clínica é melhorar a qualidade de vida eu tenho paciente que não consegue deitar dormir porque a perna dói quando ela deita a sensação que ela tem que tá pinicando que tá queimando a
perna é uma dor crônica e contínua não consegue dormir então quando a gente tira a dor você melhora a qualidade de vida dessa mulher ao melhorar a qualidade de vida dessa mulher a gente consegue promover uma melhora Clínica mínima relacionada ao lipedema Por que que a gestrinona tem um papel muito importante em relação ao lipedema mas não é fundamental porque a gestrinona é o único hormônio que inibe uma enzima chamada 17 Beta hidroxiesteroide deshidrogenasa essa enzima ela converte o estradiol em estrona 16 hidrox estrona e quatro hidrox estrona que são estrógenos com características inflamatórios são
estrógenos que fazem parte da inflamação do lipedema o estradiol não é um vilão por isso que a gente repõe a mulher com lipedema com endometriose e com adenomiose o estradiol tem um papel de proteção cardiovascular porque ele é antiinflamatório a mulher com lipedema ela começa a ter uma desproporção entre o estradiol que é antiinflamatório e os estrógenos inflamatórios a gestrinona depois que você tira a inflamação ela regula essa proporção inibido enzima e controlando a evolução da doença então em quem tem essa essa essa essa lesão enzimática esse disturb enzimático a gestrinona vai ajudar no momento
adequado se usa a gestrinona numa fase inicial que ela tá super inflamada eu posso piorar eu vou agravar o edema vou agravar o inchaço eu vou piorar ela vai ficar mais retida ela vai aumentar o volume da perna porque ela vai ganhar mais massa muscular ela vai ganhar mais volume eu posso prejudicar tudo que tá acontecendo com ela então o lipedema não é uma doença da moda o lipedema é uma doença real a incidência do lipedema é muito alta 12% das mulheres do mundo tem lipedema muita coisa é muita coisa significa que a cada 10
mulheres que a gente atende pelo menos uma tem lipedema e a gente não viu é muito grave então a gente tá deixando passar uma doença muito grande com uma incidência muito grande por desconhecimento o grande ponto do lipedema é você tratar o lipidem no momento certo que é quando você consegue evitar a Progressão de Estágios mais avançados a gente tem quatro estágios lipedema 1 2 3 e 4 quatro o estágio mais grave quando você tem linfedema o objetivo Clínico do do quando a gente vai tratar é tentar regredir e essa semana essa semana eu atendi
uma paciente com uma resposta incrível uma mulher com uma mulher jovem mega ultra super regrada é o clso lipedema a barriga dela é trincada mas ela tem lipedema na coxa que incomoda demais quando eu tirei a pilula anticoncepcional eu desinflame e tratei o intestino eu não usei uma gota de hormônio ela melhorou absurdamente ela saiu de um estágio três para um estágio um eu nunca tinha visto isso eu falei para ela cara você tá de parabéns o teu caso eu devia ter tirado foto antes para mostrar o antes e depois o quanto a mudança comportamental
é importante cara ela foi brilhante perfeito o estágio dela tá ótimo mas o que que eu falei para ela mas eu queria melhorar mais aí você tá com o Bal de joga fria mais do que isso não dá só a cirurgia plástica então o objetivo do lipedema é controlar a evolução da doença e tentar regredir estágios que é muito difícil você consegue regredir Talvez um dois estágios Eu tenho muita experiência com lipedema eu nunca tinha visto eu consegui a primeira vez com ela e você consegue tratar descendente porque é uma doença de característica genética que
passa de mãe para filho de família para família quando você dá o diagnóstico de uma mulher com lipedema é obrigação você perguntar de filha se a filha tem se a filha já aparece Porque quanto mais cedo você tratar e fizer mudança comportamental no sofrimento na fase adulta essa mulher vai ter então é muito frequente as meninas com 12 13 anos eu já começo a embutir o tratamento comportamental já falo da necessidade de atividade física da da da da redução de de de mediadores inflamatórios da alimentação para controlar essa menina com 12 anos e evitar que
ela progrida então como a gente estava falando tem origem hormonal e tem origem inflamatória o que que é inflamatório que pode causar o lipedema a alimentação que a gente já viu o estresse que a gente a gente já viu e o uso de anticoncepcional precocemente que é um das dos maiores erros que nós temos na medicina hoje é usar o anticoncepcional de forma aleatória para todas as meninas com objetivo contraceptivo o objetivo do anticoncepcional ele trata patologias relacionadas à doenças quando são necessários então ele precisa ser adequado para isso quando a gente usa só pro
fim contraceptivo ainda mais uma menina jovem é muito mais deletério muito mais deletério do que benéfico e a gente precisa ent entender isso por se você tem um lipedema que ainda não se manifestou o uso do anticoncepcional é o que vai destruir a vida da sua mulher vi o exemplo dessa paciente ela tomava o anticoncepcional a vida inteira sem motivo nenhum só para fim contraceptivo quando orientei ela suspende o anticoncepcional a vida dela melhorou em todos os aspectos inclusive no lipedema então o lipedema é uma doença muito multifatorial com uma incidência muito alta não é
modinha ela é real de 2021 de 20 para cá a gente tem mais de 20.000 publicações de lipedema onde nunca existiu lipedema é uma doença nova de 4 anos para cá onde a comunidade médica inteira tá pesquisando e tentando descobrir mais sobre ela e a gente cada vez mais a gente bate numa situação que é difícil eh da gente conseguir tratar da gente conseguir resolver e de ter uma proposta terapêutica definitiva o que a gente tem de definitivo hoje é o papel da dieta da alimentação são os dois pontos mais importantes agora hoje o por
que a questão da etiologia Por que que aparece tanto óbvio que a gente faz mais diagnóstico mas a doença aparece mais também relacion por conta dessa questão inflamatória os hos de vida são mais exatamente se você for ver ali antigamente a incidência do lipidem era muito menor porque o estilo de vida das mulheres ele não é tão ruim como era hoje então você viu o lipedema acontecendo mais a mulher do climatério era a mulher mais velha que quando ficava idosa sem reposição hormonal que fica sem a produção do estradiol ela começa a ter um excesso
dos estrógenos inflamatórios o lipedema surge no climatério tardio na menopausa tardia dia é ali que que que ele ia surgir hoje você vê meninas de 12 13 15 17 anos 20 anos com lipidem em estágios graves porque refletem o seguinte ausência de Cuidado Com a alimentação e com a prevenção desde o início da Juventude Esse é o grande fator de risco que a gente vê hoje a incidência muito maior hoje e o diagnóstico é Clínico Clínico a gente tem hoje talvez a a o a a o ponto mais moderno a falar do lipedema hoje é
porque eu vejo isso todo dia cara os meus alunos que rodam comigo lá na clínica A gente cansa de ver isso eu quebro a cara várias vezes eu na nam Amnesia eu falo ela fala assim eu vi aqui porque eu tenho lpdm mas na história Clínica fala assim você não tem lipedema eu vou examinar a lipedema ou então eu vejo clinicamente analiso não é lipedema eu trato lá melhora Doutor melhorei muito eu falei melhorou como se fosse lipedema então o diagnóstico Hoje ele depende muito de uma expertise Clínica e de detalhes Muito pequenininhos que você
às vezes Passa desapercebido então o que que tem surgido hoje de auxílio o ultrassom como método diagnóstico para diferenciar o lipedema tem características no ultrassom de de membros de membros inferiores e de partes moles que são muito característicos do lipedema como maior tecido subcutâneo uma característica dessa dessa dessa dessa gordura na imagem Então a gente tem usado o ultrassom hoje para dar os diagnósticos de casos mais difíceis então se você perguntar para mim Diogo no último ano o que que você mais viu de publicação sobre lipedema diagnóstico o uso da ultrassonografia e critério diagnóstico de
de ultrassom para determinar eh o o você poder ter mais acuracia na hora de dizer se aquilo ali é lipedema ou não porque como você falou hoje a gente diferencia muito o lipedema nessa característica inflamatória na na característica hormonal mas quando é hormonal ele nunca vem sozinho ele vem junto uma característica inflamatória que agrava ainda mais a doença e o pior em 60% dos casos de lipedema ele vem acompanhado de obesidade então é muito difícil a gente conseguir diferenciar o que que é gordura real o que que é gordura de lipedema o que que não
é e a gente acaba precisando de suporte de Diagnóstico para fazer com que isso aconteça o diagnóstico é eminentemente Clínico você precisa ter uma história Clínica compatível e critérios na na no exame que você consegue determinar simetria dor roxo características da doença sinais clínicos relacionados ao garrote um excesso de gordura que determinam pra gente uma maior AC coraça relacionada a isso mas mesmo assim às vezes você não tem isso você só vai conseguir dar o diagnóstico usando ultrassonografia para fazer essa ajuda mas é importante dizer também que Ema tem mulher magra muito e isso é
muito frequente e a gente vê por exemplo essa paciente que eu contei para vocês que teve essa melhora é uma mulher muito regrada barriga trincada tem quadradinho e ela se queixava desde sempre de que a perna tinha um acúmulo de gordura desproporcional e aquilo ali era dela então mesmo ela magra ela tem aquele padrão de perna que é um padrão de uma coisa só coxa joelho e tornozelo quase uma coisa só quando no caso dela quando ela melhorou ela saiu de um estágio três que esse padrão ela começou a ter forma na pele mas o
lipedema ficou um lipedema muito característico só no colote que cara você vê duas orelhinhas pequenininhas na região do colote assim é uma gordura que é localizada só ali uma orelhinha do Mickey mesmo o sinal de orelha do Micke que a gente fala que é muito delicado Qual foi o lado positivo eu falei para ela cara mais do que isso não vai ficar bom a gente não consegue fazer mais do que isso mas ela tem Total indicação cirurgia agora se ela fizer cirurgia O resultado vai ser ótimo para ela essa gordura ela consegue ser retirada com
perspiração específica o hábito de vida dela tá consolidado que sempre foi a gente retirou os fatores inflamatórios ela tá resolvida ela vai ter a estética que ela sempre que ela sempre buscou com a qualidade de vida dela que ela sempre viveu Qual é a dificuldade do lipedema é fazer uma mulher que viveu 40 Anos 30 anos 28 anos da vida dela com uma vida desregrada fazer uma mudança radical da vida dela e ela precisa entender que ela é totalmente responsável pelo agravamento ou pelo surgimento da doença o o que eu uso hoje de suporte farmacológico
com riv veratrol resitec implante de Resveratrol NAD que a gente acaba usando para fazer com que isso aconteça tem como único objetivo fazer com que essa mulher que não vai conseguir fazer a mudança comportamental acontecer de forma 100% é blindar ela dessas inflamações que vão acontecer esporadicamente é muito difícil essa mulher ter uma uma regra na alimentação que ela consiga fazer 100% do que tá proposto ela não vai conseguir fazer mas ela vai conseguir fazer 80 se ela não tiver esse suporte para blindar ela dess desses desses desses dessas escapadas inflamatórias o lipedema ele volta
no piscar de olhos a obesidade a gente consegue deixar ela em remissão Mas você abre uma distância muito grande da obesidade é como se fosse uma maratona que você tá correndo Mas você abre uma distância muito grande do leão que tá atrás que a obesidade no lipedema Por mais que você faça tudo você não consegue abrir uma margem exatamente se você relaxar um pouquinho ele vai biscar você de novo e você volta est C zero e o que a gente mais vê é isso mas eu só viajei cinco dias para Hotel Fazenda a perna volta
destruída ela volta a estacar zero e isso é um ponto muito ruim porque desmotiva a mulher tudo que ela lutou para construir em se meses em cinco dias ela bota tudo a perder então é muito sofrimento que essa que essas mulheres com lipedema t e aprender lidar com isso demanda um suporte psicológico suporte nutricional e uma equipe multidisciplinar sem isso não funciona e nesse caso dessas pacientes que tem um acompanhamento difícil diagnóstico mais difícil ainda né porque essa paciente que você falou uma paciente ela vai chegar para você olha Caraca malei a vida inteira Você
já vai olhar pro pro abdômen dela pro corpo dela uma mulher que tem cintura fina Que malha você já vai matar logo o meu diagnóstico mais fácil que vai ver aquela gordurinha local que não sai de jeito nenhum né agora quando você vê uma obesidade ela fala que se queixa você difícil difícil porque você a nossa tendência como médico e eu aprendi muito isso cara hoje eu já não faço isso é julgar Ah não é possível que ela faz dieta Ah não é possível que ela fez isso cara e às vezes ela tá fazendo tudo
certinho e você sabe que é um sofrimento real Ela fala mas eu juro faço tudo e não dá certo tem algumas que fazem mas eu faço tudo aí você vai na história Clínica não mas eu só comi um pedaço de bolo não mas eu só fiz sou uma vez mas é aquelas exceções que acabam fazendo com que a a a inflamação não vai embora agora tem mulheres que não erram nada zero fazem tudo certinho e elas não vêm a melhor acontecendo Ou seja é uma dieta bem regrada como muito e o ponto mais difícil do
lipidemia é esse não tem uma dieta po lipedema não tem uma coisa específica Ah qual é a melhor dieta po lipedema não tem testar inform testar eu tenho eu tenho que testar tem mulheres que respondem muito bem a low carb tem mulheres que respondem muito bem a low food Maps tem mulheres que respondem bem a retirar glúten lactose caseína né então o cara cada caso é um caso a gente não tem um padrão o o o ponto mais difícil é esse é que eu falo para elas toda consulta com lipedema de mulher com lipedema é
um aprendizado onde eu vou aprender junto com ela o que inflama e o que não inflama e a gente vai ter esse conhecimento eu ensino elas a fazerem diário anotar o que que inflamou o que que piorou o que que comeu no dia seguinte o que que deu ruim pra gente poder nortear a dieta delação fica com uma dieta restrita durante muito tempo Acho que a mensagem é isso né deixar que ainda é algo muito novo tem como melhorar melhorar dá uma estabilizada em relação ao estilo de vida mas tem muita coisa por vir ainda
muita coisa por vir a gente tem muito o que conhecer ainda dos mecanismos fisi patogênicos da origem do lipedema e de propostas terapêuticas que realmente façam diferença se você perguntar para mim Diogo Você já viu respostas mágicas com a gestrinona já vi resposta mágica com a gestrinona mas nunca só com a gestrinona Eu já vi mulheres saindo de Estágios igual a essa que ela só fez a retirada e a mudança comportamental Messa no estágio trê pro estágio um Eu já vi um estágio TR virar estag um com a gestrinona só que aquilo ela tinha uma
indicação precisa porque não era o lipedema só ela tinha endometriose ela tinha adenomiose ela tinha lipedema também então eu trato uma patologia ginecológica que compartilha do mesmo mecanismo fisi patogênico do que o lipedema Agora eu tenho autorização para dizer o seguinte o gestrinona atata lipedema não tenho se eu só tenho o lipedema Eu não vou usar gestrinona se eu tenho uma patologia ginecológica eu uso a a exin junto isso é importante você falar porque o lipedema também não vem sozinho né M hip tamb muito frequente ainda mais cara é 80% de incidência de Hashimoto com
lipedema para você vê como compartilha a questão do glúten e e e e a questão da alimentação e da inflamação e isso é muito bem descrito na literatura e a gente não pode se cegar em relação a isso O que a gente estava falando eh todas essas doenças comportamentais elas envolvem erros da alimentação que são muito frequentes e a gente precisa entender cara que o básico começa no básico na alimentação e na ativid física que a gente não consegue tratar essa paciente de forma correta se a gente não fizer uma mudança comportamental acontecendo de forma
correta para ela então a gente precisa criar isso de uma forma ajustada para trazer qualidade de vida para essa mulher não adianta você passar o emque para sua mulher não adianta você usar oxandrolona testosterona não adianta vai piorar vai piorar o lipedema demais caramba que show né que aula é essa gente Maravilha Diogão sério mesmo gente obrigado gente vocês são você são feit assistindo olha só tem que conhecer o Diogo seguir o arrob dele inclusive vamos falar seu arroba aqui para todo mundo é dout ponto Diogo Viana dout ponto Diogo Viana gente imperdível Olha só
apesar que eu já falei que eu quero vários comentários aí falando sobre esse episódio e agora também antes de ir embora começa a compartilhar tá bom porque isso aqui vale ouro se essa informação Valeu para você compartilha pro máximo de gente porque essa informação do Diogo precisa chegar a maioria do das pessoas que não sabem sobre esse assunto Diogão tem sempre uma caixinha aberta não é verdade lá no seu Instagram sempre abre caixinha sempre respond todo mundo resp aberta como é que é fala aí mentor médico que que ficou vendo a gente também porque a
gente tem um público também é profissional de saúde caramba preciso do Diogo para me atualizar como é que ele faz a mentoria que a minha menina dos olhos está sempre aberta hoje eu tenho que é maravilhosa e nós já participamos dela vocês não saem gente não sai [Risadas] de lá eu não saio de lá ninguém metira eu tenho hoje 180 alunos ativos na mentoria então o cara eu tá sempre entrando a gente deixa a mentoria sempre aberta a mentoria ter um clone teu Desculpa cara não é possível cara o cara responde tudo meu irmão consultório
lotado e responde tudo eu sempre dou atenção para todos vocês lá na mentoria eu acho que a mentoria é o momento mais próximo do médico tá comigo né onde eu tenho maior maior capacidade de poder ajudar tirar dúvida discutir caso e fazer as coisas todas acontecendo tá sempre aberta e então o médico que tiver o interesse de entrar é só chegar mim a gente maravilha então gente Olha só pessoal não perco essa atualização Você é médico que tá vendo a gente entende o a importância né de você como médico ter essa atualização pra tua vida
pra tua prática Clínica Não perca essa oportunidade vai lá no Instagram do Dr Diogo Viana vai lá chama ele um Direct ou clica no link da Bio Provavelmente você tem ali né tá sempre aberto e tem também o evento presencial que é o hme o hormônio de medicina em evidência que esse ano vai sair em setembro já fez a primeira primeiro foi em maio aqui no Rio a gente fiz sozinho o meu evento presencial sozinho e a riv do Diogo sei bem só eu dou aula sai sem voz esgotado e o próximo a gente fez
esse ano em maio esse ano foram 102 médicos aqui no Rio de Janeiro a gente vai fazer agora para 180 médicos em São Paulo São Paulo 20 a 22 de setembro em São Paulo vai sozinho dessa vez sozinho também 20 a 22 de setembro evento presencial PR mé só sobre o Saúde da Mulher sim só para médico profissional de saúde Só profissional da saúde em geral mas a gente prioriza os médicos e diferente do outro hme esse eu vou fazer totalmente baseado em pbl no problem based learning né que é caso clínico e teoria então
cada subtema de menopausa eu vou discutir um ou dois casos clínicos depois a gente discute a teoria e resolve o caso Clínico de novo por exemplo sangramento pós-menopausa dúvida mais frequente comecei reposição hormonal e a mulher sangrou o que que eu faço é o desespero de todos os médicos eu vou contar dois casos clínicos a gente entra em discussão de evidência relacionados à aquilo o que fazer depois a gente resolve os casos clínicos com aquilo tudo vai ser assim no hme de endometriose eh só ovário policístico lipedema eh menopausa todos os subtipos tem uma paciente
com trombose como é que eu faço a reposição hormonal a gente vai discutir as evidências os casos clínicos e resolver então eu fiz um modelo diferente que é o modelo híbrido né é um gostinho na mentoria com a a questão teórica envolvida eu acho que esse ano a gente vai vai já estamos vendendo já já tá um sucesso já vai ser 20 20 2 de setembro lá em São Paulo vou querer ir hein vocês já são convidados já são convidados ah Maravilha e também lá na link lá na link da da suabia no Instagram na
dúvida manda Direct para mim que isso mand resp el vai responder gente ele vai tem mais de 200.000 né 200.000 seguidores na internet mas ele responde isso é real tá e não só vocês médicos tá vocês seguidores pacientes que ficaram com dúvida de qualquer assunto ou então querem tirar mais dúvida com D Diogo é só ir na caixinha dele é só no Direct dele que ele vai responder você não é verdade eu ten também o evento de para que a gente fez né um uma forma e já pensando naquilo que a gente estava falando né
da questão da do Propósito né eu eu tô Montei um projeto piloto chamado menopausa sem trauma o menopausa sem trauma é uma forma de eu estender o meu atendimento para todas as mulheres como eu ensino os meus alunos a tratar menopausa os médicos e eu dou o atendimento para essas pacientes essas pacientes elas pagam um atendimento a um acompanhamento durante TRS meses so a minha supervisão com os meus alunos de quebra Elas têm um curso teórico sobre menopausa também voltado pro leigo então eu gravei uma sequência de informações importantes para essas mulheres todas relacionadas a
menopausa chamei vários convidados chamei a Maira para falar de Treinamento chamei a Carol para falar de sexualidade a Priscila para falar de câncer de mama a Aline para falar de Psicologia a Adriana para falar de psiquiatria relacionada a isso então ela tem uma base de um de de de informações de aulas que não é um curso né É uma aula informativa para entender a menopausa e de quebra eu faço o Tinder dos meus alunos com elas então eu coloco os meus alunos para atender elas esses alunos são supervisionados por mim no ambulatório online onde toda
semana a gente faz um round Eu Discuto o caso de todas elas e aí elas são supervisionadas por mim e a gente dá a a gente consegue fazer o tratamento ser ser feito né com uma qualidade muito maior porque eu sei que o o grande vest que elas t tem é pagar o valor da consulta a minha consulta é cara eu sei isso me dói mas eu também não posso então o que que eu vou fazer hoje até com vocês a minha previsão de vida é parar de atender e fazer atendimento eh eh de caridade
eu preciso fazer isso eu preciso ser útil para as pessoas de outra forma e a forma que eu comecei a buscar de fazer isso exatamente fazendo nesse ambulatório eu ajudo os médicos e ajudo os pacientes também e o menopausa centrala tá ali também se você quiser entrar no mmal Central Mas você é bem-vindo também Maravilha Só que eu acho que a gente vai te ajudar a fazer essa de outras formas ISO aí essa com a caridade de outras formas de uma forma presencial hein é não sei se eu ainda posso dar spoiler sobre o que
que vai acontecer aqui dentro desse santuário em breve mas assim eu acho que a gente vai conseguir agilizar carade brilar quando vocês começaram a falar meus olines já brilharam tem muita coisa boa vinda aí e olha só como que faz também para marcar a consulta com você a marcação de consulta a gente tá com a agenda quase fechada gente mas eu juro que eu tô tentando atender todo mundo mas lá no link da B também manda uma mensagem para mim porque porque hoje em dia é é difícil conseguir marcar a gente tá com lxa de
espera muito grande mesmo a gente tentando deixar tudo certinho mas eu ainda atendo tá todo mundo fala se você ainda atende atendo eu não pretendo at eu não vou parar eu quero dedicar para fazer o que é melhor mas acho também que você tem que formar médicos Com certeza absoluta porque as pessoas T que ter esse conhecimento que você tem e é isso que me dói porque às vezes eu vejo lá a minha capacidade de atender é limitada Então tá lá minha marcação já passou do limite já passei então eu consigo botar os meus alunos
os meus que foram treinados por mim para poder atender e aí eu consigo fazer é supervisionar E aí eu consigo supervisionar de uma forma adequada a todos vocês Maravilha Diogão muito obrigada gente foi um prazer enorme foi uma aula como sempre né Não dá para ser básico com você foi maravilhoso a forma com que você falou eu tenho certeza que o pessoal de casa se entendeu muito bem e também assim quero que vocês sintam à vontade de ir lá conversar com o dror Diogo caso e pode mandar mensagem que eu respondo mesmo ele responde mesmo
então você pode ir lá conversar com ele nós não falamos nem a metade ainda né deixei só da Saúde feminina Aqui Vanessa não deixou falar da Saúde masculina então do céu dava para fazer 10 horas com com o Diogo aqui brincando assim passou 3 horas praticamente tá passaram muito rápido bom Vamos aos avisos paroquiais hoje na nossa loja anima só online certo gente aqui é o combo dos três pastorinhos olha que maravilha coisa linda mesmo Santa Jacinta Olha que coisa linda lindo lindo demais Santa Lúcia e vamos aqui ao livro super sono do gazel Guimarães
tudo na loja anima certo e o livro de Fátima escrito por bertal e Kenia e vai de presente pro nosso convidado muito obrigado história toda de Fátima história toda de Fátima pela pelas mãos nada mais nada menos que quen bertal Doo bertal que obrigado gente tá tá ah então sabe que eles estão viajando mas aí deixaram ali autografado para vocês eles pensam em tudo obrigado mesmo e pessoal Olha só não se esqueçam de se inscrever no nosso canal do YouTube a inscrição de vocês pra gente é super importante a gente precisa disso pra gente chegar
a mais pessoas né então como eu falei se vocês gostaram desse Episódio que foi brilhante com Dr Diogo Viana e você foi bom para você você entendeu sobre a importância da reposição hormonal de tudo que a gente falou nesse Episódio compartilhe porque mais pessoas precisam saber sobre esse assunto então curte comente deixe seu comentário que eu vou ler todos tá bom e pode deixar aí também opiniões sobre o próximo episódio que você também gostaria de ver aqui no Spotify temos o Spotify aqui também vocês vão lá se inscrever nosso Instagram dier e o Amazon Prime
temos todas essas vias de comunicação que são importantes que vocês estejam lá para que a gente alcance a maior o maior público possível e é isso muito obrigada Diogão Obrigado Diogão mais uma vez uma honra sempre estar com você conta sempre comigo até a próxima Até a próxima segunda bye bye estejam com Deus tchau tchau [Música] [Música]