k [Música] boa noite boa noite aeja do município da Serra Boa noite estudantes professoras e professores todos os profissionais que estão aí né todas as noites trabalhando desenvolvendo práticas maravilhosas com os nossos estudantes hoje estamos aqui em uma live mais uma live de compartilhamento das leituras dos clubes de leitura EJA para ler o mundo e que alegria né Encerrar este movimento do ano todo né com o nosso Novembro literá é com muita alegria que a gente faz esse movimento e encerra né os clubes de leitura com a temática da educação para as relações étnico-raciais neste
mês tão celebr celebração da Resistência celebração da luta celebração da Beleza Negra e quero convidar Joana Joana da gef nossa coordenadora do liter Serra para saudar a todos estudantes professores da Eja Olá boa noite compartilho também aí a alegria da da Alexandra né cumprimento aí a todos que estão todos e todas que estão nos assistindo eh aos estudantes professores vocês que aí estão na escola e que têm eh sido a razão da existência do litera Serra né o litera Serra que completa 4 anos de existência né e a eja sempre uma parceira nossa né inicialmente
nas ações formativas nas sete Quintas temáticas e depois com o trabalho aí né Eh junto aos clubes de leitura cada escola da Eja com clube de leitura então há muito que Celebrar né especialmente né nesse mês de novembro no nosso novembro literafro e eu queria dizer para vocês o seguinte o ano acaba né Vocês vão entrar de férias em breve mas eu recendo a vocês não se esam dos livros a leitura ela só se dá quando a gente faz aquela mágica né Qual é Mágica pegar um livro e abrir o livro e compartilhar leituras né
então é importante que vocês estudantes localizem aí pessoal da aureniria pessoal do luí Batista vocês têm aí a biblioteca do Centro Cultural Elisiário Rangel que fica em São Diogo que é uma biblioteca que empresta livros gratuitamente só vocês se inscreverem e vocês podem escolher livros tem também biblioteca pública em pal Paraíso tem biblioteca pública também Comunitária em Laranjeiras e com certeza tem iniciativas nos bairros espalhados aí pela Serra então acabou a eja acabou o ano né não deixem de estudar não deixem de ler continuem lendo continuem aí né dando continuidade ao clube de leitura que
vai continuar aí na história de vida de cada um de vocês tá bom estou aqui ansiosa já para ouvir aí as as Maravilhas que vocês trazem quando a gente diz as maravilhas que é exatamente aquilo de bacana que acontece que vocês vê compartilhar aqui com a gente boa noite e gente é uma junção né é uma junção de EJA com litera serra e com a equipe da CR né da coordenação de estudos étnico-raciais então quero convidar também a assessora da s Nádia vem Nádia vem saudar a Oi Alexandra boa noite pessoal da escola aurenir da
Escola luí Professor luí Batista eu quero agradecer novamente o convite de estar aqui estive aqui esses dias com outras escolas e estou aqui hoje e esse mês de novembro eh agradecer vocês por se unirem a nós nessa força antiracista né nada melhor do que unir a literatura a a essa a esse movimento né que é um movimento que a gente sabe que ele não acontece em novembro somente ele acontece o ano todo e hoje a gente vem celebrar aqui com vocês né o mês de novembro é um mês muito simbólico porque é um mês que
a gente comemora Claro todas as conquistas e também observa aquilo que a gente ainda precisa né alcançar e e saber que ter um momento eh de trabalho com literatura Com referência nem literatura afro-brasileira é uma com grande conquista né a gente sabe que há poucos anos atrás nem se falava nisso era só só lia-se os clássicos né às vezes li até um outro autor negro mas não lia-se com referência na literatura afro-brasileira então isso pra gente é uma grande conquista e a escola faz a potência a gente agradece pelo empenho e dedicação de vocês e
também trazer algumas novidades né da da coordenação de estudos étnico-raciais do nosso município que é a equipe em que trabalho sou assessora tem um prazer de estar como assessora lá junto com a Juliana que é a nossa coordenadora e a Andréia que também é a nossa assessora né pedagógica Esse mês nós celebramos algumas conquistas entre elas o lançamento do protocolo antirracista para as escolas O que vem a ser esse protocolo antirracista né são direcion entos mesmo né que a partir da gestão um direcionamento pedagógico digamos assim para o trato com eh situações de racismo na
escola várias situações que podem infelizmente que a gente sabe que por vezes acontece então ess protocolo ele vem como um apoio para a escola que às vezes acontece casos e muitas vezes a escola ficava um pouco né Eh não é perdida mas com dificuldade mesmo de lidar com determinadas situações Então esse protocolo ele vem para esse apoio junto Claro com a nossa o nosso assessoramento então ele vem nos apoiar e apoiar vocês e a gente ficou muito feliz é uma grande conquista a Eliane Cavaleiro teve esteve com a gente né Foi um momento com os
diretores vocês podem conversar com seus diretores se eles estiveram em pedagogos alguns pedagogos e ela disse que a serra está na Vanguarda nesse sentido porque o protocolo antirracista são pouquíssimos municípios do Brasil que eh tem esse protocolo então pra gente é uma grande conquista e tem mais né tivemos uma outra conquista que foi a aprovação né Eh do Futuro selo antirracista selo que leva o nome de Teodorico Boa Morte né um grande representante que você vocês também tem esse ess essa homenagem aqui eu vi observei mas o nosso selo ele vai para as escolas que
trabalham né com questões antirracistas Obrigada Nati tá passando aí a matéria que tá no Portal da Serra do nosso encontro de ontem e e foi isso muito importante muito potente esse selo ele vem para as escolas que tem trabalho como vocês estão fazendo aí vocês vão desenvolver um trabalho ao longo do ano vão registrar e vão né Eh plar esse selo né que vem com outras políticas públicas políticas públicas do P que um outro momento a gente pode explicar aqui para vocês no ano que vem tá bom é isso não mais eh vou ficar aqui
me deleitar aí com as literaturas diretas do chão da escola e histórias e vivênci de vocês viu aqui ansiosa para ver tudo isso um beijão e obrigada por tudo viu saudações antirracistas saudações né de grandes celebrações afro-brasileira para todos e todas um abraço maravilhosa e quero gente deixar registrar tá vendo esse movimentação põe tela tira a tela daqui a pouco vocês vão ver Coloca vídeo coloca projeção quem está aí nos Bastidores a nossa hightech maravilhosa Nossa formadora de matemática professora Nati Eu queria tanto que ela aparecesse não sei se ela vai aparecer não quem sabe
até o final hein n você apare aqui para dar um oi PR EJA mandar um beijo para essa galera linda vocês vão ver o movimento dela ah ela vai aparecer a nossa barrigudinha Gente Tá grandona já meu bebezinho daqui a pouco tá nascendo gente abraço beijo fiquei aqui por trás mas hoje já apareci que é o último dia né que a gente vai se encontrar é com muito prazer que eu sou convidada eu venho com muito muita alegria choro aqui para trás que ninguém tá me vendo mesmo vendo essas Produções maravilhoso de vocês e é
um prazer sempre estar aqui com vocês tá bom maravilhosa ela e agora gente nós vamos começar esse espetáculo lindo que eu compartilhamento de leitura Mas quem vai fazer este momento não sou eu a partir de agora Marcela assessora das das duas escolas Nossa que prazer que prazer boa noite para todos aqui presentes Joana Nádia Natiele é MEF luí Batista emf aur nía todas as outras demais mfs colegas assessoras É um prazer estar aqui essa noite um pouquinho gripada né Um pouquinho resfriada mas estamos aqui com muita alegria nosso novembro foi recheado aqui com grandes apresentações
e eu creio assim que essa noite aí né esse fechamento esse encerramento do ano de 2024 vai ser ainda melhor né Nós temos aí duas potentes escolas né que eu acompanhei de perto né com trabalhos assim belíssimos né Eh aurena Professor luí Batista né na pessoa da da pedagoga Cátia da Bet então assim ess trabalhos estão lindos vale assim muito essa dedicação e eu creio assim que vai ser uma noite maravilhosa e eu creio que nós vamos começar agora com a emf aur nilha que vocês vão se encantar com o trabalho Olá e boa noite
pessoal E aí quem quer falar um pouquinho aí sobre todo o trabalho que foi feito tudo aquilo que foi produzido nessa escola fique à vontade profess professora Joana a colega que vai apresentar conosco Cátia Alexandra e todas as outras escolas e a todos os alunos da nossa escola e de todas as escolas muito boa noite tá que seja proveitosa essa Nossa essa nossa compartilhamento né de de estudos que durante o ano foi foi feito aqui na escola em todas as outras escolas eh que foi a produção dos alunos dos nossos alunos tá gente uma produção
maravilhosa até teve uma uma a a culminância do nosso projeto foi a roda de sabores da África que foi é a mesma professora né Janaína professora Janaína lá do luí Batista é a mesma professora daqui então nós fizemos né a mesma a professora fez com os alunos a mesma atividade né foi maravilhosa eh os nossos alunos participaram demais eh foi foi muito boa a noite foi maravilhosa mesmo essa culminância Nossa de de de tudo a participação dos alunos eu quero muito agradecer a participação dos alunos sem eles também não né a gente não não teria
acontecido nada foi foi muito boa e os professores todos os professores aqui da escola eh participaram foi muito bom e eu quero deixar uma mensagem para os alunos tá aqui nossas escolas todas as escolas que eu vou eu escrevi uma mensagem aqui para eles tá gente queridos alunos Por que seguir apoiando os clubes de leitura por que seguirmos lendo literatura reunindo pessoas para ler e descobrir e discutir obras literárias é porque através desse exercício nós conseguimos estar vivos em um tempo histórico podendo ter acesso aos registros sensíveis de outros sujeitos em outros tempos como vocês
fizeram através da literatura né do livro que foi trabalhado aqui eh um dos livros né que foi trabalhado aqui eh da da da da os nove pentes da África da Cidinha Cidinha da Silva eh onde ela apresenta o erreiro que entrelaça histórias raízes ancestralidade e memórias a narrativa em questão afirma a necessidade de se preservar histórias e tradições de modo a respeitar pó gerações então assim foi os alunos que se apresentaram foi assim uma grande superação exercício de superação porque muitos T vergonha não querem falar aí eu quero dizer pros alunos aqui que não doeu
nada que ninguém né ficou ferido foi muito bom vocês vão ver através do trabalho compartilhado aí que vai será apresentado professora Simone dar boa noite professora Josa Professor Boa noite eu só vou frisar que o que vamos mostrar Hoje é a culminância de tudo que foi feito durante o ano né no decorrer do ano trabalhamos vá várias literaturas tivemos encontro com o escritor que foi nossa querida Joana junto ao Professor Fábio Mota que veio com a Ea lá de Vitória a gente teve a visita da com co então assim a gente a gente teve várias
atividades relacionada à literatura arte a cultura né que junto a literatura igual nós trabalhamos os livros os nov pente da África de c da Silva Trabalhamos também o documentário amarelo é Tudo Para onde do R MDA que também faz essa abordagem né de identidade de ancestralidade de memórias né enquanto como a população afro brasileira foi importante paraa construção da nossa sociedade e é isso podemos começar então deixa eu me apresentar que eu acabei de chegar depois que me escutar você vai lembrar meu nome Boa noite meu nome é Simone Sou professora de língua portuguesa e
venho falar so projeto um olhar sobre cultura brasileiro memórias cidade desenvolvido na escola aenea a partir do clube de leitura Teodorico boa junto a litera serra para desenvolvimento do projeto nós assistimos documentário amarelo é tudo para ontem do Rap MDA e fizemos a leitura do livro os nove pent da África da autora cidiana da Silva com o intuito de valorizar a história e cultura afro-brasileira no contexto escolar por meio de abordagem interdisciplinares de moda promover reflexões sobre racismo diversidade a identidade conectando conteúdos populares deun aos estudantes da e integrando literatura arte culinária entre outras áreas
incentivando para a diversidade as reflexões sobre a sua realidade e também de modo a promover a autoestima a cultura e aceitação da origem e da diversidade cultural que há no Brasil Boa noite eu sou Carlos Roberto aluno da Sétima Etapa venho falar sobre o documentário a el de tudo para ontem deicida que apresenta a história e a contribuição da cultura negra para o Brasil trazendo reflexões sobre existência e ancestralidade através de música imagens de arquivos de sua memória idda Celebra a luta e a herança cultural Negra ressaltando a importância da união e da transformação social
para construir uma cutura mais justo já na leitura de os nove pentes da África nos ensina sobre a importância da socialização da identidade negra da Necessidade e da cultura afro Brasil brasileira Cidinha da Silva aborda a o nacismo racismo e destaca a necessidade de resistência em empoderamento incentivado em uma reflexão sobre diversidade e combate aos preconceitos nesta dinâmica realizada junto aos estudantes falamos sobre expressões racistas que eram e ou são ditas no cotidiano e muitas vezes passam despercebidas como mulata a palavra denegri entre tantas outras deste modo esta ação tem por objetivo conscientizar nossos estudantes
promover a valorização da cultura afo brasileira e propor alternativas linguísticas que valorizem a inclusão e o respeito à diversidade Boa noite eu sou o professor Lima de geografia nas nossas aulas de geografia nas quintas etapas até as oitavas etapas nós trabalhamos um material gráfico muito interessante produzido pela artista plástica Tainara Cabral esse trabalho se chama insubmissas trajetórias negras ela retratou os rostos bem estilizados de personalidades negras femininas influentes como Conce são Evaristo tia siata Dandara Mariele Franco eh Carolina Maria de Jesus e muitas outras os alunos puderam também conhecer parte da trajetória dessas mulheres influentes
ficaram emocionados com as trajetórias com as conquistas com as lutas dessas mulheres e foi de grande proveito De grande valia para todos nós é que eu sou de um lugar onde o céu molha o chão céu e chão gruda no pé amarelo azul e branco vô Francisco Acordou cedo como fazia todas as manhãs não quis comer Apenas pedi um chá de manchel cão bem forte V Berna foi até A ona apanhada os pés desligados o deixaram disposto a ponto de ele se encaminhar para o roseiral como não fazia havia muito tempo conversou com as roseiras
suas companheiras de tantos anos ele plantava uma no Nascimento de cada tio eram cinco depois quando as Roseiras e os filhos iam crescendo ele fazia enxertos com as mudas com os tios e ficavam todos esperando para saber a cor das rosas novas Inclusive a vó Berna eu não sei sei não sei não sei não se diferenciar você de meu nome é Júnior sou da oitava etapa b e hoje eu vim falar sobre o livro os nove pente da África que é esse aqui e eu vou dar um breve resumo sobre o livro Os pentes herdado
pelo nove netos do Francisco são uma pedra de toque para o próximo o curso da Vida em experiênci de personagens e rituais narrativos cotidianos é um livro de Cidinha da Silva que é autora feito para reflexionar sobre a vida Francisco é um daquele personagem especiais no imaginário de toda criança e a experiência para compartilhar sua vida sua neta Bárbara é uma forte menina orgulhosa Valente e curiosa da sua identidade afro-brasileira entre essas duas figuras passa nove pentes em nove dons que serão descobertos e aceito por todos os que desejam segui-los esculturas que são feitas pelo
avô do para seus descendentes cada pente possui uma história por meio de uma narrativa poética e fluída os leitores são convidados pela autora e a descobre os diversos enredos que este objeto aguardo eu gostei bastante do livro né que eu li e e da do texto que eu reproduzi de participar né dessa aula e ajudou bastante porque eu pude rever que cada um tem sua própria história Olá meu nome é sinila vou contar um pouco da minha história para vocês baseado no documentário que assistimos a maelo tudo para ontem do R mecida também do clube
de leitura que tivemos dos nove pentes da África então eu sou bahiana do interior da Bahia vivo infância muito boa eu amava quando era final de semana feriados minhas ia pra minha casa nós brincávamos de várias brincadeiras Nossa brincadeira preferida era pic cone bonecas casinhas e outras mais um belo dia minha irmã me fez um convite para mim vir passear aqui na casa dela em Serra Espírito Santo quando eu chuei aqui me apaixonei por essa cidade aqui tem 3 anos que eu moro aqui nessa cidade Serra aqui também tive a oportunidade de voltar a estudar
ess é um pouco da minha história tinha 7 anos e já ia para a roça com os meus pais mas eu gostava de brincar de roda com as minhas primas e pescar os meus pais por não ter estudo não se preocupava em colocar os filhos na escola quando eu vim para a cidade grande eu sofri muito porque não sabia fazer nada mas eu não desisti de lutar e eu corri atrás dos meus os objetivos casei e tive dois filhos e hoje sou muito feliz hoje estou estudando para conquistar os meus sonhos Olá me chama vou
contar um pouco da minha história quando eu era bebê pequena do meses de nascida minha mãe bebia muito um dia que minha mãe caiu Naira da estrada e eu bebezinha fiquei lá na beira da estrada minha avó pegou achou que aquele sofrio com uma beb tava demais aí me tomou da minha mãe e dia em diante minha avó começou a me criar e me criou até 11 anos de idade e depois minha mãe foi morar perto próximo da nossa casa e aí começou se aproximar de novo e aí de vez eu ter minha mãe ao
meu lado para me dar amor e carinho fui criar os filhos da minha mãe Eh saía ia beber e eu ficava tomando conta dos meus irmãos quando eu chegava ainda tinha que apanhar tinha que dar conta da casa então para mim falar para vocês eu não tive infância e meu sofrimento não sou parou por aí teve muitas coisas na minha vida que aconteceu viu na minha infância toda e eu quero dizer para vocês que não julgue o livro pela capa Às vezes você vê a pessoa assim vocês julgam mas não julgue Porque você não sabe
a terça metade do que eu passei na minha vida Olá tudo bom Eu me chamo Mari leé VM contar um pouco da minha história sou filha de uma mãe solteira meu pai foi embora de casa eu tinha 4 anos de idade mas a minha mãe ela deu conta a minha mãe ela deu conta de nos educar e deu conta de nos formar o que a gente somos hoje cidadão de bem e na minha infância o que mais me marcou é que temos mu brincadeiras muito brincadeiras maravilhosas como amarelinha como pic esconde como basquete como queimada
hoje a gente quase não se vê mais mas no meu tempo era muito gostoso era muito bom a gente brincava de cozinhadinho pegava Comida dentro de casa e fazia né a comida na lenha era muito bom e essa é a minha história e eu sou muito feliz e é o que me traz na memória sei não sei não sei diferenciar a atividade proposta para as aulas de ciências apresenta as contribuições dos negros para culinária brasileira como forma de valorização de toda a potencialidade dessa africana resgatando memórias diversas e aprendendo um pouco mais sobre as principais
comidas e tempeiros a culinária afro-brasileira é a adaptação de pratos de origem africana aos alimentos cultivados no Brasil carajé angu feijoada vatapá e muitos outros são alguns exemplos de comida afrobrasileiras Pimenta canela alm além de uma variedade de grãos e leguminosas são apenas alguns exemplos dos Pratos afric pessoal boa noite pela Prefeitura da Serra então Aler Ager a cont uma contribuição muito grande vida da África do Brasil Então nesse momento essas contribuições são também linguagens e aa é uma linguagem é uma linguagem comunicativa é uma linguagem afetiva quando a gente cera o prato a gente
prepara o prato por isso ter origem Então até o códo como a gente sede recomenda repara eh os ingredientes a gente também tá segando e trazendo aí P daidade das emoções e resgatando memória vocês vão provar um pouco quem nunca provou um alimento tipicamente africano tem dois é o de chupa e outro é aamba de galinha é servido com pão Então quem quer né nesse novo sabor fique à vontade pessoal a culinária afro brasileira marcada por diversas influências que vão desde os imigrantes africanos como também da Europa e da Ásia puf puf bolinho de chuva
de Gana docinho fri tradicional da culinária africana é muito muito semelhante ao nosso bolinho de chuva é uma massa frita muito consumido em diversos países da África é meu nome é Mirian est Pimentel vou falar um pouco da na Muamba de galinha que é uma comida típica da Angola essa Galinha eu fiz com ela levou canela de pau levou um pouco de dendê de azeite de dendê é coentrinho tomate cebola que cabo abóbora cravo de can cravo da índia e peguei um frango inteiro cortei direitinho lavei coloquei de molho no limão no vinagre depois na
água quente e assim finalizei com um pirão para acompanhar Essa é a comida típica da Angola Olá meu nome é Wen sou da oitava Cap aber e trouxe para nossa roda de sabores a do Biscuit no deix o cuis cuiz é um prato típico e querido no nordeste brasileiro com raízes African e árabes adaptado com o milho que aqui no Brasil surgiu a partir da influência Africana e indígena tornar-se parte fundamental da culinária no destino o seu preparo é com farinha de milho alcida e cozinhado na cuscuzeira pode ser acompanhado com manteiga queijo ovo ou
carne de sol tem uma grande importância natural Pois é o consumido em todas as refeições e representada a cultura e a resistência do Povo nordestino Olá boa noite me chamo Mari lé sexta etapa e venho representar esse um pão da África porém nós não temos ingrediente da África então nós usamos o nosso ingrediente que é para uma representação porém lá eles usam como pão com carne como aqui a gente também costuma usar esse seu P Boa noite meu nome é Linalva sou da oitava etapa vamos falar a história dozar a história do mundo remonta aos
tempos coloniais quando os escravizados africanos trouxeram tudos condições culinárias para o Brasil o prato tem várias versões T tem tanto doces quanto salgado dependendo da região do país onde ele é preparado em alguns locais é conhecido até como canjica BOL de chuva aqui a irmã Simone a irmã a professora Simone pode comer vai fazer Bem para ela não tem glúten não tem glut não tem glútem que mais não tem leite derivados e nem açúcar professora Simone a já falou né já bho de chuva está chovendo aqui na panela PR gente poder comer ó como que
está chovendo tão bonito pufo pufo Raízes do nosso corpo raízes Funda solo mesclado Branco negro í lado a lado nos rostos onde um so brate mãos que se unem mistura Sutil é na cor e no intimo que a gente flor no peito no canta na fé que a trazil que força força e cor somos Mura somos amor deixa eu me apresentar que eu acabei de chegar depois que me escutar você vai lembrar meu nome é que eu sou de um lugar onde o céu molha é o chão céu e chão gruda no pé amarelo azul
e branco meu passado eu devo o meu saber e a minha ignorância as minhas necessidades as minhas relações A minha cultura e o meu corpo que espaço meu passado deixa para minha liberdade Hoje Não Sou escrava n eu vim para te mostrar a força que eu tenho guardado o peito tá tá escancarado e não tem medo não não tem medo eu canto PR viver eu vivo que tenho cantado a minha voz é meu Império a minha proteção eu vim PR te mostrar a força que eu tenho guardado o peito tá escancarado e não tem medo
não não tem medo eu canto PR viver eu vivo o que tenho cantado a minha voz é meu IMP pé a minha [Música] proteção uau que lindo gente meu Deus do céu MF aurena que coisa maravilhosa gente aqui eu não posso deixar de mandar um beijo meu professor Lima beijo PR você maravilhoso gente que lindo esse Novembro liter tá maravilhoso vocês querem fazer alguma consideração Ou posso passar PR próxima escola gente espero ter gostado e que os nossos alunos eles incentivem leitura apoie clube de leitura onde for for pro Ensino Médio forem para outra escola
gente tiver clube de leitura apoie apoia porque é uma é uma uma coisa uma um projeto muito bom tá gente deixa só falar professora Simone não só quero agradecer a essa equipe maravilhosa da MF emila se tudo isso foi feito foi porque nós temos uma Equipe unida mas principalmente eu quero agradecer aos nossos alunos porque que tudo foi possível com o engajamento deles porque eles toparam a aventura e aí né chegou a a eu acho que esse trabalho maravilhoso superação né foi uma superação aluno que chegou para mim eu não consigo escrever eu não consigo
falar eu não vou conseguir fazer e conseguiu e tá aí né mostrou pra gente que podia então muito obrigada aos nossos alunos isso muito obrigado mar Prof José falar deixa eu falar um ptinho eh eu sou da da lá das séries iniciais né então Eh meus alunos como vocês viram eu tava lendo a história para eles então eu acho assim que é importantíssimo a leitura mesmo que o meu aluno não saiba ler eu tá trazendo a leitura para eles e tá mostrando né que a gente adquire conhecimento reflexão né E e esse livro que nós
trabalhamos os nove pentes da África ele traz a importância da ancestralidade daqueles que vieram Antes de nós né então é isso foi muito trab maravilhoso maior arma que a gente pode Daré do Novembro liter Marcela chama a próxima escola Marcela com você Com vocês que tava emocionante né que estava emocionante Então vamos agora chamar a nossa próxima MF Professor luí Batista Vem ô turma [Aplausos] animada beijo grande para todos vocês Quem vai ficar com a palavra a agora fiquem à vontade ouvir direitin Mar a um pentão ótimo primiro Boa noite a todos n Parabéns aí
né pelo trabalho zero né professores e alunos eso que oti poss corresponder né eu sei quees que tem uma equipe fantástica aqui né Sempre consegue entregar com muita qualidade tudo que é proposto tá E e parabenizar né a a eja porque o diferencial que eu vejo nos projetos da Eja é que ali a gente tem uma entrega dos alunos que são de experiências de vidas né que às vezes a diurna ainda não tem né eles colocam que já passar então há emoção H sentimento e tudo que é dito né então a gente sempre coloca quando
a gente tá lendo livro A gente tem que viajar nesses livros eles parecem serem a viagem já ali eh mostrada no presente pra gente então assim é muito bacana esse projeto da os projetos né que há na EJA é onde que ela fica gigante dentro da escola porque a eja sempre assim fica tem coisa no diurno é vespertino é matutino e parece que em certos momentos ela tá esquecida E aí é onde que ela mostra a cara que ela mostra o quanto é gigante então ter emoção ter Sentimento no que é feito a coisa fica
muito bonita fica agradável aos olhos né Eh eu gosto de fazer até um paralelo com a seleção brasileira né hoje em dia dia a gente tá deixando de torcer pra seleção né Igual torcia antigamente que a gente não enxerga mais isso na nossa seleção brasileira era uma seleção que encantava o mundo hoje não encanta nem os brasileiros então a eja ela tá resgatando isso faz coisas encantadoras que às vezes né sem desmerecer o outro Turno a gente não encontra no outro Turno né tem trabalhos maravilhosos também mas falta aquele sentimento então eu quero assim parabenizar
né a equipe eo primeiro da do Luís Batista aqui né que é um grupo maravilhoso um grupo Fantástico tá E todas as outras escolas né que gente sabe tanto que tem que se empenhar para fazer um trabalho Fantástico gota sendo feito aqui em qualquer tema que é jogado eles abraçam criam recam e saem coisas maravilhosas tá então parabéns Ah isso aí passar do cérebros aqui do Lu Batistas pag um dos cérebros né é vocês fiquem à vontade se quiser fazer os comentários no final você quiser fazer agora assistir primeiro fiquem à vontade tá a gente
vai Boa noite Marcela Boa noite equipe Boa noite todo esses profissionais da secretaria de educação e primeiramente eu quero agradecer muito a nossa assessora Marcela que realmente ela esteve envolvida do nosso projeto então toda a equipe né da da EA a gente se sente muito contemplado em apoio para também estar desenvolvendo os trabalhos então assim o nosso percurso o nosso percurso ele da literatura conforme propõe o projeto de liter cerra ele vem acontecendo Desde do início do segundo semestre e a nossa proposta foi dar continuidade o que já nós havíamos integrado em outros anos de
liter cerra com a identidade do aluno só que nessa identidade na perspectiva de trazer memórias as suas recordações e nessas recordações as suas subjetividad Então a nossa inspiração foi unir literatura arte vida e a educação antirracista nessa perspectiva o nome do nosso projeto se se deu como tividades literárias contemporâneas Nesse contexto nós usamos vários autores desde ministros Morais desde música a lista que veem trazendo da sua vida infância histórias eh eh amizades até nós chegarmos eh nesse nesse momento do Novembro negro Conceição Evaristo a Conceição Evaristo ela dialoga muito com a nossa realidade da eixa
em que ela evoca e traz vozes das nossas mulheres negras brasileiras de formato das histórias em que ela cunhou o nome escrevivências então nós também criamos um processo formativo para que que a nossa equipe conhecesse Conceição Evaristo que é uma grande escritora contemporânea afo brasileira que tem uma literatura de escrevivência mas uma literatura que traz a subjetividade que traz também a ancestralidade em que você entenda que você faz parte desse contexto dos outros não é o negro lá ou eu estou vendo o povo negro povo africano ou os africanos o povo negro não nós africanos
os meus pais meus avós meus irmãos a minha família essa concepção de ancestralidade que traz então nós cunhamos todas essas literaturas junto também com uma outra grande artista que é Sônia Gomes que é uma artista plástica também contemporania no trabalho da professora de artes né aqui a a Leila que nós consegu os conjugar a literatura com Arte trazendo raízes trazendo a perspectiva da subjetividade nesse desenho de que que são raízes nós conseguimos eh Despertar a subjetividade dos alunos O que que é memórias recordações vida de Negritude Ah e trouxemos muita coisa diferente a subjetividad dos
alunos vieram sendo provocada por histórias impactantes que Conceição Evaristo traz e eu convido a todos os nossos colegas eh conhecemos já bastante né uma literatura que a gente tem que avançar porque ela dialoga com a realidade impactante dos nossos alunos e foi muito muito rico esse trabalho a gente pretende passar um pouquinho aí obrigada isso aí ela é maravilhosa né vamos lá então com vocês luí Batista seis sério de Javan me disse uma vez que a terra cantaria ao tocar meus pés tanta alegria faz brilhar minha Tez que a é fazer parte não ser dono
nobreza mor em nós não Trono árvores da memórias inspiração que une arte vida e literatura resgata memórias por meio de diversas expressões que carregam recordações emoções e subjetividades explora os galhos relacionando com a vida memórias e ancestralidade construídas a partir dos direcionamentos diversos seguindo ramificações variadas e muitas vezes retorcidas como os galhos de uma árvore Ei eu sou a Leila professora de arte n m Professor luí Batista trabalho no no noturno com a modalidade de e e venho aqui rapidamente para falar para vocês sobre esse trabalho desenvolvido ao longo desse semestre que partindo da arte
contemporânea e de forma interdisciplinar ressignificou o conceito de arte ao mesmo tempo que desconstruiu essa ideia de Belo de beleza Eh sempre foi a nossa preocupação através das aulas de arte de mostrarmos paraos alunos que a arte é uma forma de expressão humana e que não depende de uma de um talento de uma habilidade né E foi através das obras da artista contemporânea afro brasileira Sônia Gomes que os que os nossos estudantes puderam se aproximar de uma obra de arte ressignificando-a eh uma vez que a Sônia Gomes eh à medida que ela vai falando sobre
as suas obras ela vai fazendo relatos da sua vida pessoal e trazendo algumas subjetividades fazendo com que os alunos se identificassem com sua su a obra eh ela usa né no caso a Sônia Gomes essa artista ela usa um material que traz um pouco essas memórias afetivas que é o tecido atrelado a Galhos de árvores a troncos né O que faz com que também busquemos as nossas ancestralidades Então esse trabalho de uma certa forma fez com que os nossos alunos que os nossos estudantes pudessem compreender a arte como uma formação humana e de grande expressividade
fazendo com que eles ficasse mais livre mais com com mais liberdade de fazer seus trabalhos artísticos fazer parte não ser dono nobreza mora em nós não num trono logo somos reis e rainhas somos mesmo entre leis mesquinhas Vamos gente Só é feliz quem realmente sabe que não é um país Esquece o que o livro diz Ele mente Ligue a pele preta a um riso contente a respeito sua fé sua cruz mas temos 256 odus todos feitos de sombra e Luz Bela sensíveis como a luz das velas entendeu [Música] viis samb [Música] Golfo cenga pois mais
Sambanga calemba do fazer parte não ser dono nobreza mora em nós não num trono logo somos reis e rainhas somos mesmo entre leis mesquinhas Vamos gente quem realmente sabe que a África não é um país Esquece o que o livro diz Ele mente Ligue a pele preta a um riso contente Eu respeito sua fé sua cruz através do projeto atividades literárias contemporâneas nossos alunos tiveram oportunidade de resgatar memórias através da leitura literária e materializá-los no papel e em tecido tiveram a oportunidade também de associar o texto coisas lembradas de Carlos rumon de Andrade em relato
de Histórias de Vida contadas tiveram também a oportunidade de Trabalhar leitura a expressão oral e escrita e participar de oficinas artísticas literárias de Sônia Gomes entre outros e usamos como estratégias né a música a lista de Osvaldo Montenegro para discussão e debate em sala de aula usamos também né o texto coisas lembradas de Carlos do Monte Andrade para produção textual minhas memórias e usamos também a poesia de Cora Coralina né na dinâmica com tecidos e usamos também o filme Narradores de Javé para discussão e debate sala de aula usamos também o texto a casa materna
de Vinícius de Morais para produção textual né Eh lembrando o que eles viveram na casa materna desde a infância para produção textual e vídeos fazer parte não ser dono nobreza mora em nós não num trono logo somos reis e rainhas somos mesmo entre leis mesquinhas Vamos gente Só é feliz quem realmente sabe que a África não é um país Esquece o que o livro diz Ele mente Ligue a pele preta a um riso contente a respeito sua fé sua cruz mas temos 2 Olá eu sou professora professora da primeira e segunda etapa e vim aqui
falar um pouquinho dessa experiência de participar desse projeto maravilhoso que foi né atividades literárias contemporâneas e eles tiveram a oportunidade de acessar muitas memórias muitas lembranças deles com essas literaturas então Eh foram histórias e poemas que trouxeram muitas rodas de conversa e depois dessas rodas de conversas né As Memórias as vivências as histórias que eles tinham para contar se tornaram escrevivências né e dessas escrevivências saíram os poemas lindos cheios de vida cheios de luta cheios de coisas para contar e foi um momento muito bacana depois que a gente fez os poemas que a gente né
eles desenharam lembraram de objetos vários relatos a gente partiu pra Conta essa história literalmente né nós trabalhamos o texto o livro de Carlos Alberto de Carvalho onde vem as histórias de ouvir da África Fabulosa e esse livro aqui trouxe uma coisa muito bacana para nós porque além da gente trabalhar um pouquinho dessa dessa circularidade que existe lá na África né Essa oralidade que vem das rodas de conversa com os griôs né Eh essa cultura que fala muito sobre e eh essa relação familiar que eles têm né então assim trouxe pra gente uma uma cultura muito
rica que nós temos que lembrar que fazemos parte né os contos africanos também trazem algo muito gostoso que é a relação que eles têm com a natureza né as histórias que eles contam para explicar os acontecimentos da vida dentre outras questões muito legais então a gente pode trabalhar né entrar nesse mundo africano que também é nosso pertenc né como afro-brasileiros E tantas outras coisas que ao ler os contos a gente vai remetendo né ao nosso passado também aos nossos ancestrais isso aqui é bem legal partindo dos contos africanos a gente chegou finalmente em Conceição Evaristo
né com várias sobrevivências também que ela traz a história da Maria Maria do Rosário que traz muito pertencimento também aos nossos alunos eles ficaram muito interessados Foi um momento muito único sabe porque a identificação foi total né os alunos ao final das leituras aplaudiam como se aquela pessoa ali né o personagem daquelas histórias fossem eles então foi um momento Bacano essa questão da da mulher que pega o ônibus para trabalhar todo dia na casa de família essa questão e e das crianças que são roubadas literalmente para trabalhar em casa de família isso trouxe muita identificação
né eu tenho alunos que se identificaram muito que disseram que viveram esse momento que foram trabalhar em casa de família e só saíram de lá quando conseguiam e eh se casar por exemplo então foram muitas histórias relatadas a partir também dessa leitura de Conceição Evaristo que também trouxe eh esse racismo estrutural que a gente vive ainda nos dias de hoje e isso é assunto para muita roda de conversa é um assunto que a gente tem que lembrar eh eh das coisas que vivenciamos das coisas que passamos e a partir disso também temos que perceber o
nosso lugar nessa sociedade né a nossa voz né a nossa autoridade e viver também esse momento de luta que a gente ainda vive e que ainda falta muito para romper esse racismo que o Brasil tem então ao todo foi um projeto muito bacana com muitas literaturas muitos autores que ajudaram bastante a gente a a a nos fortalecer como cidadãos como afro-brasileiros e principalmente como autores que eles conseguiram se sentir autores né se ver se perceber como autores de histórias também bom eu entendi que o narrador passa o tempo todo Relembrando coisas do passado dele né
da casa né antiga né das coisas das lembranças que ele teve ali com a família né com os irmão né ele passa o tempo todo lembrando com a tristeza o que ele passou né ali naquela [Música] casa velha antiga né e ele ficou muito triste Como Nós Alunos né porque eu mesmo quando eu era na minha a minha casa era de tábua vez em quando eu passo assim me lembrando né das vezes que a gente encava hoje em dia você não acha uma cera né Eh hoje em dia não tem aquela coisa assim de encerar
prego pregado na parede que mamãe pendurava a roupa então isso me dá uma uma lembrança ao mesmo tempo uma tristeza porque a gente não pode voltar lá no passado mas são lembranças triste e boas né e eu penso que ele passou falando aí do passado dele né Eu até lembrei um pouco também do meu e é isso né a gente também vive nesse passado nessas lembranças eu entendi que é uma coisa muito importante Às vezes a gente lembrar alguma coisa do passado umas lembranças entendeu como espora cela e demais coisas que tem no texto que
no momento a gente não lembra tudo que fala nesse texto mas é muito importante e muito bonito eu achei o senhor comentou que o senhor usou também né usei a cavala andei muito a cavalo as celas as esporas de prata lá na fazenda tinha entendeu então é uma coisa muito linda relembrar ess essas coisas do passado mexe com o interior das pessoas entendeu eu acho muito bacana Isso aqui é uma coisa boa PR gente lembra o passado o as pessoas que às vezes não passou por esses momento aqui mas eles têm alguma lembrança na casa
deles na mente deles né Eu acho que é muito importante isso aqui a escola trazer pra gente umas coisas assim que que vem nos ensinar alguma coisa a mais ok bom professora m o que eu entendi que eu pude aproveitar é que eles estavam lutando por uma coisa que eles queriam né né que eles não queria que que a cidadezinha deles fosse desaparecida fosse tomada pelas águas entendeu Então ele estava lutando e como nós estamos lutando Aqui nós temos lutado pelo nosso objetivo né que é a nossa né o objetivo de todo mundo quando eu
Olo o senhor falo senhor é o a o objetivo de todo mundo é é ler escrever e aprender nós não estão brincando na escola então assim também eu eu acho que eles eles estavam lutando pra cidade deles não para o lugarzinho deles os arejo deles virar um patrimônio eu entendi que aquele ali foi um um passado muito distante um povo na roça a cultura do povo usava-se aqueles pedaços de pano para fazer coxas de retalhos e também fazer eh roupas também enfim roupas que era feit para trabalhar na roça e dia de a casa e
dia a dia para dentro de casa para eles se manter porque aquele tempo era uma época muito difícil porque o povo morava na roça não tinha não tinha muitas condições de comprar as coisas então eles se aproveitavam de tudo que sobrava tudo que gerava material eles aproveitavam usando como tecido para se é para se manter em se mesmo em sua própria casa né porque também é uma coisa que era muito bom para todos eh é o meio de estar aproveitando mais a vida né E também é um pvo que tem suas culturas né tudo se
aproveita e nada se bota fora né Apesar que o povo que vive na roça no interior né então é assim é é o dia a dia deles né sobre aquela vida que eles leva anos e anos né morando nos interiores né então é uma coisa muito boa né Eh eles que n eu falei levam a vida da maneira que pode né E por aí vai né vão vivendo vivendo e fora também a saudade que traz né a lembrança da da época dos pais deles quando eles reaproveitaram também as fazam as mesmas coisas então foram crescendo
também fazendo a mesma coisa né reaproveitando tudo que se tudo que se tem tudo que se tem guardado tudo que se fazia antigamente né então é um passado assim que eles tentam manter vivo né na na memória deles né trazida do dos seus antepassados é claro né ficou bom eu fiquei emocionada com as histórias da Maria Maria Maria do Rosário E o pior que eu fiquei com emoção mesmo essas histórias acontecem essas histórias acontecem de verdade mesmo o dela el uma mulher guerreira lutade Ira foi sequestrada de criança ficou solitário da mãe e dos irmãos
entendeu ficou fora mais de 30 anos foi esforçou trabalhava entendeu e formou com muita Lu né eu sei que ela uma guerreira é isso dessa vez ela cochichou um pouquinho mais alto ela ainda sem ouvir direito adivinhou a fala dele um abraço um beijo f e logo após levant sério di Javan me disse uma vez que a terra cantaria ao tocar meus pés tanta alegria faz brilhar minha Tez que arte é fazer parte não ser dono nobreza mora em nós não num trono logo somos reis e rainhas somos mesmo entre leis mesquinhas Vamos gente Só
é feliz quem realmente sabe que a África não é um paíz Esquece o que o livro diz Ele mente Ligue a pele preta a um riso contente Eu respeito sua fé sua cruz mas temos 26 odus todos feitos de sombra e Luz Bela sensíveis como a luz das velas entendeu Rangel Viana govo cenga pois mais sambizanga calemba que passei [Música] [Música] gente que maravilhoso gente que celebração incrível parabéns nós estamos encerrando nos aguarde emocionante emocionante incrível ah encerramento eh um processo de culminância né De certa forma se deu com a instalação artística da Sônia Gomes
com as árvores com a interferência dos alunos criando seus próprios seus próprios amarrados como propõe Sônia Gomes que são as suas subjetividades e é é essa instalação junto com a produção artística deles lá mas o lado de cá com a roda de sabores que Janaína também trouxe para compor este momento fez com que movimentasse toda a escola sabe meninas foi muito interessante essa essa instalação que leira trouxe com muita riqueza desta artista que conseguiu realmente conjugar literatura vida e Arte trazendo provocações foi muito legal eu chegando mais cedo eh as meninas assistente da da limpeza
assim como outos professores e alunos perguntaram essa árvore aqui significa isso isso e cada um foram fazendo leituras Então teve pessoas que fez analogia com a com os galhos que emergem também do do do do do nosso nosso manguezal e eu falei então são leituras poéticas da vida isso são subjetividades isso também consegue provocar o entendimento das nossas vidas com a ancestralidade eu eu fiquei muito feliz nós ficamos emocionados com esse trabalho e a gente não trabalha sozinho e nós trabalhamos em equipe E com vocês aí também que nos provocou a trazer e dar corpo
a um trabalho sistematizado com a leitura muito obrigada gente eu nós tivemos a oportunidade né esse o os os as ações as práticas do litera Serra nos nos clubes de leitura já foram objeto de dois estudos que foram apresentados em congresso por mim pela Alexandra Mas eu acredito que vocês professores pedag Bas aí olha estão com a faca e o queijo na mão não deixem essa história ficar aí na escola né divulguem esse trabalho escrevam no Congresso falem dessa experiência né para que essa experiência ela seja também compartilhada com outros professores com outras redes né
e que essa experiência ela permaneça aí na escola né gente como uma uma prática né como uma vivência uma experiência aí marcando a vida de todos os estudantes por aí passarem realmente é muito conhecimento produzido e precisa ter divulgação Científica disso porque vocês estão produzindo ciência aí hein então e Joana interessante né que todo lugar que a gente passa a gente mostra a a a carinha de todo mundo a gente não fala de Alexandre e de Joana né a gente fala dos profissionais que estão na escola e dos Estudantes e a gente fala fala sempre
assim a eja da Serra as escolas de EJA da Serra são espaços de produção de saberes são espaços de de novos saberes que eu quero usar são espaços de resistência espaços de resistência e e e e NAD sempre falam isso então assim Às vezes a gente acha que a produção de novos saberes só acontece na educação infantil só acontece lá no na não gente a eja é a etapa que mais tem né Eh repertórios de vida narrativas e essas narrativas esses repertórios se encontram com a Literatura e trazem para nós vocês estudantes nos presenteiam com
esses novos saberes com essas novas descobertas com esses nessas essa nova tecitura que vai eh que vai se se mostrando de uma forma tão linda maravilhosa eu assim eu sou suspeita sou maravilhada Ai Jesus nem que que eu falo n minha filha bem falando agora falando um pouco das duas escolas duas potências né aureniria e Professor luí Batista eh eu fiquei observando como vocês fizeram com maestria digamos assim nesse coletivo nesse coletivo preto vamos dizer assim que a gente pode dizer que 70% dos nossos estudantes se declaram pardos e e pretos então um coletivo negro
né Eh e saber primeiro parabenizar os professores né toda a dedicação temos aqui entre nós um gestor meu meu grande parceiro aí de muitas jornadas né não Rodney já tive muito tempo batendo na sua porta aí para fazer Oficina do PAC lembra da gente é muito obrigada você como sempre muito comprometido e a gente fica feliz quando o gestor se compromete a estar junto com a gente porque isso faz toda a diferença né nos movimentos an principalmente puxando a sar pro nosso lado dos movimentos com eré com literatura né Joan na escola então parabenizar a
equipe e parabenizar vocês estudantes que estão nos assistindo todos Olha gente eu tava olhando as fotos né cara que ideia maravilhosa tá parabenizar aí pela ideia de fotografar as escolas ao mesmo tempo e tá mandando no grupo porque a gente vê assim a eh a potência da Eja gente Quero Dizer para vocês vocês são potência hoje aqui bem representado pela escola aureniria e pela Escola luí Batista que trabalharam eh a literatura mais voltada pra questão da ancestralidade da memória e a partir da experiência dos jovens estudantes e dos Estudantes que T mais experiência de vida
mais vividos né que trazem histórias doloridas histórias que a gente nem gostaria assim de que que acontecesse Mas acontece e eu agradeço por vocês terem a coragem de compartilhar essas histórias que são difíceis não são fáceis não mas vocês estarem nesse movimento de EJA mostra que vocês querem fazer diferente vocês querem contar outras histórias a partir de uma ancestralidade eh que respeita né a memória né eh todas as memórias que nos atravessa sobretudo da cultura e literatura AF brasileira parabenizar pelo trabalho com a arte também aí professor da Escola Professor luí Batista né essas tessituras
que são que eu acho que quando essa artista plástica ela TCE esses faz essas tessituras eu busquei aqui para dar uma olhada que eu não conhecia eu eu vi que é uma mulher negra né trata-se de uma uma artista Negra ela teste um pouco de de sua história de vida e assim são vocês estudantes teceram um pouco de sua história de vida através da literatura através dos Sabores lá da orenir né os sabores trabalhados trabalho sabores trabalhar al no luí Batista também que a comida ela não vem sozinha né Tem até uma pesquisadora da Universidade
que trabalha com isso a história da culinária da da alimentação porque ela vem com uma uma riqueza um repertório cultural ali e isso é muito importante gente muito obrigada por poder participar de você com vocês desse momento e parabéns mesmo e precisando da gente pra gente estar junto sempre a gente tem prazer em participar viu muito obrigada e parabéns então aurenir luí Batista né estudantes professores professoras todas essas composições como Joana Joana gosta né dessas composições esses encontros né Joana tudo aquilo que vocês compartilharam agora a gente quer mostrar para vocês quem estava assistindo vocês
quem estava aí se maravilhando com esse compartilhar esses novos saberes com essa textura com essa beleza então vamos n Vamos mostrar Novembro literafro 27/11 2024 me vedere os estudantes da e de Bel vedere ó estavam lá curtindo vocês o que vocês leram o que vocês né estudaram chegou lá em Bel chegou lá em Fé Rosa né né flor de cacto oxa Que lindo lindo demais né C eu lá chegou lá em vista da serra na MF Professor Alba Lília foi lá na Serra Sede a orenir ó tá lotada hein não é tô gostando de ver
aurenir escola que compartilhou eles mesmos se vendo MF irmã Cleusa lá em Cidade Continental as maravilhosas ali ó Clarete Helda tô vendo a fotinha que legal Sônia Regina lá na Serra Dourada olha chegou lá em Serra Dourada gente chegou na MF Serrana que é pertinho lá da secretaria de educação lá assistindo irmã Cleusa mais uma vez cidade de Janira lá no bairro Nossa Senhora da Conceição pertinho ali da Serra Sede turminha lá ó Jardim Bela Vista a escola do mesmo nome do bairro isso Jardim Bela Vista Jonas Farias Nova Carapina queridíssimas Club leitura EJA gente
gratidão é a palavra na botou aí muito bem colocado gratidão gratidão pelo compartilhar gratidão pelo pelo aquilo por vocês terem compartilhado conosco aquilo que vocês têm de mais maravilhoso de mais novo de é o o é o ancestral encontrando com com os novos saberes gratidão por este encontro passo a palavra agora para Joana para Nádia prena e luí Batista para os nossos cumprimentos finais gratidão pelo empenho dedicação de todos no clube de leitura o compromisso de vocês tornou cada encontro uma troca enriquecedora e inspiradora que essa paixão pelos livros continue a nos unir e abrir
novas portas para o conhecimento Joana gente minha palavra também é gratidão acho que e a nossa caminhada né Por aqui eu vejo né vários companheiros de longa caminhada Cátia né Mir aí também eh Alexandra e tantos outros que eu não vou se começar a nomear aqui né eu vou deixar a gente de fora aí Lima Simone são companheiros de longa data que sabem o quanto a gente acredita e o quanto a gente defende esse trabalho com a literatura na escola e vocês hoje estão aí vivenciando e testemunhando a riqueza que esse trabalho com a arte
com a literatura pode trazer aí para os nossos estudantes da Eja é uma alegria imensa ter estado com vocês esse período e estaremos aqui juntos também em 2025 para construir aí Novas Novas trilhas novos caminhos aí com a literatura muito obrigada gente Parabéns aí por pelos lindos trabalhos aqui compartilhados vou abrir para agora aurenir da saudação final saudação né o últimas palavras mas não últimas só agradecer também toda a participação dos alunos professores eh tudo que aconteceu esse ano todas os projetos que fizemos e só só isso ao coordenador Marcelo não agradeci bastidores sem ele
a gente não não teria aparecido aqui tá correndo para lá e para cá né então ao diretor André também tá gente muito obrigado gente o feliz feliz Boas festas para todo mundo já vamos dar nosso último encontro né Obrigado a todos obada gratidão poder participar do clube de leitura dessa magia né que é partilar a leitura literatura arte cultura eh como um todo muito obrigada show luí Batista com vocês Po falar pessoal boa noite eh foi um prazer trabalhar nas duas escolas né MF aurena saudade de vocês aí eh um beijo pro os alunos também
que participaram ativamente em todo o trabalho tanto aqui na MF luí Batista quanto noem Então queria mandar um beijo para toda a equipe a e também Lu Batista e todo mundo participou da roda de sabores foi muito interessante compartilhar essas delícias né esses sabores então um beijo eu sou a professora Ana da primeira e segunda etapa quero também Ager muito e na verdade eu gostaria de encerrar esse momento com uma fala para todas as os alunos que estão nos assistindo aproveitando essa oportunidade eh o que eu aprendi nesse projeto foi muito além de um professor
simplesmente ajudando o aluno a descobrir esse mundo literário Eu achei que esse projeto foi com uma aprendizagem mútua muito grande e eu tô me segurando aqui para não não me emocionar porque eu Aisa principalmente compartilha disso comigo que nós literalmente derramamos lágrimas em sala de aula com as escrevivências com todos os relatos com os momentos de escrita eu tive alunos contando histórias que eu não em nenhum momento poderia imaginar Que tivessem passados por passado por isso né Eh não deu para mostrar todas as nossas imagens né porque o tempo é curto mas o final da
ação as obras penduradas no teto foi tudo muito maravilhoso e assim eh eu o que eu tenho para dizer mesmo é que hoje já respeitava muito mas hoje eu posso dizer que eu saio da Eja esse ano esse final de ano respeitando muito muito muito mais os alunos da Eja e reconhecendo de fato o por que eles estão aqui é esse me agradecimento para vocês aprendi muito com essa [Música] experiência quero agradecer a toda a equipe né envolvida agradecer os alunos pela participação viu gente muito obrigada a todos pela participação de vocês sem vocês a
escola não existe vocês S uma escola sem vocês isso nada estaria acontecendo Então gostaria de agradecer a todos tá e como a an falou Alexandra e toda equipe gente eu falei cáa eu não tô aguentando mais trabalhar essas literaturas comos alunos porque eu chorei gente cada pergamino que eu lia era lágrima rolando elas estão aqui que não me deixam mentir porque aconteceu realmente de verdade né a escrevivência deles né A realidade deles então assim eu me emociono muito muito cada cada leitura era uma uma lágrima então Mas valeu a pena né Foi um sucesso e
ão todos de parabéns Alexandra é rapidinho também queria agradecer que foi para mim foi muito gratificante assim além de ver o envolvimento dos alunos né porque normalmente a arte é relacionada a pintura né como foi colocado aí mas e eles fizeram muito mais do que isso eles carregaram g de árvores trouxeram para dentro da da da escola né um objeto estranho que ninguém nunca associaria galho de árvores a a a arte né E essa questão da memória subjetividade foi um trabalho de um semestre Mas o que eu achei mais incrível também além quero agradecer os
meus alunos maravilhosos aí cada um que participou que acreditou nesse trabalho né mesmo achando estranho que eles no início acharam muito estranho trabalhar com com com materiais que eles não conheciam mas eu quero agradecer especificamente essas parceiras aqui porque é a Cátia né que intermediou todo o trabalho a Jana Mas é porque o trabalho interdisciplinar é isso que enriquece qualquer projeto né nenuma área de conhecimento ela é isolada então aí quando você vê várias áreas de conhecimento se juntando trab não tendo uma linguagem única assim você vê que realmente atravessa os alunos de tal forma
e atravessa quem participa também porque aí você vai fazendo a troca de tudo né das habilidades do envolvimento Enfim então para mim trabalhar de forma interdisciplinar com essa equipe foi maravilhoso alunos professores pedagógico diretor coordenação coordenação no final todo mundo colocou a mão na massa todo mundo abraçou Assim de verdade então isso para mim foi muito gratificante a interdisciplinaridade é latente naja não é isso aí e como o Rudnei mesmo falou essa questão de não só fazer o trabalho pelo trabalho mas eh de apresentar mas de haver um envolvimento emocional né que a gente hoje
vive numa é é de fazer muito trabalho para apresentar para expor para mostrar Mas de fato vivenciar experienciar isso né de uma forma interna de forma mais eh potente né E aí fica marcado porque marca para os alunos também não é algo só para para ser apresentado ou alguém assistir etc e tal mas algo vivenciado experiência mesmo como diz o Benjamin né quem conhece aí eh atravessar mesmo a experiência atravessar modificar e refletir que é o que é mais importante refletir com toda essa experiência maravilhoso é por isso que a gente não fala que é
apresentação das escolas é por isso que a gente fala que é compartilhamento de leitura não é é o compartilhar daquilo que foi vivido daquilo que foi estudado daquilo que foi experimentado maravilhoso Leila maravilhoso maravilhosas gente estamos chegando no fim ai e nós vamos então Obrigado todos Obrigado a todos os estudantes todos os professores da Eja obrigada por este trilhar obrigada por esse esse esse processo lindo que a gente tem vivido agradecer que a gente possa ter um final de ano aí concluir as nossas atividades com muita alegria é trabalho redobrado mas que seja com muita
alegria boas festas a todos e gratidão gratidão e quero terminar com palmas gente a gente pode terminar com palmas pal tau gente obrigada