Infinita Highway - Engenheiros do Hawaii (Por Trás da Canção)

eu acho que essa música para mim ela como artista um Marco na minha vida é todo muito bem feita pessal tá ali cantando uma coisa muito profunda na boa né como se fosse uma uma festa né é muito bacana Cara acho que é um dos grandes momentos do rock dos anos 80 depois dessa música mudou realmente a carreira dele foi um sucesso Nacional canção de levantar a galera era um lance me senti o público cantando como como se a canção fosse deles Essa é a minha can estamos vivos e é tudo é sobretudo a lei

do qu dessa [Música] infinita era o verão de 85 e tinha rolado uma greve na na escola de arquitetura de Porto Alegre e as aulas iam invadir o o verão né em Porto Alegre é uma cidade sem muitas opções então nós estudantes de arquitetura resolvemos fazer um ring na na escola que coincidia com a abertura do primeiro rocking Hill e a gente fazia uma divulgação muito engraçada assim brincando com negócio rocking Hill dizendo que a gente ia fazer um show maior do que o rocking Hill na escola de arquitetura e Montamos a banda só para

participar desse rap n se V dar um nome na Banda vou fazer um show tem uma banda não vamos botar na Banda ah aí teve algumas sugestões que eu não lembro Quais eram então os caras da faculdade de geris vinham pra faculdade de arquitetura porque na faculdade de engenharia não tem mulher pelo menos naquela época não tinha e vinham lá então com aqueles Car carros com as pranchas né em cima a Gas do Havaí surfistas Porto Alegre é um fenômeno porque é uma cidade sem marco com maior número de surfistas do mundo até hoje eu

não sei nadar nunca se engenharia então o nome era uma brincadeira para participar desse desse rapping na escola de arquitetura e a banda era para ter durado só esse show a gente não era nem amigo a gente na verdade a gente não ia muito um com a cara do outro eu com a cara do Humberto pelo menos não ia muito então a gente ensaiou na verdade para fazer esse um único show quando terminou o show apareceu um cara que tava na assistindo falou assim olha eu sou o dono do 433 433 era uma casa de

shows onde as bandas de rock estavam tocando isso aí 84 de Janeiro de 85 tava estourado o negócio das bandas em Porto Alegre no Brasil inteiro ele falou eu assisti o show de vocês por acaso Se vocês quiserem você podem tocar lá no 433 tipo assim eh era um convite para tocar no carn hall sei lá uma coisa desse tipo assim para [Música] nós e ficamos ensaiando e a gente foi lá ensaiar com Humberto começamos a tocar algumas músicas falou Alguém disse Alguém tem música própria ele ficou um silêncio assim ele falou Eu tenho algumas

at trás aí cara aí Ele trouxe uma pasta assim de um monte de música lá coisas que ele compos na adolescência Enfim acho que as canções basicamente tem dois tipos assim de Gênese né Umas que pintam muito rapidamente eh letra e melodia ao mesmo tempo e outras que vão sendo construídas ao longo de muito tempo né não que eu fique esperando esse tempo esses anos todos pra música ficar pronta mas infinita nesses casos assim eu me lembro de ter versos dela anotados desde sei lá da metade da minha adolescência rascunhos assim pedaço de folha de

papel e e me lembro bem da onde eu estava na noite em que aqueles vários fragmentos de de poemas e aquela linha de baixo acabaram vir uma [Música] canção e eu fiquei tão fascinado com ela que aí eu não conseguia parar de escrever mais versos ela já tava longa para caramba e mas a composição é uma coisa que não domina né não tem como dizer bom acabou a música Tá pronta ela vai se fazendo então Humberto é um cara extremamente introvertido muito mais interessado no mundo interior dele do que no mundo exterior Então como ele

compõe as músicas dele eu não faço ideia mas eu acredito que deve ser para ele algo muito natural as músicas se constróem numa parte do cérebro que tu não tem muito acesso consciente aí chega um dia que ela vem pra frente do cérebro aí tu acha que tu tá fazendo a canção mas ela até ri de ti porque ela sabe que ela tava sendo feita há muito tempo no teu inconsciente né então eu fico em dúvida não sei se é uma canção que levou 5 anos ou 50 anos porque tava sendo gestada há muito tempo

você me faz correr demais os riscos desta Highway você me faz correr atrás do Horizonte desta Highway havia uma uma cena de de rock de bandas em Porto Alegre mas nós não não fazíamos parte delas a gente era meio uns ETs assim uns nerds que vinham da escola de arquitetura bom o engenheiros do Avaí veio numa leva de bandas gaúchas em 85 lançou uma coletânia chamada Roque Grande do Sul a gente era totalmente zebra da coletânia aquilo era o máximo que a gente ia conquistar na vida e nós ia voltar para casa e nós ia

ter história para contar pros nossos netos então a gente teve muito mais sorte que juízo e a gente estava na hora certa na hora no lugar certo não queremos ter o que não temos nós só queremos viver e eu sempre fui fascinado pelo baixo eu tocava guitarra disse ah eu acho que eu vou tocar baixo TVE uma atitude bem iconoclasta até eu sei que eu passei a tocar o contra baixo e eu nunca tinha estudado Aquilo é instrumento completamente novo para mim éramos eu e Carlos males e sem não sem saber quem seria o terceiro

membro da banda agora um guitarrista né chegamos a gravar uma demo lá em Porto Alegre de todo o disco a revolta dos danes ainda sem sem saber quem seria o guitarrista né ninguém por perto silêncio no deserto Deserta Highway estamos sós e Nenhum de Nós sabe exatamente onde vai parar começo daquele ano de 87 a gente estava no rio lá eu encontrei o Augusto lies um herói da guitarra né Para nós e a gente conversou e tal foi legal conversa quando cheguei no hotel tava super excitado né e entusiasmado batia na porta do quro do

Humberto ele tava lá tocando que foi rapaz sabe que que encontrei o Augusto lix Augusto lix é aí ele falou assim vamos convidar ele para entrar na Banda primea coisa que ele falou e começou então amalgamar um outro som o encontro de duas gerações do rock do Rio Grande do Sul né O Augusto não era um cara daquela geração então começou a nascer um outro som ali [Música] então rapidamente nos convidaram para gravar um LP a gente teve a sorte de ir para São Paulo onde havia um estúdio B que estava abandonado provavelmente desde dos

anos 60 Era um negócio inacreditável Parecia um cenário de barbarela um negócio assim a gente com pouc poucos equipamentos assim eu tinha um baixo hicken Baker que eu peguei do P nosso baixista e fomos gravar em São Paulo e eu não tinha os amplificadores ainda e o Reinaldo barriga alugou uns amplificadores bons para caramba ampeg valvulados enormes assim e a gente chegou no primeiro dia para passar o som da bateria ensaiamos um monte Caraca mear som de baixo da minha vida que maravilha e aí segundo dia a gente ia gravar eu cheguei lá tava bateria

a guitarra e cara tinha sumido os amplificadores de baixo Cadê os amplificadores de baixo aí tinha rolado o seguinte era o Se não me engano era o e and the banman foi fazer show em São Paulo logicamente O econ banman ofereceu mais grana eu acho levar nos equipamentos Pô eu fiquei sem equipamento escolhei uma um pequeninho lá um comboz inho fenda Se não me engano por acaso ficou um som bacana de de baixo meio distorcido e super presente da Mix né Por ser tril assim fica tudo muito Evidente escute garota o vento canta uma canção

dessas que a gente nunca canta sem razão me diga garota será Estrada uma prisão eu acho que sim você finge que não tive muita sorte de não ter ido pro estúdio principal da gravadora no rio não ter sido vamos dizer assim a menina dos olhos da gravadora os caras estavam nem aí para nós então a gente pode fazer o que quis com uma mesa de gravação rerto nive que tinha toda uma lenda que aquela mesa vindo da emi de Londres ou seja Talvez o Pink Floyd tivesse usado aquela mesa a gente descobriu uma sala onde

tinha um armário fechado a gente conseguiu abrir lá o armário tinha um instrumentos da década de 60 praticamente zero bala assim estavam guardados há anos lá é uma coisa meio na acredito nunca conseguiu entender direito que aqu el tava fazendo lá provavelmente nos esperando para gravar o revolta dos dandes né mas não precisamos saber para onde Vamos Nós só precisamos ir não queremos ter o que não temos nós só queremos viver eu tenho que acender uma vela todo dia pro pro pro barriga assim por ter sido um produtor tão é Generoso assim e no sentido

de dar liberdade total né eu usava um pouco mais Da Da Da Da Minha experiência pr pra gente conquistar os objetivos a ideia da criatividade deles eu só simplesmente orientava e e tinha paciência para poder colocar um microfone certo na gravação da guitarra descolar o melhor timbre pro baixo para que para que ele se sentisse à vontade se você perceber a música toda fraseado debaixo é uma coisa dificílima se tivesse que escrever tudo aquilo ia ser muito difícil tocar Então como ele fez natural ele ele criou a a linha de baixo sem motivo nem objetivos

estamos vivos iso é tudo é sobretudo a [Música] lei eu ficava meio no centro mas o o Carlos era muito Selvagem o Augostinho mais analítico né um um via árvore outro via Floresta Então acho que muito do Fascínio formal da canção tem dessa formação também a gente tinha que gravar bateria num take só né não dava para você parar gravar de novo que nem os caras fazem hoje em dia não tinha quantização hoje em dia o cara pode errar que vai lá o computador conserta e tal naquela época não tinha essas coisas atinha que seja

um take só de preferência que fosse o o primeiro ou segundo o terceiro porque se se nós começasse a a a gravar muito a gente ia perder o fôlego de gravar ela então a gente gravou o baixo e a bateria juntos eh na mesma sessão vamos dizer assim do começo ao fim então eu lembro quando a gente terminou a gravação definita h a gente se olhou assim era tipo ter ganho da Argentina na Copa do Mundo era uma conquista absurda aquilo ali para nós assim o esforço que foi e a alegria que foi quando a

gente concluiu assim a gravação né no estúdio e e o Renaldo barriga fez assim quando eu vivia e morria na cidade eu não tinha nada nada a temer mas eu tinha medo medo dessa estrada Olhe só veja você uma coisa que eu não vou conseguir jamais esquecer a cara dos caras da gravadora quando eles ouviram o disco a primeira vez naquela época tinha isso né audição do disco novo e tocaram o disco todo e a gente junto na sala ouvindo e ansiosos assim por alguma palavra desse quando terminou a audição O Manolo camero né que

era o presidente da RCA na época depois vi ser o presidente da bpd Ele só falou assim é este disco tem uma profundidade Oceânica que os caras pô tá que que a gente vai fazer com música de 6 minutos e fal chamada infinita rway e os caras não vão saber falar o nome na rádio né eles tinha certeza absoluta que esse disco ia se ferrar né não tinha a menor noção de que pudesse acontecer o que aconteceu não queremos ter o que não temos nós só queremos viver não queremos aprender o que já sabemos não

queremos nem saber Teve um divulgador da e lá no Rio Grande do Sul que achou que Infinita Highway tinha tudo a ver com pegar estrada no verão e e ele começou a trabalhar essa música foi importante pr pra música ter assim tocar em rádio o fato do leão ter Estourado com uma canção naquele mesmo momento que era uma canção longa eu não sei se era Faroeste Caboclo ou Eduardo e Mônica que as músicas tocavam em cartuchos de fita nas rádios que ex tinha um limite de tempo infinita ultrapassava esse limite não sei se tocaria infinita

se não fosse essa música do Legião tá junto nesse bolo de guz que queriam falar mais do que deviam né mas nem por isso ficaremos parados com a cabeça nas nuvens e os pés no chão Tudo bem garota não adianta mesmo ser livre se tanta gente vive sem ter como viver e a música Começou a tocar no sul e ela começou a tocar no Brasil inteiro essa música não era música de trabalho eu tinha desistido de meter meu dar meu Pitaco nesse negócio muit de trabalho porque eu acho uma coisa muito deselegante para quem é

compositor porque na verdade não tá escolhendo uma para trabalhar tá escolhendo 10 para não trabalhar né ela foi Conquistando o espaço dela sozinha onde tocava todo mundo queria ouvir foi um disco que foi fazendo meio pelas beiradas assim né que as pessoas que compraram a briga deles mais do que a indústria assim Ouçam isso aí agora sem motivos nem objetivos estamos vivos e é tudo é sobretudo Além do quê até ali eu acho que a gente tava pegando carona na onda do rock brasileiro daquele momento ali entende a gente era mais uma entre outras bandas

do B rock né eu não tinha sentido nenhum degrau assim de p estourou até fazer esse Maracanãzinho lotado a gente abriu pro Capital Inicial e fazer introdução e dela né o Agostinho puxar na guitarra e eu fazia introdução de baixo e o maracanazinho assim foi ali que eu acho Caiu a Ficha mesmo de caramba frita Era sim uma das músicas que iam ficar daquele disco n mas eu tinha medo eu tinha medo dessa [Música] cidade você quando eu viia cidade eu tinha de tudo tudo ao meu redor esse CD vamos dizer lançou jogou o engiro

do Avaí no super estrelado na primeira linha do rock brasileiro dos anos 80 e ali eu senti que alguma coisa diferente tinha acontecido e dali pra frente era outra [Música] história antes eles estavam muito ligado ao eixo do Sul né e depois dessa música virou Nacional um sucesso Nacional era inacreditável a gente est gravando um disco né E que o disco fizesse sucesso então muito mais inacreditável ainda as pessoas muito rapidamente sentiam muito próximo ess essa canção e tomavam ela para si né quando a gente via tinha tinha dias que a gente quase não conseguia

pegar a música de volta pra gente [Aplausos] [Música] [Aplausos] [Música] as pessoas não entendiam viia muita gente da crítica que não gostava uma banda sempre cercada de uma certa polêmica eu não sei por né as músicas são excelentes se você fizer uma banda de rock se você fizer um filme Se você escrever um livro pode ficar tranquilo que você vai ser massacrado por todos os motivos possíveis imaginar a gente foi crucificado pelos motivos errados muitas vezes né ah essa música é uma Apologia existencialista de morrer na estrada sei lá coisas desse tipo assim né não

ela é uma Apologia especialista de viver na estrada todo mundo com mínimo de inteligência saca ela como uma uma metáfora né crítica é meu nome no meio que eu mais recebi devo ter recebido sobre usar a palavra Highway também não me lembro mas devo ter recebido muitos porque era meio que o nosso dia a dia era receber crtica [Música] 160 só para ver até quando o provedor ag e infinito é uma canção daquelas que se tu for olhar assim Tecnicamente não tem o refrão né tem o fim daquela frase em vi da hway mas não

é uma canção que quando a gente fosse tocar ao vivo não dava para saber exatamente que parte cada pessoa gostaria de cantar mas essa essa parte assim é uma parte onde sempre nos shows ela acontecia muito a gente parava de tocar e o pessoal cantava sozinho e é uma parte relativamente longa e com poucos Ganchos né sem moos nem objetivos estamos vivos e só só obedecemos a lei do quê infinita ela muito louco infinita Como ela foi sendo transformada Quando passou a ser uma canção conhecida né começou a ficar um pouco mais torcida a gente

começou a tocar um pouquinho mais rápido o show dos Engenheiros ele tinha uma uma coisa assim de de da gente tocar bem diferente dos dos arranjos originais o começo do show era super energético né Depois entrava uma parte mais lenta tinha um acústico e depois vinha a infinita High PR levantar e levantava cara o negócio era o momento alto do show cara tem muitas músicas que pessoas cantam juntos com a banda mas infinita tem isso de especial as pessoas cantam e a música parece que é delas mesmo é muito bom P tudo que o músico

quer é escrever uma coisa que com a qual as pessoas se relacionam de uma maneira tão forte íntima [Música] euo [Música] isab o de nós sabe onde vai par a Highway É um ícone no rock americano cano mas eu não consigo ver uma Gênese ali pra infinita eu eu eu me sinto mais próximo da longa estrada da vida do Milionário de José Rico da canção estradeira né Essa metáfora que obviamente é é bem batida porque porque é muito boa mesmo da estrada como uma vida né das coisas tu vai passando então essa letra é uma

grande meditação mesmo sobre a vida sobre as dúvidas que você tem durante a vida as suas conquistas as suas derrotas eu acho que tem um pouco da coisa do Dylan né que estabelece uma uma sequência harmônica e a voz vai variando em cima daquilo e se tiver que sacrificar a métrica oou sentido Certamente ele sacrificará a métrica né dane-se a métrica porque eu preciso falar essa palavra até o fim né primeiro verso da música né você me faz correr demais os riscos dessa raai você quem nós na estrada nós na estrada e nós na na

Infinita Highway da banda porque também a gente já tinha ido longe demais você me faz correr demais os riscos desta Highway você faz correr atrás do Horizonte desta Highway ninguém por perto o silêncio no deserto Deserta Highway estamos sós e Nenhum de Nós sabe exatamente onde vai parar estamos vivos sem motivos que motivos temos para estar então aqui é o Manifesto existencialista total né que inclusive gerou ao longo desses anos todos aí inem crincas filosóficas religiosas existenciais que vocês não podem imaginar ao mesmo tempo que é um papo meio Nila assim né pô mas qual

é o sentido desse negócio todo e tu não acha sentido a necessidade de buscar uma maneira de de de se relacionar com essa falta de sentido sem sem cair no absurdo né n de nós sabe onde vai parar somamos vivos sem motivos que motivos temos para estar eu acho que aqueles versos da ponte eu vejo Horizonte trêmulo eu tenho os olhos úmidos eu acho que esses são tenho quase certeza que esses são os versos mais da que eu tinha mais tempo né me lembra muito aquela aquela Estrada quando tá andando no no calor assim aquele

asfalto Faz aquela dá aquela tremida lá longe né porque eu acho muito parecido com lágrima também eu vejo o horizonte trêmulo eu tenho os olhos úmidos eu posso estar completamente enganado eu posso est correndo pro lado errado mas a dúvida é o preço da Pureza e é inútil ter certeza a dúvida é o preço da Pureza é uma frase que eu acho maravilhosa mas não é minha por isso até tá em aspas no encarte e eu não não tenho certeza se ela é do satre porque eu me lembro de ter lido numa biografia dele mas

que é um pouco resume um pouco da essa angústia existencialista né Essa parte do eu vejo as placas dizendo não corra não fume o pessoal também sempre reagia muito a ela e depois o não começou a virar só gritavam não assim que virou quase no arranjo acho que em várias gravações ao vivo depois a gente assumiu esse Break né que é como um grito de liberação né contra todos os n que a gente enfrenta quando quer andar pra frente né não corra Não Morra Não fume quer dizer todo mundo achando que sabe viver a nossa

vida melhor do que a gente tal À vezes a gente o saco tá vontade de dar um grito [Música] mesmo elas fem facas essa frase genial né minha vida é tão confusa quanto América Central por isso não me acus de ser irracional é total e é algo genial [Aplausos] né antagônico né ninguém vê um bit Nick ou um bitol como um cara bitolado né ali eu acho que nesses momento da música mais próximo do fim as coisas vão começar a ficha vai começando a cair né mas eu não sou ator eu não à toa do

teu lado por isso garota façamos o pao de não usar a High causar IMP Pois é essa finalização de tentar fazer um trato com a menina de não usar Highway para causar Impacto eu acho que a a coisa de não se transformar toda essa essa coisa numa coisa melodramática né deixar de mimimi pô é isso aí a vida vamos seguir vamos tocar esse baixo distorcido e bem alto e vamos fazer belas frases melódicas nele e eu sempre gostei muito de misturar assim no meio de diversos Teoricamente elevados falando de coisas assim etéreas né amor e

dor colocar um chiclé de menta né que é uma coisa bem pé no chão né só PR ver até quando am aguenta pouco em vez de um beijo um Ché de menta e a sombra de um sorriso que eu deixei onde foi que eu deixei numa das curvas da eu poderia dizer coisas bem Profundas e metafísicas sobre ela né mas o que eu queria dizer mesmo que ela é a música que mais traduz o amor que eu tenho a tocar baixo [Aplausos] realmente infinita raio vira um hino né infinita raio é a vida né do

jeito como como ele coloca né cara eu acho que Humberto conseguiu naquela música falar de uma coisa que que é muito profunda né E que que eu vivo até hoje né A minha vida é a estrada né a sua vida é estrada para mim ela não envelhece ela tem um um um um um toque clássico para mim e quando acontece isso a música é um ela vira vai virar daqui a 200 anos ela vai ser isso é difícil você falar de engenheiros da Avaí sem pensar em Infinita Highway fomos pessoas que fomos muito bem assim

abençoadas pela sorte acabou sendo sucesso surpreendente né a gente nunca esperei que 30 anos depois eu ia estar falando sobre essa canção essa infinita High [Aplausos] [Música] [Aplausos] [Música] você me faz correr demais os riscos dessa Highway você me faz correr atrás do Horizonte dessa Highway ninguém poretto o silêncio no deserto Deserta Highway nós estamos szin Nenhum de Nós sabe exatamente onde vai parar mas não precisamos saber para onde Vamos Nós só precisamos e não queremos ter o que não temos nós só queremos viver sem motivos nem objetivos nós estamos vivos e é tudo é

sobretudo a lei dessa infinita [Música] r n