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E aí, olá, meus amigos! Tudo bem? Hoje vamos continuar estudando o livro "Ortodoxia" de Chesterton, como já fizemos nas duas aulas anteriores.
Vamos falar de um capítulo chamado "O Suicídio do Pensamento". Eu lembrei que, quando decidi abrir a minha escola, o NEQ, isso já em 2010 ou 2011, a minha primeira intenção era compartilhar aqueles meus estudos teológicos com aquelas pessoas que estivessem interessadas em ter um contato com reflexões mais profundas sobre religião, espiritualidade e filosofia do que elas estão acostumadas em seu cotidiano, dentro das suas comunidades religiosas. Eu sempre me propus a dar uma abordagem filosófica aos temas cristãos que trazia e sempre me preocupei em abordar tudo de forma bastante racional.
Fiz muitos amigos, muitos amigos também me acompanharam lá. Já conheciam a forma como tratava os sistemas e quem estuda comigo é um deles. Porém, não quis vir de maneira alguma.
Tive um amigo que não quis vir de maneira alguma, não porque ele achasse que minhas aulas não eram boas ou não podiam ser interessantes. A esposa dele até insistiu bastante para ele estudar comigo, mas ele disse que "Faro, eu não vou participar do seu curso porque esses temas teológicos não são para mim. " Sabe por que eu perguntei?
"Por que não é para você? " Ele disse: "Porque eu sou uma pessoa muito lógica". Foi isso que ele disse para mim: "Eu sou uma pessoa muito lógica, não cabe a mim estudar sistemas teológicos.
" Aí eu pensei: "O que ele quer dizer com isso? " Não sei se vocês entenderam o argumento do meu amigo, mas na cabeça dele, por ele ser muito lógico, isso o tornava incapaz de compreender as abordagens da religião, porque são abordagens místicas e racionais. Ele se achava, por conta dessa sua logicidade superior, acima daquilo que seria tipo uma superstição cristã.
Como ele se viu uma pessoa extremamente racional, a teologia, para ele, era algo que não lhe cabia porque teologia não é racional. Falar de coisas espirituais e religiosas não é uma coisa racional. É isso que eu quero que vocês entendam: essa forma de pensar dele em relação à teologia não é algo específico dele.
É algo que, sim, impregnou na mentalidade moderna. A mentalidade moderna tratou o pensamento cristão como algo irracional, como algo que não tinha, e como algo que não tratasse das coisas com a racionalidade necessária. Falar de cristianismo, de teologia, de religião reconstrói a forma de uma coisa mística, uma coisa que não tenha muito a ver com pensamento.
Chesterton vai falar sobre isso nesse capítulo do livro. Bom, meu nome é Só do Banco e esta é mais uma reflexão em Filosofia Integral. Os dentistas durante continuavam.
Quero agradecer a presença de vocês nesta tarde de quinta-feira. Eu pedi para que vocês continuem acompanhando tudo que é feito aqui no canal Pega Box, que digo ser o melhor canal de notícias, cultura e geopolítica da internet. Também peço que vocês acompanhem os meus canais pessoais, minhas redes sociais.
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Coloco todos os meus textos e meus vídeos lá, tá bom? Para vocês acompanharem, principalmente os textos, principalmente, eu deixo os vídeos para o YouTube e os textos para o Telegram e para o Instagram, tá bom? E aí, bom, vamos lá.
Com a mentalidade moderna, ela se vê com seu cientificismo, com seu positivismo, com seu logicismo como ápice do pensamento humano. Ela realmente acreditou que havia alcançado o que de melhor a razão poderia desenvolver. Isso fica claro quando você vê o desenvolvimento da filosofia.
Os pensadores se veem realmente como assim: "Superamos todas aquelas superstições medievais, superamos aquele misticismo bobo da Idade Média. Não estamos mais presos às amarras do pensamento religioso. Encontramos a liberdade para pensar, para desenvolver nosso conhecimento e nossa compreensão das coisas.
" É assim que a filosofia moderna se vê. Bom, então Chesterton vai dizer o seguinte: realmente, da modernidade, ela se desgarrou do pensamento medieval e do pensamento cristão. Ele falou que o pensamento moderno tinha um sistema de pensamento cristão, mas não negando tudo aquilo que o cristianismo ensinava, mas fragmentando os princípios cristãos.
O que a modernidade fez não foi negar as ideias cristãs, mas sim negar a unidade cristã. Negar a unidade da religião. Como ele não aceitava mais esse princípio unificador que a religião dá, isso fez com que cada escola e cada pensador começasse a desenvolver sua própria filosofia de maneira isolada.
E essas abordagens dos pensadores e das escolas filosóficas modernas começam a ser feitas sem os princípios universais unificadores. E, a partir daí, os problemas começam. Acontecer.
Oi, gente! Ainda fala que esse é o grande problema da modernidade: essa autonomia, em vez de conduzir o pensamento humano para uma perfeita racionalidade. Porque é isso que a modernidade está buscando; com a modernidade, ainda é caracterizada por essa autonomia e por essa confiança na razão.
Então, se buscava, se buscou, no tempo da modernidade, essa razão perfeita. Tá, mas o que aconteceu? Em vez de encontrar a razão perfeita, a modernidade, na verdade, fez com que todos esses pensamentos, essas ideias que já existiam, não fossem negados, mas ficassem translocados.
Então, vai se falar assim: quando o sistema religioso é estilhaçado. Ah, e dá exemplos de algo que aconteceu, por exemplo, com a reforma protestante! Não apenas os vícios que são liberados, mas as virtudes também são liberadas.
Porque a gente costuma pensar o seguinte: se você quebra o sistema como existia de religião, você vai libertar os vícios, tá tudo bem, né? Os vícios vão começar a andar por aí, sem grande vigilância, tudo bem, isso acontece. Mas acontece uma outra coisa também: as virtudes também começam a andar por aí, sem vigilância.
Não são só os vícios; as virtudes também! E é isso que o Chesterton deixa bem claro. Então ele quer dizer o seguinte: não mais admitir qualquer ordem externa que direcionasse, como era no tempo de domínio cristão.
E se você não tem uma ordem externa mais que direcione o pensamento, ele começa a vagar por aí, meio sem rumo. Se você não tem mais um princípio. .
. É por isso que Chesterton vai dizer assim: que o mundo moderno está cheio de velhas virtudes cristãs, em lócus crescidas por quem? Conhecidas por quê?
Foram isoladas uma da outra e estão circulando sozinhas. Entende o que essa turma quer dizer? O mundo moderno, se você pegar as ideologias, se você pegar as ideias que existem por aí, elas são muito semelhantes às ideias cristãs.
Você vai ver fraternidade, irmandade, bondade, liberdade; tudo isso rola por aí, nas ideologias. Ideologia revolucionária, ainda que muitas vezes só de boca, continua a defender essas ideias. Porém, qual é a diferença que Chesterton ressalta no tempo do Cristianismo?
Essas ideias estavam todas unificadas dentro de um grande sistema, o que é o do pensamento cristão. Elas se completavam e se completavam harmonicamente. Agora, não!
Elas estão isoladas. E aí começa a loucura! Fala a verdade: se nós pensarmos, essa necessidade que a modernidade teve de rechaçar o pensamento cristão foi uma grande besteira da modernidade, porque foi motivada mais pelo ressentimento contra.
. . não contra o pensamento cristão, e sim contra os poderes terrenos que a Igreja Católica exerceu.
E não era tanto pelo pensamento cristão. Se você vai ver repetidamente, na história do ocidente, as ideologias e revoluções sendo feitas contra a Igreja Católica, é sempre com a ideia de que a Igreja Católica é um grande poder terreno do qual se quer libertar. E na esteira vinha, né?
E a revolta intelectual, junto. Mas a gente sempre percebe que o princípio, o principal era a revolta contra o poder mesmo, né? Quando, poder terreno, o pensamento moderno também você percebe aqui: o que eles estão tentando se libertar?
Nós tanto dos princípios cristãos também tem isso, mas o principal está querendo se libertar do poder que eles acham que a religião tinha sobre eles. Eles não queriam se submeter. E desde o princípio, o cristianismo se apresentou, e isso é muito claro, como uma revelação da Verdade.
E essas relações da Verdade são feitas como? Por meio de palavras, por meio de termos, por meio de proposições e pela lógica. Pense bem: o que é a revelação cristã?
O cristianismo tem acesso a uma realidade total. E precisa transmitir essa realidade para as pessoas, para os homens. Isso é a revelação: revela algo para alguém, ou seja, revela a realidade total para as pessoas, para os homens.
Bom, então, para fazer esse caminho de racionalidade, o cristianismo precisa fazer o uso da razão. Para fazer a revelação da Verdade, ele precisa fazer o uso da racionalidade e da lógica. E se ele não falasse de maneira lógica, de maneira mais racional, o que ele diz não seria compreensível para as pessoas.
Ah, entendi! E não seria compreensível que as pessoas. .
. Ele não precisa ser lógico; ele precisa ser racional, ele precisa ser claro, a fim de tornar tudo compreensível. Então, só de pensar nisso, nós já chegamos à conclusão de que o cristianismo nunca, jamais foi o inimigo da razão.
Nunca foi! Pelo contrário, o cristianismo sempre usou a razão para expressar a verdade. Ele sempre usou a razão para expressar a verdade, tanto que no evangelho de João, o Messias é identificado com Logos, que é uma linguagem filosófica que representa exatamente a razão, é a palavra.
Bom, então, assim, essa ideia de que o cristianismo é irracional, o cristianismo é apenas mito, o cristianismo é sentimento, nunca foi assim. Eu nunca fui assim! E aí, o cristianismo sempre se comunicou de maneira racional, clara, é mais uma racionalidade.
. . clara, uma racionalidade que envolve transcendente, que envolve o mistério, como nós já falamos nas outras duas aulas comentando o Chesterton.
Bom, então veja como o cristianismo sempre defendeu, sempre se expressou por meio da razão, por meio da palavra, por meio da lógica. E a religião católica, e mesma reformada, se desenvolve, vai desenvolver sistemas de proteção dessa racionalidade e da racionalidade doutrinária, então para receber aquelas inquisições, aqueles concílios, aquelas confissões. E aí, o que elas eram?
O que é que elas estão buscando? Nós estamos buscando exatamente proteger a religião. A religião e em sua racionalidade, por que existem concílios?
O que existem inquisições? Por que existe? Como funções proteger a palavra, que dizes?
Doutrina, magistério para deixar claro que as coisas são como elas devem ser compreendidas. Ou seja, lógica burra, lógica pura, racionalidade pura. E isso é característica da religião católica; ela sempre foi muito racional, muito racional.
Chesterton vai falar assim: os credos e as cruzadas, as hierarquias e as horríveis perseguições, foram organizados para difícil defesa da razão. São todas sombrias defesas dirigidas em volta de uma autoridade central, autoridade do homem de pensar. E você vai pensar: "mas, bem, o cristianismo sempre estimulou o homem a pensar".
Pense na sua vida, pense na realidade, pense na verdade e tome decisões na sua vida. Pensadas. Um beijo.
Aqui, no cristianismo, é a religião cristã. Não há nenhum símbolo a você buscar uma iluminação que não passe pela racionalidade. E pela racionalidade não existe em toda busca do crente.
E é uma busca racional. Você é o Messias; você precisa entender a missão do Messias, você precisa aceitar a missão do Messias, caso você procure seguir o Messias. Não existe mistério, existe milagre, existe sentimento, sim, porque tudo isso faz parte da racionalidade.
Não é logicidade, é racionalidade fria, lógica; é racionalidade humana que envolve tudo, mas publicamente consciente. E aí que está, acho que essa palavra diz e diz bastante: consciência. O cristianismo é a religião da consciência.
Você toma consciência do que você faz; todos os seus passos são conscientes. Inclusive, se você tiver alguma experiência mística, ela também acaba sendo consciente. E ela também acaba sendo consciente.
Bom, então o cristianismo sempre defendeu o direito do homem de pensar; ele sempre defendeu. Por isso que o cristianismo sempre foi o defensor da individualidade e o defensor do ser humano como indivíduo. Por quê?
Porque Ele defende o direito do ser humano pensar. Ah, e não fragmento do universo, não é uma poeira cósmica, e não pedacinho que não vale nada. Não, é um ser humano que pensa.
Isso é o que caracterizou o cristianismo e é uma proposta essencialmente racional, em que parte da Revelação e da Verdade a ideia, a explicação de como o homem se relaciona e deve se relacionar com essa verdade. Ah, para para pensar o que essa revelação é; é uma explicação. E olha, vocês, a ignorância na natureza, vocês não têm como entender.
Só que eu vou explicar para vocês: assim, e o homem, assim, aconteceu isso em consequência daquilo. Bom, então vocês precisam fazer alguma coisa para resolver isso. Eu estou propondo isso.
O Messias fez isso por vocês. Por causa disso, decidi. Seja tudo lógico.
O zoológico é verdade que, principalmente a partir do século 18, sempre existiu, mas especialmente a partir do século 18 apareceram variações geológicas que exploraram muito o sentimento e a irracionalidade. Já existia, desde sempre, isso. Desde sempre.
Beijo? E sempre o esterco. Liam o mestre aqui.
E aí, depois, principalmente, a gente vai para o século 18 e 19 e começa a aparecer algumas vertentes que vão dizer isso. Porque mesmo os antigos, Tertuliano falava contra. .
. O arrastão em si, no século 18, séculos, vão aparecer alguns pensadores que começam a colocar o sentimento como praticamente a única, a única, a única valor do cristianismo, a única coisa importante. Cristiano, só que veja bem, já estamos falando de teólogos já influenciados pela forma de pensar moderna.
Em toda essa teologia, jamais mística, exageradamente mística ou não místicas, porque você me disse que não há problema. O problema é começar a negar a razão. Essa teologia, você começa a negar a razão, e são teologias essencialmente modernas que já estão influenciadas pelo pensamento moderno, por esse levante que a modernidade fez contra o pensamento cristão.
Bom, e o que acontece é o seguinte: essas novas vertentes, aí, que são menos racionais, é menos racionais. O negão racionalismo cristão, mega essência racional cristã, mas elas não sabem muito bem o que colocar no lugar. Elas vacilam naquilo que tentam usar como substituto da racionalidade cristã.
E aí que surge todo o problema. É isso que, então, vai atacar exatamente isso. Tem uma coisa: qual é a grande vantagem cristã?
Por que o cristianismo é superior a todo esse pensamento moderno? Não é superior porque ele é uma proposta racional, lógica, coerente, consciente, mas sem perder o contato com a realidade total e sem perder o contato com a transcendência, que é o mistério. Mas como assim?
Porque é só você pensar: transcendência, mistério. . .
todas essas coisas são partes ou não são parte da realidade? Essa questão, em alguns pensadores mais místicos, vão dualizar de maneira que vão colocar transcendência como nem fazendo parte da nossa realidade. Não tem a ver conosco?
O que Jesus fala, não tem tudo a ver com você? Sim, e tudo a ver conosco assim. Então, o cristianismo trata mistério e a transcendência como parte da realidade, sem deixar de ser racional, de ser lógico.
E se nós não entendemos o mistério muitas vezes, ou a transcendência muitas vezes, não é porque ela não é lógica, não é porque ela não é racional, é porque às vezes nós não temos condição de entender. O problema é nosso, não da realidade. Bom, então, toda vez que você tenta superar isso, se você tenta superar uma racionalidade completa, algo que aborda tudo, completo, e você tenta criar uma racionalidade superior, isso não vai conseguir.
E não tem como ser superior. Aí que você vai dar em uma racionalidade, vai dar no seu inverso, e você vai criar algo inferior, algo defeituoso, algum defeito. E talvez o mundo moderno, eike, se desapegado da racionalidade cristã.
É só que esse desapego, ele tinha um sentimento dúbio. E aí. .
. É porque ele queria se desapegar. O diabo que ele chamava de supersticioso entendia o pensamento moderno.
Chega-se a colocar assim, como superior: "Olha isso aí! Esses pensadores medievais são muito legais e muito bons, mas eles são supersticiosos. Estão ainda presos, dependentes de um elemento externo da revelação.
" Então esse é o primeiro sentimento, mas o segundo sentimento é o seguinte: ao mesmo tempo que eles diziam que estavam querendo superar essa superstição medieval, você percebe nos pensadores modernos a sensação de sufoco que eles tinham com o racionalismo extremo desenvolvido pela intelectualidade cristã. É uma coisa meio estranha, mesmo. A minha estranheza é que você percebe que era racional demais; o racionalismo era demais.
Bom, então, ao mesmo tempo que eles chamavam os supersticiosos, ao mesmo tempo eles sentiam que aquilo era muita racionalidade. Grandes críticas que se faz à escolástica são exatamente nisso, e até com certa razão, porque realmente a escolástica chegou ao exagero da racionalidade, exagero da forma, exagero da fidelidade à lógica. Bom, então veja bem: com a modernidade não é tanto uma luta contra a superstição.
Não é porque na modernidade se deu mais, tanta coisa, e tanto ocultismo, e todo pensamento místico. É, ué, o nome dele. A modernidade estava lutando contra a racionalidade por um ponto; até eles estavam certos ali, porque a escolástica realmente exagerou a chance.
Você vai dizer assim: "Todo mundo moderno está em guerra contra a razão. " E a torre? Já oscila.
Bom, então isso é interessante para nós, porque muda um pouquinho o foco que nós temos. E você vai em qualquer escola de filosofia, e ela vai tratar a modernidade como o suprassumo do pensamento; e vai tratar a Idade Média como um período místico, um período assim, de religiosos, no sentido bem pejorativo. E tem uma escola de filosofia muito conhecida, aí que não é escola de filosofia; desculpe, eu não sei se vocês já ouviram falar.
Vou falar aqui: a Nova Acrópole. É uma escola de filosofia; é uma escola que é altamente baseada nos estudos da Helena Blavatsky, Helena Blavatsky, século 19. E aí, a Helena Blavatsky é completamente influenciada por esoterismo, por ocultismo e religião oriental.
Ela se apresenta… Você vai ali em qualquer escola que tem espalhada pela… Aqui na minha cidade tem uma, tem várias, em lugares do Brasil. Nova Acrópole: filosofia à maneira clássica. É à maneira clássica?
Não é à maneira clássica; é uma escola de esoterismo que tem elementos filosóficos. E, me desculpa, mas é uma escola de esoterismo. Se você pegar a grade, geralmente a grade passa pelos gregos e pula um… e vai cair na filosofia moderna, quando não cai direto na filosofia moderna.
Tenta dar uma volta ali pelos orientais, depois cai na filosofia moderna. Entendi? E o que é isso?
É a ideia de que a filosofia, o pensamento, começou ali, com Descartes e Bacon. Algumas faculdades, quando tratam de temas filosóficos, algumas estão ali, Tomás de Aquino, Agostinho… Bom, dia; pulam e começam a história por Descartes, Sócrates, Platão, Aristóteles. De tarde… Por quê?
Porque está assim: oficialmente a Idade Média é um período dispensável. Não, tem um período cristão, período que não é tão racional, já que está baseado na revelação. Mas, na verdade, na verdade, é uma guerra contra a razão e contra a racionalidade.
Aquela fria, porque a escolástica medieval era extremamente racional, extremamente racional. E nessa guerra contra a razão, pela intelectualidade moderna, acabou buscando os seus próprios caminhos e sua própria forma de desenvolver os seus pensamentos. E ela não quer mais ter um norteador, né?
Porque o pensamento medieval cristão tem um roteador: é a Bíblia, a Igreja. Se eu não te adorar, o pensamento moderno não tem norteador; o norteador é você mesmo, é o seu pensamento. Bom, e é nessa tentativa de autonomia que o pensamento moderno acaba desenvolvendo os valores capengas.
E é isso para o chefe. Então ele fica insistindo: ação, valor de capengas, mal encaixados. Os valores que, em vez de libertar, aprisionaram o homem das maneiras mais diversas.
Ele dá alguns exemplos; ele vai falar, por exemplo, da doutrina e da vontade. E aí precisamos libertar o homem. O item que valoriza a vontade humana… A legal acabou.
O que? Acabou a adoração da vontade, o solista em Schopenhauer. Você vai ver: infinity, infinity, adoração da vontade, de escravos da vontade, que ele tem que se libertar, o escravo da vontade.
Eu já estou. Ele vai falar assim: "Com essa doutrina da divina autoridade da vontade, eles acham que podem libertar-se da fatídica fortaleza do racionalismo. " Porém, a aceitação do mero querer, de fato, paralisa a vontade.
E outros problemas vão acontecendo, por exemplo, e nessa luta contra o racionalismo cristão e o moderno. Vai começar a duvidar do próprio pensamento medieval, nunca duvidava do pensamento, porque a revelação divina. .
. "Fica tranquilo, fica tranquilo quanto a isso. " O moderno, ele se desapega disso e começa a.
. . ele mesmo, duvidar.
Oi, gente! Vai falar: "Os jovens éticos dizem: eu tenho direito de pensar por mim mesma. " Legal, quanto os velhos éticos, né?
O cético já, total, diz: "Eu não tenho direito de pensar por mim mesmo; não ter absolutamente direito de pensar! " Olha que louco! E isso é consequência desse desapego.
E são vários exemplos, e mais exemplos da área, esse mundo cristão ao mundo. . .
Meu, você não sabe direito. Você fica dependendo da vontade divina, né? Não!
O mundo tem uma ordem. Legal. Só que quando isso é desapegado, isso vai se desenvolvendo de tal forma que acaba onde?
No mecanicismo, por exemplo, no determinismo, no fatalismo, por exemplo. E existem diversos exemplos disso, diversos, diversos. Bom, então, o mundo.
. . Moderno acabou se tornando um depositório de valores mal colocados.
Mal colocar um os valores que muitas vezes tentam repetir os valores, seus próprios valores que o cristianismo ensinava, é, mas agora não sabe muito bem o que fazer com isso. Por exemplo, está toda a questão da humildade. O cristianismo fala de humildade.
Manchester vai falar assim: "Pô, é, mas o mal que a gente sofre hoje é humildade no lugar errado. " A humildade se deslocou da ambição, e o que você colocou na convicção que quer dizer humildade? A humildade é assim: é para você se colocar no seu lugar no mundo e não ambicionar mais do que você deveria adicionar como ser humano.
Mas a humildade, na modernidade, acabou se tornando assim: você não pode ter pretensão de estar certo se você não pode ter pretensão de ter convicções. O risco é que a modernidade ensina, né? A gente tá vendo isso hoje, um pós-modernismo que levou isso à última potência.
Assim, também diz claramente que você não pode falar que tem certeza de alguma coisa. E aí, a humildade é um tipo de humildade, não é? Mas um lugar mal colocado.
Veja o que fizeram com a tolerância, uma colocação. Pensam que são todos os valores, os valores cristãos. Pô, e olha o que fizeram com a relação com os pobres, o valor cristão.
E o que fazer com um bocado de diversidade? Diversidade é o valor cristão. Talvez nem todos saibam, e as escrituras dizem assim: "Ó, a Deus não faz acepção de pessoas.
" A universidade, o que que transforma a diversidade hoje é transformar a diversidade em relativismo. E aí, o relativismo. E aí, a religião, e ela não é relativista.
A religião, ela não é. É algo, sim, convicção. Pelo contrário, ela é aquilo que possui acesso à realidade toda.
E qual é a missão da religião? É a primeira, né? A primeira missão da religião é pegar essa realidade e torná-la compreensível, em primeiro momento, para o homem.
Tomás de Aquino fala que o homem, por si mesmo, se ele for tentar entender tudo, vai ter muita dificuldade. Os resultados dele, as conclusões dele, vão estar cheias de erros. Então, a religião entra como a decodificadora dessa realidade.
Ela traz a carne, até simplifica essa realidade para o homem, para que ele possa entender. Eu tô, é, a realidade. Ali vem a religião e põe essa realidade diante do homem.
Bom, essa é a mesma natureza da razão, e a razão faz exatamente a mesma coisa: se torna a realidade compreensível. Eu tô na realidade entendível. A mesma coisa que a religião faz.
Então, já estão já que tu vai falar religião e razão, que é a mesma natureza. Por quê? Porque as duas são o reflexo do real.
A razão é o reflexo do real. Oi. E aí já estou completa, na medida em que a religião já desapareceu, a razão vai desaparecendo junto.
E por quê? Porque ambas têm a mesma natureza primária e autoritária. Aí a gente chega naquele ponto que foi o que pegou para os modernos, e por eles podem ter falado que o problema deles era com a superstição, mas o problema deles era com o autoritarismo da religião.
A religião é autoritária. A religião é autoritária. Oi, e a religião é autoritária.
E eu vou dizer para vocês: é claro que a vida é da mesma maneira que a razão também é um. E elas têm a mesma natureza: religião e razão, é porque elas estão produzindo a verdade para nós. E nessa tradução, não tem meio-termo.
A verdade é, e a verdade é. E hoje, tá certo, tá errado. É ou não é?
Bom, então, nesse sentido, a religião também é autoritária como a razão é autoritária. E aí, eu tenho como fugir disso? E ao tentar fugir disso é que a modernidade cria um monte de fragmento maluco.
E bom, então, a religião, cristianismo como a razão, eu queria limitações. É óbvio, você é livre para pensar o que você quiser. Senão, você não consegue pensar o que está fora da lógica.
E isso é tão forte que nem mesmo Deus pode ligar Ele mesmo. É, e o que você faz parte da realidade? Deus é realidade.
E isso é limitação. Nós somos limitados, sim. A peça busca a liberdade total, não existe isso.
Nós estamos limitados por realidades, e isso nos dá limites. É da mesma maneira que um quadro é um limite de um artista. Tudo há limite.
Bom, então, quando a modernidade tenta se livrar da racionalidade cristã, na verdade, da racionalidade, e abre as portas exatamente para a irracionalidade. Vocês nunca pensaram por que é na modernidade que tem tanto ocultismo, tem tanto esoterismo, tem tanta irracionalidade? Contrapõem-se a isso agora com o pós-modernismo, que é a racionalidade elevada a nível supremo.
E aí, o fruto da modernidade que jogou fora, quis quis, fez de tudo para negar a racionalidade da religião, hoje sem conseguir colocar nada no seu lugar. A entender isso, gente. Se tiver alguma dúvida, pode me perguntar, tá?
Tentar responder algumas questões. Show, aqui, ó, gente. A Massa Christi contribuiu aqui.
Massa, muito obrigado. Contribuindo aqui com o nosso cafezinho, muito bom sempre. Tá ajudando a gente aqui.
A Flávia também contribuiu, Flávia Brantt contribuiu. Obrigado, Flávia, pela sua contribuição. Que mais?
Contribuiu aqui a Daniela. Sempre, Daniela! Muito obrigado pela contribuição, Daniela.
Ela escreve: "Obrigado a professora que os resgataram, os mostraram como a verdade vem sendo desviada. " É isso aí, Manu! Através de uma contribuição, muito obrigado, viu, Manoel.
Boa tarde para o senhor. Falou em fatalismo, ele é contra o livre-arbítrio de alguma maneira, sim, porque se você acredita que as coisas já estão determinadas. Igual acontecer.
. . De qualquer maneira, e não à liga dito, né?
Não acomodar isso, então sim, uma coisa compra outra a comprar. Vamos ver se tem perguntas. E aí, e aí, o padre Fábio, "a humildade está na frase 'sei que nada sei'.
" Sim, essa humildade socrática e, veja, ela parece uma unidade do desconhecimento, mas não é. O "só sei que nada sei," dentro do contexto de ensinar à população, é o seguinte: eu tenho consciência daquilo que eu não sei. Eu tenho consciência de que há muita coisa que eu não sei.
Então, é, veja, uma. . .
eu não sei. . .
inteligente pra caramba, tá? E bastante racional. O ginástico cristão fala assim: mas sim, como conservadorismo, a individualidade é sagrada.
A individualidade, o cristianismo em si, diz individualidade. Eu falei aqui na aula, né? O homem tem direito ao pensamento, deve pensar.
Isso pode ser feito como indivíduo. É, sim, o grande. .
. tá, me falar. O relativismo conceitual existe desde que o homem é homem, não só na modernidade.
Sim, tem tudo, sempre existiu. Sempre o que muda é. .
. e o que muda é a ênfase, né? E a modernidade enfatizou o relativismo e tomou a dianteira.
Ele mesmo fala: o cristianismo abraçou a filosofia grega pagã para ter a reação racional. Eu não diria dessa maneira. A influência da filosofia grega está nos escritos bíblicos, sim, mas eu não vou dizer que abraçou.
Como se ela não tivesse. . .
não, o cristianismo faz parte desse contexto. E o apóstolo Paulo chama de plenitude dos tempos, ou seja, todas as coisas contribuem para que a coisa funcionasse. O pensamento grego ajudava a entender.
Muitos conceitos do pensamento grego são usados no cristianismo. O Direito Romano também, e os conceitos do Direito Romano foram usados pelo cristianismo para entender até a proposta de redenção. A questão material, né?
A questão do meio físico ou do império romano ajudou muito o cristianismo, o judaísmo na sua maturidade, também. Também já estou no contexto. A filosofia grega faz parte disso.
Não diria dessa maneira, tá, como você colocou, para ter a finalidade. Não foi esporte. A racionalidade grega faz parte da racionalidade da realidade.
E a Taísa coloca assim: "estou adorando o assunto, a forma como está sendo abordado! Grande! " Sim, vamos ensinar mais, leitura das obras de Chesterton.
Comece, não demore não. E aí, e aí? O quarto dizer.
. . pastime, correto dizer que o cristianismo contém em si a lógica grega.
Ou seja, não adotar os gregos. O que aconteceu foi que a filosofia grega veio a confirmar o cristianismo. É a filosofia grega, cronologicamente anterior ao cristianismo, né?
Mas o cristianismo sou sim, da lógica, da forma de pensar dos gregos. Sim, era lá. O cristianismo está dentro do império romano, nascido no império romano.
O império romano absorveu a forma de pensar grega, né? Pelo menos intelectualmente. E o pensamento dentro desse.
. . e-mail.
Por isso que a plenitude dos tempos é naquele momento que tinha que vir ali. O Messias e o cristianismo têm que ser revelados ali. Que ali estavam todos os componentes necessários para que tudo corresse certinho.
Faz parte da realidade, sim. E é isso aí. Se alguém coloca aqui: "Ó, religar o homem a Deus, adoro-te, devote.
" É, provavelmente tá falando da palavra religião, na religare. Mas veja bem, acho que é isso, né, que você quer dizer? A gente.
. . eu, com os meus alunos de filosofia, eu sempre exorto a pensar as coisas de maneira concreta, porque assim é que funciona o humano, né?
O abstrato é um princípio ali de conhecimento, mas às vezes é uniforme. Então, "religar o homem a Deus," bonito, tá? Concordo.
Mas o que é isso? Ou como se dá isso? Como que acontece?
É só religação? É isso que a gente tem que pensar. Uma das formas de religar começa pela razão.
Você tem que entender. Não existe esse religar do inconsciente sem pensar, tá? E a Roseli pergunta: qual edição que eu estou estudando?
Vê, já tenho. . .
eu já mostrei aqui, eu tenho três aqui, duas estão ali guardadas. Eu tenho essa aqui da música cristã, que foi a que eu peguei a primeira vez. Eu me acostumei com a linguagem dela.
Não é a melhor tradução, não, mas eu me acostumei com a linguagem dela. Eu tenho a David, aquela azul. David tenta pegar.
. . aí, para mostrar.
. . nada, eu peguei pouquinho.
E aí, e aí. E até aqui, ó, essa aqui. E também Clébia, tá?
Falei vídeo, mas é uma coisa. . .
coisas ao mesmo grupo, não. Essa aqui. Oi.
E eu tenho essa versão em português de Portugal, que é. . .
qual é a editora? É a versão antiga, viu? Em 1956.
Importa muito a editora, porque realmente existiu. E aí, a livraria Tavares Martins não tem. .
. neste Tavares Martins, Porto, 1956. E se dá pra vocês verem.
E eu peguei porque. . .
pode. . .
eles são portugueses, a forma, mas eu não me acostumo. Leva acostumei com ele aqui. A outra, então, mas eu tenho aí.
E aí, e aí, e aí. A chover o anel que alguém me pergunta do neoplatonismo no cristianismo. Bom, neoplatonismo, ele já vai, né?
Já é uma variação. E aí. .
. [Música]. É daquelas ideias, né?
Mas místicas, né, que já existiu. Mas assim, caramba! E os conceitos, eles se misturam muito, são muito parecidos.
Ele tá falando a mesma coisa, como o cristianismo tem muito, né, desse linguajar da filosofia grega. Às vezes parece que tá falando a mesma coisa, mas não estão. Entendeu?
Então, não é oportunismo. É uma coisa. .
. cristianismo, é outra coisa. O Thales falando.
. . passando só para prestigiar o professor.
Sabe, eu vou ter que voltar. . .
Episódio um. Volta lá sempre acompanhando ortodoxia. Turno a pergunta: "Teologia é a mãe da filosofia, portanto, é a mãe de todas as matérias.
" Bom, então. . .
né? Ah, depende do que você tá querendo. Ver com teologia tá?
Uma coisa é a teologia, é como pensar. Pelos mais antigos, né? A teologia era a expressão da realidade mesmo, né?
É só que a teologia, como a gente conhece, ela é mais assim uma explicação da revelação, da doutrina. E não é tão filosófica. A filosofia, ela tem a tendência de ir além, de ficar especulando sobre os princípios, mesmo que eles não tenham sido esclarecidos.
Então, eu coloco a filosofia em primeiro lugar em termos de abrangência. Pra mim, a filosofia absorve a teoria dentro dela, mas é bem discutível isso. Dá para conversar bastante sobre isso.
Oi, Edna! Faz uma boa pergunta aqui para você: não seria correto inferir que o problema dos modernistas seja não com o autoritarismo da religião, mas com a autoridade de Deus? Sim, aqui, assim, é quando eu falo que, se eu falar que o problema deles é a autoridade de Deus, eu já tô fazendo um pouquinho de psicologismo.
Não significa que esteja errado na pandemia, tá certo isso? Provavelmente é isso. Mas eu prefiro abordar a questão como ela está, que bosta, né?
O problema é da razão. Mais provavelmente, por trás é isso mesmo. Oi, gente!
Eu acho que já deu, né? Tem mais nenhuma pergunta? Foi todo mundo?
É, o pessoal. . .
Olha, obrigado pela companhia de vocês! Muito boa tarde! Com vocês, sempre muito gostoso!
Esse é um programa de filosofia, então ele saiu um pouquinho do lugar-comum. O nome do estilo naquele estilo que você tá, com suados, às vezes, um pouco mais vibrante, né? Vamos falar da guerra, vamos falar de Bolsonaro, vamos falar.
. . Não, estou falando de filosofia, então ele tem essa levada filosófica.
Eu tô aqui meditando, conversando com vocês, tá? Então, a pergunta, vocês que conseguem ficar aqui quase uma hora comigo, me acompanhando, vocês são uns heróis! Obrigado pela companhia!
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