Olá, pessoal. Tudo certinho com vocês? Eu espero que sim.
Está começando mais um episódio do <i>Quer Que Desenhe? </i> Neste ilustre programa, abordamos as principais matérias do vestibular por meio de mapas mentais. Se você é um vestibulando experiente, sabe que esse método de estudo funciona e muito.
E nós somos tão craque nisso que deixamos o desenho de hoje disponível aqui na descrição para você baixar chamar de seu. Claro, o recado de "blogueirinho" não pode faltar, não é? Se inscreva no canal e ative as notificações clicando no sininho para não perder nenhum episódio novo e aproveita para curtir, compartilhar comentar.
Faz o fuá aqui. Achou pouco? Então segura essa.
Se você assistir esse vídeo até o finalzinho, ainda garante um descontão para assinar o Descomplica. Aqui, fazemos questão que você tenha acesso a um ensino de qualidade por aquele precinho show. Bom chega de blá-blá-blá e vamos ao que interessa.
O tema do <i>QQD</i> de hoje é a Semana de Arte Moderna, assunto queridinho da área de linguagens. Antes de mais nada, vamos entender em que com contexto histórico a Semana de Arte Moderna se passou? Comemorando o centenário da independência no Brasil e após o fim da Primeira Guerra Mundial, nosso cenário artístico vivia sob forte influência das vanguardas europeias.
Nesse contexto, obras brasileiras estabeleciam um profundo diálogo com essa estética. O Brasil da época começava a se industrializar, e os filhos da burguesia iam estudar na Europa. Além disso, ainda havia a chegada dos imigrantes europeus para cá.
Tudo isso contribuiu para que esse diálogo acontecesse no âmbito das Artes aqui no Brasil. Mas afinal, o que foi essa tal de Semana da Arte Moderna? Vamos partir de suas características gerais.
O evento ocorreu entre 11 e 18 de Fevereiro de 1922, na cidade de São Paulo. A Semana também foi marcante por integrar várias expressões artísticas, como: pintura, escultura, literatura e música, de modo que todas se influenciaram, de alguma forma, e não focando apenas na corrente literária, como se pensa geralmente. Além disso, os idealizadores do movimento foram artistas brasileiros que começavam a ganhar renome e se tornaram verdadeiras lendas posteriormente.
Mas segura aí, que falaremos sobre eles especificamente mais tarde, beleza? Do fim do Séc. 19 até a Semana de 22, o Parnasianismo era um movimento artístico e literário mais forte no Brasil.
Importado da França, tal movimento tinha como algumas de suas características: o uso da norma culta, o ideal da arte pela arte, a ausência de qualquer compromisso social. Mas estava faltando um temperinho nosso, sabe? Os artistas desse movimento começaram então a sentir a necessidade de pensar a identidade brasileira em suas obras.
E foi bem isso que aconteceu. Dessa maneira, o evento também buscou acabar com os preceitos artísticos vigentes na época, como o próprio Parnasianismo, descartando a ideia de formalismo. E claro, tudo isso usando uma linguagem muito, mas muito coloquial e cotidiana.
A ideia do Parnasianismo no Brasil chegava mesmo ao fim. Mas nem só de flores é feita essa história. Justamente por defender uma ideia muito progressista de arte, os artistas que expuseram seus trabalhos na Semana de 22 foram duramente vaiados durante o evento.
A ousadia em inovar foi muito criticada pela camada mais conservadora, o ó da cena artística brasileira. Outro ponto importante. .
. Olha, tudo bem que as críticas foram pé no peito, mas se tinha uma coisa que os modernistas faziam questão de ser era afrontosos. No meio das vaias geral, o escritor Ronald de Carvalho declamou o poema <i>Os Sapos,</i> de Manuel Bandeira.
Poeta que não participou fisicamente da Semana. O poema ridicularizava diretamente o movimento Parnasiano por ser tão preso às formas e vocabulários extremamente rebuscados. Ali ninguém deixava barato.
"Beleza, prof. Mas quem é que estava envolvido nessa história da Semana de Arte Moderna? " Calma, jovem.
Lembra que eu falei que já, já íamos chegar nesse assunto? Pois bem. Vamos dar nome aos bois e entender quem foram seus principais representantes.
Conhecido popularmente como O Grupo dos Cinco, os artistas que tomaram a frente da Semana de Arte Moderna foram: Anita Malfatti: pintora, desenhista e professora, sua principal influência enquanto artista era o expressionismo. Uma de suas obras mais conhecidas é <i>A Boba</i>, de 1916. Mário de Andrade: poeta, prosador musicista e historiador.
Mário foi um dos principais nomes do Modernismo no Brasil. Oswald de Andrade, escritor e dramaturgo, também seguia a estética Modernista em suas obras. Seus poemas se aproximavam bastante da linguagem do dia a dia, uma verdadeira afronta ao Parnasianismo.
Tarsila do Amaral: pintora e escultora. Artista junto com Oswald, foi a cabeça do movimento da Antropofagia. Sua obra mais conhecida é o <i>Abaporu.
</i> Menotti del Picchia: jornalista, político e pintor, Menotti também era Modernista crítico, uma das vertentes do Modernismo. Sua principal obra é o poema <i>Juca Mulato,</i> cuja temática o caboclo, o que mostra, mais uma vez, a intenção de fazer da arte um espaço para pensarmos na nossa identidade e cultura. Viu?
Nem doeu. Vai dizer que você não tirou essa matéria de letra? Aproveita e conta pra gente nos comentários outros temas que você gostaria de aprender aqui no programa.
Sua sugestão é música para os nossos ouvidos. Já baixou o mapa mental de hoje? O link para download está aqui na descrição.
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