Olá o meu nome é Marcelo e moro no estad de Minas Gerais em Uma cidadezinha do interior do Triângulo Mineiro aqui é bem perto do Estado de Goiás e quase todos trabalhamos com a roça cuidamos de bicho desse tipo de coisa o Agro É bem desenvolvido por aqui graças a Deus e por conta disso mantemos nossas tradições desde muito tempo ao contrário do resto do Brasil que infelizmente despreza suas raízes por exemplo temos festas aqui que já existem há mais de 100 anos e uma delas talvez a mais famosa é a nossa cavalgada que acontece
pelo menos uma vez ao ano é uma forma de manter nossa história viva normalmente é muito bom todo mundo gosta e é marca registrada da nossa cidade aqui pela região eu mesmo participo desde criança mas infelizmente aconteceu algo muito ruim comigo em uma dessas cavalgadas algo para o qual eu confesso que eu não estava preparado e é sobre isso que quero contar hoje Robert todo ano a gente seguia esse plano nos encontrávamos em uma praça pouco antes do meio-dia fazia os preparativos e batíamos um papo e logo depois do almoço e da missa a gente
já partia para o trajeto a acabávamos lá pelas 18 horas da tarde por aí e sempre rolava um show de uns artistas da região aquelas coisas básicas barraquinha bebida essas coisas e nesse ano não foi muito diferente com exceção de uma coisa poucos meses antes ainda na organização começaram a rolar uns boatos muito esquisitos na cidade começaram a avistar pelo que diziam uma figura esquisita perto de uma ponte parece que era um tipo de cavaleiro ou algo assim todo vestido de preto que ficava parado no meio da estrada e não deixava ninguém passar muita gente
dizia ter visto isso muita gente mesmo fosse de carro andando ou a cavalo e por conta disso muita gente estava dando para trás quanto a cavalgada Porque infelizmente calhou de que esse tal lugar onde o sujeito aparecia fazia parte do nosso trajeto bom Isso foi um problema Grande para se resolver eu fazia parte da organização do evento e após muito tempo de debate a gente decidiu que naquele ano iríamos alterar um pouco a rota mas para o o pessoal se sentir confortável mesmo porque eu mesmo não acreditava muito nisso que o pessoal estava dizendo nunca
tinha visto nada assim por aqui bom Tendo isso em mente chegado o dia da cavalgada seguimos a tradição já considerando essa mudança cheguei na praça bem cedo e conforme o pessoal foi chegando a gente viu que a rota nova tinha assim deixado povo mais seguro e não demorou muito para todo mundo começar a conversar de boa e aproveitar o dia mas ainda assim o assunto mais falado era sobre esse Cavaleiro na ponte todo mundo queria saber o que estava acontecendo e quem tinha visto o cara virou um tipo de celebridade o pessoal juntava tudo em
volta e enchia o sujeito de pergunta e eu achei foi é bom pelo menos ninguém tinha desanimado com a cavalgada depois disso almoçamos aconteceu a missa e encerrado todos os preparativos nós partimos e iniciamos pela Rota eu fui na frente com alguns amigos meus e outros organizadores do evento basicamente cabia a nós conduzir e manter o ritmo da coisa para que não fossemos devagar demais e ao mesmo tempo ninguém ficasse para trás e Graças a Deus tudo correu muito bem o pessoal estava muito animado O sol estava dando uma boa colaborada com a gente e
eu confesso mal sentimos a mudança de Rota fizemos algumas paradas para tomar uma água e conversar e conforme nossos planos lá pelas 18 horas a gente já tinha terminado da Rota sem nenhum problema e já nos preparávamos para o show eu fiquei muito aliviado com tudo isso Apesar de eu não acreditar nas histórias que estavam contando e apesar de termos mudado a rota sei lá né tinha muita coisa em jogo e eu fiquei com medo de que algo ruim pudesse acontecer o que poderia nos dar um prejuízo daqueles já que tínhamos combinado tudo com os
cantores para o show mas como tudo tinha dado bem parei de pensar nisso logo mais todo mundo chegou as barraquinhas já estavam montadas assim como o palco e o show tava tudo pronto para começar o show começou e o pessoal Se animou ainda mais a música era boa as bebidas começaram a rolar soltas o povo se esbaldava dançava e eu fiquei ali mais de canto aproveitando a música e trocando uma ideia com os conhecidos eu estava bem cansado nesse dia o dia havia sido puxado e tudo que eu queria era poder descansar um pouco foi
quando um amigo meu o Zé apareceu com mais dois camaradas sugerindo que a noite ainda estava só começando e que a gente devia ir pra casa dele depois do show para continuar bebendo e jogando conversa fora Ele insistiu bastante mas Eu recusei disse que estava morto de cansaço e que tudo que eu queria era chegar em casa tomar um banho e cair na cama Zé ainda tentou me convencer mas eu mantive a minha decisão depois de despedido pessoal Montei no cavalo e decidi embora o caminho de volta era tranquilo já conhecia cada pedaço daquela Estrada
de cor mas enquanto Me preparava para sair não pude deixar de pensar na tal ponte onde diziam que o Cavaleiro aparecia mas como era o caminho mais curto para casa e eu não acreditava nessas histórias resolvi seguir por lá mesmo mas por curiosidade do que por qualquer outra coisa o céu estava estrelado mas aa nov deixava a noite mais escura do que o normal o mato ao redor era bem grande e chegava a coçar a estrada ventava bem pouco e o som dos cascos do cavalo era o único barulho que quebrava o silêncio da estrada
enquanto eu me aproximava da ponte comecei a pensar mais a sério n Histórias Que o pessoal contava bom eles não tinham motivo nenhum para mentir e inventar Mas sinceramente nunca fui muito de acreditar nesse tipo de coisa então continuei achando aquilo tudo uma grande bobagem eu decidi não cavalgar muito rápido já que meu corpo até doía por conta daquele dia puxado quem organiza evento sabe bem como isso estressa a gente fui seguindo a estrada tranquilo até chegar na ponte lá eu dei uma parada e olhei bem ao redor mas para nenhuma surpresa assim como eu
pensava não tinha nada ali a estrada estava completamente deserta e não tinha nem sinal de Alma viva só o barulho do Rio correndo lá embaixo bom aí eu fiz até chacota com isso tive certeza que era só conversa e fiquei até meio com raiva porque aquilo só tinha servido para me causar problema desnecessário então continuei e nesse momento enquanto cavalgava senti um peso na garupa do cavalo na hora eu estranhei o meu coração deu um Pugo e ao mesmo tempo um fedor horrível de carniça que impregnou tudo à minha volta o vento que estava antes
bem fresco ficou muito gelado de repente eu não entendi nada o cavalo começou a ficar bem agitado ficou relinchando e nervoso eu tentei me controlar mas o medo Começou a tomar conta de mim eu olhei de rabo de olho para trás e quase desmaiei de susto ali na garupa do meu cavalo tinha alguém tomei um susto tão grande era um homem de meia altura todo coberto por um manto preto que não deixava ver o rosto ele soltava um bafo fedorento bem no meu cangote eu tremendo de medo me arrependi na hora de ter debochado das
histórias não tinha a menor ideia do que fazer tinha alguém lá comigo que tava agarrado no cavalo e sequer se mexia quando ele dava uns pinotes mas apesar de tudo sempre mantive muita fé em Deus eu sabia que aquilo não era coisa normal então me agarrei no terço que sempre carregava comigo Fechei os olhos e comecei a rezar pedindo que aquilo fosse embora o cavalo ficou cada vez mais nervoso perdeu o controle e disparou o estrada fora eu quase caí mas segurei firme e tentei me equilibrar a adrenalina corria solta e no meio da correria
acabei esquecendo do sujeito que estava na garupa quando Finalmente consegui controlar o cavalo já tava perto de algumas casas o cavalo foi desacelerando quando virei para trás o homem havia sumido não havia mais ninguém cheguei em casa Tremendo o coração ainda disparado desci do cavalo e me ajoelhei agradecendo por ter saído vivo daquela situação eu nunca comentei isso com ninguém nem com meus amigos depois de um tempo o pessoal parou de fe sujeito porrar até hoje não entendo bem tudo o que aconteceu e nem sei o que era aquilo Talvez uma alma penada Não tenho
certeza mas nunca mais duvidei dessas histórias que o povo contava E desde então passei a respeitar o que não entendo porque a gente não sabe direito sobre essas coisas que existem no mundo bom esse foi o meu relato Muito obrigado e uma boa noite a todos o meu nome é Arlindo e sou nascido e criado em um povoado no interior de roama aqui no norte do Brasil bem próximo do Estado de Amazonas como o pessoal gosta de dizer na internet eu sou um cara raiz aqueles caras sem frescura vivo da terra com trabalho duro e
colho tudo que ela me dá Vivi a vida toda em uma casinha de madeira no meio do mato longe de tudo e de todos é uma vida bem simples mas muito feliz porque me sustento com aquilo que sei fazer sempre fui um sujeito muito calado desconfiado das coisas mas sempre soube me virar sozinho a gente cresce ouvindo histórias de tudo quanto é tio tipo de coisa que teria acontecido na mata como bichos estranhos e assombrações somos de uma família indígena e dentre todas as histórias que se contavam a mais famosa era de um bicho que
chamavam de micari diziam que era um homem gigantesco coberto por pegos e que tinha um olho só e uma boca enorme bem no meio do peito a crença nessa coisa era tão grande que o pessoal até evitava ficar na mata durante a noite isso sempre me impressionou muito bom eu nunca fui muito crente nessas coisas nunca fui próximo da tradição da minha Famiglia mas sempre tentei respeitar as coisas que me diziam tentava não sair PR mata noite por mais precaução sabe de fato Sobrenatural ou não por aqui tem onça mas uma noite como outra qualquer
As coisas mudaram um pouco eu tinha passado o dia mexendo na roça estava bem cansado e já estava preparando a minha janta um pouco tarde da noite foi quando eu ouvi um barulho bem esquisito vindo lá de fora lá longe era o som meio arrastado como se alguma coisa estivesse sendo puxada pelo chão no início eu nem dei muita bola barulho perto de Mata é comum mas conforme ele foi ficando mais próximo e mais alto eu comecei a dar mais atenção porque podia ser um bicho grande quem sabe uma onça rondando ou mesmo algum safado
Tentando roubar minhas coisas eu morava afastado mas sabe como as pessoas são né fui lá fora para ver mas não tinha nada o barulho parou eu fiquei encucado com isso mas como estava cansado logo eu desisti de pensar e fui jantar no dia seguinte aconteceu a mesma coisa barulho voltou mas eu estava de olho no horário era umas 7 da noite por aí estava tudo em silêncio e do nada a coisa começava só que o barulho estava mais perto parecia que tinha alguma coisa rondando a minha casa aí eu fiquei meio nervoso fosse o que
estivesse fazendo barulho que eu fizesse para lá longe de minha casa mas ter alguma coisa rondando a minha casa poderia ser perigoso ainda mais porque eu não sabia o que era então eu peguei a minha esping e fui olhar o que diabo estava acontecendo Eu já abri a porta daquilo jeito saí mirando a arma para todo o canto tentando ver se tinha alguma coisa minha casa era cercada de mato então eu olhava nos arbustos no mato mais denso mas não vi nada se mexer na hora eu fiquei muito nervoso eu tinha certeza de ter ouvido
claramente alguma coisa rondando a casa então eu fui olhar não vi absolutamente nada nem Rastro tava esquisito demais desisti e voltei para casa meio contrariado mas não arredei o pé de que tinha escutado alguma coisa bom lá dentro Eu já havia jantado tomado banho feito as contas do planejamento da plantação e já estava me preparando para dormir todas as lues já estavam apagadas eu tinha deixado apen a chama do fogão alanha queimando bem baixinho o que dava um clima tranquilo e confortável ao ambiente me deitei na cama enquanto tentava relaxar ouvi um barulho esquisito vindo
da cozinha era um som estranho como se algo estivesse mexendo ou se arrastando no chão me levantei da cama com cuidado para não fazer barulho a espingarda estava guardada no quarto então com calma peguei ela e comecei a andar pela casa tentando não fazer barulho nem mesmo liguei as luzes para não correr o risco de espantar o que quer que fosse que estivesse lá fora eu só queria dar cabo naquilo que estava me dando dor de cabeça quando cheguei na cozinha não consegui ver quase nada por conta do escur senti um fedor de carniça horrível
isso só aumentou o meu medo olhei em cada canto mas não vi nada de imediato e eu me perguntei se Talvez o bicho tivesse saído e deixado esse cheiro insuportável para trás me aproximei do fogão onde o barulho havia começado e olhei o chão mas nada encontrei então eu decidi que a melhor coisa ela saí para ver o que estava acontecendo lá fora peguei a espingarda e fui lá andei ao redor da casa e fui até a parede que estava o fogão no começo não vi nada fiquei até Decepcionado de novo mas para minha surpresa
pela primeira vez eu vi rastros no chão era umas marcas grandes meio esquisitas de uns pés muito grandes de um um bicho que devia ser também muito pesado fiquei meio cabreiro de ver o que era já que os passos levavam para trás para a mata Mas como estava curioso e estava armado pensei que daria conta do recado então Eu segui os rastros até a mata tava tudo em silêncio Mas eu sabia que tinha algo me observando consegui até sentir e não tive nem que andar muito para entender a situação dado uns Passos eu escutei um
barulho esquisito no mato algo se mexendo nas árvores comecei a ir mais devagar para não fazer besteira mas sabia que estava certo porque outra vez senti o fedor da carniça de repente eu ouvi uma respiração muito pesada como se a coisa estivesse cansada eu pare fiquei olhando com medo de ser atacado de surpresa então vi parado debaixo de uma árvore uma coisa que me atormenta até hoje era um bicho enorme muito maior do que um homem normal todo coberto de pelos mas isso nem foi o pior que para mim conforme a coisa veio andando eu
pude ver que ela tinha um olho enorme um só bem no meio da testa e uma boca meio virada bem no meio do peito uma boca com dentes um bicho feio que fedia muito na hora eu Lembrei das histórias que falavam sobre o tal Mig Guari o bicho no entanto não parecia querer ficar parado começou a andar na minha direção caminhando meio tonto mas apesar do Medo eu levantei a arma e dei um tiro bem no meio da boca daquilo isso fez ele parar e soltar um grito muito alto pareceu sentir muita dor Então como
não sou bobo aproveitei e corri de volta para casa tranquei a porta com força e me escondi em um canto da sala esperando pior ouvi o bicho rondando a casa com barulhos que parecia se aproximar e depois se afastar o Meu Coração batia tão forte que parecia que ia saí pela garganta Passei a noite inteira Alerta esperando que o bicho tentasse entrar mas o pior nem foi o medo dele entrar o pior foi o cheiro o fedor era tão grande que juro que eu pensei que fosse desmaiar tive vontade de vomitar muitas vezes aqui ficou
impregnado na minha casa por muitos dias eu não consegui dormir em toda aquela noite mas quando amanheceu eu fiquei mais calmo porque sabia que o bicho não daria as calas e não deu mesmo bem Eu ainda fiquei meio que Tremendo e ruindo a cabeça fiquei com muito medo de sair de casa mesmo de dia e acabar topando com bicho nunca mais vi ele Graças a Deus mas nunca esquecerei daquele dia comecei a acreditar mais naquelas histórias que contavam e eu mesmo contei Essa minha história para minha família quando pude tive certeza que esses bichos da
Mata de que falam não são só historinhas Mas eles devem ser reais assim como esse que eu vi mas a minha vida voltou à normalidade mas o medo daquela noite ficou marcado na minha memória para sempre obrigado por contar o meu relato e uma boa noite