E aí oi oi Nós somos o grupo 3 que é composto pela Fernanda arteiro Júlia Borges e Samantha gatsalova e este é um trabalho para liga acadêmica de saúde coletiva o surgimento da Medicina social sob a perspectiva de Michel Foucault e biopoder o nosso trabalho está dividido em Cinco partes o surgimento do Cuidado na pré-história o surgimento dos hospitais EA influência do cristianismo a medicina social o biopoder e uma reflexão sobre o biopoder na atualidade o cuidado não é recente desde a pré-história existe uma preocupação com a saúde e com os indivíduos doentes práticas de
observação experimentação e assistenciais de alívio já eram parte do cotidiano de neandertais que conheciam a ervas terapêuticas e técnicas de cura e a fortes evidências de cuidado com indivíduos idosos cegos e surdos mas tudo isso era fortemente atrelado a tradição Mística ou mágica que continua em evidência por muitos séculos o que pode ser observado inclusive no Egito onde os serviços eram administrados por sacerdotes e as pessoas Iam até os santuários em busca de cura a evidência mais antiga de locais destinados a cura é o tempo de Stone rende cerca de cinco mil e cem anos
atrás onde há indícios arqueológicos de práticas sistemáticas para doentes que procuravam um tempo da Babilônia cerca de 4.500 anos atrás a prática da Medicina começou no mercado havia uma proposição de tratamento de acordo com a corrente em pessoas conhecidas em que a coletividade ajudavam enferma e Vale ressaltar que geralmente as histórias são contadas com 10 eurocêntrica e por a gente falar da Medicina social a gente vai dar um enfoque para o mundo ocidental mas a gente também não quer descartar ou excluir a formação me cuidado e o surgimento dos hospitais em outros lugares do mundo
e também acontecer há muito tempo atrás ampliando o olhar por exemplo existem evidências de que aproximadamente há 2.500 anos atrás havia estruturas voltadas para cura entre os maias as evidências mostram que acontecia uma técnica chamada de trepanação que consiste na abertura de uma mais furos no crânio com o objetivo de criar uma abertura por onde se pudesse drenar um hematoma intracraniano o mais interessante é que acontecia classificação que conferir uma longa sobrevida Outro exemplo é o relato do primeiro Hospital conselho no Japão que foi criado pela Imperatriz come lá e 758 e com o advento
do cristianismo os serviços de assistência e as práticas de cura foram impulsionadas já que os bispos eles tem obrigação perante decreto de Constantino em 335 de recolher os doentes auxiliar os peregrinos e oferecer repouso os Viajantes esse contato entre diferentes culturas dentro de um ambiente direcionado a doentes e lhe possibilitou a diversificação das práticas de cura assim como as cruzadas e na França por exemplo foram criados hospitais escolares e peregrinos como São Nicolau de lubre em 1187 e o santo sepulcro em 1326 os dois receberam peregrinos e abrigavam os desocupados assim como muitos outros então
a gente pode ver que quer no hospital era muito abrangente e comprar dois dias atuais eram precisão a gente pode perceber isso observando a origem da palavra hospital que é provida de hospitales do latim hóspedes que se refere ao ato de hospedar ou de receber hóspedes que poderiam ser além de doentes e adiante os pobres órfãos peregrinos entre outras É nesse contexto os hospitais foram ampliados e passaram a ser insalubres o que agravou o contexto de epidemias e o sofrimento das cidades gerando desordem econômica e social para controlar essa situação foi necessário distanciamento com Claro
tanto que o Rei Henrique Oitavo da Inglaterra ordenou que os hospitais católicos fossem secularizados ou destruídos o que evidenciou a ruptura da igreja com estrutura administrativa do país isso foi muito importante porque transformou e aprimorou saberes técnico-científicos e a prática médica a esse conjunto de fatores possibilitou que o hospital passasse a ser o principal lugar de sistematização da experiência Clínica e também possibilitou o surgimento da noção de salubridade e gene pública impulsionando o processo de centralização de importante cidades européias que eram cometidas por diversas doenças epidêmicas tipo a cólera varíola peste bubônica lepra e tuberculose
além da problemática social dessas epidemias o contexto econômico fez com que as nações do mundo europeu passassem a dar mais importância ao estado de saúde de suas populações sendo que com fortalecimento do Mercantilismo e o advento do sistema capitalista o corpo era visto como força de trabalho e o adoecimento não seria interessante para a geração de lucro nesse cenário político econômico e científico de desordem nas o conselho de medicina social a qual transformou o corpo uma estratégia biopolítica que visava o aumento da produção e consequentemente do capital e a sua formação se deu em locais
e contexto diferença podemos ser observada principalmente na medicina estatal alemã Francesa e inglesa é o início de um pensamento social na medicina ocorreu na Alemanha entre 1.750 e 1770 com o nascimento de programas efetivos de melhoria de saúde da população até então o país eram conjuntos de pixel do Estado fragilizados por seus conflitos e pela guerra contra seus vizinhos diante de uma burguesia economicamente desocupada e de soberanos em lutas se produziu uma cumplicidade onde a burguesia ofereceu seus homens sua capacidade seus recursos a organização dos Estados O Estado alemão se preocupou então em promover a
saúde de sua população em busca de uma maior força estatal em seus conflitos tanto econômicos quanto políticos criam se a polícia médica que tinha por função observar a morbidade os diferentes fenômenos epidêmicos normalizar a prática e o Saber médico e controlar a atividade dos médicos assim a socialização da Medicina na Alemanha se deu por meio de um controle m e da Saúde da população e daqueles que poderiam agir sobre ela é no sistema pouco flexível mas único visto que nenhum outro estado ousou propor uma medicina tão nitidamente funcionalizada corrente visada estatizada quanto Alemanha dessa época
Enquanto isso a França que era unificada e forte enfrentava problemas referentes a desorganização de suas cidades onde havia um conjunto de poderes com autonomia e jurisdição próprias na segunda metade do século 18 civil necessária a unificação do Poder Urbano eles precisavam construir a cidade comunidade dependendo de um poder único e bem regulamentado por razões econômicas e políticas junto da desorganização na se ao medo Urbano medo das oficinas e fábricas dá um ponto aumento da população nas epidemias urbanas e etc o que levou a uma inquietude político sanitária e uma forte reação da classe burguesa foi
concebido o plano de urgência contra doenças endêmicas a Quarentena o esquadrinhamento do espaço urbano junto da vigilância generalizada e do registro Centralizado possibilitou o desenvolvimento de uma nova forma de medicina social a medicina Urbana esta constitui a três grandes objetivos A análise do espaço urbano em busca de lugares de formação e difusão de fenômenos DVD micos o controle da circulação dos elementos essencialmente Aguiar EA organização geográfica desses elementos por intermédio da Medicina social Urbana ocorre a medicalização da cidade o processo que transforma artificialmente questões não médica sem problemas médicos esta medicina não diz respeito apenas
aos homens Ela É principalmente uma medicina das coisas das condições de vida e do mês de existência a medicina Urbana francesa possibilita a relação entre organismo e meio e com ela nasce a noção de salubridade e de higiene pública salubridade e insalubridade são estados as coisas e do Meio enquanto afetam a saúde já e higiene pública é o controle político científico deste meio mesmo não sendo tão forte quanto a medicina de estado alemã a medicina Urbana desenvolvida na França tem um caráter observacional muito mais apurado Além de que o método e as práticas estabelecidas são
muito melhor desenvolvidos na segunda metade do século 19 nasceu na Inglaterra a lei dos pobres e assim a medicina inglesa começou a se tornar social com a epidemia de Cólera em 1832 decidiu dividir o espaço urbano em espaços pobres e ricos pois a coabitação foi considerado um perigo sanitário e político para a cidade em um sistema onde tratamentos gratuitos financiados pelos ricos eram oferecidos aos pobres havia um controle os mais pobres através da medicina é este desde sua criação gerou uma série de reações de resistência Popular as lutas eram contra a medicalização para reivindicar o
direito das pessoas de não passarem pela medicina oficial o direito sobre seu próprio corpo o direito de viver de estar doente de segurar e morrer como quiserem enquanto o sistema alemão da Medicina de estado era pouco flexível e a medicina Urbana francesa era um projeto Geral de controle sem instrumento preciso de poder o sistema inglês possibilitar a organização de uma medicina com faces e formas de poder diferentes segundo se tratasse da Medicina assistencial administrativa ou privada setores bem delimitados que permitiram durante o final do século 19 e primeira metade do século 20 a existência de
uma esquadrinhamento médico bastante completo o cocô filósofo francês contemporâneo facilitou a compreensão de como mexer no Social contribuiu como estratégia biopolítica e também em como ela pode influenciar na construção dos sujeitos em diversos Ramos como moral EA higiene a medicina social opera sobre as maneiras de agir e de pensar das pessoas por meio dos conhecimentos técnico-científicos que servem como instrumento de normalização e invadir os espaços privados governava entrando assim cada um e consequentemente o todo como falado anteriormente funcionários epidêmicos eram muito comuns naquela época e a partir do século 18 a estrutura hospitalar e os
médicos passaram a ser entendido como higienizadores da sociedade atuando inclusive no planejamento das cidades e na tomada de decisões desse modo em nome da salubridade Urbana era possível controlar o modo de vida das pessoas tornando a sociedade não só Sadia mas também civilizada assim os estudos científicos eles estavam controle do cotidiano das pessoas por que tinha por o vencimento isso gerar uma noção do normal e patológico e de saúde-doença o que normalizar os corpos e as experiências vitais da população pelas normas e princípios a medicina moderna então extrapolou o objetivo principal que era no princípio
Curar as pessoas e isso para ter uma atitude de normativa interferindo nos hábitos na vida física e nos valores morais da sociedade estabelecendo comportamentos aceitáveis e inaceitáveis e assim controlando os corpos e diminuindo as suas autonomias o hospital como instituição estrutura de poder passou a ser um mecanismo de Bill política de modo específico o que pode ser observado na sua distribuição espacial e Nair acusação a partir de mecanismos disciplinares à disposição dos leitos por exemplo permite um acompanhamento minucioso dos pacientes e uma vigilância que permeia a sociedade de um modo simplificado a sociedade toda já
que ao concentrar o povo no mesmo espaço em cada esfera particular é o coletiva é como a família escola trabalho Universidade prisão e Hospital como a gente está falando o indivíduo ele transita de um espaço vigiado ao outro e assim as instituições atuam como mecanismos e poder provocou o poder moderno estabelecido pela medicina social pode ser dividido em disciplinar que atua no indivíduo e na Constituição do sujeito e no normalizador da população Que Há Poder totalizante ele exercícios sobre o coletivo essa associação entre o corpo individual e o corpo espécie é a que caracteriza o
biopoder que mexe com o corpo os processos vitais EA medicina no hospital para ilustrar o poder individualizante ele se dá no isolamento de cada indivíduo e na prescrições específicas de um regime geral totalizante que é o coletivo ele ocorre quando ao disciplinar o espaço médico se torna possível traçar patologias comuns a diversos grupos e desenvolver tecnologias também estabelecendo um controle baseado nisso a junção deles permite a população EA manutenção do capitalismo ao moldar a população de acordo com os aspectos econômicos e desse modo controlando as massas é marcante nas reflexões focou o seu caráter transitório
e atemporal o biopoder que antes eram ligados sanitários ação pública higienização adquiriu Um Novo Olhar diante do caráter expansivo das ciências médicas dos valores morais e políticos surgiu então uma forma diferenciada de consolidar este biopoder hábil política que ainda diretamente relacionada à produção de riqueza nos dias atuais baseia-se no ideal de corporeidade em que a saúde é um valor Supremo e máximo a ser alcançado O que é buscado tanto individualmente quanto pela população no geral a partir do desenvolvimento de tecnologias de rastreio e diagnóstico a experiência de estar em risco de doenças se transformou na
própria doença gerando uma medicalização e e Posses isso traz um desdobramento nas decisões médicas pois se passa vivenciar as doenças de uma forma muito marcada pelo risco a medicina está dotada hoje de um poder autoritário com funções organizadoras que extrapolam a existência das doenças e das demandas do doente deixando o biopoder ainda mais evidente escancarado E aí