MORTE E VIDA SEVERINA | PARTE 1

2.61k views6164 WordsCopy TextShare
Canal Bitinices
Olá queridos! Hoje trago um vídeo sobre o livro "Morte e Vida Severina" que faz parte do meu curso ...
Video Transcript:
olá tudo bem meu querido minha querida esse aqui é mais um livro para você dessa lista maravilhosa que você é prestar você pode observar o livro em questão dessa vez é qualquer que morte e vida severina que deixa eu trabalhar com esse autor joão cabral de melo neto ea gente vai fazer aqueles passos que a gente conhece tô aqui da vida pessoal dele numa montagem das características que formam o jeito dele pensar poesia e diretamente análise da obra tá bom joão cabral vai nascer recife 920 tá ele vai muito jovem zinho mostrar uma feição para
o futebol muito grande ele foi ele foi meio de campo do santa cruz não tô campeonato mais dizem que tinha uma carreira promissor no futebol tá só que muito jovem também limpeza e para ele fez aí ele fez o curso direito e possui a delegacia e passou o perdão em diplomacia e como diplomata ele foi designado para o barcelona ter uma certa maneira e ficou pequeno diante de uma possibilidade diplomática um estudioso racional ele conta numa parte hidrográfica dele muito legal que ele falava assim eu tinha raiva aqui quando é pequenininha as pessoas falam que
fazer pois era uma coisa respiração que que ter o dom de até a musa que ter o toque de deus o que eu acho que eu cresci tão enrustido com essa ideia de poesia romântica que vem da alma que vem de deus não sei o que que eu decidi me tornar poeta assim para provar que poesia um ato racional é um ato geometrizante estão lá concreto e não tem nada a ver com eles do subjetividade eduarda respiração aliás ele falava né odeio que me chame de poeta né eu odeio que me chama dessa classificação assim
na verdade eu sou um engenheiro das palavras e esse então talvez craque do futebol brasileiro craque da diplomacia promoção da rodagem do joão cabral assim o mesmo que morou e barcelona londres sevilha marselha genebra a perna assunção dakar honduras meu site foi parar que o gonçalves dias que é outro cara também que viajou um é para conhecer toda a cultura absorver tudo e criar sua poesia negra brasileira o joão foram fica atrás tá dando que o pessoal disputa ali não sabe joão cabral qual dos dois conhecer o mais lugar do mundo como diplomata não lá
como assuntos estrangeiros o dom pedro segundo e escova diplomata oficial do itamaraty do governo brasileiro que é muito legal então as experiências que o joão cabral que teve se principalmente na espanha são muito significativas lá ele se tornou muito amigo do o melhor então aquele sou realista maravilhoso quase infantil é influência muito jeito de ver o mundo o nosso joão cabral a literatura espanhola vai ser muito marcante a hora que a gente falava morte e vida severina uma parte do bora morte de severina é inspirado na tradição ibérica espanhola então muito do que tá na
peça morte e vida severina joão cabral de melo neto conhecia da literatura espanhola um pedacinho aqui o pedacinho ali e forneceremos cenas dentro desse mundo que ele criou que a morte de severina então literatura ela tem uma força muito grande na poesia dele tá é uma pessoa que ele adorava também tanto que ele fala também né ele é cheio de auto-relato assim ele fala olha quem realmente me ensinou escrever porque eu aprendi o encanto da palavra foi o arquiteto le corbusier le corbusier um arquiteto ali do início do século 20 que propõe uma arquitetura chamada
a forma segue a função que a moderna está aí segundo alguns vírus só e a forma segue a função roupas misture simples ele elimina todo o rebuscamento elimina todos a gelo que possa ter de enfeite ou uma caso arquitetura para deixar sozinhas retas geométricas e limpas e aquilo que não tem precisão é excluído por exemplo se fosse um grego aqui nessa luzinha tô montando tem umas duas colunas acabar beleza grega agora essas colunas teriam funcione que apenas de enfeite de adjetivo então sai fica clareza visual a limpeza visual arts a racionalidade entre o ambiente eo
riscado ali determinado do arquitecto e o joão cabral é doutor adotou essa postura não reproduzir poesia eu vou dizer só essencial eu sabe ele elimina bastante os adjetivos à poesia ele busca a não metáfora a palavra joão cabral de melo neto pública forma de poesia né tava mas ele consegue trabalhar com palavras que estão mais do campo visual do que no campo imaginativo ele não gosta de palavras com você melancolia amor ele fala que isso não chega a lugar nenhum mas quando ele falou que assim maçã um tijolo que ele coloca uma parede a pessoa
que ela consegue criar visualmente aquele cá talento ele gosta de três ar coisa concreto na linguagem que ele gosta uma palavra que seja mais denotativa e menos conotativa e isso cria uma linguagem time geometrizante uma linguagem racional então geralmente seus poemas não são em primeira pessoa então ele vai eliminando o eu lírico eu falei é uma marca que antecipa o concretismo concretismo na poesia do joão cabral só que realizar el turismo ou precisa uma em ações da polícia brasileira tá mas que tem esse perco soro então esse antilirismo essa antes mitgehen essa anti melodia esse
anti-romantismo tudo que tiver tá ligado a pois é tradicional de uma eu gerador do universo no joão cabral ocorre geralmente as posições terceira pessoa e de maneira distanciada e fria retratando aquilo que você consegue ver mas o que aquilo que você consegue imaginar isso marta ah pois ele joão cabral tocar e aí neste mundo no joão cabral não entre esses mesmos aqui maravilhosos tá então tô aqui passando de novo para dar um abraço na galera oi galera é a gente tava falando assim dessa ideia desse cara que é vai para esse lá no lei cruzeiro
essa geometrização da linguagem essa coisa que precede o nosso concretismo maravilhoso tá então marcas que a gente deve absorver no joão cabral exatamente isso a ideia de que ele se coloca um engenheiro das palavras sabe aquele cara assim do que ele acredita o cálculo o prédio desaba então se você errar uma vírgula a palavra um assento de repente apoiar a poesia ela fica dizendo oleosa então essa coisa do rigor da forma da precisão da erudição de palavra pensada após palavra após palavra após vírgula após assim que faz tudo isso tudo é muito racional nada é
gratuito na poesia tá e o que é excesso é eliminado e nome de uma clareza de uma simplicidade de uma racionalidade tá então hoje as palavras portanto antibiótico o racionalista o geométrico tá e que nós falamos que ele cria sua poesia baseada no livro né chamar a educação pela pedra então por joão cabral a pedra é a grande professora a pele só segura ela representa o nordeste a pele só segura ela representa a proposta de uma poesia direta concreta seca mais e denotativa mais visual do que a poesia em curitiba introspectiva então decidido ele faz
parte daquele contexto da terceira geração modernista mas ele tá longe daquela por dizer introspectivo psicológico é especialista surrealista que marca que eles poetas e sentido é o que o diferencia dessa fase chamada a terceira fase modernista geração de 45 ele tem um caminho muito próprio tá esse caminho próprio dele vai passar para a gente assim um cara marcado pela economia verbal isso tem muito a ver com o graciliano ramos graciliano cargo na próxima também só escreve essência evita adjetivo assim na minha palavra ela é muito visual porque ela mostra a realidade sem muita intuição ser
muito introspecção sem muito misticismo ser espiritualidade tá é a palavra na sua carnadura concreta e o joão cabral ele vai me traz ainda uma linguagem joão cabral muito elíptica tá aqui que é uma linguagem lídia às vezes você consegue passo a cinco ou seis informações com duas palavras porque fica subentendido entre as suas palavras as informações o que já estão na sua mente que não precisa escrever alguma colômbia verbal e o famoso estilo secos eu acho que é uma prática muito isso e joão cabral na poesia é um redes na verdade tá e dentro dessa
proposta nós temos uma entrevista joão cabral que ele fala como se apresentar em sua poesia ele fala minha poesia ela tem duas águas reparei em uso o recurso de engenharia para dividir a coisa dele ele fala que eu postei na casinha popular é um telhado que quando chove águas correm para dois lados portanto assim basicamente ele teria dois assuntos que concentram a pois é dele ela se encontra na mesma água que escorre tá então às vezes meu problema pode falar duas coisas ou às vezes a água corre mais que nada ocorre mais pro outro e
quais serão as duas águas o joão cabral o construtivismo tosse ligou racional joão médico antivírus quando tiver odioso antirromântico antes devido a lista de um cara que busca a palavra mais denotativa a palavra assim mais visual a prova mais concreta para realizar uma poesia assim que faz se você prove a todo mundo que escreveu um ato racional e intelectual e não atende inspiração tocar e por isso que a gente tem muito problema dele que a gente vai meta linguístico ou seja o poemas que acabam explicando o próprio poema e uma outra então daquele tipo três
livros né são maravilhosos colorir é composição o engenheiro ou educação pela pedra só três obras-primas essa sequência esse tipo de pensamento tá e nós temos o a segunda água que é tem hora que a água ela tá mais preocupada na ação da construção poética mas sem nunca abandonar de novo você tem hora que a água que escorre mais toda a denúncia joão cabral um cara de muita verão social eu quero muito sucesso de participação imensa social tá o seu nordeste só pobreza é a marca do norte gra severina vamos ver assim tá ele não é
o cara fácil é muito eruditos ler mas eu falo aquele a quem se acostuma com ele já mais larga de joão cabral de melo neto e nessa fase social se está com três poemas maravilhosos o rio o passeio pelo rio capibaribe a porta recife revelando mangue as suas misérias só sobe elas são surpresas tá então sempre roupas que também é um passeio por esse rio tá cachorro não tem pena é um cão sem plumas aquela vida que não quer diretiva aquela vida que não tem fim daquela vida miserável tocar e entre poema e morte e
vida severina que é até máscara essa aula de agora tá que a gente já vai começar a discutir para você e também tá nessa pegada social dessa vida miserável seca você poderá que as vidas secas graciliano transporte para cá e essa caminhada do severino até o litoral que vai depois futura me deslocar para o sul é a caminhada da marca velha da hora da estrela então salvar os livros que adoça a temática esse retirante que simboliza um caminho de miséria muito mais de morte do que dívida retratada na poesia de joão cabral joão cabral inspiração
para quem gosta de rock né de altíssima qualidade e o movimento chamado mangue bit criado ali pelo chico science e elas são zumbi nos anos 90 que tem essa respiração profunda o ok então vamos conhecer a peça morte e vida se vê é muito bom então a gente vai começar a falar um pouco da dessa essa coisa que essa festa maravilhosa a morte e vida severina tá bom um primeiro quesito assim é importante entender é é que o brasil estava vivendo uma situação mais ou menos assim e o teatro nacional brasileiro já que a gente
já falou com a peça teatral então é importante você entender um pouquinho desse contexto o teto nacional brasileiro ele ele é de uma certa maneira ele ele vai ter sua origem lá ou o jesuítas durante o descobrimento do brasil tá muito lucélia shit é uma introdução do teatro aqui na em terras brasileiras durante todo mundo colonial e teatro jesuítico toma o controle tudo tá lá no século 18 surgem as famosas casas de ópera e no século 19 você vai ter uma tentativa de criar um teatro nacional que tá ligado aquele projeto civilizatório do romantismo tá
então dom joão traz para cá companhia ser atrás tá isso queria para café atos surgir componentes dramáticas aquela coisa altura continuar pelo dom pedro primeiro pelo dom pedro segundo e aí se destaca alguns teto luz no começo muita gente da literatura dele da poesia da prosa tenta fazer teatro josé de alencar penteado gonçalves dias enterrado na obra ccb penteado castro alves em teatro todo uma certa maneira todo mundo foi criado para fazer uma linguagem teatral naquele momento era um trato meu a ver simples mais de acordo com nosso contexto tá até que surge um uma
turma falou joão caetano que apresentei pregações maravilhosos e um dramaturgo muito qualificado chamado martins pena que vai ser responsável pelo melhor teto e costumes teatro romântico e nós temos tá é do meio do século 19 para frente surgiu o teto realista aonde curiosamente quem se destaca é josé de alencar nosso grande escritor romântico enquanto o tecnólogo é um trato óleo realista seguindo ali do realismo francês sofá de um teatro moralizador um exemplo dos alencar é o demônio familiar tá e no final do século 19 surge um teatro com a tendência musical a uma vez ele
está com um cara chamado arthur azevedo da irmão da lúcia azevedo do livro o cortiço quatro azevedo com suas frases mais de 200 peças teatrais tá se ele está com uma peça chamada capital federal então é o histórico breve zinho tá quando chega o século 20 se destaca muito um teatro de revista que é um teatro assim onde o ator vai lá no final do mês o final de semana faz mal é mas importância faz uma retrospectiva de marina parodi crônica sobre os momentos aqueles faça o standard quase tanto até que de uma certa maneira
o nós temos a construção do modernismo 1922 semana de arte moderna nós temos uma proposta de uma arte nova e faltava alguém criar um teto moderno tá e aí que entra os morandrade 1933 escrevendo o rei da vela oficialmente a primeira peça modernista escrita ela teve um problema dela não se apresentaram mas tava oficializado um tipo de texto teatral todo moderno lá com propostas de ruptura do tradicional é muito legal é oficialmente se ela é a primeira escrita a primeira apresentada a um público brasileiro como estrutura absolutamente inovadora dos padrões até então tradição ajudado é
a peça vestido de noiva de nelson rodrigues c1943 lá aí nessa década surgiu o famoso grupo tvc dá para o brasileiro de cultura onde de completo brasileiro de comédia aonde o empresário franco zampari formou-se uma fórmula de sucesso peças consagradas diretores nacionais autores brasileiros sucesso de público e deu muito certo por mais ou menos uns 20 anos que foi o grande grupo brasileiro ali profissional da apple tv cê tá claro que existiam nesse nesse entre caminho desse grupo vários outros grupos mas amadores tá e aí que um desses grupos de inclusive de teatro amador caiu
na graça no diretor chamado zumbis tá que é o polonês comemorar aqui se apaixonou pela presta nelson rodrigues e colocar em cartaz estão oficialmente botando vestido de noiva de nelson rodrigues nossos mp3 sabe quando eu chegar a década de 50 na década de 50 é aquele momento do processo desenvolvimentista brasileiro o processo assim que a gente tá vendo aquela cultura do construtivismo a ideia do jk cinquenta anos em cinco então ao lado urbano nosso muito eufórico com o progresso tá que quem vai exigiu marte mais urbano um bando uma arte vamos assim o teatro até
mais urbano nesse sentido a população urbana na década de 50 já superava a população rural no brasil então toda aquela pressão mais rural que o brasil e até nos anos 30 e 40 vai dando espaço a um a tendência mais urbana nos anos 50 da sua que lembra essa geração de 45 é o forma esses impactos podem segunda guerra mundial após governo vargas que vamos ao mergulhar no dia psicológico em todos pediu para tentar entender o homem no muro mais vai com esse dir é não como abandono pelo contrário com o reforço de um teatro
de origem nordestina que retrata o nordeste sob 0 e tudo mais e aí a gente crio aí ele pensamento que vem lá de trás quando surgiu o sertanejo romântico né precisa descobrir o cabeleira de franklin távora e que ele faz uma proposta né tem a literatura do sul a literatura do norte né e de uma certa maneira o norte eo nordeste oferece uma visão diferente do sul mais europeizado mais civil e assim os dois irmãos do milton hatoum uma outra obra maravilhosa faz com que muita gente comece é a envia sapolis caminho nordestino e as
suas desigualdades as diferenças você vai temos uma literatura e do século 19 que procuram os sertanistas um temáticas típicos do nordeste sabe assim com leite ninho e uma culinária um vestimenta uma fala e uma problemática social ela vai ser reforçada gradativamente a cada passo a cada fato cronológica cara momento da literatura a gente pode falar com a grande explosão de um nordeste mais verdadeiro surge com o livro os sertões de euclides da cunha aquela coisa ele para de olhar para a europa olha aqui para dentro e quando a gente olha para dentro a gente vai
ver problemáticas que vão levar aquele calça que foi a guerra de canudos aquela desigualdade social entre o brasil do litoral e o brasil do sertão tá entre o descaso governamental com esse povo e de repente o apreço que o governo tem elite litorânea aquela coisa então a maneira os sertões traz para gente problemáticas de uma dimensão até então reconhecida e aí a partir dos sertões nas e só preocupação de redescobrir-se brasil te conhecesse brasil que se forma ao longo nossa história mas que não entra até aquele momento nos nossos livros didáticos ou para ajudar e
aí os sertões estão propõe uma visão que vai ser reforçada pelo modernismo da segunda fase já que a primeira fase era que ela fazendo e acadêmica do uso do mario manuel bandeira preocupados aqui com um certo sentimento de criar uma cultura mais brasileira uma linguagem mais brasileira uma coisa que desce um basta na cultura acadêmica reparar um olhar muito de elite sobre aquele momento de formação da cultura brasileira na década de 30 quando se forma a segunda fase modernista você vai ter ali a proposta do gilberto freyre no congresso regionalista do recife 1926 propõe uma
literatura que mostrasse as verdades nordeste cangaço seco miséria os casos cornélio o latifúndio folclore misticismo religioso e aí vai longe tá e o primeiro menino adotar essas propostas gilberto freyre gilberto freyre é o homem de casa grande sem usar inclusive primo do joão cabral de melo neto tá é nós temos aqui uma os américo de almeida fazer um livro a bagaceira trazendo pra gente essa sua primeira obra com características modernistas regionalistas aí vem a maravilhosa raquel de queiroz na sequência trazer sua experiência de secas caracterizam ceará com lembro 15.930 aí ver o jorge amado trazer
a problemática de salvador de criança de roupa capitães da areia tá aí vem o zé lins do rego com a coisa da poderosa e por meio da cana-de-açúcar e o modo de vida que faliu dos senhores de engenho a nobreza nossa rural que tá perdendo espaço para modernização do século 20 meligeni o fogo morto e entre todo mundo o nosso poderoso nesse meio que antecipador da linguagem seca do joão cabral o graciliano ramos com o paulo honório no seu mora o bernardo tá ou principalmente aquela família de retirantes daquela travessia rumo à morte né de
uma vida marcada mais pela morte do que pela vida aquela vida seca uma vida marcada pela morte não pela vida essa morte e vida que todo nordestino retirante tem todo nordestino que vai virar um severino a partir de agora tá que vive essa condição de vida reparar travesseiro vidas secas é muito impactante na hora de você entendeu morte de severina entendendo então essa literatura dos anos 30 regionalista nordestina que vai lá veia o realismo social não dá o realismo-naturalismo a denúncia da problemática e o nordeste até então ficou muito abandonado até agora vida a a
vedete vira o protagonista da literatura brasileira vai trazer para gente muita influência nesse momento o teatro e da literatura dos anos 30 vai cair na graça eu perto de você correta porque se ao lado urbano ham uma o internacional de um lado é muito sobre ouvir o brasil esse país de dois irmãos de paradoxos né do arcaico eo moderno convivem o tempo inteiro que modernos cap toe e que todo mundo faz isso então três peças que estão aqui na década de 50 que todo mundo conhece muito bem que retrata esse nordeste uma com muito humor
o auto da compadecida mas não menos problemática do ariano suassuna uma com nenhum mor esse aqui é o teto do não é qualquer é o vida seca da escassez tá morte e vida severina e ali no finalzinho dos anos 50 e início dos anos 60 o pagador de promessas e também faz a famosa travessia do cara que sai do sertão para ir até o litoral não de uma certa maneira essa viagem essa marca essa marca de um de um teatro que retrata essa condição do nordeste abandonado em relação ao litoral mais desenvolvido mais capitalista acaba
sendo de repente uma marca muito grande no teto dão 50 claro que é o teatro mais urbano naquela época uma das peças mais incríveis do brasil e ali com simbologia da questão trabalhista de um pai que vai tornar um líder sindical e de um filho que vai furar greve proposta pelo pai na maravilhosa eles não usam black-tie que curiosamente faz parte dessa lista que a gente tá conversando com você está aí vai ficar com outro papo claro morte eles vão eles não usam black-tie gianfrancesco guarnieri que tá dentro desse contexto o teto 250 mais urbano
e preocupado com essa coisa já de a processo trabalhista os direitos trabalhistas sabe a as desigualdades sociais de um plano ajudando tudo bem outro te trolla o que vai acontecer é o mesmo nelson rodrigo dos anos 40 aliás é o melhor de todos na cultura brasileira dentro do teatro e que vai trazer o cotidiano mais urbano da classe média baixa no rio de janeiro a vida como ela é através de uma peça chamada a falecida que na nossa 53 ele apresenta levando esse cotidiano projeto nacional que é muito legal é uma época atual dos malas
o que é uma época de teatro que ajuda o joão cabral pensar nessa peça teatral essa peça teatral do joão cabral faz parte do momento que a gente chama de a segunda água dele né o realismo social após a a poesia participante e têm uma coisa em comum nos três livros que formam esse momento e o rio cão sem plumas e morte de severina representam sempre constantemente uma viagem às margens do rio capibaribe a revelando ali a miséria de uma vida marcada mais pela morte do que pela vida na verdade além de uma sobrevivência né
é uma luta para encontrar vida nesse espaço da morte então o joão cabral ele nesse momento assim tá pegando essa travessia né a essa viagem do espaço da morte para vida ele tinha uma poesia que a marca dele pensa culta geometrizante como a gente fala geometrizante na linguagem dele é aquela coisa técnica comunista mesmo assim ao invés de fazer uma linha reta você cria linhas que apontam para todas as direções então joão cabral dessa literatura entrecortada que faz elíptica ele vai dando arestas e pontas de uma realidade que não permite a melodia então eu não
quero que fácil de encontrar liberação de encontrar sonância ele é um antiga lógico ele queria uma musicalidade impressionante a gente e a tecla deixar o nosso vida assim tá acostumada a melodia fácil a fica crítico fala de hoje que coisa linda rima é maravilhoso mas tem alguma coisa estranha e essa coisa estranha tá ligado a uma concretude que ele vai buscar lembro que já falou de uma palavra mais denotativa tudo tudo é metáfora tá mas ele vai buscar aquela coisa de palavras mais visuais que levam você a ver o que ele tá lá ele é
muito plástico isto é uma relação com o surrealismo número menos do ambíguo de barco a carreira dele mas essa coisa geometrizante nessa coisa das arestas da linguagem das pontas que ferem o leitor ferro e vou vir fera percepção que fica em ferir mesmo pra gente ter consciência do problema social leva a gente perceber uma linguagem que não é fácil não não não não dá o acesso a um leitor comum o leitor acostumado com a poesia mais vice ana vamos dizer assim tá sofre demais ao meu jacob melo neto e ele exige da gente assim uma
participação ele existe a gente uma é uma leitura e ele desmonta aqui no eleitor assim que tá ali achar que poesia aquela coisa fofa que vai trazer para ele ou a dor de alguém ou de repente sabe aquela visão analítica discursiva do cara social castro alves por exemplo derramado com descrições detalhes detalhes para você falar se realmente volante justo não aqui a a linguagem ela cria no leitor o impacto mas o joão cabral esse cara erudito esse gênero das palavras e do mais recebeu um pedido da maria clara machado que emagrece cultura brasileira filha de
um diplomata era muito amigo de joão cabral se ele não poder escrever um uma peça teatral sobre o nordeste e joão cabral ele não é o cara da encomenda ele não é o carro comercial só que ele conta que levou sobre falar não para ela então que ele fez não é área da escrever até a área deles e depois ir então ele fez um poema com marcas dramáticas foi a segurança dele se ocorrer de um teatro poético ou teatro feito com poesia por isso uma classificação e o poema dramático o ato poético que lembra para
quem é van gerador da nossa literatura né que tem origem em portugal no teatro gil vicente que também o teatro formado por versos é o teatro poético tá temos momento embaçada muito bem voltando e te desde e te dei muito bem elas a cama olha só e fez especiais no momento da aula tá então né dessa coisa super gostosinho que a gente tem esse tempo é então que era o marcador versos com rimas por estrofes tudo bem então isso vai somar as coisas que a gente vai explorando a linguagem do joão cabral nessa peça tá
entendendo que é um teatro porque nós temos ali o lance do dramático o lance do diálogo a peça começa com o nome aí eu botei alguns quadros que a gente vai analisar que a marcado pelo mundo ó legal severino reflexão nós teremos vários quadros que se estabelece o diálogo e alguns quadros e viver uma testemunha do diálogo do som bom então estrutura dialógica leva a gente o gênero dramático portanto leva a gente a perspectiva teatral desse poema tá tá uma peça teatral na forma poética isso é muito legal tocar então quando ele vai escrever isso
e como ele vai escrever sobre um tema popular né a questão dos retirantes ele foi buscar na cultura popular da época a influência do teto dele tá então é uma peça que vai ter influências do folclore nordestino tá vai ter influências do folclore catalão lembra que ele morou muito tempo em barcelona sevilha é uma literatura espanhola forma muito a cabeça do joão cabral então lá na cultura ibérica leva cultura ibérica cultura que forma a cultura brasileira globery quando eu falo assim naquele momento assim lá no século onze doze que o seu mentira parte 2 quando
portugal começa a formar é com a gi tem um reino portugal espanha aqui vivem combinadinhos até um certo momento e essa cultura muito ali dos trovadores provençais da do sul da frança o tapete quebec chegou a portugal bom formar o início a linguagem para chegar ao brasil então o joão cabral e foi buscar uma fonte de uma coisa que você realiza nordeste o folclore catalão folclore espanhol tá o folclore ela ibérico então todo teto medieval do gil vicente todo lá que eles são do alto das farsas eu observar que o artigo é semelhante eu subtítulo
auto de natal a própria ideia do alto de remédio mais velho um teatro medieval eo popular estão juntos incentivar o desculpa o joão cabral vai buscar fontes populares do teatro da poesia por exemplo adora os poetas vídeo da velha o gil vicente um poeta da medida velha ele faz terá poético o cancioneiro geral de garcia de resende ou a parte do camões é movimentado por redondo deles menores e maiores que a parte medieval dele então essa busca de uma fonte popular ele percebe que ao longo da história é o verso redondilho ele é muito mais
adequado a retratar ações populares conversa então ele vai estar presente nas cantigas de roda cantigas populares não ele terá o léo tá tudo isso forma um arsenal que faz um cabrado perceber o seguinte igual já que é provas um retrato de uma vida popular socialmente padrão social dessa estrutura popular que ele faz né na busca de um de um poema mais fácil tá é levar a gente essa percepção do uso do redond tanto que nós vamos ter 1215 versus a maioria redondo dele maior que é o versos de sete sílabas daqui a pouco a gente
é uma descrição com trecho do poema para você entender algumas marcas que você vai guardar que todo de todo o vestibular adora cobrar o preço e o irmão dele a rima toante a antes nos qualidade a linguagem elite a gente vai dar o exemplo para você ficar bem prato e como você vai entender a leitura de todos poema tudo bem então isso é uma marca e aí dentro dessa divisão que ele vai apresentando a gente vai trabalhar isso vai ser uma coisa passo a passo para você ficar muito seguro cada quatro são 18 quadros quadro
dentro da estrutura teatral é quando vou a dança do ambiente novas realmente uma mudança geográfica mudança de quirino tá então você vê na capa de se apresentar quadro 1 hora que ele vai começar a caminhar em direção ao litoral aí no quadro 2 porque ele conta o pessoal da morte na rede tá aí assim que ele passa a morte da rede que acontece ele vai caminhar aí ele vai encontrar o rio morto então a cara mudança de clima né que a gente vai perceber naquela mudança não só geográfica mais de ambiente você chama no teto
de quadro e ele faz 18 mudanças estão só 18 anos levamos acompanhar um por um porque aonde você vai sentir seguro para atender perfeitamente a peça é quase uma leitura integral da peste mas é uma leitura analisada que aquilo que você busca para você sentir seguro porque essa é uma peça holly daqui tem certeza dealer você não leu vou recomendar a leitura porque é muito rápido um cafezinho e uma daqui faz você terminar a peça se terminar o café na verdade então ela é muito era muito breve a gente vai encomendar filmes que você possa
assistir alex ter uma recriação da internet foi ela foi feita na forma de desenho ea em uberaba maravilhosa que eu vou cobrar que você a ouça porque ela integral não ao isso cobre o seu esforço tem que ler na verdade ao mesmo tempo você vai ouvir com representações iconográficas maravilhosas queremos cílios perfeitos de carvão vida até suas melhores adaptações o mundo do pib vamos assim e essa peça fiquei que aconteceu dentro da literatura é a recreação essa peça de maneira é eu diria em forma de desenho vou passar um like aí para você ter acesso
a isso porque é maravilhosa lá é eu falei lá é uma daquelas coisas que você fala você quer assistir até o final vai ficar comovido e as imagens criadas levo você é uma percepção muito grande analítica da peça vale a pena da então essa peça com 1.200 500 1215 verso 18 quadros vai trazer para gente uma brincadeira então adora entender a questão do porquê severina morte de severina o personagem chá de limão toda essa transição que a gente obrigado a gramática aqui é a questão da morte e vai endereço e nesta travessia que ele recria
tá entendendo então morte e vida severina faz parte de um contexto brasileiro do retrato desse brasil miserável desse brasil mais nordestinos brasil mais abandonaram que a longa tradição na literatura vence eliana e que só vai se reforçar longo tempo até chegar em peças maravilhosas como a morte e vida severina tudo bem então bom uma coisa também que eu quero retrata que eu acho um significativo vou pegar aqui do breno tá é que para você entender o início daquilo que eu vou narrar né eu vou pegar uma entrevista que fizeram o joão cabral é um tanto
quanto longa mais ajuda você entender profundamente a origem dessa peça tá a um crítico chamaram antônio carlos setim tá ele fez a seguinte pergunta com a morte e vida severina você voltou a concentrar-se no nordeste e fez um texto de comunicabilidade mais imediato como você entrar esse seu tipo de poesia mais fácil entre aspas mais fácil tá e quem conhece joão cabral aí eles são dele que eu falei cobra do leitor um jeito de ler que o leitor preguiçoso não dá conta tá ele exige uma intelectualidade muito grande ele faz poesia para gente grande mesmo
e você se apaixona muito pela qualidade dele mas você sofre demais para entender essa poesia erudita que ele faz lá então repara a resposta aquele da nesse momento a pergunta pois é mais fácil e esse texto não podia ser mais denso era obra para teatro encomendada por maria clara machado foi a coisa mais relaxada que escrevi relaxar é tá pesquisei no livro sobre o folclore pernambucano publicado no início do século de autoria de pereira da costa é para então as fontes pereira da costa folclore do nordeste tá eu era consciente ele que não tinha tendência
para o teatro não sabia criar diálogos o sentido de polêmica meus de alguns vão sempre da mesma direção são paralelos observe o episódio das pessoas defronte do cadáver todos trás de uma imagem para mesma coisa a cena do nascimento com as outras palavras está em pereira da costa compadre e na relva está deitado é a transposição desse futurista pois do capibaribe a lama e não grama todo o céu e terra me canta um louvor também é literal do antigo pastoril pernambucano o louvor das belezas do recém-nascido e os presentes que ganha existe no e as
duas ciganas estão em pereira da costa mas o mais otimista e outra pessimista eu só alterei as belezas e os presentes e pois as duas siglas de ser vistas com morte e vida severina quis prestar uma homenagem a todas as literaturas ibéricas os monólogos do retirante provém do romance castelliano a cena do enterro na rede é do folclore catalão o encontro com os cantores de excelências é tipo do nordeste não me lembro se a mulher da janela é de origem galega ou se está em pereira da costa a conversa com severino antes de um menino
nascer obedece ao modelo da atenção galega então repara como esse texto é significativo para você poder as fotos populares que dão origem a esse teatro do joão cabral de melo neto e agora a gente vai começar então uma leitura de quadro a quadro para você entender estoura com análise crítica para chegar lá e gabaritar só prova tá então vamos aos quartos
Copyright © 2025. Made with ♥ in London by YTScribe.com