a 2022. Bom dia, Yuri. Bom dia. Pode falar seu nome completo, por favor. Yuri Victo Lis Costa. Ch natural de onde? Brasília. Data de nascimento 13/297. Nomes seus pais? A Marinho Mar Gonçalves e Marta Alves Costa. Qual sua profissão, Iuri? Eh, já trabalho de auxiliar de cozinha. Char de cozinha. É. O senhor estudou até qual séri ou grau? Até a sexta. Sexta. Qual seu endereço residencial? Onde senhor vai morar? Ah, entendi. Qual seu endereço residencial? Onde o senhor vai morar quando sair da prisão? Eh, se não souber o endereço, não tem problema. Não, seu endereço.
Uhum. Tem filho? Perdi. O senhor já foi processado por quais crimes? Yuri por homicídio com autor, com autor e homicídio. Mais algum? Oi? Mais algum? Não. Só forte legal de arma de fogo? Não, não. Tá certo. Pesa contra o senhor acusação de ter assassinado o senor Adão Almeida dos Santos. O senhor conversou com a sua defesa em mais de uma ocasião, inclusive hoje? Confirma. Tem direito de ficar em silêncio. É a oportunidade, no entanto, esclarecer os fatos. O senhor quer falar ou ficar em silêncio? Falar. Perguntar. Foi o senhor o autor do disparo contra seu
Adão? Não, senhor. Não. Senhor tinha problema com alguém da família do seu Adão? Algumenteiado dele? Nem conheci Adão. Nem conheci Sandra, não conhecia ninguém. Você não conhece Adão? Sandra? Esse pessoal que chegou aqui falou que te conhece, o que me chamou aqui a atenção a vossa pode aumentar eh eh aproximar mais o microfone, senão o jurado não consegue ouvir. Certo? O que me chamou aqui a atenção que o Bruno falou que me viu 2018, sendo que 2018 eu tava preso. É, ele estimou, né? Foi estimado, né? Por volta de 2018, né? E o Bruno não
conheço o Bruno. Uhum. Tô conhecendo ele aqui agora. É, mas eu viu o que eu perguntei para eles? Esse rapaz que tá sentado aqui aí eles falaram: "É ele que eles prestaram depoimento da sua na sua presença, né?" Sua mãe conhecia a mãe dele? A mãe do do Iá, do A Larissa falou que o senhor conhecia os adolescentes pelo menos, né? Ou um de 21 anos. Senhor conhecia, né? de foto, de foto através dela. Então eles já conheciam eles rapazes conhecia de foto. Foto como sen tava no Instagram deles, no Facebook. Como é? Quem te
mostrou foto deles? A Lari. Como é que foi essa conversa com ela? Não sei se ela tá como é que foi essa conversa que ela mostrou? Olha essa foto aqui, ó. apresentando foi os primos dela. Só que ela saiu mostrando pro senhor fotos, ó. Esse aqui é meu primo, esse aqui é meu primo. Foi assim? Foi bem antes. E ela tirou essas fotos de onde? Facebook. Facebook. Aí ela mostrou a família toda dela pro senhor. É. Há quanto tempo se relacionava com ela? Mostrou só deles. Só desse aí, rapaz. Ah, e por que que ela
mostrou a foto dele? Não, só falando que ele já tinha ido preso também, perguntando se eu já tinha visto ele no sistema. Eu falei que não. É. E ela não falou de mensagem tom eh convidativa para sair ou para ficar. Ela não falou sobre isso não. Você ouviu ela prestando depoimento aqui? Não ouviu? Sim. Ela falando que o senhor discutiu com ele. Bem, Larissa mentiu. Não, realmente sim. Eu tive uma conversa, se eu não tiver que voltar, foi com o João Paulo, foi com o João Veto. É em cima de quê? O mesmo mandou uma
mensagem para ela, até mesmo das partes íntimas dele. Foi onde que eu fui expor para ele que a Larissa era comprometida para ele parar de estar mandando essas mensagens deselegantes para ela. Foi a onde que ele veio me agredir nas palavras. Só que até então ficou por isso mesmo. Como é que for que que as regressões foram essas? Que que ele falou? Xingando de quê? Pode falar. Estamos tradutraçado. De alma cebosa, essas coisas assim. Isso foi em agosto mesmo. Foi em agosto e começo de setembro. Final de agosto pro começo de setembro, se eu não
tiver equivocado. Aham. Difícil lembrar a data, né? O mesmo ano que aconteceu a morte do senhor Adão. Foi no mesmo ano? Pagou até ano passado. Foi ano passado. E aí, apesar de ter xingado, ficou uma boa com ele. Ficou por isso mesmo. Nem procurei estava ver quem era eles. Senhor revidou os xingamentos? Hã? Senhor revidou os xingamentos? Relevei. Falei: "Tá tranquilo, mano. Tranquilo. Uhum. Então senhor levou aquilo ali numa boa. Eu levei com esportivo. Entendi. Tá certo. No dia do crime senhor estava onde? Dia do crime onde eu estava podia est um um bocado de
lugar porque eu não sei on dia que foi esse crime. Você não sabe, né? né? Então, mas depois que o senhor conversou com a defesa, o senhor ficou sabendo, né? Hã? Depois que o senhor conversou com a defesa, o senhor soube onde foi o que o crime, não soube a data, o dia, não sei. Eu vou falar pro senhor aqui só um pouquinho. Abrir aqui foi no bairro São José, na rua 35. Vou abrir aqui pro senhor. Você quer conversar mais com a defesa? Quer quer ser informado sobre esses detalhes antes? Não, eu não. Eu
senor responde só a pergunta que o senhor quiser responder, tá certo? Eu faço essas perguntas para você ter a oportunidade de apresentar sua compreensão e versão dos fatos. Já falei o endereço. O fato foi dia 9 de outubro. O horário sempre é estimado. Mês de outubro. O dia, eu não posso falar para senar. No mês de outubro tava em Planaltina num domingo. E isso foi no período noturno, tá? Pelas imagens ali, dá para ver início da noite. E outubro você tava morando em Planaltino ou foi só visitar alguém lá? Eu tava morando lá em Planaltino
devido estar fora agito do do Alpão. Tava morando Pratina. Uhum. Então o senhor não tem relação nenhuma com esse cr não, senhor. Ministério público tem a palavra. Seu Yuri, o senhor tinha dito que tava na casa do Gustavo. Do Gustavo e do e do Babilônio em Sobradinho. No bairro Alfama. Agora onde você identificarse o bairro Alfama é Plano Altinho ou Sobradinho? Ah, sim. Isso eu tinha falado Sobradinho, mas é é o mesmo lugar tá dizendo. Então é o mesmo lugar, o bairro Alfama. Tá. Eh, me diz uma coisa, tem no processo aqui eh mensagens que
sua mãe entregou paraa sua cunhada que entregou paraa dona Sandra, onde o senhor estaria se justificando paraa sua mãe por ter matado o seu Adão. Que que o senhor tem a dizer sobre isso aqui? Essas mensagens foi peg no meu telefone. Só uma pergunta. Não, não. Quem faz a pergunta sou eu. Se o senhor quiser responder, o senhor responde. Não, eu não tenho que responder nada pro senhor, não. Quem quem responde aqui é o senhor. Se o senhor não quiser me responder, não precisa. O que que o senhor O que que o senhor sabe? Mensagem.
Não foi o senhor que mandou suas mensagens, mas a sua mãe recebeu essas mensagens. Manda mensagem paraa minha mãe. Sua mãe recebeu essas essas mensagens que o senhor tá dizendo que não foi o senhor que mandou? Não, ela não disse pro senhor que que recebeu essas mensagens. Tem certeza? Ela tô me lembro. Ela Ela não comentou com o senhor dessas mensagens? Não. Não. Que ela tinha recebido essas mensagens. Eu me recordo que eu não tô me lembrando que não, né? Não. O senhor tinha falado que sim, que ela tinha comentado com o senhor. Sim, que
receu as mensagens, que ela recebeu essas mensagens, tal. Não, não tô recordando essas mensagens não. Se ela me falou não. O senhor falou com sua mãe no dia depois do crime? Um dia depois. Ela disse que a polícia foi atrás do senhor dia. Eu acho que uns dois dias assim eu falei assim com minha mãe ela disse que a polícia foi atrás do senhor. Falou. falou que foi sim na acusão de cré que era não foi num domingo. Nesse domingo o senhor foi lá na casa da sua mãe? Nesse domingo não foi no domingo não.
Eu eu acho que não fui. Acho que eu não fui mas a Larissa falou que o senhor foi. Sebastião. Eu vi. Eu fiquei até impressionado que depoimento aqui nem São Sebastião eu tava. Pois é. Não tá em São Sebastião. Mas eu visitava sim. Minha mãe visitava sim, visitava ela e ela já disse aqui que o senhor tava certo aí me recordo do dia do sen não recorda, mas ela recordou que que o senhor tava tinha acabado de sair de casa na hora do do homicídio. Eu ia visitar a minha mãe, ia visitar ela lá na
casa da minha mãe, certo? foi esse homicídio. Então assim, a sua mãe ligou dois dias depois, ó, a polícia teve aqui, ela falou pro senhor que a polícia teve lá te procurando dia. É dois dias depois que eu tô deduzindo, eu não certo. Mas ela falou: "Meu filho, a polícia teve aqui atrás de você falando que você matou fulano". Foi. Falou sim, ó. Teve aqui ontem, anteontem. Foi isso. Ela falou: "Então, se o senhor lembra dessa ligação, o senhor vai lembrar onde é que sen onde é que o senhor tava nesse domingo aí que aconteceu?"
deduzindo o dia, mas o dia certo eu não sei não onde eu tava não. Tá certo. Mas em São Sebastião Senhor não tava não. Eu no dia dão posso dizer pro senhor, mas eu ia visitar minha mãe. Ia visitar minha mãe sim. E eu não sei onde eu tava nesse dia. Tá bem. Eh, o senhor é um homem religioso? Senhor é religioso, católico. Religioso. Você fala de religião, eu sou católico. Não. Então, mas o senhor é um a pessoa que vai na igreja pedir perdão, por exemplo. O senhor faz isso? O senhor fez isso quando
se envolveu naquele outro homicídio? Oi? Quando o senhor se envolveu no outro homicídio, o senhor foi na igreja pedir perdão para Deus? Senhor foi isso? Não. Tá. Esse outro homicídio o senhor confessou? Esse homicídio não fui eu que atirei você. Mas o senhor tava junto, não tava? Eu tava junto? Isso não. Então o senhor negou aquele lá também neguei porque falaram que eu tinha sido o autor do crime. Não fui eu. Eu tinha ciência, mas eu não eu não participei. Mas o senhor tava junto com o pessoal que foi que você tava numa bicicleta, o
pessoal viu viu você guardando a arma na cintura. Você lembra disso? Eh, horas antes eu passei o menor que atirou. O menor que atirou. Aí uma testemunha vi o senhor guardando a arma na cintura. Senhor, tá lembrado desse detalhe? Não, não, não. Pois é, tem aqui no processo inclusive. Eh, mas o senhor chou lá, chegou lá dizendo que não tava. É, no o processo tá até aí que eu tô como como autor. É partícipe, é partícipe, partícipe, meu amigo, mas assim, eh, você combinar de matar alguém a a a a se atirar ou não, não
tem muita diferença perante a lei, não. Olha, era o problema dos dois, infelizment do infelizmente eu tava com menor na hora errada. Tá certo? Então, tá bem. Eh, aqui no no nessa nessa mensagem, a pessoa que mandou, já que o senhor tá dizendo que não que não é o senhor, diz que que que matou para não morrer, atirou para não morrer, mas não queria matar o marido da Sandra, não queria querer acertar um tal de Thago. Quem que é esse Thago? Eu tinha não sabe dizer, né? Tá. O senhor na época desse fato, tu tava
namorando a Larissa? Eu tinha terminado com a Larissa. Tinha terminado? Sim. Tá. O senhor O senhor pegou lá pelo homicídio 13 anos, não foi? Eu eu vi aqui na sua folha que que senhor tinha progredido há pouco tempo. O senhor tava trabalhando já com regime no semiaberto? Sim. Tava trabalhando onde? no semiaberto. Trabalhei na administração do Jardim Botânico. Era FUNAP. Pela FUNAP e trabalho na secretária da Educação. Certo. Em agosto que o senhor progrediu, não foi? No mesmo mês de agosto que o senhor fugiu? Dia dos pais. E o senhor foi preso onde? Na casa
da Larissa. Em janeiro. Casa da Larissa. O senhor tava morando com a Larissa? Não, senhor. Nós tinha acabado de voltar. Tinha acabado de voltar. Foi uma casa que ela alugou. Era em São Sebastião. Tá. O senhor andava armado, seu Yuri. Oi. O senhor andava armado? Eu tinha uma matéria mesmo. Foi apenido com ela. O juiz perguntou pro senhor aqui se não tinha o porte de arma. O senhor disse que não. Não, ele perguntou do passado. Do passado eu não tinha não. Ah, sim. É, na verdade que ele, acho que ele até esperou que o senhor
fosse falar desse porte de arma aí, que o senhor não falou, mas eu falei na minha audiência, tá? Eh, e essa arma é para que que o senhor tinha? Entendi. Para que que o senhor tinha arma? Não entendi. Por que o senhor tinha arma? Devido a esse ocorrido que estava me acusando e pelo pelo passado com o menor fez. Tem alguém lhe ameaçando? Não, o senhor praticava assaltos? Não. E se não tinha ninguém ali ameaçando, sen tava com essa arma, não era para praticar assalto. Então não tinha droga na casa também. Era sua? Não. De
quem era? Não sei te dizer. Não sei nem que tô não tenho conhecimento de droga. A Larissa disse que era dela, por exemplo. Assumiu a droga que tava lá na casa. Não, não é minha não. A dona Sandra, o senhor tá dizendo que não conhece não. Não sabe nem quem é. Não lembro dela. Ela falou que me conhece de Peter, mas eu não lembro dela. Pois é, não é estranho fé, eu sou e sou namorando a sobrinha dela. Não é estranho isso? Sen nem conhece a dona Sandra. Mas o que que tem a ver? Só
tô namorando a sobrinha dela. Eu conheço tem família da Larissa que eu não conheço não. É. Ah, senhor viu as imagens? Vi. O senhor tem um casaco preto? Tenho. O senhor tava usando casaco preto nesse dia? De que dia que nós estamos falando aqui? Ô, ô, Yuri, é do Natal que nós estamos falando. De que dia que nós estamos falando? É o dia da morte do rapaz. O senhor sabe muito bem. Não se faça de desentendido, por favor. Do dia que o Adão morreu, por esse dia que eu tô falando. Hã, sen não adianta fazer
de bobo. Não tô fazendo de bobo. Tá se fazendo de bobo, sim. O senhor tava usando casaco preto nesse dia? Não sei. Não sei que dia que era. Excelência. Eh, não, eu ia terminar, mas eu tenho mais uma pergunta aqui. O senhor quando foi preso agora lá na na casa da Larissa com a arma e com as drogas, o senhor saiu gritando pros policiais que era do PCC? Não, não, pô, porque tem tá aqui na no no no na sua prisão, tá aqui. Então, que eu sou do PCC, que eu vou matar seus filhos, vou
matar sua família toda. Estou gritando pros policiais. Eu gritando? Isso deve ser mentira também, né? Seu seu Deve ser mentira. Não precisa ter imagem. Não tem um depoimento dos policiais. Depoimento de polícia. Polícia tá querendo depoimento de polícia vale muito mais que o seu, meu amigo. Eu não tenho mais pergunta não. Excelência. A defesa tem uma palavra. Yuri. Eh, bom dia. Só para a Ah, você tava, você vinha namorando a Larissa, ela engravidou de você, né? E quanto você lembra quando foi? foi começo do ano de 2000 dois, né? Tá. E você tava de saída,
como é que era? Você tava tava saindo de saidão. Saidão de sair. J só pedir para você falar para o microfone. Quando for responder o doutor, você pode olhar para lá, só que quando for responder para ficar gravado jurado ouvir também. O saididão você começou até quando? em agosto. Não. Quando que começou seu Saidão? 2021. 21. 2021. Isso. Ou seja, você começou a ter o saidão e eh aí num desse Saididão ela engravidou. Isso. Tá certo. Ah, e depois o trabalho externo você começou até a partir de quando? O primeiro foi 2021. 2021. É. 2021
você já teve trabalho externo, ou seja, um ano antes da de de do você ter foragido do sistema, você ainda ficou um ano cumprindo isso. Tá. Eh, a sua mãe, depois desses fatos, eh, você mandou alguma mensagem paraa sua mãe? Não. Não. Você, eh, costumava andar com aparelho telefônico? Não, você você tinha parede de telefone celular? Não, não. Tá. Você alguma vez pediu paraa Larissa mudar o depoimento dela sobre esse processo? Não, senhor. Deixa eu converso com a ela tá te visitando, tá? Eh, você alguma vez mandou alguma mensagem para a senora Sandra? Não. Eh,
o senhor foi preso em que ano agora? É, não, não, não. Sobre o homicídio que o senhor responde passado. 2016. 2016. E ficou no regime fechado até que ano? 2021. Até 21. 2021. De 2016 a 2021, você não saiu da cadeia, não? Tá satisfeito. Excelência, tem uma pergunta. Pergunta? Sim. Eh, senor Yuri, o senhor tá preso no momento onde? É no CDP, no PDF1. Qual bloco que o senhor está preso? No G. Tem mais perguntas? Alguma pergunta de jurado? Fala por escrito? Não. Então finalizamos o seu interrogatório. Yuri, você pode voltar lá paraado dois. Sandra,
bo bom dia mais uma vez. Senhora, pode falar seu nome completo? Sandra da Silva. Senora Sandra, a senhora era a companheira do ou esposa do senor Adão. É isso? Sim. Tá certo. Vou ouvi-la como declarante. Nós lamentamos. Claro, sua perda e sei que a senhora já prestou depoimento em juízo, mas nós estamos hoje diante do Conselho de Sentença que vai decidir o mérito dessa ação penal, tá certo? Então, de certa maneira, a gente acaba precisando repetir algumas coisas aqui. Eu vou pedir pra senhora fazer um relato geral do que a senhora presenciou, do que a
senhora viu, do que a senhora ouviu e quando ouviu, de quem ouviu, se for possível. Tá certo? Depois vou passar a palavra pro motor, à defesa e aos jurados para eventuais perguntas mais específicas. Pois não. A senhora poderia contar o que aconteceu naquele dia? Olha, foi um domingo a gente tinha feito o almoço, tava todos meus filhos. Aí umas 6 5:30, 6 horas, a gente tem costume de sentar na frente de casa. Aí umas seis e pouco. Aí eu tava sentada. Aí o Adão, meus netos tavam brincando, jogando bola e meus dois filhos adolescente. Aí
passou um cara de bicicleta e começou a rir. Aí o meu filho pequeno falou: "Mãe, aquele cara tá rindo". Falei: "Não, deve ser um velho". Aí ele tá aí, falei: "Não, vou ver quem é". Aí eu subi sozinha pra esquina. Fiquei na esquina e fi olhando. Aí logo atrás o Adão veio atrás de mim. Tava eu, Adão, os meus netos e os meus dois filhos menor. A gente tava conversando na esquina, aí passou um amigo do meu marido, tava conversando com ele, meninas. Aí começaram a conversar, eu fiquei em pé de frente pra rua de
cima. Tá? Aí de repente eu vi só os tiros, eu vi a pessoa virando. Quando a pessoa virou já começou a tirar. Eu vi três tiros, um atrás do outro. Aí eu não corri, eu só virei e fiquei atrás do muro. Aí eu só falei: "Corre Adão". Quando eu falei com Radão que eu virei, eu só vi ele caindo. Aí eu pensei que ele tinha machucado porque como ele tinha bebido, eu falei: "Não, ele machucou porque ele bateu a tinha uma um esgoto bem na esquina". Ele fal deve ter batido a cabeça. Aí quando eu
levantei ele, que eu virei, que eu olhei para cima, eu vi o Yuri. Uhum. Aí eu fui, falei, chamei o nome dele e falei uns palavrão. Ele ouviu muito bem. Uhum. Aí eu falei: "Por que tu matou meu marido e Yuri?" Aí ele vi na direção com a arma apontada. ainda ficou assim quase uma apontada na direção. Aí eu falei o nome dele, ele tomou um susto de 5 segundos, ficou em pé parado, aí depois ele correu, entendeu? Yúri é o acusado que está presente nessa audiência. Sim. Senhora, tem alguma dúvida que era ele tava
com a arma ou a senhora viu bem? Eu vi ele. Meu filho Yuri desde pequeno. Então a senhora não tem dúvida nenhuma. Nenhuma. Entendi. Esse esse rapaz que havia passado rindo antes, ele seu filho, a senhora, todo mundo tava dentro da casa nesse momento ou estava no lado de fora? Quando no portão, lado de fora, no portão. Uhum. Ele tava sentado, eu tava aqui na cadeira e o Adão na Certo. Além da senhora Adão, e seus filhos, tinha alguém de fora lá nesse momento que ele tava rindo ou ou era família mesmo? Não, só família.
Só família. Entendi. Como é que era o seu Adão? Então, para mim ele era tudo, porque ele que criou meus filhos. Eu fui morar com ele. Meu filho menor tinha do anos. Menor da senhora tinha do anos. Então ele era ele era realmente o ele foi o pai dele para ele. Figura paterna, né? Tinha representava a figura paterna dos adolescentes e tudo mais, né? Sim. Uhum. Trabalhava? Ele trabalhava. Senhora convivia com ele há quanto tempo? 11 anos. 11 anos. Senhor trabalhava fora também? Sim. Como é que tem sido essa situação pra senhora? Não entendi. Como
é que tem sido essa situação pra senhora? Ah, ó, para mim agora tá sendo difícil porque eu trabalhava, agora eu só trabalho uma vez na semana porque tá me dando crise de ansiedade. Você tá com crise de crise de ansiedade? Não tá conseguindo nem trabalhar direito. Às vezes sim, às vezes não. Uhum. Como é que tá? E eu sustento da casa quando como não tem a renda dele e a senhora tá com dificuldade de trabalhar. Como é que está isso? Só me segundo tá tá dependendo de ajuda. Uhum. Tá certo. Agradeço o esclarecimento da senhora.
Passa a palavra para Dr. Dona Marcelo. Tem a palavra. Dona Sandra. Bom dia. Bom dia. Só só um minuto. Eh, a senhora sabe dizer qual teria sido o motivo do do Yúrio ter atirado ali contra aquele grupo de pessoas? Não sei. A senhora soube se ele teve algum problema com algum dos seus filhos? também não. Com relação a a um suposto assédio a Larissa e algum teus algum dos seus filhos teria mandado mensagem para Larissa? A senhora teve teve teve notícia disso? Então, depois do acontecido. Sim. Eh, como é que a senhora soube disso aí?
Eu fiquei sabendo através da irmã dela. Da irmã da Larissa? Sim. Como é que é o nome dela? Letícia. Que que a Letícia lhe contou? Ela falou que um dos meninos tinha mandado mensagem, né, para ela. Não, mas não me falou o que que era na mensagem, mas tipo dando em cima dela. Eu não sei. Ela só falou: "Tia, um dos meninos tava mandando mensagem pra Larisa, entendeu? E eu não sei o que que aconteceu." Eu falei: "Mas já que isso estava acontecendo, por que que não me falaram antes de teria achado ruim?" Acho que
sim. Não, ela lhe falou isso que o ter fado lá e e sabe se ele tinha ameaçado algum dos seus filhos? Eu fiquei sabendo depois. Certo. Sobe por intermédio de quem? Da própria Letícia. Não, o pessoal tava comentando, mas sabendo se era verdade. Entendeu? Eh, naquela noite a senhora conseguiu ver o Yuri, né? A senhora chegou a ver as imagens do crime? Sim. Eh, eu eu eu quero mostrar de novo as imagens pra senhora me identificar aí quem são as pessoas que a senhora quais pessoas a senhora consegue identificar na nas imagens pros jurados entenderem.
Pode ser? O Bruno, eu já mostrei pro Bruno, ele identificou algumas. Vamos ver se a senhora consegue identificar algum mais algumas outras. Esse que tá vindo aqui andando de branca, a senhora sabe quem é? Não? Ele tá na esquina. A senhora consegue ver o Adão? Sim, ele tá em pé do lado de cá. Aí caiu ali com o tiro. Aham. Na hora que o esse cara passou correndo, ele foi na hora que ele caiu. Esse cara que passou correndo, a senhora não sabe quem é, né? Não. E esse aí que tá chegando? E aquela ali
em pé? Aquela é a senhora? Sim. E aquele que chegou logo depois ali, o Bruno, né? E tem mais uma pessoa ali. Quem é? O Iago. Meu filho menor. Como? O Iago. Iago é seu filho também? Esse aí era menor. Tem 15 anos. Tá. Eh, no momento dos tiros tinha mais gente. Pode voltar, por favor. Tem até gente na rua ali. Parece que tem criança ali brincando. Tinha. Quem eram aquelas pessoas? Oli. Aquele que tá em pé é o amigo do meu marido. Tava goando com ele. O que tá em pé aqui à esquerda? Sim.
Diferente para ele. De frente para ele. Uhum. Prende que como tava jogando bola. A menina tá é um menino, uma menina. É um menino. Menino correu que tava jogando bola. Quer ver? A bola tá parada lá da rua. É nessa hora que a senhora xingou e falou Uhum. E dá para ver que ele tá que tá com casaco preto. Tá. Ele tava de casaco preto, de ovos de cab. A senhora juntou um, a senhora deu pra polícia uma foto dele, do Yuri. Não, com um casaco preto. Não, não foi que deu não. Não foi a
senhora que deu não. Porque foi chegou no processo uma foto dele com um casaco preto. Eh, aí começa a chegar mais gente ali, né? Tal. Pode tirar. Eh, agora me explica assim. O o Yuri namorava a Larissa? Bem que ele namorava com ela. A Larissa era sua sobrinha? Era minha sobrinha. É filha de quem? Da minha irmã. Da sua irmã. Como é que é o nome da sua irmã? Patrícia. Filha. Filha da Patrícia. A Letícia também é filha da Patrícia, tá? Eh, chegaram no no processo algumas mensagens que ele teria mandado paraa mãe dele. Foi
a senhora que entregou na delegacia? Tava acompanhando o caso. Enviou o policial. Como é que essas mensagens chegaram nas suas mãos? A mãe dele mandou pra minha sobrinha. Para qual sobrinha? A Letícia. A Letícia, irmã da Larissa. Isso. Aí eu perguntei se eu poderia enviar porque eu tô acompanhando. Ela falou que sim. Eu peguei e enviei ele falou: "Ora, dona Sra, é bom porque é uma já mesmo tá se cumprimentando. Peguei e mandei." Certo. Então a a Letícia recebeu da mãe da da mãe do Yuri, tá? Eh, naquelas mensagens ele fala de um tal de
Thiago. Tinha algum Thiago ali na rua? Senhor sabe dizer? Eu morava ali, tinha pouco tempo conhecendo. Tinha umas pessoas, aquele mesmo de branco só não sabia quem era, né? Não, ali só tava minha família. Não, mas tinha um que eu perguntei, esse que tá caminhando aqui? A senhora falou que não sabia quem era. Passou, não sei. Esse Thago que vocês estão falando, eu não conheço não. Não sei se é. Tô perguntando se a senhora sabe se é. Eu não sei quem é. Não conheço. Tá. Pou pessoa, né? Tá. Eh, na época do crime, ele tava
morando com a sua sobrinha, com a com a Larissa? Sim. Só sabia onde ele morava? Sim. A senhora esteve lá naquela noite qu conversou com com a Larissa? Não, no dia do crime. Isso não. E eu cheguei lá com a polícia. Chegou com a polícia lá. Aí eu chamei. A polícia não queria deixar o da viatura, né? Porque pensou que eu ia fazer alguma coisa com ela. Falei: "Não, não vou fazer nada. Eu quero só saber onde que ele tá". Aí eu cheguei lá, o policial olhou, a porta tava aberta, ela saiu e perguntou o
que que tinha acontecido. Aí eu falei: "Não, o Yuri matou o Adão". Ela falou: "Por quê?" Eu falei: "Não sei". Aí eu falei: "Não, eu falei: "Só quero saber onde que ele tá, só isso?" Ela: "Eu não sei." Ele falou que ia na casa, não sei de quem levar um alguma coisa, eu não lembro muito bem, e falou que ia voltar justamente no horário que aconteceu. Mas eh a senhora sabia já que ele tava morando ali, já tinha visto ele ali recentemente? Sabia, sabia que ele tá? E ela confirmou que ele tava ali, mas tinha
saído. Tinhado tá? Porque agora ela tá dizendo não que ele não tava nem lá em em São Sebastião. Ela falou que ele tava e ele tinha saído, tá? A mãe dele também falou a mesma coisa. A mesma coisa, tá? Falou que ele ia entrar o lugar e não ia demorar. Eh, eh, quem é Galeno? A senhora sabe quem é? É o avô dele. O avô dele? A senhora conversou com ele também ou não? Não. Qual que era a fama ali do Yuri na região? para você. Eu não sei porque depois que ele ficou maior e
Mas ele cometia crimes. Não sei, não sei lhe explicar porque assim a gente não teve mais contato. Teve contato na quando o menor ele comete menor ele era tranquilo. Tranquilo. Tá. A senhora sabe por que ele que ele tava preso? Que ele teve preso? tenho contato assim muito com só um momentinho. Ó, no no seu depoimento lá na delegacia foi dois dias depois do crime, eh, a senhora faz referência a essa foto que eu tô Tô dizendo, talvez sei se a senhora consegue ver daí. Foi que o policial me mostrou. Certo. Esse aqui é o
Yuri da foto. Sim. A senhora fala: "No dia do crime, Uri estava utilizando um casaco preto que aparece na foto, nessa foto aqui que a senhora tá dizendo. Ele mandou mensagem pra senhora. O Yuri, ele mandou uma mensagem falando que não era para mim para mim retirar a queixa, porque ele que ele que eu tava acusando ele de uma coisa que ele não tinha feito porque eu tava com raiva dele. Eu falei: "Mas por que esse nunca me fez nada?" Certo. Mas a senhora viu quem foi, né? Então, oi. A senhora viu quem foi que
atirou? Sim. Tá bem. Não tem mais perguntas não, a defesa tem a palavra. Bom dia, senhora Sandra. Bom dia. Eh, senhora Sandra, quem é Antônio Igor? Quem? Antônio Igor, não sei porque fala em ocorrência, né, que a senhora vai conhecer Antônio Igor, que estava com o nesse dia. Eu falei, não citei nome de ninguém, na ocorri. Eh, no seu depoimento em delegacia, a senhora fala que tinha um vizinho que estava indo embora daquelas pessoas, que a senhora não sabe o nome. Eh, a senhora sabe em qual caso esse vizinho morava? bem próxima, mais distante. A
senhora conhece algum parente desse vizinho? Nome de quem? Algum parente desse vizinho que estava no seu churrasco que estava indo embora. Senhora sabe se esse vizinho tinha algum envolvimento com crime? Que era Tô perguntando porque a senhora fala que é um vizinho que estava num churrasco na sua casa conhece nada, né? Não, não estão conseguindo ouvir a a a senhora sabe se a sua quadra tinha algum tinha alguma guerra com outra quadra? A quadra não sei porque eu eu não fico em casa, eu trabalho, não sei de onde que a senhora conhece o Yuri? Quando
a gente morava no Vila Nova, a minha mãe morava perto da casa da avó dele. Tá. Ele já era adulto? Não, ele era pequeno ainda, tinha base de uns 10, 12 anos. Tá. E quanto tempo tem que a senhora não veio o Yuri? Para falar a verdade, vi o Yuri nesse dia que aconteceu isso mesmo. A senhora tinha visto ele antes. Não, não tinha visto mais ele não. Então tá. Entendeu? Depois a senhora conhecia Yuri quando ele ainda era criança lá de outro bairro. E depois disso, até o dia do fato, tinha quanto tempo que
a senhora não ouvia? Ah, tem muito tempo. Igual eu falei para você, eu fui ver ele nesse dia que aconteceu isso. Eu não tinha visto mais isso. Ficou muitos anos. Então, não se lembra, 5 anos, 6 anos, 10 anos. Tem muito tempo, muito tempo. A respeito dessa carta que a senhora fala que o Y mandou uma mensagem, não é? Uma carta, mensagem falando pra senhora retirar eh não apresentar a queixa porque não era ele. A senhora apresentou isso para polícia? Não, eu não falei porque quando ele tinha mandado isso já tinha já tinha falado com
o policial, entendeu? Não tinha mais contato. Então eu vim pra audiência, falei: "Não vou tirar eh ocorrência nenhuma". Deus, se ele fez, ele tem que pagar. Entendi. Os seus filhos gêmeos estavam pres eles estavam dentro de casa. Os dois? Mas estavam os dois na sua casa? Sim. Dentro de casa. Não tava lá fora. Eh, senhora Sandra, eu agradeço, mas passo agora a palavra pro Dr. Bruce. Sim, dona Sandra, bom dia. Meu nome é Tailândia, eu também faço parte aqui da defesa do senor Yuri. Eh, primeiro quero declarar aqui para essa banca de defesa do nossos
pês, tá? É muito difícil a gente perder alguém. Eu sei porque eu já perdi pessoas em situações semelhantes, então é muito difícil, tá bom? Eh, como o juiz já falou, eh, paraa senhora, infelizmente há perguntas que a gente precisa fazer para ter uma compreensão um pouco melhor, tá bom? Eh, em delegacia, a senhora narrou que eh dois homens a pé eh dois homens a pés se aproximaram e que um deles estava com a arma na mão e disparou o tiro. Foi essa cena que a senhora viu? Não, tô no torno repetir. Volto do começo. Eu
eu fui passou esse homem de bicicleta. Uhum. Aí o meu filho, mas eh menor falou esse esse homem parou. A senhora, como é que foi? Não, pra gente poder entar, tá dentado, ele só passou e começou a rir. Desceu a bicicleta na direção que ele saiu. Entendi. Aí eu falou assim, não vou ver quem é. Pode ficar aí. Não quero ninguém atrás de mim. Aí quando eu subo o adão já sobe atrás de mim. Ah, porque tava todo mundo dentro de casa. Foi isso? Na porta de casa. Na porta de casa, certo? Aí eu subia,
aí logo atrás Adão subiu e os meninos subiam tudo junto. Então nesse momento não tinha grupo de pessoas ali do lado de fora. Tava eu, tava eu, Bruno, o Adão e a Carol e a Carol. Aí depois os meninos menores veio, veio. E aí eu subi, ele subiu logo atrás. Quando eles começaram a jogar bola. Você vê que tava todo mundo jogando bola. Aí quando eu viro assim, fico conversando com Adão, eu fiquei de frente para onde ele saiu atirando. Para onde ele saiu. Tá. E aí a senhora viu só uma pessoa, então não foram
duas. Eu vi, ele veio andando, né, atirando. Aí tinha uma pessoa do lado, eu não sei se tava com ele. Com ele ou não, uma pessoa do lado. Certo. Eh, a senhora narrou aqui pra Dra. Cleusa, que tinha um um tempo considerado que o senhor que a senhora não via o Yuri. Sim. Eh, então como a senhora conseguiu descrever e ter certeza absoluta que era ele? Porque eu conheço o Yuri desde pequeno. Uhum. Eu conheço ele em qualquer lugar quando ele era Desde quando ele era pequenininho. É. A senhora tava morando há quanto tempo ali
naquela região? Se meses, se meses nesse período de se meses, então a senhora não topou com Yuri nenhum momento ali. Não, não. Bom dia, dona Sandra. Bom dia. Eh, professora, como é que era o relacionamento dos Gêmeos com o seu Adão? Tranquilo, tranquilo. Uhum. Da da outra vez, quando teve o depoimento, o um dos gêmeos, ele ele foi ouvido também, né? Foi. Mas ele não quis vir, ele não tava querendo vir, não. Porque ele colocaram ele para ser testemunha, mas ele não tava no local. Uhum. A gente só tava eu, a Carol e o Bruno.
Mas ele, por exemplo, ele viu o moço da bicicleta, ele viu? Não, não, ele não viu. Só foi eu, a Carol e o Bruno. Aí os meninos estavam pequenos. Senhora, a senhora Carol e o Bruno que viram o vindo da bicicleta. Ah, os gêmeos não viram da bicicleta? Não, não tava. Estava dentro de casa. O Gêmeos morava com a senhora? Sim. O Bruno não morava não. Bruno não. Mas quando o menino passou, o da bicicleta passou rindo, eh, que quem tava nesse momento? Eu, a Carol e o Bruno. A senhora, a Carol e o Bruno.
Uhum. E o Iago, que é o de 15 anos. E, e quem percebeu ele rindo? O Iago. O Iago. Uhum. E o Iago sabe, comentou com a senhora se sabia quem era? Não. O Iago também mora com a senhora? Moro. É meu filho de 15 anos. Não sabia quem era. Ele só comentou, né? Falou: "Não, ficou rindo". Só que a gente não ligou para se que era uma pessoa. Falei: "Não, deve ser um velho também". Falei: "Eu só vou ver para ver quem é". Aí eu disse: "Pois hora que eu sub". Mas também não consegui
identificar. Já tava longe. Não, já tava longe. Já tinha me virado a rua. Antes dessa de da senhora morar nessa quadra, a senhora a senhora falou que tava já morando lá uns se meses. E antes de lá a senhora morava ô antes dessa casa, a senhora morava nessa mesma quadra? Era próximo? Não, eu morava lá de frente à quadra do São José. Antes dessa quadra a senhora morava na na São José. E é distante? É um pouco. Um pouco distante. Tá certo. 23. E nessa São José a senhora morou por quanto tempo? Eu morei lá
uns 8 meses porque eu mudei para porque o lugar era mais em ponta. Aí eu mudei. O Adão é da cidade? Não, ele era de Minas. Hum. Mas, mas eh esses 11 anos que ele se relacionou com a senhora, ele a gente morava na mesma casa sempre por aqui pro pro S. São Sebastião, né? Mas, ou seja, familiares aqui da cidade ele não tem. Ele tem irmão e irmã. Tem irmão e irmã. Tá. A senhora conversou já com o irmão dele, se eles tinham algum motivo para isso, ou seja, algum motivo de alguém tentar contra
a vida do Adão? Já não tem. Não tem. E depois ali na quadra, a senhora ficou sabendo de algum motivo? Alguém deu alguma solução, alguma coisa pra senhora? A senhora ouviu alguma conversa? Não, porque eu mudei logo seguinte. Logo seguida a senhora mudou? Uhum. Tá. A senhora viu, a senhora já assistiu esses vídeos antes, né? A senhora na nas imagens, a senhora consegue identificar todo mundo? Sim. No momento do disparo tinha outra mulher do lado da senhora? Era a Carol. A Carol? Uhum. Mas ela não volta depois. Não, eles já com tudo para dentro de
casa. Só quem vota só é eu. E mais e o Bruno. E o Bruno. É depois que ela chega lá. Tá. Tá joia. Tá satisfeito. Obrigado. Alguma pergunta de jurado? Fala por escrito? Não. Obrigado, senhora Sandra. Se senhora quiser assistir o julgamento, senhora, poderá fazê-lo. Do contrário, senhora tá liberada. Tá certo. Bom dia. 22. Bruno, bom dia. Bom dia, Bruno. Pode tá, tá ligado esse microfone. Eu tenho a impressão que esse microfone capta. Não, pode falar seu nome completo, Bruno. Bruno da Silva. Bruno, o senhor eh era entado do senor Adão Almeida? Sim, senhor. Tá
certo. Vou ouvido como declarante. Agradeço a sua colaboração. Sei que o senhor já prestou depoimento nesse processo, mas hoje nós estamos diante do Conselho de Sentença que irá decidir o mérito dessa ação penal. Então, acaba que a gente precisa repetir algumas coisas, algumas perguntas para que os virados entendam o que aconteceu. Queria que você começasse contando de forma geral, depois vou passar a palavra ao promotor e a defesa e, finalmente, aos jurados. Eh, o que que aconteceu, que levou Adão à morte? Que que o senhor presenciou? Que que o senhor ouviu? Que que o senhor
soube? E de quem soube quando não foi presenciado pelo senhor? Eh, foi num domingo, né, que eu tinha marcado de fazer um churrasco na casa da minha mãe, o almoço do minha irmã, mas tinha combinado aí tava exatamente nesse domingo. Beleza? Aí pro nós estava lá todo mundo se divertindo, almoçando. Aí eu tava com meu filho também. Aí para volta de tardezinha lá paraas 4, 5 horas eu fui deixar ele na casa da mãe dele. Aí voltei pra casa da minha mãe. Aí nós estava lá. Aí já por volta das 6 7 horas já que
eu dei umas se já já tava escurecendo. Uhum. Aí subiu um rapaz de bicicleta lá para cima. Aí os meninos tava lá na frente, o Adão, meus irmãos tá tudo lá na frente. Aí subiram para ver quem é que eles ele passou olhando para baixo, né? Aí eles subiram lá para cima pra esquininha. Aí ficaram aí, só que eu fiquei dentro de casa. Aí passou um minutinho e escutei os disparos, né? Aí veio todo mundo já correndo. Aí eu saí para fora para ver o que foi. Aí quando vi o Adão caído lá no chão
e minha mãe saiu gritando lá pra esquina desesperada. Aí eu fui atrás dela. Aí quando deitei de cara na esquina, eu vi que era o Yuri que tinha atirado. Aí ele até apontou a arma de novo. Aí minha mãe gritou: "Iurri, você matou meu marido". Aí ele saiu correndo depois. E ele falou alguma coisa? Não, Yuri é o acusado presente, né? Uhum. Então o senhor viu que foi ele senhor. O atirador. Uhum. Tá certo. Como é que era o seu Adão? Adão era um cara tranquilo, trabalhador. Trabalhava com quê? Ele era servente de predeiro. Uhum.
Pintor, na verdade. Certo. Ele sustentava a residência ou e ou a sua mãe também trabalhava fora? E eles dividiam as despesas. Sim, eles dividia as despesas. dividiu, né? E tinha filho menor. Ele não, mas ele Mas ele tinha filho menor? Não, Adã não tinha filho não. Certo. Quanto tempo que ele se relacionava com sua mãe? Ela tinha uns 8 anos. 8 anos? Sim, senhor. Pelo que eu vejo, o senhor seva bem com ele. Tinha uma boa relação com o Red? Tinha uma boa relação com ele. Uhum. Ele tinha inimigos que o senhor saiba. Ele tinha
inimigos que o senhor saiba. Não, não, não tinha inimigo nenhum. Nem inimizade também, nem problema com Yuri. Tinha, não entendi. Ele nem conhecia o Yuri. Certo. OK. Agradeço sua colaboração, Bruno. Passa a palavra pro motor. Bom dia, Bruno. Bom dia. Eh, o Yuri, o senhor conhecia da onde? Eu conheci ele já desde pequeno já. Foram criados juntos ali, praticamente. Não, criados juntos não. Mas nós já teve uma convivência já. Convivência. Ele é parente, parente das minhas primas. Ele é parente de suas primas? Pois é. Ele era, ele namorava ou namora com alguma prima sua? Namorava.
Quem era Larissa? A Larissa, né? Sim. Eh, o senhor teve algum problema com ele? Algum dos seus irmãos teve algum problema com ele? Teve um tempinho que ele me ameaçou. Por quê? Por causa da Larissa. Que que o senhor fez que ele que ele lhe ameaçou? Ele tava namorando com ela, só que nesse tempo eu não sabia. Aí eu conversava com ela. Aí depois de um tempinho que eu fiquei sabendo que ela tava namorando com ele. Mas o senhor, ela chega a dizer que um dos um dos se o senhor algum dos irmãos teria dado
em cima dela e ele viu isso aconteceu? Alguma mensagem mais engraçadinha? Alguma. Sim. Eu eu conversava com ela. O senhor tentou alguma coisa com ela? Sim. Nesse sentido. Sim. Mas eu não sabia que ela tava namorando com ele. Ele viu isso? Viu? Ele, ele, ele, ele, ele ameaçou por isso. Então, foi quanto tempo antes da morte do Adão? Acho que uns dois meses antes. Dois meses. Tá. Eh, o senhor sabia que ele era do mundo do crime? Sabia que ele já tava envolvido. Tá. O senhor conhece uma pessoa chama Antônio? Antônio Igor, né, que era
parceiro dele. Não conheço não, senor. E também tem o Igor Araújo. Não conheço ninguém, tá? O senhor disse então que mandou essa mensagem, ele viu e ameaçou. E o seus, parece que tem uma história também com seu, com um dos seus irmãos gêmeos, que ele também tinha um problema com um dos seus irmãos, que ele Isso e problema eu não sei se eles tinha não, mas richa eu acho creio que sim. Eles tinham uma richa. Por que que eles tinham essa rixa? Aí eu não sei dizer. Não foi por causa da Larissa também não não
sei dizer porque a Larissa inclusive cita que quem teria dado em cima dela foi seu irmão. Não fala nem do senhor não. Aí o João, João Vittor não sei se ele já deu em cima dela. Não sabe dessa história não, né? Porque ela fala que foi ele que tava com raiva era do do do seu irmão. Não sei. Eles estavam lá. Os seus tem dois irmãos gêmeos, não é? Sim. Eles estavam lá naquele dia, tá? Eh, excelência, eu queria, se fosse possível, passar a imagem para ele. Pode falar, doutor. O crime para ele se identificar,
identificar as pessoas, tá? Você tem aí, Camila? Fácil imagem, tá? E aí que ele quer mostrar a imagem do do crime é o vídeo que tem aí. Oi. Não, o ID. O ID porque eu não consegui ainda abrir meu computador. Doutor, acho que já tinha passado ali, né? Imagino que seja essa imagem aqui, doutor. Essa doutor. É isso. Já C você você pode ver essas imagens? O Bruno, as imagens do crime. Você já viu? Não, cheguei a ver. Tá. Vê se você consegue identificar as pessoas que estão nas imagens aí, tá? O senhor mesmo fala:
"Isse aqui sou eu, se aqui é fulano". Se quiser olhar, eu acho que é é bem semelhante, mas no computador fica um pouquinho melhor a resolução. Se tiver v aí, vamos ver aí a partir dos 3 minutos, né? 3 e 3:38. Tá bom. 3:30. Senhor tá vendo ali o pessoal tá ali na esquina. Aquele naquela esquina que aconteceu o crime. O senhor tá ali na esquina? Não tô não. Não tô. Senor consegue ver o Adão ali? Tá escuro. Eu não consigo. Você vai reparar que vai cair uma pessoa, ó. É o Adão. E aí parece
uma pessoa correndo aqui no no canto. Aí eu Yuri aí, ó. Esse é o Yuri. É ele. Ele foi até lá na esquininha, tá? Aí o senhor tava onde? Aí não. A minha mãe lá na esquina, ó. Ah, sua mãe falando com ele. Isso aí. Sai correndo aí lá eu chegando lá atrás. O senhor tá de quê? De branco ali, de amarelo. Que agachou láó. Ah, que agachou. Nesse momento o senhor viu que senhor viu o o Igor, o Yuri, desculpa. O senhor. Ah, tá certo. Então ele atirou foi da dessa ponta aqui da rua
para lá. Foi aí ele até desceu para ver e para conferir, né? Tá aí depois e o senhor viu que tinha tinha umas crianças ali. Conseguiu ver quem era quem eram essas crianças? Vizinho lá da da rua mesmo. Tá, mas que tavam mas pode voltar lá dos 3:30. Parece que tinha dona Sandra fala até em neto dela. Consegue ver se tem algum algum eh neto dela pro seu primo, né? Não sei. É. Então não recordo não. Olha, tem uma criança ali. Ali já tem o tiro. Ela até correu ali a a criança aí. O esse
aí tá com um casaco preto, que é o que é o Yuri. Sim, senhor. E aquela que chegou ali é a dona Sandra. Sim, senhor. E o senhor chegou, o senhor chega logo depois. Entendi. Só, só isso aí mesmo. Eh, Bruno, depois disso, eh, ele chegou a entrar em contato com a com a sua família? Chegou ele, meu, ele falou, meus irmãos falou que ele mandou mensagem falando que que não era para minha mãe ir na fazer queixo, que não era ele não. Não era ele não. Mas ele Mas sua mãe viu bem de perto,
né? Sim. Eh, tinha tinha ele ele tem umas mensagens aqui no processo. O senhor sabe da onde que vieram essas mensagens que ele que ele teria mandado paraa mãe dele? Não, senor não não tem conhecimento não? Não. Ele mandou umas mensagens pra mãe e lá ele disse que na verdade tá querendo atirar no tal de Thiago. Tu conhece algum Thiago? Não conheço nenhum pessoal, né? Sabe se tem se tinha algum Thiago ali naquele naquele se meio conhecer esses meninos pelo nome? Não, senhor. Não, né? Tá, porque tinha muita gente ali, mas só não sabe dizer
tinha um Thago ali. Não, não sei. Tá bem. E a Larissa o senhor tem contato com ela ainda? Não tenho não, porque ela na última audiência, foi agora esse ano, abriu, ela apareceu dizendo que é namorada dele ainda. Sen sabia disso? Sim. Sabia? Uhum. Bom, eu tô satisfeita, excelência. Defesa tem a palavra. Bom dia, senor Bruno. Bom dia. Eh, senor Bruno, o senhor disse que os seus irmãos gêmeos estavam lá. Estavam os dois presente? Sim, senhor. Você viu? Consegue reconhecer os dois lá no vídeo? Nesses vídeos aí, acho que não aparece não. Eles não estavam
presente, não, né? Tá. Eh, o senhor fala que reconheceu o Yuri. O senhor viu Iuri já pelas costas? Por frente. Por frente. Frente. Senhor chegou a ver. Tá. Quanto tempo tinha que o senhor não viu o Yuri, que o senhor não me encontrava com o Yuri? Faz tempo. Tem anos que eu não vejo tá. Você disse que conhecia e Yuri desde que eram pequeno, então vocês moraram próximo quando era pequeno. Sim. Nós já conviveu já junto. E depois que ela ficou adulto, então o senhor não chegou a ver. Tem tem que ligar o microfone. Bom
dia, seu Bruno. Meu nome é Tailândia, eu faço parte aqui da defesa do senhor Yuri, tá? Vou fazer só mais umas duas perguntas pra gente complementar. Você coloca o vídeo para mim, por gentileza. Seu Bruno, a Dra. Cleus acabou de perguntar pro senhor se tinha eh um tempo, tinha um um tempo considerável que o senhor não viu. O senhor sabe me precisar mais ou menos quanto tempo que era? 2 anos, 3 anos, 4 anos, 5 anos que vocês não se viam. E desde 2018. Desde 2018 o senhor nunca encontrou com ele na rua, não? Ok.
Eh, o senhor morava ali naquela região há quanto tempo? Qual região? Onde o senhor Adão estava? Eu não moro ali não. Eu não morava ali não. O senhor tava ali só no churrasco. Sim, senhor. Certo. Eh, minutos. 3 minutos. um pouquinho antes. Eh, seu Bruno, eu sei que tá para aqui para mim, por gentileza, seu Bruno, eu sei que a imagem tá escura, tá um pouco difícil, tá? Vou pedir só pro senhor tentar eh Vamos ver aqui a gente analisar direitinho. Me parece, olhando aqui, que há umas três, quatro pessoas aqui, não é isso? Sim,
senhora. O Dr. Promotor, Senhor Dr. Marcelo, já perguntou se o senhor conhecia algumas pessoas pelo nome, o nome de Thago, daquele grupo que tava ali, quem o senhor conhecia era só seus irmãos e o senor Adão? Sim, senhora. Certo. Ah, pode passando para mim ver aí. Fica. Pronto. Para aqui para mim essa pessoa aqui. Então o senhor não consegue me descrever quem seria ela. Não conheço. É algum dos seus irmãos? Não, não consigo identificar. Pela escuridão. Pela escuridão, pelo pela roupa, pelo físico. Não consigo. Pode passar no caminho que ele ele sobe e fica ali
mais ou menos umas três pessoas. Tá vendo? Para aqui para mim, por gentileza. O senhor não consegue me dizer se o senhor estava ali naquela hora? Não, essa hora eu não tava aí não. Então o senhor não tava na hora do chi? Não, tava dentro de casa na área. Na área, né? Obrigada. Pode colocar para mim. Pode parar para mim, por gentileza. O senhor ficou sabendo, foi comentado lá entre vocês ou o senhor teve contato posterior com essa pessoa que sobe, aparentemente ele sobe, eh ele aparentemente encontra com alguém, sai correndo na hora do alguém
comentou sobre isso, o senhor conversou para essa pessoa? Qualquer pessoa, doutora, eu não sei que pessoa que a senhora tá falando exatamente. É porque ele falou, certo, que ele não consegue saber de fato quem era. A minha pergunta para ele era se saiu esse comentário. É, lá na lá aquele que tá de branco ali que correu, né? Correu depois do tiro. É, esse de branco, tá? É, é em relação a esse de branco aqui. Obrigada, excelência. Ai, se o senhor tinha escutado na região ou se esse rapaz aqui chegou a comentar alguma coisa diretamente com
o senhor. Não, não, né? E na no momento eu já fiquei desesperado. Eu e minha irmã levou ele pro pra UPA. Aham. Não. Eh, pergunta, Dr. Bruno. Ô, Bruno, muito obrigada. Tá bom. Passar aqui pro Dr. Bruno. Bom dia, Bruno. Bom dia. Só para finalizar, eh, esse churrasco aqui era era quem foi que convocou o churrasco? Eu e minha irmã. É, aquelas pessoas que estavam ali na esquina, todas estavam no churrasco, não? Eram vizinhos? Eram, elas os amigos dele lá. Os vizinhos dele. Quem? Do dos gêmeos. Amigos dos gêmeos. Isso. Tá. Eh, então, ou seja,
aquelas pessoas, eles não estavam participando do churrasco, não? Era sala de família mesmo, só na os da família tava dentro da casa e aqueles ali tavam. Isso aí foi depois que já tava indo serrando o churrasco e tudo aconteceu quando esse pessoal que tá aí na esquina foram para aí depois que subiram um menino de de bicicleta olhando lá para baixo. Uhum. Aí eles subiram para ver quem era. Tá. Aí ficaram já aí. E e você viu algum depois disso algum comentário sobre esse min bicicleta? Quem seria? Não. Hum. Quem falou quem? E eu não
escutei nada aqui nada depois desse fato não. Especificamente eh sabe por que que chamou atenção esse min de bicicleta? Porque ele passou olhando e rindo para baixo. Passando e rindo. Passou olhando e rindo. Foi aí passou nem um minuto. Aí já aconteceu isso aí. Deu aconteceu o que aconteceu com Adão. Obrigado. Silêncio. Pode ser. Alguma pergunta de jurado fará por escrito? Não. Tá certo. Posso dispensar então a testemunha? Obrigado, Bruno. Barra2022. Bom dia, Larissa. Bom dia. Pode falar seu nome completo, por favor? Larissa da Silva Alves. Qual sua idade, Larissa? 18. 18 anos. Larissa, a
senhora na última vez que foi ouvida, disse que era namorada do acusado. Isso. Senhora continua namorada dele? Senhora é namorada ou companheira dele? Você conv conviv namorada apenas, né? Tá certo. Não vou ouvi-la como declarante. Agradeço a sua colaboração. A senhora foi chamada por por telefone. Eu vi que a senhora manifestou que comparecer aí. Então, obrigado por ter vindo. Até por isso eu vou ouvi-la em juízo, porque a senhora tem tem uma relevância no seu depoimento e a senhora ainda se deslocou até o fórum e dedicou um tempo, ficou aguardando para ser ouvido. Então, vou
perguntar algumas coisas em relação a esse a esse crime. Depois eu vou passar a palavra ao promotor que a defesa já havia dispensado suitiva. Finalmente a defesa e o e aos jurados. Tá certo? Se houver alguma coisa que a senhora não souber, não recordar, só dizer que não lembra, não sabe. Resolvido. Larissa, conhecia o senhor Adão? Conhecia. Ele tem uma um certo parentesco com a senhora ou a esposa dele? Senhora casado com minha tia. Casado com sua tia. Que a gente acaba chamando de tio por afinidade, né? Então ele era casado com sua tia. A
senhora presenciou a o o fato? Estava na região no dia que ele foi morto. Tava em casa. Já estava em casa. Onde é que você estava mesmo? Em que bairro? São Francisco. São Francisco. Qual era o endereço? Rua 12, casa 191. Você namorava com quem lá nesse endereço? Com a mãe do Yuri. Com a mãe do Yuri. Isso. Aham. Já sabe o horário que aconteceu o crime? Não me recordo não, mas foi à noite. Foi no bom. Por isso que a senhora pode falar que à noite a senhora estava na casa da mãe dele. Entendi.
A senhora e quem que estava lá? Só tava eu e ela, eu e a mãe dele. Sen, a senhora e a mãe dele. Entendi. Surgiu uma questão aqui, eu preciso então indagá-la sobre isso. e a respeito do Yuri, o acusado, ter ficado inconformado com alguma investida, alguma eh tentativa de de namorar com a senhora por parte dos filhos da senhora Sandra. Eles chegaram a tentar namorar com a senhora, fazer alguma proposta, chamar para sair, algo desse tipo. Só mensagem mesmo. Por mensagem. Mensagens, sim. E o Yuri reclamou disso naturalmente, se soube ou não soube. Como
é que foi? Se ele pegou as mensagens. É, se ele viu a mensagem, falou, viu, né? E a mensagem era de quem? Do João Vitor. Do João Vitor. Do filho dela. E qual que foi a reação dele? Não, ele foi falar com ele que que eu tava com ele e tudo e eles começaram a tipo discutir no pelo celular, eles dois. Ah, então já houve a discussão ali pelo celular. Isso. Que idade tinha o rapaz que mandou mensagem paraa senhora? Não sei. idade dele mais ou menos. Deve ter uns 20, uns 20 anos. É, entendi.
E depois dessa discussão, a coisa ficou resolvida ou ou Yuri ainda ficou inconformado? Não aconteceu isso. Essa confusão. Confusão não, ele discutiu pelo celular, eles dois. Aí aconteceu isso aí. Antes disso, eu tinha ido para aniversário do João Vitor. Aconteceu isso tudo no aniversário do João Vitor em agosto. Isso tudo aconteceu no aniversário do João no mesmo ano. No mesmo ano. Uhum. A impressão da senhora que ele tinha dado por resolvido a questão ou ainda tinha coisa para resolver? Tinha resolvido já. Já tava resolvido. Tinha resolvido. Aham. Entendi. Senora. Naturalmente essas mensagens senora não deve
ter mais, né? Não, não tem. Tá certo. Agradeço a sua colaboração. Passo a palavra para Ministério Público, tá? Eh, Larissa, o a dona Sandra esteve lá na noite do crime? Sim. Ele ela levou a polícia lá. Sim. Que que a senhora disse para ela? Falei que o que ela perguntou se o Iri tava lá, eu falei que ele tinha saído, certo? Ele tinha saído para fazer o quê? Não, falei que ele tinha saído, que ele não tava lá mais, que ele já tinha saído um tempinho antes. Tempinho antes. E mas a senhora sabe para onde
ele tinha ido? Não. Se foi levar porque a senhora tinha, acho que levar um controle. A senhora lembra disso? Não, não. Alguém falou que ele foi levar um controle. Não sei se foi a senhora. Deixa eu ver. Tá. Eh, mas digga uma coisa, a senhora nessa época tinha terminado com ele? Sim, a gente tinha terminado. Estavam morando juntos ainda? Não foi assim, a gente tinha terminado porque ele tava foragido. Assim que ele foragiu, a gente tinha terminado. Aí eu continuei morando na casa da mãe dele um tempo, lá na casa da onde eu tava na
noite. Só que ele tava, ele tava foragido, mas ele ele ia lá ver a gente, entendeu? Quando der quando ele ia ver a gente, eu e a mãe dele. Aí ela pegou e perguntou se a Sandra chegou no dia, perguntou se o Yuro tava lá. Eu falei que não, certo? Ele tinha saído a pouco que também ele tava foragido, ele nem ficava lá em casa. Sto, mas nesse dia ele tinha saído há pouco tempo lá da da casa. Tinha. Ele tinha almoçado lá, tinha ficado lá, como é que era? Não tava não. Ele tinha chegado
na casa pior, porque ele ia lá ver eu e a mãe dele. Ele só ia lá para ver a gente, entendeu? Era coisa rápido. Eh, a senhora, lembra se ele se ele como é que ele tava vestido? Não me recordo. Ele tem um casaco preto. Casaco preto. Isso. Não lembro. Sem problema. Tem muito tempo. Tem muito tempo. Não, foi ano passado. Não foi? Foi. Não tem nem. Eu não lembro que eu tempo. É muito tempo. Foi. Não. É. Pois. É. a gente pega crime tão antigo que isso aqui é do ano passado, tem outubro do
ano passado. Eh, e a senhora eh tinha dito aqui que inclusive no seu depoimento na delegacia que o motivo seria essas essas que ele atirou lá naquele grupo de pessoas por causa desse desses galanteios que a senhora sofreu do seu do seu primo. Sim, eu eu tinha achado que foi por causa disso tudo que tava falando, até a família dele, entendeu? Até a família dele. Quem a mãe? Quem mãe? A família dele, a família do do Adão. Ele estava falando. Tá. E mas depois a senhora sou por que ele por que que ele fez isso?
Não, foi assim, ele pegou, foi assim, ele pegou e a Sandra chegou lá em casa falando que tinha sido ele, só que eu não tava entendendo nada, porque ele só ia lá em casa para ver a gente, eu e a mãe dele, era coisa rápida, ele ia e já saía, entendeu? Ele só ia lá para ver a gente. Aí ele chegou lá para ver a gente, a Sandra chegou perguntando se ele tava lá. Eu peguei e falei que não, que ele tinha saído, o Yuri no caso, certo? Mas a senhora depois soube porquê desse fato?
Não, ele falou que que realmente estavam acusando ele que tinha sido ele. Hum. E mas por que que ele confirmou pra senhora que atirou? Por que que atirou? Não, não tavam falando que foi ele a família do do Adão, no caso. Certo. Mas ele tava lá em São Sebastião naquele momento. O que que ele tava fazendo naquela hora? Então ele tava lá em casa, na minha casa, lá onde eu e a mãe dele tava, na hora do crime, ele tava lá e ele saiu. Aí pouco tempo depois a Sandra chegou, mas eu não sei para
onde ele foi. Ele não tava na Era perto ali do onde Adão morreu, não era isso? Era perto. Aí a senhora não sabe para onde ele foi, não. A senhora acredita nele que não foi ele? Acredito. A senhora viu as imagens do crime? Não podemos mostrar? Agora repara que lá lá no lá no lá em cima é onde a vítima vai cair, tá? Depois vai passar uma pessoa correndo aqui. Ó, caiu a pessoa, tá vendo? Aí aqui à direita vai passar um um de casaco preto. Quem que é esse aí, dona Larissa? Ela não tava
no dia, eu não sei. Só tá vendo na imagem aí quem que é esse. Eu tô vendo, mas não dá para reconhecer quem é a pessoa. Tá de costas, tá de casaco, de máscara. Não dá nem para ver o rosto da pessoa. Máscara. Tá de máscara. Não, não dá para reconhecer o rosto dela, né? Tá bom. Pode tirar essa por favor. Obrigado. Eh, a senhora veio aqui em juízo dizendo que no dia do crime a senhora não tá nem morando mais com a dona, com a mãe do do Yuri. Por que que no dia no
dia do crime eu tava fazendo minha mudança, eu tinha saído de lá porque justamente eu tava tava morando lá com ele, com ela não tava no dia do criando com ela. Mas por que que a senhora veio dizer que não tava morando mais com ela? No dia eu tava fazendo minha mudança paraa minha casa, onde eu tô agora, que eu aluguei uma casa. Aí eu tava fazendo essa mudança no mesmo dia, entendeu? Só tava indo lá para pegar minhas coisas. Tinha passado a tarde com ela e fui pegar minhas coisas para levar paraa minha casa
onde eu aluguei. Certo. Essa casa onde a senhora alugou ia morar com Yuri? Ia morar sozinha que eu tava separada dele. Por isso que eu saí de lá da casa da mãe dele. Tá. Aí é o mesmo lugar que a senhora tá morando hoje. Isso foi lá que o Yúrio foi preso. Foi. Ele tava morando com a senhora quando foi preso? Não. Eh, a senhora disse que ele tava foragido do sistema, né? Eh, por que que ele tava preso? Só sabe dizer porque ele tava preso? Isso. Pro homicídio. Homicídio. Eh, a senhora sabia das dos
outros envolvimentos que ele tem com crimes desde os 14 anos? Não, não era prima dele. É porque ele era distante, entendeu? Era primo da parte de pai. Eu quase não tinha contato com ele. Hum. Há dois anos só que que a gente começou a ter contato, que foi assim que a gente começou a namorar. A senhora começou a namorar foi depois que foi morar com a mãe dele? Foi, a gente começou a namorar em 2021, mas a senhora já tava morando lá na casa dele. Tava morando com minha mãe. Ah, tá. Aí minha mãe foi
embora para Minas, eu fui morar com a mãe dele e ac e com ele junto. Ele tava lá, ele não ficava em casa, ele só vinha de 15 em 15 dias. Ah, tá. Eh, a a sua tem uma irmã de nome Letícia? Tem. que consta que a Letícia entregou paraa dona Sandra mensagens que o Yuri teria mandado pra mãe deles. Para teve conhecimento desse fato? Qual mensagem? mensagem que o Yuri mandou pra mãe dele se justificando. Não, que ela ele ele atirou para não morrer porque pessoal pessoal queria matar ele. Não, a sua irmã não
lhe contou disso. Eu fiquei sabendo realmente que teve uma carta, mas essa carta não chegou até meu. Não era uma mensagem de não, não sei se era Messenger, alguma coisa assim. Não, não soube não. A senhora tem boa relação com sua irmã? Tem. E com sua mãe também. Sua mãe aprova seu relacionamento com o Yuri. Não. Por quê? Por causa do passado dele. Ela não aceita. E também porque a gente é primo. Certo. Então a senhora sabia do passado dele? Sabia. Eu sabia. Mas eu não tinha contato com ele, entendeu? Não tinha muito contato com
ele. Tá. A senhora também veio audiência e disse promotor, Dr. Uni, que depois que primeiro a senhora achava que tinha que ele tinha matado em razão do da suposta investida contra a senhora, mas depois ele contou o real motivo para isso. Depois tentou consertar dizendo na verdade ele falou que que não era ele. Por isso que eu tô insistindo pra senhora. Qual foi o real motivo que ele falou pra senhora? Aconteceu assim, foi que isso tudo aconteceu, aí a Sandra pegou e achou que ele tinha, ele tinha falado pra senhora o real motivo, que a
Exatamente que a Sandra achou que ele tinha ido lá para para pegar os filhos dela, entendeu? Até a Sandra tava falando isso e no começo realmente eu achei. E ele contou o quê, pessoal? Qual que era o real motivo? Isso que eu quero saber. Que não foi ele. Não foi ele. Imagina. Isso é o real motivo. É que não foi ele. O que ele contou para mim foi isso, que não foi ele. O real motivo foi que o pessoal da Sandra tava falando que ele tinha ido lá para pegar o filho dela por causa da
da discussão por mensagem. A senhora visita o o Yúrio na delegacia, no presídio. Visita. Visita. Bem, sem mais perguntas, defesa tem a palavra. Eh, a senhora chegou engravidado Yuri? Tinha. Você chegou engravidado? Cheguei. E perdi. Perdeu com quantos meses? Tava com três ou ia dar três? Três meses. Isso foi em que ano? Oi? Isso foi quando? Isso foi em março. Em março. Começo do ano. Ele tava feliz? Tava. Tá feito, excelente. Alguma pergunta de jurado falar por escrito, só levantar a mão. Posso dispensar então a testemunha, né? Obrigado, Larissa. Posso sentar aqui ou pode voltar?
Oi, senhora.