eu comprei essa aula de hoje pessoal a gente vai estar falando um pouquinho sobre dinâmica temporal espacial jaxa sistemas um pouco do que a gente já começou na aula passada falando sobre os distúrbios resiliência resistência desses ecossistemas mas agora mais associado né os temas aí que envolvem tanto mudança no tempo quanto mudança no espaço aí dessas águas temos como vocês vão ver se está muito associada à ideia de sucessão ecológica e que a gente vai colocar dentro dessa aula com viés mais associada a restauração ecológica tá que seria um passo né além dessa ideia de
compreender somente a mudança que envolve na uma sequência temporal e de espécies Mas como que a gente pode usar isso certa forma né para trabalhar a ideia da Restauração ecológica que eu vou deixar separadamente em um outro vídeo Tá bom então quando a gente observa um ecossistema como esse Vocês estão vendo aqui a gente pode pá a figura clássica e de livro-texto em que a gente consegue avaliar o ecossistema como se fosse a soma né desses diversos componentes aí o dessas diferentes comunidades peças somado então é esse ambiente que a gente chama de físico-químico hoje
a gente sabe né que é ser ecossistema ele tem um grande Impacto aí das ações antrópicas né então representado nesse quadro aqui na criação de gado industrialização urbanização e a gente sofre então nessa que esses temos vão sofrer uma série de mudanças aí tanto ao longo do tempo quanto ao longo do espaço Mas a gente precisa de uma forma de medir isso então normalmente não é isso é avaliado em termos numéricos aí ao longo do tempo como que a gente tem mudanças nela produtividade primária grossa produtividade primária bruta né o produtividade primária líquida como que
a gente tem mudanças naquilo que a gente já conversou numa aula anterior né do sistema de decomposição E lembrando que todo mundo perde energia né via respiração Independência e do grupo trófico mas a gente consegue né medir de certa forma retornos para atmosfera intervenção dois retornos aí pelo componente terrestre em termos de acúmulo de biomassa mas a gente sabe que todas essas pequenas equações Que Vocês conseguem imaginar nessa figura aqui elas vão ser modificadas tanto ao longo do tempo quanto ao longo do espaço mais a presença dos distúrbios e como esses próprios de surdos variam
ao longo do tempo do espaço então observar o ecossistema pessoal uma tarefa bastante dinâmica né se a gente o que você vai uma figura simples como essas aqui vocês podem perceber que a gente vai conseguir modificar o quantificar nessas interações essas ligações essas retas aqui a espessura da seta à direção das setas é um efeito direto ou indireto ao longo tanto do tempo e quanto ao longo do bom então a gente sabe que os fatores abióticos eles têm uma importância silenciar o telefone que é rapidinho é só os fatores abióticos eles têm uma importância enorme
na sua formação de ecossistemas eu acho que esse não é novidade para ninguém né então quando a gente observa o ecossistema Florestal estabelecido Começa vocês estão vendo na figura aqui a gente consegue imaginar que isso aqui é o resultado né ao longo do tempo aí é o resultado de um longo processo né então normalmente esse processo vai ser avaliado em termos da sucessão vegetal que pode ser primário que pode ser secundária mas o que é importante aqui é que vocês têm que imaginar no eixo do X aqui um longo e é isso que a gente
chama de tempo né quando a gente está falando de sucessão e ecossistemas formados né é esse é um assunto bastante Botânico vezes pensamos carfao não né acompanha essas mudanças e muitas vezes a gente está falando de séculos de mudança décadas de mudança e a gente sabe que os distúrbios Normalmente eles ocorrem com uma frequência é muito mais rápida muito mais acelerada especialmente Agora durante uma toxina Então essas modificações temporais pessoal que ocorre normalmente né ao longo do tempo aí nesse processo que a gente chama de sucessão em que a gente tem uma mudança né relativamente
gradual é direcionada aí né gente fala que ela não olhar tora porque ela é direcionada para desses temas essencialmente mais simples em que as espécies têm não as sete características no sete atributos aí pra comunidades né e ecossistemas essencialmente mais complexo então a gente sempre tem que imaginar o bolinho do tempo correndo aqui né no eixo do x quando a gente observa um ecossistema vegetal estabelecido como é o caso desse aqui bom então a gente não tem dúvida que tem uma 7 fatores abióticos que influenciam a formação desses ecossistemas é isso que a gente estuda
né durante a sucessão vegetal e no geral né Apesar que os sistemas terrestres e aquáticos estão influência da precipitação da umidade influência climática radiação né os componentes bióticos aí também desses ecossistemas mas hoje a gente sabe né que esses ecossistemas estão completamente alterados aí essa mudança que ocorre ao longo do tempo muitas vezes com muito mais frequência né do que normalmente aí é claro que elas vão trazer alterações por funcionamento e desses ecossistemas Então não é determinado ecossistema ocorrer aquela Organização das Comunidades mediado por esses fatores físico-químicos a gente sabe que tem uma 7 Passos
aí que tem que ser cumpridos né então o padrão tanto de riqueza de espécies quanto da abundância o número de indivíduos dessas espécies a relativa dessas espécies a gente sabe que eles podem mudar tanto no tempo quanto no espaço pra gente ter uma formação de um determinado ecossistema primeiramente as espécies tem que ser capazes de alcançar essa determinada localidade a gente vai ver isso melhor na parte de restauração tem que ser condição e recurso apropriado para aquela espécie possa se desenvolver né Não adianta Só Chegar e principalmente Devido as interações que ocorrem nessas comunidades fazendo
parte dos ecossistemas elas não podem ser impedidas de germinar por exemplo as uma planta por espécies são competidores espécies são predadoras como eu casei do ser vivo sou organismos são parasitas não está muito associado a gente dentro da ecologia a ideia de filtros ambientais então a gente vê isso bastante lá na ecologia de comunidades Imagine que você já viram mas é pensar que a organização dessas comunidades e claro funcionamento dos ecossistemas Então a gente tem o que é chamado um determinado po Regional de espécies então aquelas são representadas por letras a gente tem um primeiro
filtro aqui que é um fio vocês podem pensar uma grande peneira e que é o filtro ambiental né tanto abiótico quanto abiótico e que algumas espécies né passam por esse filtro aí então não adianta só chegar né e fazer parte daquele povo Regional mas a gente tem esse primeiro filtro aí que impede que não é nem todas as espécies vão estar presente em todas as comunidades tá passado esse filtro gente então a gente tem a montagem né Organização das Comunidades locais a gente tem um segundo filtro né que seria que é chamado o filtro das
interações que é o que eu falei então além de chegar conseguir se estabelecer essas espécies vão ter que lidar então eu posso interações tanto positivas quanto negativas né que organizam aí essas comunidades tá ah e hoje a gente sabe que é uma série de alterações né que ocorrem aí nesses ambientes ao longo do tempo do espaço notifica principalmente o povo Regional de espécies mas também os filtros né então a gente tem as vezes uma comunidade composta por determinadas espécies que tem por exemplo ou não adaptações ao fogo mas a mudança um desses filtros que pode
ser tanta frequência quanto o regime de fogo quanto intensidade do fogo vai levar a mudanças o rei organizações nessas comunidades influenciadas lei tanto pelo tempo quanto pelo espaço tá então esse é um assunto que muito se mistura vamos ver assim da ecologia de comunidades e da ecologia de ecossistemas porque a gente viu na aula anterior né nos vídeos anteriores que essas peças tem um papel determinante o funcionamento dos ecossistemas então qualquer alteração que a gente tem na estruturação na montagem na organização dessas comunidades é claro o impacto direto isso que a gente chama de funcionamento
dos ecossistemas tá que pode também ser medido na forma de serviços né que vai ser a nossa última aula então quando a gente olha pessoal uma floresta tropical madura como essa que vocês estão vendo aqui isso aqui já é o resultado né tanto dessas dinâmicas temporais quanto dessas dinâmicas espaciais que a gente tá falando mas o que a gente observa hoje é que essas mudanças né que a gente tem visto por exemplo passagem de fogo no ambiente florestal em que estas espécies presentes nesse ambiente né muitas vezes não têm atributos que garantem por exemplo resistência
ao fogo vão trazer uma série de consequências para o funcionamento desses ecossistemas que a gente pode medir em termos de composição em termos por exemplo de sequestro de carbono em termos das interações de dispersão com mutualistas então a gente consegue medir se funcionamento aí tá então essa o que eu acho bastante interessante tentar organizar que vocês enxergar porque ela mostra que como que mudanças que são observadas no componente espacial dos ecossistemas tanto por efeito direto quanto por efeitos indiretos nas espécies vão causar mudanças no funcionamento Então vamos supor que a gente tem o habitat aqui
composto por exemplo por quatro diferentes componentes tá então a porta de vamos ver se mais diversos tá gente não tá falando de tamanhos estão vendo que a área que é a mesma mas a que eu tenho uma maior de diversidade espacial de componentes desse ecossistema são só vão pensar por exemplo no ambiente como slide anterior se uma floresta tropical madura Onde vocês vão ter por exemplo diferentes alturas no do céu que captam né diferentes intensidades luminosas vocês vão ter diferentes alturas na serrapilheira por exemplo Associados a esse do céu alterado vocês vão ter diferentes espécies
associada o que tem papéis diferentes por exemplo na dispersão então a gente cria habitantes não é muitas vezes bastante distintos por um distúrbio qualquer a gente tem por exemplo mudança na diversidade do habitat onde eu tenho o efeito que a gente chama de homogenização Ou seja eu tenho um ambiente muito mais homogêneo em termos de diversidade não seja uma menor diversidade do rápido isso você só pessoal já vai ter um efeito direto obviamente não funcionamento desse ecossistema então se eu perco algumas dessas espécies por exemplo eu tenho uma mudança direta na deposição de serrapilheira eu
tenho mudança direta na captação o capacidade de captação de luz na respiração né uma aposta de carbono na produtividade primária líquida a gente consegue me disso diretamente é mas dentro desse bloco que eu tô ministrando aqui para vocês eu acho que é importante vocês perceberem esses esses mecanismos são indiretas mas que passam por exemplo pelas espécies né pela presença das espécies estão aquele habitat que eu tinha uma maior diversidade que suporta por exemplo uma maior diversidade de espécies Lembrando que esses atributos das espécies né muitas vezes eles estão bem e finalmente ajustados ao habitat então
se eu tenho né o habitat por exemplo que eu tenho diferenças na altura das plantas né isso que a gente chama de dossel o sub-bosque por exemplo eu voltei espécie gente obviamente na indivíduos aí adaptados a captar a luz de maneira diferente tá se a gente causa uma homogenização né a gente perde diversidade de arte é claro que a gente vai perder algumas das espécies Perceba o que que a estrela por exemplo Ela desaparece o quadrado cinza desaparece o quadrado Verde desaparece porque são espécies que provavelmente estou muito justamente liga e o finamente né associadas
aquele ar Então é isso vai levar mudanças no habitat vai levar a mudanças indiretas aí nessas comunidades que não têm um efeito direto no funcionamento lá então a gente precisa entender como que essa variação espacial dos ecossistemas tem um efeito direto em funcionamento tá então você tem um trabalho bem legal aí tá na saia do vestido 2017 quem quiser tão molhado é esse trabalho aqui que fala que a diversidade de hábitats ela vai ter um efeito na multifuncionalidade dos ecossistemas né então tem uma grande importância e tanto desses efeitos direto quanto dos efeitos indiretos aos
efeitos diretos são aqueles que a gente consegue medir diretamente após essa mudança espacial e os indiretos são normalmente aqueles que passam pelo rearranjo que a gente vai observar nessas espécies então está muito associado ao tema que a gente chama de homogenização tanto de comunidades quanto de ecossistemas que aquele né que a redução das o diabo vai ter uma consequente redução da função começo dos serviços ecossistêmicos tá então a gente consegue medir isso via mudança na dinâmica espacial e também não dinâmica temporal desses ecossistemas Então esse trabalho que ele trabalhou como diversidade de bactérias que vão
ter uma função essencial né nesses ecossistemas via decomposição e eles avaliaram também a dinâmica temporal Então avaliaram essas comunidades na primavera no verão e no outono né no inverno elas não estão presentes e como que a diversidade de a vida então isso aqui é aquela pé faneses né uma análise de caminho aí o modelos estruturados equações estruturadas aí onde a gente consegue medir a contribuição é de cada uma dessas caixinhas aqui para essa variável de interesse aqui que é o que se chama de multifuncionalidade dos ecossistemas então por exemplo no verão onde essas bactérias estão
muito ativas e tem uma grande diversidade de e tem um efeito direto forte Oi positivo no funcionamento dos ecossistemas tá então tem o aumento aqui né de quase setenta por cento o funcionamento dos ecossistemas e outras outras Estações né como é o caso do Outono aqui a diversidade de hábitats vai ter um efeito positivo na diversidade de bactérias que por sua vez tem um efeito positivo na multifuncionalidade né então esse Aquele caso em que temporalmente a gente tem uma passagem o efeito o que que é mediado pela presença das espécies tá então interessante né prestar
atenção nesse trabalho aqui onde eles conseguem colocar tanto a dinâmica temporal conta dinâmica espacial dos ecossistemas né em termos de diversidade de habitat e ao longo das estações influenciam Então isso que a gente chama de função desses ecossistemas Tá então não vou entrar nos detalhes dessa figura aqui a gente vai só para mostrar para vocês E essas relações elas podem ser tróficas então esse aqui são interações onde uma espécie se alimenta da outra pensa por exemplo processo da ter composição e algumas dessas interações que existem aqui são viu que a gente chama de engenharia ecológica
né então a gente tem modificações do habitat dentro dessa ideia de engenharia de ecossistemas que não passam pelas interações alimentares eu pelas interações tróficas tá então eles mediram a série de interações por análises de redes aqui dos diversos níveis tróficos tá para esses organismos essas bactérias que eles trabalharam mas levando em consideração que várias das espécies presentes são aquelas chamadas de modificadores de hábitos né seria o que a gente chama ele de engenharias dieta Engenheiros de ecossistemas são aquelas então que não passa por essa interação trófica direta tá E esse trabalho mostrou que muitas vezes
gente a presença dessas espécies via colonização o a perda as espécies via extinção primário ou secundário causa rearranjos Absurdos aí nessas comunidades com efeito direto naquilo que eles chamam e funcionalidade dos ecossistemas atravessa ó diz que a gente chama de serviço sabe então trabalho bem legal e esse aqui é de 2020 lá sais bem completo aí mostrando como que essas interações EA dinâmica temporal e espacial das espécies e dessas espécies que não estão associadas né diretamente aí via atrofia né ouvi alimentação tem um papel essencial no funcionamento dos ecossistemas tá E eles viram né especialmente
mediram várias funções tá gente então por exemplo de nitrificação fixação de nitrogênio produtividade primária bruta e isso que eles chamam de multifuncionalidade que a combinação né de todos esses aspectos aqui ao longo do tempo e essa figura que resume bem esse trabalho que eles possam que quanto maior a diversidade aqui é e a gente foi corretor Tá quanto maior a diversidade espacial de hábitos maior funcionalidade dos ecossistemas Então esse aqui é o que é que eles esperavam em termos de função Considerando o cada habitante separadamente e aquilo que aqueles observarão termos de função nesse conjunto
de hábitos mais aterogenicos sabe vocês vão ver que normalmente a gente tem vão pegar só a multifuncionalidade aqui ela é maior né nesses habitats mais diversos do que o esperado para cada um desses atletas e tem um efeito da sazonalidade Ela é maior então no verão quando essas bactérias são mais ativas e na primavera que comparado por exemplo estação do Outono tá então trabalho perfeito em termos de tentar né associar não só dinâmica espacial em termos de diversidade de hábitats mas a dinâmica temporal aí desses ecossistemas né numa escala menor e ao longo de um
ano Mas a gente pode estrapolar isso aí gente para décadas né para século e para tentar entender como é que esse saco sistemas vão funcionar né ao longo de grandes escalas aí Temporada E por que que a gente tá tão preocupado com isso né porque a gente tem visto que essas mudanças antropogênicas alteram os ecossistemas muitas vezes sem tempo sair completamente distintos em relação né o tempo aí que a gente consegue pensar alguma coisa em termos de recuperação Então essas mudanças antropogênicas Altera a biodiversidade essas mudanças na biodiversidade alteram a funcionalidade dos ecossistemas E se
a gente for buscar lá na literatura gente daqui é um trabalho de 2020 do teaser e colaboradores mas lá em 1984 ao próprio lovejoy né que é bastante influência e na conservação ele já tinha falado já tinha cunhado o termo né que ele chama de ricos estão de que ele não consegui achar tradução em português muito boa para isso vai seria com suas um declínio na qualidade dos ecossistemas que é mediado pelas espécie Ah tá então lá na década de 80 né o início da conservação aí ele já tava alertando como que a presença dessas
espécies e mudanças nas espécies vão levar essas alterações nos ecossistemas E aí recentemente né Isso foi testado aí com bastante elegância né pelo chá sair colaboradores mostrando eles fizeram um resumo aí para mais de 120 sistemas em que a gente tem declínio da biodiversidade por fragmentação como que isso influencia né como que as hipóteses do ecossistema de que ela consegue sustentar essas mudanças que a gente vê no funcionamento então isso aqui também um trabalho lindíssimo gente que eles testam é diversas hipóteses para explicar como que ao fragmentar os ecossistemas né os habitantes em e a
gente diminui a qualidade desses ecossistemas como que a gente vai estar influenciando no funcionamento via essas espécies né ou essas mudanças que a gente vai observar nas espécies estão e por exemplo tem várias hipóteses né para explicar por que que com perda de habitat como fragmentação a gente vai ter um declínio na biodiversidade a mais comum e uma das mais testadas é a própria relação especiaria né então quanto menor um ambiente nessa espécie menos indivíduos a gente vai ter tão no arco o sistema grande por exemplo se eu amostro uma área né eu tenho chance
de encontrar mais indivíduos mais espécies em pequenos ecossistemas a gente tem um efeito né diz que a gente chama de amostragem passivo aí e provavelmente a gente perde né por processo usei de extinção ou redução da colonização a gente vai perder várias dessas espécies Então essa hipótese que eles chamam de co System Decay ó que é o aumento tanto do risco de extinção para redução das chances de colonização devido ao decréscimo da qualidade desses ecossistemas menor está tão esperto isso aí para mais de 120 áreas transformadas aí E aí aqui é só uma figura né
do trabalho mostrando como que isso funciona então no fragmento grande uma área grande que eu tenho uma diversidade maior né espacial a gente tem grandes chances de como a mesma amostragem o mesmo tamanho de área mostrada encontrar espécies diferentes porque a gente tem mais indivíduos mais espécies elas estão mais bem distribuídos tá nos pequenos fragmentos por amostragem passivo a gente corre o risco de encontrar menos espécies e menos indivíduos a gente diminui a e tabilidade isso é uma das propostas das hipóteses aqui então a gente tem uma maior dominância né de algumas espécies isso é
fácil de entender a gente pensa em mim essas espécies né representadas aqui por cores e símbolos de excesso de artrópodes aqui em que a gente coloca isso todo mundo em um saquinho de pipoca se eu tenho por exemplo Mais do Mesmo toda vez que eu puxo uma espécie né lá de dentro do meu saquinho tem e sai essas peças representada aqui parecendo um ácaro azul aqui tá porque porque eu tenho menos indivíduos por exemplo da borboleta do Besouro então pushance né ao reduzir a seco estabilidade aumentar dominância de algumas espécies associadas esses fragmentos pequenos a
gente tem menos chance né de ter então uma diversidade uma riqueza maior tá isso tanto entende de equitabilidade quanto em termos de indivíduos nessa eu tenho menos em Divisa nesses ecossistemas tem mais chance de uma mostrar um outro só tá E esse trabalho é legal que eles fizeram essa variação para mais de 120 né habitats modificados aí pela ação humana encontrar um declínio né com estabilidade e isso que se chama de consistente de que independente gente do tipo de habitat ou do organismo que foi estudar ou seja a implicação principal desse trabalho é que a
alteração desses habitats naturais vai causar mudanças funcionais drásticas aí nesses ecossistemas e isso vai muito além de né do que só perder essas espécies aí tá então esse é o link que a gente faz com ecologia de ecossistemas então depois de uma olhada nesse trabalho aqui eu tava me mostra isso de forma bem gráfica bem interessante aí como que essas alterações causam mudanças no funcionamento então bem alguém somente dessa perda de espécies sabe então eles comparam os fragmentos pequenos e grandes né e nos fragmentos pequenos a gente sempre tem uma redução né da circuit habilidade
ou dessa distribuição das espécies levando então eles construíram esses modelos aqui para fragmentos grande sou a gente tem uma distribuição mais equitativa em termos de abundância e para cada uma dessas espécies quando a gente observa tanto em termos de indivíduos quantos indivíduos quanto em termos de mudanças na distribuição isso aqui é o que mais se sustenta né então tem algumas espécies com meu caso dessas duas aqui ficam dominante nem nós temos completamente alterados EA claro que a gente vai ter uma alteração da função tá então depois quem tiver interesse for trabalhar nessa área de uma
olhada nesse trabalho aí que ele é bem recente né ele mostra isso de maneira bem claro tá então voltando aqui gente para tanto a dinâmica temporal quanto espacial dos ecossistemas como eu já falei para vocês a gente tem essa série de mudanças né a fragmentação que eu mostrei nesses slides anteriores é só uma dessas mudanças ou uma dessas perturbações mas a gente sabe né que essas mudanças aí nesses recursos chave que a gente chama como é o caso de espaço disponibilidade de água disponibilidade de nutrientes luz por exemplo vai trazer uma série de implicações e
vai trazer uma série de implicações aí para esses ecossistemas bom então essas mudanças pessoal que ocorrem nesses ecossistemas ou nesses recursos fábrica a gente consegue medir nesses ecossistemas elas ocorrem tanto ao longo do tempo quanto ao longo do espaço e a gente sabe que vai ter então influência aí nesse funcionamento desses ecossistemas como que esses ecossistemas vão responder a essas perturbações e a esses distúrbios ainda um grande? Né então a gente estuda e resiliência resistência dos Arcos sistemas mas as mudanças que a gente tem visto né tanto espacialmente quanto temporalmente tem sido um grande? Para
Ecologia não é como que esses ecossistemas não responder então a gente tem mudanças que dependem por exemplo tanto na intensidade quanto da frequência dos distúrbios e dependem muitas vezes das próprias características dos ecossistemas para que a gente possa medir essas respostas então fogo por exemplo que passa uma vegetação que tem adaptações né a passar é o mesmo que seja em frequência e intensidade diferente e o fogo que passa no ambiente florestal por exemplo com distúrbio é claro que vão ter consequências completamente diferentes a gente vai falar um pouco mais sobre isso lá na aula de
restauração bom então essas mudanças né desses ecossistemas essas perturbações ou esses distúrbios eles podem ser medidos em diversas esses componentes como por exemplo mudanças na quantidade e na qualidade dos nutrientes mudanças na qualidade do solo mudanças por exemplo né que vão me de ser percebidos na qualidade do solo mas que vão levar a impactos na vegetação que vão levar impactos né Na Queda da serrapilheira e que vão retro alimentar e essas mudanças que a gente observa no sol tá então aqui é só um esquema mostrando o antes e depois de uma perturbação com meu caso
da fragmentação né o do desflorestamento aí em que a gente vai conseguir então medir nessas características diretamente lá no funcionamento desses ecossistemas então tema 7 trabalhos nos saindo de mostrando isso aí você quer de 2015 mostrando por exemplo como que essas mudanças né que a gente vai observar em qualquer um desses componentes ecologicamente o ecossistema então em termos de seca passagem de furacões por exemplo mudanças né no regime do clima aí vão influenciar na net certa forma o balanço aí de carbono né terrestre o ciclo do carbono isso vai ter um feedback positivo aí mudanças
nessa CO2 atmosférico como vocês já viram isso retro alimento então esse sistema aqui tá Isso pode ser medido então em termos de produtividade tanto primária bruta quanto primária líquida aí então a gente tem né a presença de um distúrbio quando está representado aqui normalmente pessoal imediatamente após o distúrbio se eu tiver mentindo de semanas por exemplo a gente tem uma redução da produtividade né primária bruta e primária líquida também produtividade secundariamente dado um tempo né e meses o ano isso aí muitas vezes água sistemas são capazes recuperar né então a gente tem uma resposta pô
o nado certo tempo aí tá muitas vezes eles chegam né em condições vamos ver ser muito próximas daquela condição original e muitas vezes a gente tem aqui sistemas completamente alterados como vocês já viram né naquela aula anterior então aqui é só para mostrar para você você quer para o sistema lá na Califórnia como que essas alterações né que ocorre aí essas perturbações muitas vezes elas formam com suas um ciclo e te mudanças né que também são mediadas pelas espécies essa aqui é a presença o pessoal de uma espécie de um fungo patogênico que altera completamente
a estrutura dos ecossistemas porque ele causa uma mortalidade seletiva em algumas plantas estão algumas espécies são resistentes a esse fungo outras espécies não as espécies qual ocorrem nessa ambiência que é um Atlas lá na Califórnia e é o que que acontece essa distribuição espacial diferente da patogenicidade deste fungo vai e a mudanças então make na resistência dessa Floresta essa mudança na estrutura da floresta vai causar uma resposta diferencial a passagem do fogo então a passagem do fogo afeta umas espécies e outras não E essas espécies se reestruturam também tem uma resistência diferente é uma nova
é passagem Van Diesel chegada e desse fungo patogênico tá então fogo afeta diferencialmente diferencialmente essas espécies E aí a gente tem uma dinâmica espacial e temporal aí desses de estudos moldando né como que vai ser a cara nova e desses ecossistemas tá então a gente vai ter que sempre pensar não só nos fatores abióticos mas nesses componentes bióticos dos ecossistemas que a gente tá conversando aí né desde o início dessa disciplina bom então esse trabalho que mostra isso de maneira bem clara também como que a gente vai ter interações entre esses diversos componentes mudanças por
exemplo né na frequência e intensidade do fogo então fogo aqui de baixa que eles vão severidade né ou grandes intervalos de tempo que permitem por exemplo a sucessão ecológica né desses ecossistemas Então se a gente tem a passagem do fogo e depois você tem um grande intervalo sem fogo dado um certo tempo a gente tem a chance né de recuperação e desses ecossistemas né e Recuperação aí desse funcionamento por exemplo em termos de produtividade ou a porta de carbono mas isso vai depender gente quem são as espécies presentes e a variação espacial dessas espécies também
esse trabalho aqui mostrou o quanto os Pinheiros estão presentes né normalmente sempre ver e quais são as espécies de ciliados a gente tem esse uma ciclagem de nutrientes por exemplo completamente diferente tá então quando Mas voltando à nossa Pergunta lá ó como que esses ecossistemas vão responder essas perturbações aos distúrbios a resposta que é depende né então a gente vai saber por exemplo a resposta de um determinado ecossistema Florestal se a gente conseguir entender por exemplo colocar dinâmica temporal espacial dos distúrbios e das respostas desses ecossistemas tá então eles colocam isso bem legal de forma
daquele que eu falei numa outra aula para vocês que a memória ecológica que é a combinação de uma diversas a gente tivesse as características ou atributos aí dessas comunidades que garantem a resiliência então eles trabalham em termos de tamanho de semente quantidade de sementes que existem né nesses determinados ecossistemas E como que essa semente chegam lá tá então que eles colocam nessa figura que muitas vezes está bastante alinhado em termos de distúrbios que ela está representado aqui em cor-de-rosa então Quanto tem esse alinhamento entre a frequência o fatos de tubos e os atributos funcionais dessas
comunidades normalmente a gente vai ter sistemas aí São relativamente resiliência o relativamente resistentes tá essa ideia da memória ecológica O problema é que quando a gente tem um desalinho vamos ver assim entre essas duas caixinhas ou seja passagem de fogo por exemplo não ecossistema em que as sementes não tem Neo certa forma resistência ao calor a gente vai causar uma separação né como se fosse aqui desses atributos em relação de estudo que vai causar aquelas mudanças nos ecossistemas tá gente muitas vezes essas mudanças são críticas né como a gente já conversou também que aquele Limiar
outro é todo em inglês que vai causar por exemplo um tempo intenções né uma mudança o ponto de inflexão aí em que a gente cria um ecossistema completamente diferente tá tem sido bastante discutido também né Por exemplo Será que a passagem de fogo vai levar de certa forma a conversão é de ecossistemas florestais em Água sistemas mais abertos qualquer problema associado a isso né Tem muita discussão sobre a terra e savanização por exemplo como que isso pode ser pejorativo né nem todo ecossistema deve ser Florestal já sabe a importância dos ecossistemas abertos então tem muita
discussão a respeito disso é um trabalho bem interessante aí que mostra como que a gente deve levar em consideração esses atributos com as espécies tá E só para finalizar a gente para fechar essa parte de sucessão né eu sei que você já viram e sem Ecologia de comunidades na pós graduação né os professores já me informaram que vocês viram um pouquinho aí de sucessão Mas é só para mostrar para você se você gente pensar em termos de água sistema né a gente tem algumas possibilidades aí que só associadas a esses distúrbios EA sucessão para a
gente entender como é que a comunidade vai se formar e quanto o arco sistema vai responder tá algumas comunidades são controladas por Fundação Ou seja a gente não e quem que vai chegar primeiro né temos poder de colonização de competição então resultados tudo passa a ser meio que uma loteria outras comunidades são controladas por dominância ou seja as espécies são competitivamente superiores e gera as sequências aí meio que previsíveis né das espécies estão as espécies têm diferentes estratégias de exploração Principalmente ao longo do tempo então a gente tem espécies né que chegou primeiro na sucessão
são aquelas colonizadores iniciais Elas têm condição de lidar com essas características abióticas aí do início do processo de sucessão e a gente tem espécies mais associadas né o final do processo de sucessão são essas colonizadoras mais tardias Tá e isso vai mostrar para a gente como que fizer com sistemas podem responder um determinado distúrbio Então esse aqui mostra exemplos de vegetação nativa alternativos que podem surgir após determinados distúrbios não ecossistema Florestal tá então isso aqui é lá no mês toda e por exemplo que depois que a gente tem um determinado distúrbio que afeta esta Floresta
de Pinheiros aqui a gente tem três possibilidades voltar a ser Pinheiro então vocês estão vendo as perninhas aqui em Regeneração então você que foi um fogo né de intensidade média e volta ser Pinheiro e outras áreas por exemplo a gente tem a colonização por uma espécie completamente diferente que a polícia Mariana que entra aqui nesse processo de sucessão e no outro caso a gente tem aqui uma espécie absolutamente diferente que é bétula periferia que é associada né o tem resistência e ao fogo e a isso vai acontecer Por exemplo quando a gente tem de tudo
sucessivos tá então só para mostrar para você assinar que Clara passagem aí desses distúrbios na em termos de fogo ou abertura de clareiras né o mudanças aí nesses regimes de temperatura que leva por exemplo nela furacões a as grandes enchentes aí e podem ter consequências completamente diferentes precisar ecossistemas se a gente levar em consideração a dinâmica temporal ou seja o tempo né que leva para essas espécies colonizaram o modelo de colonização que pode ser por loteria ou Fundação e as plantas espacial aqui Vocês conseguem imaginar que a gente vai ter vizinhanças né completamente diferença EA
claro que isso vai influenciar esse processo de sucessão só na prova do próximo vídeo pessoal na próxima aula eu vou eu vou parar aqui aí eu vou focar mais na parte mesmo tá de restauração ecológica associada esse processo aí de sucessão