E aí [Música] E aí [Música] e hoje no quadro conversa com pesquisador você vai conhecer o professor Doutor José Afonso portocarrero na faculdade de arquitetura Engenharia e tecnologia da UFMT e coordenador do núcleo de estudos e pesquisas e de tecnologias indígenas o tecnoindia durante sua pesquisa ele visitou 28 aldeias de 10 povos diferentes no Estado do Mato Grosso para observar a relação que cada povo tinha com a sua habitação e até mesmo recuperar a memória de muitas dessas tribos agora saiba mais e Fique por dentro no núcleo tecnointer da UFMT e E aí [Música] E
aí [Música] e nós iniciamos esse trabalho sob a coordenação da professora Maria Fátima Roberto e desenvolvendo desenvolvemos uma pesquisa contratados pela Funasa vamos para Campo produzi a pesquisa que tinha como fundamento apresentar uma proposta de casais que é uma casa de saúde indígena que é um centro que recebe os indígenas que vem para Cidade passar por algum tipo de tratamento hospitalar algum tipo de integração e recebe o apoio nessa casa onde ele encontra pessoas que falam sua própria língua esse trabalho foi executado e foi entregue para frango Funasa e depois disso Nós nos reunimos aqui
na universidade a professora Fátima e eu resolvemos fundado da continuidade aquele trabalho que nós havíamos iniciado a pesquisa e criamos aqui o núcleo técnico ainda nesse espaço que foi construído é como um protótipo de uma habitação é baseada nos desenhos características dos diversos povos indígenas no desenvolvimento da pesquisa produzimos maquetes que a gente pode vir aqui maquete de algumas dessas casas que serviram de fundamento para que nós pudéssemos estabelecer uma espécie assim de arquétipo do que seria uma casa que pudesse ter dentro do seu desenho um pouco de cada ouro e e as casas dos
povos indígenas de uma maneira geral são muito confortáveis e adequadas para aquelas condições que eles habitavam e que habitam muitos deles continuam moram nessas aldeias nesses nessas construções extremamente adequadas para as nossas condições de clima e de materiais disponíveis então é por isso que nós chamamos que essa é a maneira de construir e ela se com se conforma com uma tecnologia é uma tecnologia apropriada essas casas essas aldeias elas eram Mutantes elas mudaram muito de lugar e ele esse tipo de construção tem que ser algo que pudesse atender essas peculiaridades do modo de vida de
cada por este é o desenho do nosso protótipo e protótipo que deu origem a essa construção aqui do núcleo técnico então a gente pode perceber aqui que ela tem as características assim básicas das casas que tem aquela com desenho com formato Hoje vá a característica principal das casas indígenas no Brasil e Todas têm a cobertura de palha a Rosilda é uma figura formada por dois Arcos iguais que se encontram na parte superior o desenho exemplifica Três Formas de ogivas foi uma maquete levada para a aldeia na segunda viagem nossa na primeira nós fomos coletando informações
depois que nós tivemos aqui um trabalho de escritório Voltamos para as aldeias com a maquete essa maquete viajou pelo singu e azul por Mato Grosso todo e recebeu críticas e sugestões comentários de cada povo para se incorporar no finalmente nesse projeto do desse espaço do lucro tecnoindia então a gente pode perceber aqui que a utilização da estrutura metálica né que substituiu aqui a madeira e uma cobertura de alumínio que é um sanduíche de uma telha termoacústica na sua mão da tem um recheio de isopor e sobre ela colocado uma treliça de madeira que faz um
papel de sombreamento a refrigerar como se fosse realmente um radiador da casa aqui então ela não permite que essa telhas quente para tentar chegar naquele Princípio das casas indígena que são várias camadas de palha e essa palha a gente pode dizer que a casa em dias na respira [Música] e tem uma característica diferente já um pouco né Muito muito semelhante a casa de Kim Mas cada povo tem um desenho diferenciado os materiais São muito parecidos uma vez é o Buriti que cobre a palha outra vez é o Babaçu ou pode ser um outro tipo de
Palma mas a madeira EA palha são utilizados em todas as casas indígenas O que diferencia é o desenho é o ângulo do desenho da cobertura na que nesse caso aqui da herança É bem interessante porque ele tem desse lado abobadado e aqui tem uma cobertura plana né ela entre nada mais é planta diferente dessa aqui que já tem um do protótipo que tem um arco que faz um ar a diferença da make para essa é a disposição é das ripas da cobertura que são mais espaçadas é uma diferença Sutil a casa é muito parecida é
o que quer uma casa bastante interessante muito simples né um desenho assim que cumprir uma função de abrigo né é que funcionava tanto durante a estação da seca contra Estação das chuvas ela se mobilize se movimentava durante essas Estações é o povo que habitava aqui na região de Cuiabá [Música] e esta é uma casa assim das mais tradicionais das mais antigas que nós tivemos conhecimento que ela praticamente resume assim todo todo o desenho das casas indígenas do Brasil todo não só de Mato Grosso mas ela incorpora muitas coisas Ela tem os acessos Nas extremidades né
e uma estrutura que nós chamamos de estrutura principal que são essas estruturas de madeira de lei aqui dentro que pode ser Aroeira ou uma madeira de qualquer forma madeira que dure bastante e uma estrutura secundária que a estrutura da cobertura onde a palha vai ser colocada onde as camadas de palha vão se ajustar também nós temos aqui esses pequenos pontaletes que fazem com que a madeira que essa madeira utilizada para fazer essa curvatura que o nome dela é claro e Qualy Que ela possa fazer essa curva e dando esse desenho bem característico da casa Parecia
um e essa característica de um lado uma superfície plana inclinada plana e do outro lado da superfície curva uma mistura assim de dois duas vertentes do desenho das casas indígenas e essa tapagem que pode ser retirada é que pode proteger numa situação de chuva de vento ou pode ser retirada para as pessoas terem uma circulação mais livre reta ou à noite para proteção de animais enfim é uma característica própria é a única casa indígena que tem essa figura da tapagem e essa casa chegava até 8m de altura essa aqui especialmente é maquete de uma casa
de festa elas têm apenas uma porta localizada aqui Geralmente as casas têm todas as casas tem sempre duas portas né de entrada uma que dá para o pátio da Aldeia que é uma porta assim mais social vamos dizer assim se uma característica de todas as casas indígenas e uma outra que daria para o pátio que para área externa como se fosse uma uma porta de serviço Onde fica próximo do lugar onde você tá fazendo a corrupção tá cozinhando alimentos enfim é uma entrada que quem chega normalmente do campo de uma pescaria a gente é por
aqui se é uma pescadinha interessante ele vem se ele trouxe bastante coisa se é uma coisa mais Festiva ou convidado a entrar por essa porta social mas ela é uma casa interessante a cobertura dela é feita com Buriti Então ela tem um desenho assim ponto do bastante nome com bastante característico [Música] hoje nós temos a possibilidade de cruzar esse desenho ancestral esse desenho vernacular com o há de mais moderno na nossa na construção civil no país né esses exemplos podem nos dar hoje uma via de Mão Dupla nós nós sempre levamos o que nós achávamos
que era nossa tecnologia para as aldeias hoje nós podemos beber dessa água também no sentido inverso fazer trazer esse desenho essa tecnologia de construção e Influenciar no desenho na cidade nós temos alguns exemplos já que talvez o mais antigo aqui na universidade seja a sede da adufmat que é um desenho que tem uma referência na casa Xavante mas nós temos um desenho bem recente agora uma construção bem recente que a sede do centro Sebrae de sustentabilidade a Credo super moderna é um prédio que tem a característica de um desenho de raiz da nossa região essa
busca de fazer um desenho que possa conviver com a cidade contemporânea e que possa trazer para nós informações desses povos é um dos resultados que o tecnoindia a só para saber mais sobre a pesquisa do professor Porto Carrero Acesse www.tecnoinfosul.com.br seu de hoje fica por aqui ó [Música]