Fala galera tudo bem com vocês Espero que vocês estejam bem felizes contentes com muita saúde a gente tá começando a aula número 27 que é sobre do sintoma síndrome que é uma aula que vai inaugurar o a parte três do livro que são as grandes síndromes né com esse capítulo aqui o 27 do sintomas síndrome tudo bem achei muito interessante esse capítulo que eu fiquei pensando né O que que a gente vai falar nesse capítulo só para te dar um um gostinho do que que vai acontecer nessa aula a gente vai falar sobre esses conceitos
transfos sintomas emergentes transfos estáveis mutáveis momentâneos a gente vai falar de conceitos que a gente vê muito que é fatores predisponentes fatores precipitantes patogenia patoplastia psicop plastia né Eh falar de de outros conceitos também tipo assim qualquer diferença de crise para um surto para um episódio eh qualquer diferença de remissão recuperação recaída recorrência Então são termos que a gente usa muito e eu fiquei perguntando Nossa por isso não tá na parte parte um do livro que são os conceitos básicos porque para você ter uma um pouco uma uma noção conseguir compreender um pouco melhor É
bem interessante você já ter a ideia das funções psíquicas que a gente conversou na parte dois desse livro você tem esses conceito sabendo o que que é senso percepção o que que é memória que que é atenção que que é nível de consciência tendo esses conceitos e mais claros você consegue aproveitar um pouco melhor esse capítulo Tudo bem então bora começar termos super interessantes que são os transfos das psicopatológicas e os sintomas emergentes de início de conversa a vivência psicopatológica ela pode ser dividida em dois aspectos que é esse transfundo das vivências psicopatológicas e no
dois eh os sintomas específicos ou emergentes nós temos esses dois pontos né então a vivência psicopatológica pode se adotar duas perspectivas numa relação dialética nesse sentido a dialética é muito e é é bem complexa né de de se explicar né mas no sentido aqui do livro ele vai falar essa ideia né do figura fundo de uma coisa que é uma parte e um todo de um algo pontual e Algo Mais contextual então tem vi essa dialética dessas duas perspectivas bora começar pelos transfos ou ancoragens das vivências psicopatológicas ela é tipo um algo mais um contexto
geral do que tá acontecendo influencia né nesse modo do sentido da direção da qualidade específica do sintoma que tá emergente ali né É É o que tá mais emergente aí você vai ter dois tipos são os estáveis e os mutáveis né os estáveis é mais da personalidade da Inteligência que é interessante que a gente já viu nos Capítulos sobre personalidade e inteligência as funções psíquicas compostas que eles são um pouco mais estáveis durante a vida não tem já ter tanta alteração já nós temos os os mutáveis né que a gente pode falar do nível de
consciência e atenção humor e estado afetivo E aí trazendo pro segundo ponto que são sintomas específicos emergentes a gente já vai vai falar cada um detalhadamente são aqueles que ocorrem se desenvolvem de forma muito perceptível delimitável são vivências pontuais dos transfundo Então você tem os transfundo que seria o todo e aí você tem as partes né que seria sintomas específicos tudo bem Bora lá então falando do número um aqui dos transfundo das vivências psicopatológicas vou falar desse aqui agora dos estáveis e duradouros tudo bem Não se perca aí Bora lá eh sobre os transfundo estáveis
como o nome já diz é estável são pouco mutáveis e ele pode se representado pela personalidade e pela inteligência falando da personalidade que que a gente pode dizer que qualquer experiência que a pessoa tiver Alucinação Delírio afeto ganha uma um uma conotação diferente a partir da personalidade específica do indivíduo então por exemplo se o indivíduo é um pouco mais passivo vive de forma mais independente ele vai e vive vivenciar esses sintomas de forma mais passiva da mesma forma se a pessoa for muito Explosiva é muito reativa ela vai vivenciar dessa os sintomas dessa forma também
então a personalidade vai guiar muito ali também a forma que ele sente Eh esses sintomas já na inteligência Ela traz um Contorno uma diferenciação uma profundeza de riqueza de detalhes se o paciente é muito inteligente ele pode produzir delírios ricos complexos é cheio de de de de vivências dimensões conceituais e tudo mais já se o sujeito tem uma inteligência um pouco mais reduzida Pode até ser ter menos detalhes ser mais superficial E e ter essa ter uma pobreza ali nos nos nos conceitos tudo bem faz sentido bom beleza falamos dos trans fundos estáveis duradouros agora
vamos para os mutáveis e momentâneos que que a gente pode dizer dos momentâneos que são representados pelo nível de consciência atenção e pelo humor e estado afetivo de fundo é muito interessante que nível de consciência e atenção estão bem ligados né Assim como todas as funções psíquicas eh lembra aquela ideia por exemplo se eu tô se eu quero eh estou estudando algo Eu preciso ter atenção eu preciso est ali focado naquilo lendo aquilo focado e para ter isso eu preciso ter um bom nível de consciência lembra dos níveis de consciência Eu tenho aquele mais Alerta
ali que eu tô em vigila acordado aí eu tenho um pouco mais que aí abaixando um pouco o nível da consciência já prejudica nas funções cognitivas já minha memória fica meio ruim a atenção fica meio ruim ali e tudo mais abaixando mais até o mais chega um momento que eu tô no sono sono é uma alteração também da consciência Beleza beleza eles atuam decisivamente na determinação da qualidade e do sentido do conjunto das vivências psicopatológicas interessante né e o nível de consciência e de atenção estabelecem a clareza a precisão a nitidez dos sintomas que são
emergentes tudo bem e sobre o estado de turvação da consciência alucinações auditivas visuais recordações sentimentos são experimentados em uma atmosfera Nebulosa menos Clara até confusa Então faz todo sentido se a pessoa tá no nível de consciência bom ela ficari atenta ali perceptível se ela tem uma turvação desse nível de consciência fica meio nebuloso fica meio confuso que tá acontecendo tudo bem vamos falar sobre humor e estado afetivo são momentâneos e passageiros e influenciam decisivamente no desencadeamento dos sintomas né e promove um colorido um brilho específico para esse sintoma né então uma lembrança uma Alucinação um
Delírio Em um contexto ansioso ou irritado intenso pode ganhar dimensões próprias Tudo bem então você tem a questão da Alucinação por exemplo se Mas se a pessoa tiver num contexto eh que ela tá extremamente ansiosa Então vai mudar isso e vai ser uma dimensão muito própria desse contexto ansioso do sujeito tá aí você tem um exemplo também que um estado depressivo grave qualquer dificuldade cognitiva qualquer dificuldade para lembrar eh ou um pensamento recorrente passam a ter uma importância enorme para esse sujeito né ponto muito interessante E aí sobre agora a gente vai pro outro lado
né que são os sintomas emergentes ou específicos né ponto dois que que é isso sintomas emergentes específicos são todas as vivências psicopatológicas mais destacadas individualizáveis que o paciente Experimenta tá bom eh vivênci de todos os Capítulos da psicopatologia geral então aí vai entrar todos esses capítulos que a gente já viu que são muitos né e incluem esferas que Diferentemente dos S Fundos e das ancoragens que a gente acabou de ver são elementos entos mais precisos mais circunscritos não são tão Gerais a gente consegue definir bem vamos dar um exemplo na Alucinação você tem aquela alteração
né na senso percepção no sentido determinado na afetividade influencia a afetividade no delírio é uma alteração no juízo né da nas funções psíquicas o pensamento obsessivo Qual que é a alteração psicopatológica é no pensamento na paramnésia tem a ver com a memória e e alteração da linguagem ou da vontade também beleza agora a gente vai falar um pouquinho sobre os componentes do surgimento Constituição e manifestação dos sintomas e dos transtornos mentais que nome grande não é mesmo Então bora lá então bom em relação tanto aos sintomas quanto as síndromes né devemos deve-se buscar esclarecer Quais
são as possíveis fatores predisponentes fatores precipitantes e o surgimento dos transtornos mentais Beleza então bora lá entender cada um a gente tem o Adolf Mayor que ele vai dizer o seguinte ele olha só que interessante considera-se em psicopatologia que ao lado dos fatores genéticos gestacionais perinatais então assim daqu que a criança já nasce com e fatores genéticos os fatores da gestação ali que precedem o início propriamente dito da Vida em relação ao sujeito estão os fatores predisponentes Beleza então antes de nascer as pessoas carregam consigo uma vulnerabilidade constitucional idade constituição para distintos transtornos olha só
que interessante Então a gente não nasce zerado a gente não nasce como todo mundo então tem gente já deve ter se perguntado Poxa por que tem gente que é tão ansiosa Às vezes tem pessoas que nasceram no mesmo Lar tiveram a mesma criação e alguma pessoa é muito ansiosa a outra pessoa não é tanto por que será isso né Por que será que por exemplo numa numa escola tem tanta diversidade por Será que que que uma família tem tanta diversidade também né Por quê Porque a gente não nasce zerado a gente nasce com algumas predisposições
é tem até uma uma analogia tipo é como se a gente fosse sei lá um livro sabe nós somos um livro e aí e cada pessoa com esse livro tem páginas grifadas O livro é o mesmo conteúdo do livro é o mesmo só que algumas pessoas T alg uns grifos em algumas páginas outras pessoas têm grifos em outras páginas então então imagina que o meu grifo tá na parte de ansiedade social eu nasci né nasci assim porém se eu sou submetido a situações sociais eu tenho maior predisposição eu tenho tem maior probabilidade de ter ansiedade
social em comparado com as outras pessoas do universo Entendeu Beleza Adiantei um monte coisa aqui bom vamos falar dos fatores predisponentes que que é isso que que são fatores predisponentes se configuram articulação entre vulnerabilidade constitucional Aqua que já n e as Primeiras Experiências no início de vida que ocorrem na primeira e na segunda infância de zer a 6 anos E aí esses fatores predisponentes tem uma carga genética muito forte experiências emocionais na infância adolescência e condições pregas da vida e aí o que que ele faz ele sensibiliza o indivíduo para as diversas situações da vida
que colocara e torna as pessoas mais ou menos vulneráveis para os fatores precipitantes então a pessoa ela fica então Imagine se uma pessoa que ela tem uma carga genética experiência emocional na infância e tudo mais sobre fobia e sobre ansiedade social Então ela fica mais sensível a isso entendeu mais vulnerável a no futuro ter ansiedade social entendeu então beleza e aí pode se incluir além da genética tá não é só genética não é Ah eu já nasci com soc genética então é a genética sim mas além da genética também tem os Event ocorridos nos primeiros
anos de vida isso entra como fator predisponente como por exemplo a morte de um dos Pais né qualquer tipo de violência física mental E negligência física também ou emocional entre outros isso impacta significativamente nos primeiros anos de vida né é claro que depende de da forma que acontecer mas tem um grande potencial de de impactar e e os fatores predisponentes tornam as pessoas mais mais ou menos vulneráveis à ação dos fatores precipitantes tudo bem vamos falar sobre fatores precipitantes então falamos dos fatores predisponentes agora vamos falar dos precipitantes que que a gente tem a dizer
sobre esses fatores é o seguinte são os estresses as perdas os fatores atuais ou mais recentes tá também chamados de eventos da vida são geralmente eventos interessantes e ou traumáticos que ocorrem em proximidade ao defago do transtorno mental Então imagina que chega no momento que eu descubro que eu tenho e ansiedade social e aí teve algum evento estressante algum marcante Sei lá uma apresentação de seminário que o professor foi lá fez uma pergunta não soube responder E isso tem uma certa proximidade isso isso e e no futuro eu consegui ter ansiedade social entendeu então assim
foi ocorre em proximidade ao deflagram do transtorno mental Beleza então você tem outros exemplos tipo a morte de uma pessoa próxima uma briga com famíliar uma separação conjugal uma traição né o casamento briga com amigos desemprego mudança no trabalho no estudo né E às vezes você tem uma nova rí aquela pessoa à sonhava em estudar numa faculdade nos Estados Unidos ela viaja e ela entra em outra faculdade descobre que e não sabe um monte de coisa aí nisso desencadeia um monte de coisa pessoa entra no episódio depressivo por exemplo a pessoa tá na faculdade dos
sonhos e tá com Episódio depressivo né E aí tá alm né interessante é perda ou ganho financeiro reprovações escolares entre outros pode ter temos diversos fatores que podem ser precipitantes E aí você vai ter essa associação entre a vulnerabilidade constitucional queaa parte genética no início da Infância e os fatores predisponentes e ocorre sempre ocorrem sempre um sujeito com uma história de vida específica tá E essa história de vida específica é uma história totalmente única totalmente dele só ocorre uma vez em um contexto socioeconômico e um contexto político cultural determinado em um certo período histórico que
é só dessa pessoa e a história de vida de um sujeito relaciona-se também com o projeto de vida também né que é que é alguns conceitos que a gente também utilizo Beleza a gente tem na um fator também um nome que que muito as pessoas aderiram Já que é o termo resiliência resiliência tá aí também que é o quê é a capacidade de absorver e lidar com os fatores precipitantes que é um é fundamental no processo de saúde e doença no campo da psicopatologia tá beleza pessoal sabendo disso a gente vai para um outro tópico
que são as manifestações dos transtornos mentais que desde o século XIX né os clínicos têm percebido que nem todos os aspectos da manifestação de uma doença derivam diretamente do processo patológico base existem outros fatores aí e aí que a gente vai Juntar uma complexidade que às vezes pessoas falam ah transtornos mentais é só biológico é só social é o qu E aí a gente vai trazer um pouco de camadas de complexidade para entender os fenômenos psicopatológicos bem interessante esses conceitos pra gente usar então pensando nisso que eu acabei de falar existem três fatores envolvidos na
manifestação das doenças mentais então basicamente eu vou dizer que vai ter fatores sociais envolvidos vai ter fatores da história de vida vai ter fatores genéticos e e predisponentes precipitantes vai ter tudo isso aí é basicamente isso então vamos lá vamos começar pelos fatores patogenéticos ou patogênese o que que quer dizer isso está mais a definição né que está mais relacionado à manifestação dos sintomas diretamente produzidos pelo transtorno mental base tá então s a manifestação dos sintomas diretamente produzido pelo transtorno mental tá por exemplo a a pessoa tem um humor triste O desânimo e a inapetência
relacionadas à depressão ou a as alucinações auditivas e a percepção delirante relacionada a esquizofrenia a pessoa tá triste tá desanimada Isso é uma manifestação do desse Sintoma de Estar triste que está diretamente relacionado à depressão então manifestação de sintomas diretamente produzidos pelo transtorno mental beleza isso é o fator patogenético patogênese temos o fator patoplastia né plástico é o nome diferente né fator patoplastia Que Que É Isso inclui as manifestações relacionadas à personalidade pré mbita do paciente então a personalidade que ele tinha antes né que ainda tem né mas a personagem antes que ele tinha no
transtorno mental E aí você vai incluir uma um monte de coisa né que seria a história de vida específica do sujeito os padrões que ele tem de sentir de se comportar relacionados a cultura o l do indivíduo seu meio seu meio e esse meio é o familiar o religioso a classe social a profissional que lhe permite que que lhe eram particulares desde antes dessa pessoa adoecer Tudo bem então são esses fatores mais externos mais prévios tá intervé de forma marcante na Constituição e na conformação dos sintomas e na este teorização desse caso Clínico tá E
aí você tem o fator psicop plástico que é o seguinte você tem os nomes bem diferentes né relacion Aos eventos e as reações do indivíduo em seu meio psic social posteriores ao adoecer Então são os as reações aos conflitos então é reação foca nisso reação aos conflitos familiares a a desmoralização as perdas sociais ocupacionais ocupacionais relacionada ao trabalho associada aos episódios e ao curso da síndrome ou desse transtorno Então são as reações do meio o padrão de interação do indivíduo adoentado em seu meio sociofamiliar contribuir para terminar o quadro clínico resultante Beleza vou dar um
exemplo dos para vocês terem uma ideia então vem comigo bora colocar isso aqui em prática então imagine um homem de 50 anos é acometido por um episódio depressivo grave Então olha só já identifiquei o transtorno da pessoa então se a pessoa tem um episódio depressivo grave não vou dar spoiler não calma aí deixa eu contar a história toda tá um homem de 50 anos é cometido de um episódio depressivo grave ponto ele sempre teve uma personalidade extroversa ativa enérgica e filhos de italianos napolitanos beleza após alguns meses no início dos sintomas depressivos estando ele muito
descuidado com suas tarefas profissionais acaba por perder o emprego desafio para você agora coloca aqui onde ent patogênese a a psico psico o psicop plástico e o patoplastia onde entra cada um dá uma pausa e agora eu vou dar a resposta para vocês em 3 2 1 Beleza bora entender eh patogenes patogenético a mesma coisa tá E então assim um homem de 50 anos acometido por um episódio depressivo grave vamos entender o fator patogenético daí então a pessoa vai ter por ter depressão grave ele vai ser ter humor triste perda de apetite anedonia podem ser
atribuídos a esses fatores patogenéticos tá lembrando que a depressão né tem os dois critérios principais E aí tem acho que nove outros critérios que dentre dos nove tem que ter cinco Então tem que olhar certinho lá não necessariamente a precisa para você ter por exemplo falta de apetite Show Beleza então você tem esse fator patogenético né que o mortr ap apeti anedonia nesse caso aí tem outro que eles vão trazer ele sempre teve a personalidade extrovertida ah personalidade prób é o quê patoplastia enérgica e filhos italianos Napolitano Então essa manifestação dramática e demonstrativa dos sintomas
depressivos ficam por quê Por conta dos fatores patoplastia vou falar após alguns meses do início dos sintomas depressivo estando ele muito descuidado essa parte de estar descuidado de não conseguir fazer suas tarefas é a reação que ele tem perante ao que ele tá é o transtorno Então essa sensação de fracasso de inutilidade de desmoralização Diante da vida são fatores psicop plásticos Deu para entender gente espero que sim então aqui que a gente consegiu aplicar os três conceitos em um exemplo tudo bem qualquer coisa coloca nos comentários que a gente pode conversar mais bom vamos falar
S diferença de algo crônico de algo Agudo Nossa muito interessante essa definição é bem importante então a evolução temporal dos transtornos mentais detalhe estamos falando de temporal então pegar um aspecto temporal Então segunda concepção psicopatológica com base na patologia geral e na escola jasperiana nós temos os cursos longitudinais dos transtornos mentais Então pega a linha do tempo então curso longitudinal de acordo com a linha do tempo né nos primeiros anos de vida até o último entendeu curso longitudinal Então a gente vai fazer uma análise de tempo tá Então os cursos longitudinais dos transtornos mentais crônicos
são de dois tipos de processo e de desenvolvimento fechou já os fenômenos Agudos ou subagudos com caráter episódico se classifica em crise reações vivenciais fases e surtos Beleza beleza tudo isso é temporal Então vem comigo que eu vou te explicar e bom os tipos de evolução do psiquiátrico segundo o Carl jaspers e o Kurt sneider não sei se assim se fala então vamos pegar a dimensão temporal se a gente tem a dimensão temporal crônica e aguda Ok tudo bem tudo bem vamos pegar o crônico o crônico quando ele é psicologicamente compreensivo eu vou chamar de
desenvolvimento né Tem uma conexão de sentido o crônico quando ele não é compreensível psicopatologico eu vou chamar de processo ou ruptura na linha Vital Tá beleza então quando é psicologicamente compreensível é conexão de sentido eu vou chamar de desenvolvimento quando não compressivo psicologicamente ruptura de na linha Vital eu vou chamar de processo tá então crônico ele pode ser desenvolvimento ou processo tudo bem tudo bem Já o agudo olha só ele quando psicologicamente compreensível se chama de reação vivencial e o agudo quando não compreensível psicologicamente eu chamo de fase ou surto tudo bem de para entender
show então vamos entender cada ponto e dentro do crônico a gente tem o processo que que é o processo o processo refere-se a uma transformação lenta indicios da personalidade decorre de alterações psicologicamente incompreensíveis às vezes de natureza endógena né Ele é Irreversível detalhe esse ponto porque os outros vão ser reversíveis esse é Irreversível processo Irreversível e tem uma natureza meio neurobiológica né natureza corporal e o processo que que ele acontece ele rompe a continuidade do sentido normal do desenvolvimento biográfico de uma pessoa vou te dar um exemplo imagine né para C natureza de um quadro
esquizofrênico de evolução em osa que que é isso aparentemente lenta sem sinais sintomas almente graves então o que que você tem uma pessoa de de quadro esquizofrênico que lenta e radicalmente se transforma a personalidade sujeito cometido Então essa pessoa com quadro esquizofrênico ela entra nesse processo que ela que que tem como característica ser Irreversível lenta a gente às vezes não consegue ver é uma mudança abrupta então é de forma lenta e reversível na personalidade da pessoa beleza falamos do processo agora vamos falar sobre o desenvolvimento que que é refere-se a evolução psicologicamente compreensível de uma
personalidade é evolução que pode ser normal e quando é normal a gente chama e configurando de distintos traços de caráter do indivíduo tá quando é normal e quando é anormal é determinado os transtornos da analidade e das neuroses né nesse caso há uma conexão de sentido uma trajetória compreensível ao longo da vida né E aí fala assim então desenvolvimento histriônico e desenvolvimento hipocondrio por exemplo tá beleza e saiu pro último gente e o slide parou que que é isso então só retomando essa questão né o desenvolvimento dessa evolução psicologicamente compreensível já por outro lado no
processo é algo que rompe algo mais e eh que afeta muito né e é uma algo Irreversível beleza e muitas vezes ó alterações o processo é mais psicologicamente incompreensível já o desenvolvimento é algo natur e tem uma tendência né uma evolução psicologicamente mais compreensível tudo bem Vamos agora falar dos fenômenos Agudos tá só retomando aqui a gente vai ter dois tipos de classificação temporais que são os cursos long longitudinais dos transtornos mentais e os fenômenos Agudos Tá no curso longitudinal tem o processo de desenvolvimento e nos fenômenos Agudos temos esses quatro aqui tudo bem tudo
bem É o que tá nessa tabela tudo bem galerinha Então vamos falar da diferença entre crise reação vivenciais fases surts bem interessant aqui que que é uma crise que que é uma ataque Ah uma crise de ansiedade que que é isso crise é um tem um surgimento e um término abrupto então tem começo meio fim tá eh a duração Pode de ser de segundos minutos e raramente de horas utiliza-se o termo crise ou ataque para fenômenos como crises epiléticas crises ou ataques de pânico crises dissociativas crises deação psicomotora é muito interessante estar por dentro dos
termos utilizados que isso pode mudar Tá bastante eh bom temos também a reação de vivência a normal que que é isso é um fenômeno psicologicamente compreensível desencadeado por eventos vitais significativos para o indivíduo que Experimenta tá então a duração pode durar semanas ou meses e eventualmente alguns anos tá então é designada por uma reação anormal por causa da intensidade muito marcante e duração prolongada dos sintomas ocorre geralmente em personalidades vulneráveis predispostas a reagir de forma anormal a certas ocorrências da vida tá E aí passada essa vi reação vivencial que acontece o indivíduo retorna para que
era antes então a reação vivencial ela tem uma característica que tem essa reação mas depois retorna O que o sujeito era antes sua personalidade não sofre ruptura Pode improver Ou se enriquecer mas não se modifica radicalmente então não afeta radicalmente a personalidade OK vou dar um exemplo para você após uma morte de uma pessoa próxima ou a perda de um emprego a separação conjugal o indivíduo reage apresentando sintomas depressivos sintomas fóbicos ou paranoides então imagina a pessoa aconteceu uma morte de alguém familiar e a pessoa entra em um estado depressivo E aí é compreensível ela
entar nesse estado depressivo tá beleza e aí depois desse luto né Essa pessoa tem a remissão disso e E aí desses sintomas o indivíduo retorna ao que era antes tudo bem tudo bem aí vamos para outra definição que é a fase O que que é uma fase muitas vezes quando a gente fala de fase a gente tá falando muitas vezes do que acontece nos períodos de depressão e de mania nos transtornos afetivos na bipolaridade por exemplo Então você tem a fase maníaca a fase depressiva a fase hipomaníaca por exemplo né então no transtorno bipolar no
transtorno depressivo recorrente tá a duração pode ser durar meses semanas menos frequente anos e há sempre uma recuperação Total tá passar essa fase o o indivíduo retorna ao que era antes dela né Sem alterações duradouras a personalidade ou seja não H sequelas na personalidade Beleza agora a vai pro surto surto que é um term um pouco pesado né bem complicado esse termo que é quando é uma corrência aguda se instala de forma mais ou menos repentina fazendo eclodir uma doença de base endógena que não é compreensível psicologicamente E aí O Surto tem como característica trazer
sequelas irreversíveis danos à personalidade e a esfera cognitiva e ou afetiva do indivíduo vou te dar um exemplo após o primeiro surto de uma pessoa que tem esclerose múltipla o paciente sai geralmente com alguma sequela sensitiva ou motora após o surto de esquizofrenia com alucinações delírios percepções delirantes que pode durar de três a 4 meses e por exemplo o indivíduo sai diferente né seu contato com os amigos se torna-se mais distanciado o afeto modula menos ele tem dificuldade na vida social a quais não não consegue explicar ou entender então é algo que muda a pessoa
né isso decorre de um déficit pós esquizofrênico eh e o bler vai falar um pouco disso né do ponto de vista científico na esquisofrenia não há um restituto AD integrum né não tem uma recuperação completa Ou pelo menos ao Status antes né da doença então surto é algo que afeta bastante né o surtos ex tem por exemplo surto esquizofrênico Agudo um surto catatônico Então temos também esse termo que é o estado residual que ela Ocre né quando tem vários surtos eh então apos vários anos que essa pessoa tem desse transtorno dessa doença nos quais vários
surtos foram se sucedendo né em geral o paciente se encontra no chamado estado residual da patologia apresentando apenas sinais e sintomas que são sequelas destas né sintomas predominantemente negativos tá bom Ok vamos falar sobre episódio que que são episódios é uma designação mais genérica não específica ela pode te ajudar muito quando você não sabe definir bem né é a duração de dias até semanas e olha só que interessante tandoo o termo crise quanto o termo Episódio não específico a natureza do fenômeno mórbido tá são denominações referente apenas ao aspecto temporal então falar crise Episódio é
mais um aspecto temporal Beleza não é da natureza do fenômeno você tem como por exemplo Episódio manit morf né episódio paranoide episódio apático depressivo Episódio esquizofreniforme né quando você tem um diagnóstico mais estabelecido você deve se usar por exemplo os termos fase maníaca fase depressiva surto esquizofrênico tá quando não tem aí você na dúvida você põe Episódio né então é incorreto falar surto maníaco ou fase esquizofrênica né fase Lembrando que é mais utilizado nos transtornos afetivos crise maníaca né não seria crise maníaca seria uma fase manía né beleza tudo bem tudo bem então Eh na
dúvida quando não eh se conhece mais eh o não se conhece ainda o o fenômeno o curso temporal não se fala não se conhece o fenômeno nemum tempo que são sugere-se utilizar o termo Episódio tudo bem E aí um ponto também que o autor vai falando né que a personalidade pré-mórbida e os sinais pré mórbidos são aqueles elementos identificados em período de vida que o paciente Clara eh claramente anteriores ao surgimento da síndrome tá já pertencendo ao início do transtorno fala-se mais em sinais e sintomas prodomos tá então beleza então a questão da personalidade pré-mórbida
e os sinais PR eh pré mórbidos e são aqueles elementos identificados no período de vida do paciente claramente anteriores então a gente fala antes já quando a pessoa já iniciou o transtorno a gente fala termos mais de sinais e sintomas prodomos show bora falar então sobre esse termo também sobre o curso de episódio do soro mental vamos falar sobre remissão recuperação recaída e recorrência e esses termos são bem legais também que a gente acaba vendo muito né ah teve uma remissão de sintomas teve uma recaída teve uma recorrência Bora deixar muito claro assim essa diferença
desses termos então na literatura psiquiátrica princialmente na língua inglesa eh utiliz os seguintes termos em relação ao curso dos episódios dos transtornos mentais esses quatro aí eu vou colocar uma tabela agora para vocês que vai dar para ver a diferença Bora lá então vamos diferenciar cada uma dessas vamos começar pela remissão que a gente tem que ver com a remissão remissão é o retorno ao estado normal tão logo acaba o episódio Agudo então a pessoa teve um um tava ali né e ela teve um episódio agudo e essa volta essa remissão é o retorno do
estado normal certo temos também a remissão ân aqui na PB a gente fala um pouquinho disso né quando o paciente se recupera sem auxílio de intervenção terapêutica então imagin que a pessoa tá no episódio eh de depressão e aí com o passar do tempo ela tem uma melhora sem nenhuma intervenção né pode acontecer remissão espontânea aí o pessoal Ah ele melhorou por causa da terapia às vezes não né às vezes não eh bom temos também outro terma que é recuperação perceba que Eu dividi mais ou menos dois aspectos remissão e Recuperação de um lado recaída
e reconhecia do outro na recuperação O que que a gente tem é o retorno e a manutenção do Estado mental Olha só não é só retornar ao estado Mental é o retorno é a manutenção desse estado normal já tendo passado um bom período de tempo mais ou menos um ano que o que o paciente eh não apresenta recaída no quadro tá que que é recaída então recaída é o Retorno dos sintomas tá logo após haver ocorrido de melhora parcial do quadro clínico ou quando estado assintomático ainda recente detalhe importante é o retorno do sintoma logo
após haver ocorrido de melhora parcial não é melhor a Total tá então ali tava bem depois recaiu beleza recorrência que que vai você reconhece então é o surgimento de um novo episódio depois do indivíduo a apresentar esse assintomático por um bom período de tempo Então imagina que a pessoa teve depressão na infância e depois de 30 anos ela volta a depressão de novo então foi um período longo de tempo aí nesse caso pode ser dizer que a recorrência é um novo episódio da doença Beleza acho que deu para perceber e deu para perceber também como
a gente leva muito conta o tempo né para falar de da diferença de recaída recorrência da diferena de remissão e Recuperação o tempo conta muito aí certo beleza então espero que ficou claro vamos falar também da contextualização do sintoma em relação a sua origem neurobiológica e sóciocultural meu Deus questões sociais e biológicas polêmicas bom certos sintomas são tidos como intimamente dependentes de alterações neuronais como dos sintomas neurológicos primários tipo paralisias eh anestesias perdas sensoriais ou sintomas neuropsicológicos afasias agnosias apraxias e outras formas de amnésia tá e a sintomas que são mais Independentes disso que são
de determinações e fatores neurobiológicos e mais associado a processos e mecanismos psicológicos subjetivos simbólicos né mediados pela cultura Bora entender essa tabela aqui que eu vou dar um zoom bem bacana pra gente conseguir analisar eu achei que ela faz uma divisão tão Clara assim que a gente a gente entra numas tretas né entre dif de biologia PR cultura eu achei isso muito claro acho que nossa bem importante essa diferença que a gente tem que ter puxei o erra né bem importante bem do interior de São Paulo Bora lá então eu acabei de descobrir que um
slide Tá faltando gente eu já vou arrumar calma aí mas beleza um slide tá faltando eu já vou arrumar eh bom eh bom vamos começar no ó você tem a posição dos fenômenos da psicopatológica elação a dimensão biológico cerebral e a dimensão psicológic subjetivo cultural e a gente vai dividir isso aqui né no plano sintomático tipo e qualidade específica de sintomas vamos começar no primeiro nível temos quatro níveis no primeiro nível tem o nível neurológico E aí são sinais eh sintomas síndromes sensitivo motores da Neurologia clássica né sinal de babinski que é aquele que você
pega o Pez você faz um negócio assim aí o pezinho tem que virar para lá enfim e seguira cortical lesão da área visual primária Isso aí Uma sei lá uma pessoa que tem essa questão dos reflexos né você vai mover o pezinho da Criança e ela não mexe isso tem alguma coisa cultural não tem né gente é então são área envolvida são áreas sensitiva motoras primárias secundárias é muito mais cérebros e pouco mente né então uma relação muito Tima com plano biológico tende a ser Universal com pouca plasticidade independente da história de vida da cultura
então não importa a história de vida da criança a cultura da criança se se o pezinho não movimentar não tem nada a ver sabe gente é totalmente biológico Beleza acho que aqui ninguém tem dúvida né na questão de se é cultural ou não biológico ou não é bom a gente tem no segundo nível que é o nível neuropsicológico aí que a coisa vai ficar um pouco mais sofisticada que são sinais sintomas neuropsicológicos clássicos né afasia agnosia apraxia e sintomas esquisofrenia negativa estado alucinatório sintomas psicóticos primários alucinações Audi verbais então entra mais as áreas secundárias terciárias
tempo par Tais tem muito mais o cérebro e um pouquinho a mente né então é uma relação íntima com o plano cerebral Mas já tem uma influência cultural então por exemplo uma demência uma tem aspecto muito biológico envolvido mas também a cultura como a pessoa foi estimulada quantas línguas ela aprendeu quanto que ela se desafiou a aprender coisas novas isso vai influenciar nessa demencia também Na remissão no aumento no agravamento então o sintoma é produzido pela lesão orgânica certo então a pessoa tem uma lesão orgânica uma lesão cerebral por exemplo porém é influenciado pela biografia
e pela cultura Beleza deixa ver se consig ar o zoom aqui olha só que bacana olha só que legal foi ser aqui mais um pouquinho de zoom show vamos falar então do nível terciário seria o psicopatológico primário então aí você vai ter um pouco eh você vai ter uma questão do cérebro também mas muito mais da mente que é no sentido de delir alucinações na esquisofrenia sintomas catat tiic mutações bipolar obsessões fobias afetos primários como depressão e ansiedade pegar depressão e ansiedade existe uma relação mais equilibrada entre o biológico e o cultural os sintomas são
produzidos pela interação entre alterações cerebrais patológicas ainda tem alteração patológica cerebral e também vai ter uma grande influência da biologia e da cultura aí beleza aí a tem várias polêmicas né Aí também tem o quatro nível que é o psicopatológico secundário né que aí você tem uns sintomas afetivos secundários conflitos emocionais aspectos da personalidade reações da personalidade como trno bipolar transtorno obsessivo compulsivo e tudo mais e aí tem muito mais a força da mente do que do cérebro então tem uma relação íntima com a cultura com a biografia da pessoa e menos com determinadas áreas
cerebrais é muito interessante né que os achados e eh celebrais ali tudo mais exames não vai ter um exame que vai te mostrar que você tem eh né Então até agora né então os sintomas são construídos tendo uma base cultural uma biografia do sujeito e tem muita mais placid e especificada especificidade cultural do sintoma então sei lá uma pessoa que ela tem ela tudo que ela faz ela precisa fazer um trabalho ela trabalha [Música] com sei lá planilhas e ela tem que fazer a planilha muito perfeitamente ali tem que ter um nossa ela planilha tudo
na vida dela e ela faz várias planilhas e ela ter que tá perfeita e aqui um toque ali fazendo aquela planilha claro né esse termo criar um toque enfim você acho que deu PR entender e aí então é muito é muito ver com cultura porque a cultura ali tá inserida numa empresa essa empresa tem meta Sei lá o qu sei lá o quê ess E o trabalho dela envolve fazer planilha Então tá tudo inserindo aquilo né Beleza E aindra aqueles fatores predisponentes eh fatores pred exponentes preditores e tudo mais beleza pessoal então chegamos até o
fim aqui espero que vocês tenham gostado dessa aula essa aula número 37 37 não 27 e aí a gente vai ter o último Capítulo Capítulo 28 né Espero que vocês tenham gostado Lembrando que a gente tem aquele resuminho Maroto no Instagram não no telegram e vocês podem ter acesso ali gratuitamente Tá bom muito obrigado por acompanharem até aqui até a próxima e tchau m