Unknown

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Unknown
Video Transcript:
e aí oi boa tarde gente que tinha tá falando é o luiz luz como você sabe na sua acadêmico de medicina da ufmt tô no 5º semestre esse ano eu mais algumas pessoas colegas e amigos estamos todos dirigindo a liga acadêmica de saúde mental da ufmt a lágrima ufmt bom como vocês já sabem a gente está tendo esse a época de incerteza de ensino remoto e alarme ela tá tendo a necessidade de inovar e mudar é as metodologias de ensino de pesquisa e de extensão e pensando nisso que a gente pensou nessa ideia dessa aulinha
principalmente para o pessoal que tá fazendo nosso processo seletivo mas também para todos aluno que tenha curiosidade de da área da psiquiatria em si mas também ainda não teve oportunidade de entrar a fundo mesmo e na matéria na grande área da psiquiatria então a gente vai preparar a sala com muito carinho sobre transtorno do espectro autista quem vai apresentar o nosso querido a professora doutora aline quintal que ela é graduada em medicina e medicina pela federal de santa maria fez residência em psiquiatria em santa maria também fez residência psiquiátrica é de psiquiatria da infância e
da adolescência na ufmg e também tem mestrado em saúde coletiva pela fmp além de ser docente e coordenadora da liga de saúde mental também inocente da ufmt é bom antes de antes de passar a palavra para ela caso você se interessam pelo conteúdo da ao não se esqueça que as nossas inscrições para o processo seletivo ainda estarão abertas é o link vai estar na descrição do vídeo também então prova eu vou passar a palavra para senhora agora olá boa tarde boa tarde a todos eu tô muito contente de tá aqui né modernizando os nossos métodos
de ensino-aprendizagem e a liga acadêmica de saúde mental tentando se modernizar correndo atrás cada vez mais organizada muito produtiva e acho que é um contato maravilhoso com a beatriz saúde mental através da liga e não foi isso também é oportunidade de participação na extensão e na pesquisa e um jeito de trazer porque a teria cada vez mais para formação do médico geral né então esse momento é para gente poder conversar sobre um tema que é muito do meu apreço um tema que eu gosto muito de falar que é da minha prática clínica as alterações do
espectro autista mas também é um momento da gente poder ver que as questões de psiquiatria as questões de saúde mental elas são para todos nós médicos independentemente disto e aplaque a nossa formação profissional e humana possa ser cada vez melhor e mais integral mais completa para falar de autismo então que foi o tema que a gente escolheu hoje com né como ele falou todo amor e carinho para poder citar um pouquinho fazer uma revisão para quem vai fazer a prova né ah eu vou falar sobre um pouquinho da importância o conceito algumas coisas de epidemiologia
etiologia diagnóstico avaliação o seguimento do paciente a prevenção e na medida do possível tratamento alguns desafios e avanços no esse tópico do transtorno do espectro autista dentro de uma perspectiva que é para o clínico pé para o pediatra mãe ficar pelo clínico que tá na floricultura na unidade básica de saúde que é para gente que vai ter eventualmente até algum familiar que vai trazer dúvida independentemente a gente é ortopedista que a gente vai ser a e para ou vai ser clínico vai ser cirurgião enfim é um caminho importante que a frequência tem aumentado e mostra
que a gente precisa estar atualizado e sintonizado com o que está acontecendo na medicina né então assim a importância é do clínico para o transtorno não é para criança contração mas também é de entender o transtorno para a formação clínica e a gente então entender que há cinco maiores deficiências que acometem as crianças e a gente tem mais estudos americanos o que estuda os brasileiros a gente sabe disso né acho que toda a literatura em medicina que a gente investiga que a gente vai ler acaba infelizmente tendo mais produções estrangeiras do que nacionais ainda que
a gente corra bastante atrás de fazer boas produções científicas e boas pesquisas mas nesse tópico né então a gente tem uma publicação de 2012 então não é assim tão fresquinha é só para gente que os cinco maiores deficiências são problemas de saúde mental e que os problemas físicos tem diminuído de frequência então que a nossa atenção para criança a nossa atenção para adolescente ao negra do problema físico da mortalidade infantil que não que não seja importante das doenças infecto-parasitárias a gente sabe que os nessas consegue para as áreas são muito importante aí não é toda
a pandemia que estamos enfrentando mais em frequência a saúde mental tem se destacado com o tempo né e aí a gente vende 23 tópicos né de problemas de saúde mental até os anos 90 e aí os top five na inter 2008 2009 vem problemas de fala transtorno de aprendizagem e transtorno de déficit de atenção hiperatividade problemas emocionais e comportamentais em geral né e outros problemas do desenvolvimento como os mais frequentes o e dentro dos transtornos do neurodesenvolvimento a gente tem transtorno do espectro autista ele não único problema de neurodesenvolvimento não é problema do meu desenvolvimento
é alguma coisa no caminho do desenvolvimento de uma criança que atrapalha que esses desenvolvimento aconteça da maneira que ele precisa né então eu posso ter um problema de desenvolvimento da inteligência da capacidade de autonomia e aí eu ter um provável uma provável deficiência intelectual eu posso ter uma criança que tem dificuldade de aprendizagem formal e subjetivos que uma criança que possa ter a dificuldades mais específicas na escola quando entra no período escolar ali pelo 67 anos de idade e aí eu tenho problema de tração de aprendizagem ou ficam a criança elétrica agitada inquieta e poder
ser um problema de pbh e uma criança que possa ter dentre os eu acho o seu prejuízo no deu desenvolvimento prejuízo de fala-em-interação e é interesses criados movimentos repetitivos que pode a ser um problema do transtorno espectro autista e esse problema ele não vai ser necessariamente atendido no consultório do psiquiatra pela né a primeira pessoa a avaliar ainda aqui temos sim cada vez mais não é frequência de paciência aparecendo pela primeira vez se criança de 1 ano e meio um ano e oito meses aparecendo direto psiquiatra infantil tem mas a puericultura é o pediatra é
o clínico da unidade básica da estratégia de saúde da família que vão receber a primeira vez então aquela oportunidade de avaliação da puericultura que observa desenvolvimento da criança e ver como que ela está na sua progressão motora na sua progressão de interação social é esse momento que pode oportunizar e vem ficar com os primeiros sintomas primeiros sinais né nem sempre a gente tem uma família consciente e orientada de qual e os marcos do desenvolvimento que eles possam então ter essa percepção ou essa instrução de poder identificar onde está o problema de desenvolvimento do meu filho
ainda que no cartão da criança tem ali os tópicos para eles acompanharam desenvolvimento às vezes não vão ter o tempo ou a condição de fazer esse segmento né então é naquele momento da agricultura um momento assim imperdível para fazer essa avaliação e identificação precoce o mais precoce possível mas e aí como é que a gente faça valer são ali na na unidade básica de saúde né eu não tô psiquiatra infantil não preciso ser para fazer uma boa avaliação de floricultura uma boa avaliação do desenvolvimento eu posso então fazendo uma boa história observando o comportamento né
entre a interação entre o profissional ea criança então é o profissional pode vou tentar conversar puxar um assunto mostrar um brinquedo mostrar um papel aí fazer um desenho né para poder despertar o interesse ea interação com a criança e deixa essa criança tem o contato visual uma expressividade passear outro ela não tem expressividade parcial se ela tem responsividade nessa entrada por fala presta atenção lembrando que quanto mais jovem a criança menor o tempo de atenção dela mesmo né e aí assim a gente pode dar que tinha nos comandos pedir para executar uma ação por exemplo
pega esse papel joga ali no lixo criança de 1 ano e 3 meses 1 ano e 4 meses já faz né o bebê obediência esses pequenos comandos que a gente tem na avaliação o sétimo de segurança às vezes a criança já conhece profissional pela várias vezes né o primeiro ano de vida por ele cultura todo mês né então pode ter uma intimidade suficiente para criança conseguir colaborar e a gente conseguir fazer suas avaliações a fazer a observação se a criança se desperta a atenção para um barulho barulho do celular uma música né não são coisas
que precisam de mandar grande tempo de avaliação contando que a gente planeja né ela trabalha ação de uma maneira estruturada esteja preparado para fazer essa avaliação ela não vai ser necessariamente demorada ela pode acontecer sim na rotina e aí a gente tem né nesse contato da floricultura uma oportunidade de avaliar colocar essa criança tua mãe só que ela fala espera né como é que tá aqui na sala falando era uma criança isolada uma criança que tem algum tipo de interação com a secretária vezes que a gente tem bebida com a secretária ela brincou com a
recepcionista né a gente pode avaliar a rotina da criança entender comportamento alimentar e disfunções fisiológicas conhecer os marcos do desenvolvimento ensinar para família como que faz e aliás conhecer o momento do desenvolvimento abrir o cartão da criança junto mostrar que tem os quadradinhos itens de marcar né que não são tão difícil algumas pessoas podem sim ser muito difícil ainda que para gente não seja aparentemente tão difícil né ah e a gente poder em caso de crianças que já estão em tratamento o de monitorar e acompanhar consequências clínicas de tratamentos prescritos né então muitas vezes na
unidade básica na oportunidade de avaliação em pediatria e puericultura a gente vai receber crianças que já tem um diagnóstico né de autismo por exemplo são começa às vezes muito agitadas e que precisam o estão em tratamento de outro profissional e que esse tratamento não é assim tão frequente talvez quando o desejar viu e é na avaliação do clínico o que vai ser oportunidade de detectar algumas é de tratamento alguma a ineficiência do tratamento e a gente tem essa oportunidade na avaliação de rotina é claro que numa unidade básica numa estratégia de saúde da família nem
sempre a gente vai ter o tempo suficiente para fazer uma avaliação tão completa e estruturada a equipe às vezes é muito restrita né a gente às vezes não vai ter psicólogo na equipe que ajuda muito a complementar toda essa avaliação às vezes a enfermeira ou enfermeiro ou técnico não vão estar disponíveis para fazer outras abordagens de visita domiciliar para poder conhecer bem o caso então tu pode prejudicar e quando a gente tem essas oportunidades agrega muito né nem sempre a gente tem lápis né parei um para fazer um desenho às vezes até o papel né
eu já aconteceu de eu trabalhar em alguns lugares aqui a gente teve falta de papel né rede pública então é até papel né como eu dei um exemplo de um desenho pode ser uma situação difícil a gente às vezes ficam numa situação de muita burocracia para preencher acaba e além da dinâmica mesmo de tempo de conversa aí tempo para fazer uma anamnese o que não justifica muitas vezes a gente pode inclusive dividir avaliação em alguns momentos diferentes se a gente não tem um tempo muito grande para ficar com um patente só né mas enfim é
uma das coisas que atrapalha a gente fazer uma boa avaliação a gente tem assim a infelizmente ainda poucas disciplinas de desenvolvimento e saúde mental nas nossas formações mas esse tem mudado né e com as diretrizes da mac para o curso de medicina de 2014 as universidades todos estão se reestruturando aumentando a quantidade de disciplinas mesmos de saúde mental na nas suas graduações no internato então ganho da própria ufmt até agora o internato em saúde mental que vinha né funcionando já há algum tempinho e com todo um planejamento de ampliar o gesso que pode ajudar muita
gente entender todos esses problemas de desenvolvimento que eu tô falando né e às vezes também uma dificuldade que atrapalha além da gente treinar um dificuldade de acesso à formação muitas vezes a gente vai ler um material que é muito descordantes tinha um nome outros outro nome então a própria literatura às vezes de difícil acesso ao mesmo tempo os trabalhos científicos veem e as escolas que estudam né os transtornos do neurodesenvolvimento vem trabalhando para uniformizar nomenclatura né o próprio dsm e os ide vão trabalhar bem trabalhado junto para poder usar o mesmo nome nos duas classificações
então também é uma coisa que atrapalha mais que tem tentado ter uniformizar para melhorar o acesso a esse conhecimento por todos os profissionais bom e o que é autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento como eu disse esse nome neurodesenvolvimental que tá no dsm-5 é um manual de diagnóstico e se aplica a gente mais usa né é um transtorno multifatorial predominantemente biológico e aí a gente vai ter algumas alguns estudos mostrando que ele tem uma ecologia cerca de noventa porcento genética mais que tem né questões e sociais envolvidas vezes mais na gravidade do que no ter
ou não ter o que nós quando está igual tipo mas que influenciam na apresentação do transtorno que se inicia no período de desenvolvimento infantil e que mostra né se expressa por uma deficiência no processamento de informações no sistema nervoso central né essa deficiência de é né ela leva a gente então leva para cliente a expressar dificuldade no neurodesenvolvimento que vão atrapalhando um desenvolvimento pleno e aquisição de habilidades de linguagem e interação social suficiente com desenvolvimento considerado dentro da normalidade e os primeiros teóricos a descreverem oficialmente né foram leo kanner nos estados unidos e as ter
no na áustria né bem interessante a história até assim fazer um breve resumo eles descreveram a mesma né patologia outra técnica autista numa época muito parecido em 43 outro e 44 essas descrições eles não sabiam do trabalho do outro planeta trabalhava né com crianças com desenvolvimento mais grave com muita restrição de linguagem interação e o astra já trabalhava com crianças de alto funcionamento e que os dois grupos de estudos eles tinham então o levantamento de sintomas de problemas no desenvolvimento que levaram depois há o conhecimento do transtorno do espectro autista como a gente conhece hoje
em dia né o trabalho do tânia teve muito a divulgação na época é por questões históricas mesmo lá na sala nos estados unidos né publicação tem tido que eu tinha uma uma conseguir ter uma divulgação muito melhor e o açúcar já nem 44 na áustria uma fechada né em função do nazismo o trabalho dele demorou bastante tempo para o mundo ocidental ter contato e poder né cruzar essas duas então essa daqui é a primeira publicação do cana a respeito do transtorno do espectro autista e que ele chamou de descobrir autístico e do contato do contato
afetivo e que entra na minha fatura vem mudando até hoje em dia tá em nessa entre mudando o nome espectro autista o nome recente que foi a colocado na classificações agora em 2013 e para o cid-10 vai mudar ainda hein em breve é tem alguns estudos que mostram um por cento da população geral com autismo cd's e traz um trabalho mostrando um para 68 em 2014 alguns trabalhos já falando em um para 50 na e tem vários questionamentos do por que que essa prevalência vem aumentando e aí as inferências são múltiplas mas não se tem
certeza ainda do que nem acontecendo mas agrotóxico é uma hipótese né os detritos de plástico calatos disso é nós outras coisas estão liberadas no plástico né e que são liberados as principalmente no uso de microondas na comida das crianças e aí tem um monte de gente que defende não usar micro-ondas ou não usar plástico é enfim tem várias várias teorias ainda não se tem uma certeza do porquê do aumento da prevalência outras hipóteses são quantos que as crianças têm sobrevivido às intervenções do treinamento o mesmo prematuros extremos conseguem sobreviver a mais a gente ainda não
sabe não sabe exatamente o porquê desse aumento ou simplesmente a gente tá conseguindo detectar melhor né o que também eu me importo em 2010 então a gente não tem uma estimativa mais recente já é um pouquinho antiga mas se presumir 500 mil pessoas que contenha no brasil 70 melhores do mundo que já era muito né e aí quando tu menos especializado o centro de avaliação maior o atraso no diagnóstico e quanto mais eu após o diagnóstico o pior é que hora é para o meu paciente porque quanto mais precoce a intervenção maior a chance dessa
criança tem um desenvolvimento melhor né principalmente o desenvolvimento da fala ele depende bastante de intervenção o mais precoce possível esse é um transtorno acomete mais meninos do que meninas ainda que as meninas possam ter uma apresentação mais grave né do transtorno com mais probabilidade de desenvolver um transtorno associado a um déficit intelectual mais profundo então como eu vi em dezembro é um transtorno multifatorial que afeta o sistema nervoso central cujos fatores genéticos são os principais mês que tem uma intervenção da condições médicas né como prematuridade uso de medicações na gravidez né é essas condições podem
afetar tanto a neuroanatomia quanto a neurofisiologia principalmente nas questões de integração entre regiões cerebrais né a uma ressonância funcional as áreas de a resposta dele é né elas são bastante ativadas em crianças típica e aí quando a gente vê as crianças que estão bem estimuladas e que tem bom desfecho na linguagem essas mesmas áreas não tem um funcionamento como o normal mas já tenho funcionamento melhor do que as crianças que tenham um desfecho pobre né principalmente aqui na avaliação de linguagem então quanto mais tardio o a intervenção maior a chance da gente ter um desfecho
pobre e maior a chance da gente ter uma e com ativação das áreas relacionadas a linguagem interação social bom então a gente tem uma quantidade enorme de genes candidatos cada um deles tem apenas um pequeno papel a gente não pode por exemplo a vou achar que o tbr1 é o grande responsável pelo terra não é então são é um pouco grande de genes com a fragmentos de ação pequenos como é para a maioria dos que nós somos psiquiátricos e inclusive se a gente dá avaliar o transtorno afetivo bipolar é igual a gente tem um grande
povo de gênero com cada um com baixo impacto e todos eles juntos é que vão aumentar a chance do desenvolvimento do transtorno né na esquizofrenia a mesma coisa e inclusive o pool de genes do autismo o pool de genes da esquizofrenia são muito parecidos mas tão diferente não é a mesma coisa e e aí assim o estudo de genes candidatos ele continua e é bastante extenso então a gente não consegue fazer uma variação genética para e na um gene ou mesmo múltiplos genes responsáveis pelo pelo transtorno espectro autismo algumas síndromes genéticas né elas mostram muito
bem o papel da genética nós precisar de do autismo então pessoas que tenham síndrome do x frágil né e pessoas que tem esclerose tuberosa né a síndrome de x-frágil a alteração genética que traz dismorfismos parciais muito típicos da tia intelectual ea outra chance de expressividade de canção do espectro autista a esclerose tuberosa é uma patologia neurológica mas mundo né de de base genética cujas perecividade é de nódulos espaciais nódulos cerebrais cistos renais best intelectual e transtorno do espectro autista apesar de que o déficit intelectual muito mais frequente no x frágil do que na esclerose tuberosa
mas ambos têm o comentado de pé comparado um risco da população geral a área né cerebrais específicas né para reconhecimento facial a gente viu uma imagem sobre né a anterior sobre as regiões de linguagem e aqui a gente tem regiões cerebrais responsáveis pela percepção de pessoas comparado com a percepção de objetos o que eu também reflete em dificuldade de interação social e essas áreas então estão funcionando com menos intensidade com menos eficiência nas pessoas que têm até mostrando as alterações funcionais cerebrais do do paciente com cleia bom e principalmente aqui essa imagem eu acho ela
muito bonita e ela muito significativa quando a gente entende que isso é a conectividade cerebral né o quanto que o meu caminho entre uma região e outra ele sendo interrompido ele prejudica né que eu possa ter o desempenho desenvolvimento adequado de diversas capacidades inclusive a capacidade aqui de funcionamento social que eles fizeram uma avaliação com f tensor de difusão de imagem e que eles vêm o caminho neuronal e que nó paciente de funcionamento médio normal essas interrupções nas áreas mais amareladas elas não aconteceriam aconteceriam muito menos do que não paciente com prejuízo de funcionamento social
provavelmente com transtorno do espectro autístico oi e aí não é considerando tudo isso né essa frequência aqui é para criança então vai aparecer no meu consultório muitas vezes ou eu vou ser procurado para esclarecer alguém e que tem essas condições né de etiologia e que acabam levando a talvez uma prevalência cada vez maior como é que eu vou entender e avaliar para poder dar uma devolutiva provavelmente de diagnóstico né bem o primeiro eu tenho que entender o que é espectro né para poder entender quando eu falo do que ao transtorno do espectro autista é o
conceito de espectro e ele serve para tecto de esquizofrenia também eles vão prestar subpolar ainda aqui perto do colar não estejam no descendo ainda mas vai provavelmente possa estar né mas eu consigo de espectro ele quer dizer essa esse continuum de apresentações que mostram diferenças há uma distinção marcada né e eu tenho um continuum que vai beijo muito leve até um muito grave né e então eu não tenho um leve quadradinho moderado quadradinho grave quadradinho continua e é isso que eu quero dizer quando eu falo de transtorno do espectro autista autista pode ser tão leve
a ponto de não perceber muito bem o que que tem de diferente com aquela pessoa ao ponto de ter a dificuldades extremas e inclusive dificuldade de independência não é pras questões da vida diária então é essa compreensão ela vem muito para entender quando eu falo de um diagnóstico e poder ter a perspectiva da do sucesso no uma possível intervenção e como havia falado a gente a isso em psiquiatria também se não é só para o transtorno do espectro autista mas em geral a gente se baseia nas classificações principalmente no dsm-5 e na se der e
está em revisão então o descem cinco já foi revisto né revisado mais recentemente em 2013 e o descem cinco saúde a esse conceito de espectro para definir o diagnóstico de autismo é para as crianças e os adolescentes ou adultos que venham a fazer um athenese diagnóstico provavelmente o cid 11 vai usar também o conceito de espectro autista na nomenclatura desse diagnóstico né então é aquilo que eu vinha dizendo com relação as classificações além de se atualizarem e uniformizar em porque até né por enquanto a cid10 usa autismo típico autismo olá seja uma outra nomenclatura que
fica descordantes desce a então a aspecto autismo é um transtorno meu desenvolvimento que me traz características evidentes no desenvolvimento infantil então a muito cedo eu percebo essas dificuldades né as coisas dificuldades elas são vistas oh canta jun 23 anos né e às vezes eu posso não perceber lá sou a família pode não se a impactar tanto por um pequeno atraso no desenvolvimento e não entendeu quanto que isso possa atrapalhar o desenvolvimento a longo prazo e traços né podem estar mascarados por intervenções por compensações por apoio né o que pode tardar o diagnóstico na além de
avaliação um pouco sistematizado o povo especializada em os cartões podem variar considerando tudo isso e dependendo da gravidade do nível de desenvolvimento da idade cronológica também eu vou ter diferença na manifestação do espectro autista e dificuldades o facilidade em poder fazer um diagnóstico a hotel então agora ele é uma nomenclatura que está firmada que também então vai ser usada pelo cid 11 e que traz né engloba diversas outras nomenclaturas que a gente usava até até então né pelo menos até 2013 terá autismo de kanner transtorno de asperger autismo funcionavam muito bem ou de alto funcionamento
carol nomenclatura de se usava autismo típico autismo atípico transtorno desintegrativo tudo isso ficou reunido nesse conceito nesse diagnóstico de transtorno do espectro autista que eu chamo muitas vezes de ideia bom então a o núcleo do diagnóstico é o prejuízo na comunicação social associada a comportamentos repetitivos e interesses escritos esses prejuízos eles podem estar melhor piores ou melhores no desenvolvimento conforme a é mas preci vidade dessa doença desse transtorno e então eu posso conceituar a gravidade do diagnóstico dependendo do nível de desenvolvimento de linguagem também pode ser melhor ou pior e do nível de apoio às
atividades da vida diária para atividades complexas que esse indivíduo vai precisar bom então eu tenho entre os critérios deve ser persistente na comunicação e interações sociais em diferentes contextos isso é muito importante a eu tenho uma criança que não fala na escola mas ela fala em casa ela fala na casa da vó no parquinho com as crianças que ela conhece com os primos elas conversa levei uma escola ela não conversa talvez não seja um transtorno do espectro autista a gente pode estar frente a um mutismo seletivo por exemplo né então diferentes contextos é muito importante
a gente tem padrões de comportamento interesses ou atividades restritos e repetitivos e que não é em um momento em algum momento uma criança andar na ponta dos pés é normal né o que não é normal que isso persista ao longo de níveis mais avançados do desenvolvimento uma criança de 2 anos 3 anos que gosta muito de dinossauro que só quer ver desenho de dinossauro muitas vezes pode ser normal né o quanto que isso é persistente epprecht é aquela posta você colocar em outras situações de estimulação e que ela possa se interessar também por outras coisas
é o que pode dar o nível de prejuízo que esse padrão de interesse restrito posso está trazendo né como eu disse é uma patologia do neurodesenvolvimento eu repeti isso várias vezes provavelmente vou falar mais né que é do neurodesenvolvimento e significa que a gente está se desenvolvendo desde o útero né o nosso neurodesenvolvimento começa entra outro então esses sintomas eles tentar presente provavelmente desde a primeira infância né eles vão com primeiro contato visual primeiro sorriso social né que estão os primeiros meses de desenvolvimento às vezes a gente não vai perceber como eu já disse mas
esses sintomas estão presentes desde a primeira infância e são sintomas que limitam e prejudicam o funcionamento diário né e que vão trazer repercussões provavelmente negativas na vida dessa criança e da sua família o que a gente não tem um outro diagnóstico que explique melhor né então por exemplo uma deficiência intelectual grave ela pode trazer alterações motoras de comportamentos estereotipados os movimentos repetitivos como uma mão que balança né ou interesse às vezes muito restrito no atraso global do desenvolvimento mas que não tenha todas as características não incluídas no ultrassom de estar clothes então esse diagnóstico diferencial
é muito importante bom então aqui a gente tem imagem mostrando uma criança mais isolada né que ela brinca sozinha que ela não interage com as outras crianças uma criança na outra foto com a estereotipia motora que é uma posicionamento a típico dos dedos das mãos e que provavelmente ela balança isso para autoestimulação é isso ela fecha os olhos e às vezes muitas vezes essa balança a cabeça para um lado e para o outro né também ano movimento de auto estimulação e que isso não acontece pontualmente acontece ao longo e desenvolvimento dela de maneira persistente até
essas fotos são fotos do de patente por uma variados que as fotos foram tiradas com o consentimento e com a né a autorização e com o sigilo necessário mas que uma criança quando você coloca para brincar ela faz um aceleramento uma ordenação lugar de brincar ela hein e ela coloca faz uma torre sem movimento lúdico nenhum né só por repetição empilhamento e que ela monta um cubo mágico de triângulo né uma criança de três anos que monta o cubo mágico de triângulo a gente começa a pensar em habilidades em jeito de funcionar assim muito atípico
porque ao mesmo tempo brilhante mais é diferente e inesperado né é uma separação dos animais em treinamento desses animais ao invés de brincar de neco de uma maneira lúdica divertida né é a classificação desses animais com uma criança aqui de 45 anos que ao invés de trazer a fantasia lá em fila era e separa né isso é muito característico do comportamento da criança com terra e um adulto também o adulto contei a ele em fila era ele empilha ele organiza é cuidado não vão fazer diagnóstico e vocês nem nos amigos por favor mas é a
gente tem que faz isso né mas também pode ser no adulto transtorno obsessivo-compulsivo pode ficar hábito pode ter várias coisas mas existem é usado descontração de perto autista e aí também esse comportamento de seleção segregação ordenação ele permanece bom né e aí a gente faz o diagnóstico uma avaliação da gravidade como eu tinha dito essa gravidade né ela varia conforme o nível de apoio e a qualidade da comunicação social quanto mais apoio eu preciso então no nível 3 apoio muito substancial e a gente vai ter então um quadro de déficit zero na comunicação social e
os interesses restritos e os comportamentos repetitivos vão interferir marcadamente uma funcionamento em todas as esferas da vida ao mesmo tempo quando a gente tem um quadro leve o apoio pode ser necessário ou às vezes consegue né fazer um desenvolvimento uma vida sem apoio excessivo né com pouco apoio ou sem apoio tem alguma dificuldade de comunicação com complicações e os interesses podem preferir mas não interferem então significativamente como por exemplo a pessoa vamos considerar já um adulto com transtorno do espectro autista e que tem na sua função laboral o atendimento ao público você já aconteceu não
paciente que eu avaliei ele se usava ele era um autista na adulto e tem um funcionamento intelectual muito bom ele conseguiu se comunicar ele já vivia sem a família então eu ia morar sozinho mas quando ele foi colocado em uma posição de atendimento ao público em que ele precisava trabalhar como interação social contínua aí ele ficou mal aí ele descompensou qual foi a medida de cuidado né porque daí ele sai no nível de pouco apoio para começar precisar de muito apoio né então é simples readaptação laboral e colocar então uma função mais administrativa em que
ele conseguiu colocar os horários dele bastante rígidos que não precisava trocar ideia fica dialogando com as pessoas isso resolveu o problema né de descompensação de alta o nervosismo irritabilidade ele ficou bem e ele extrema era extremamente a funcional e ativo e independente né então a gente entender que também essa habilidade ela muda conforme a intervenção que eu faço então conforme a intervenção a pessoa pode sim funcionar melhor né por isso que a gente vai para ativar as vezes eu vou repetir várias vezes aqui a intervenção precoce é necessário né mas também é a questão ambiental
pode interferir na necessidade de apoio que a pessoa pode ter nas suas compensações o centro diagnósticos diferenciais né o motivo no seletivo já tinha colocado antes net é uma condição que acontece da dificuldade de expressão verbal comunicação verbal em um ambiente específico e não em todos os ambientes é uma condição muito mais ligada à ansiedade do que ao neurodesenvolvimento a síndrome de rett que já foi englobado entre a na nas doenças relacionadas ao autismo pois que hoje em dia sabe que é uma doença neurológica neuro-degenerativa inclusive né que afeta mais meninas têm alguns da hora
que dizem que o resto pode até essa meninos mas é bastante controversa ainda e mais o hatch tem uma alteração forma e prejuízo com perda de habilidades ao longo do tempo então comportamento de doenças neurodegenerativas a deficiência intelectual lá pode ser o diagnóstico diferencial e como habilidade né apresentada pelo indivíduo com transtorno do espectro autista transtornos específicos de linguagem comunicação e daí a gente não vai ter os interesses restritos e os comportamentos repetitivos entre os sintomas nas apresentados ou com o transtorno de movimento estereotipado né que a gente vai ter esperou de promotora mas não
vai ter necessariamente uma dificuldade na interação social na linguagem o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade também entra nos diagnósticos diferenciais já aconteceu de eu ver uma criança que tinha muita dificuldade de interação muita dificuldade de se expressar e se comunicar o que era muito inquieta e muito desatenta e uma vez tratado o tdh houve uma melhora absurda na interação social e no desenvolvimento da linguagem um pé não melhora quando a gente trata como se fosse entender h então isso é muito importante é a que entra no diagnóstico diferencial e tratamento é diferente e
esquizofrenia infantil esquizofrenia infantil ela é um dos diagnósticos diferenciais bastante importante e que como é que normalmente é uma criança que vence desenvolvimento desenvolvendo normalmente e que tem uma interrupção nesse desenvolvimento a com alguns sinais e sintomas mais compatíveis com esquizofrenia e pode ter uma apresentação lá pelas tantas parecida assim com o theia mas que não tem esse comportamento em metal de transtorno do neurodesenvolvimento como eu venho falando e é mais comum que a minha criança adolescente ou adulto contem tem uma comunidade do que não ter uma comunidade principalmente déficit intelectual é uma maioria de
paciente com dificuldade de funcionamento intelectual dificuldade de autonomia de autogestão né chega a quarenta por cento das crianças com duas comorbidades o que é bastante complicado porque abarca as vezes mais quantidade de intervenções na e efeitos colaterais de medicamentos vezes para a gente ter que lidar então além do défice intelectual deve ser atenção hiperatividade transtorno de ansiedade generalizada transtorno de ansiedade aliás nas crianças adolescentes ou adultos com o teddy melhor funcionamento intelectual eles são mais frequentes né transforma de coordenação transtornos depressivos e muito frequente e povo realmente aí a gente não debate e de quanto
que o transtorno restritivo evitativo da alimentação ele é uma comorbidade ele é uma característica do transtorno do espectro autista que a seletividade a classificação a ordenação a separação eles fazem parte do núcleo do corte dos sintomas do transtorno do espectro autista né então também é uma questão controversa que entra num debate de quanto está uma comorbidade o quanto isso possa ser simplesmente um traço autístico como parte do transtorno todo e na minha avaliação além do que eu tinha falado sobre né anamnese e toda avaliação feita numa unidade básica eu acho que é importante enfatizar que
a rotina da avaliação ela traz para mim um momento do exame do estado mental e se possível do exame físico né a então poder conhecer os créditos estado mental poder entender como a gente faz uma avaliação do exame estado mental em crianças vai tá importante para colaborar na avaliação do paciente com uma hipótese de transtorno do espectro autista os exames complementares eles entram para o diagnóstico diferencial por exemplo se eu tenho uma pessoa com a alteração de funcionamento de tireoide com hipotiroidismo a pessoa pode e principalmente se for uma criança ela pode atrasar para falar
ela pode ter lenta para aprender né isso prejudicar interação social a comunicação né e a capacidade inclusive de brincar delicadamente de ter fantasias na hora do brincar com uma coisa que a gente espera para as crianças de desenvolvimento normal essa criança pesada o problema ficar parecido com outras com destaque para o thiago não vai dar a volta não deita clínica então os exames complementares bem para ajudar nesse diagnóstico diferencial com doenças clínicas né que possam comprometer o desenvolvimento e na rotina de avaliação pode ser importante ou usar algumas escalas que me ajudem a entender tanto
si se trata de uma criança com risco para praia esse é o qual é a gravidade desse transtorno né então assim quando eu falei avaliação eu falo da nossa avaliação profissional individual do clínico do médico ou até do psiquiatra mas avaliação quanto mais multiprofissional interdisciplinar e eu souber intersetorial sobre o que que aconteceu na escola o que que aconteceu em outros lo é de tratamento né se eu souber da avaliação psicológica da avaliação fonoaudiológica então essa variação ao longo do tempo de criança é criança que se desenvolve e muda muito ao longo do tempo bem
essa variação vai ser mais completa mais benigna né ao mesmo tempo todos os dificuldades que eu já falei ela permanecem tem sempre a gente vai ter uma equipe multiprofissional mesmo ou não tem três especializados de atenção à criança às vezes faltam profissionais a integração de profissionais é muito difícil né por exemplo no consultório muitas vezes eu vou precisar tem um tempo além do meu tempo de avaliação para ligar uma psicóloga que avaliou para ter um contato com a professora que convive com essa criança todos os dias ou para o teu contato talvez da família daquele
paciente que já vive sozinho porque adulto enfim tudo isso dificulta traz algumas limitações e trabalhe ação mas o ideal aquela possa ter todas essas características e aí a utilização de instrumentos como eu falei das escalas é importante que eu saiba alguns instrumentos que eu possa usar principalmente na avaliação clínica os instrumentos de rastreio que são os que me chamam a atenção para uma criança de risco ou não não é então se eu tiver um instrumento que seja de curta extensão de baixo custo fácil de administrar de interpretar os resultados bem mais fácil eu vou poder
aplicar esse texto é e principalmente o instrumento que seja validado né e traduzido para uma aplicação regional a gente tá em português validado né para a gente poder aplicar temos alguns exemplos e tem alguns que a gente usa mais né então é um chato é uma escala de rastreamento precoce de autismo esse texto é bem interessante que ele mostra como foi essa processo de tradução e validação depois né ah e que o usa então para rastrear entre 18 a 24 meses né criança para rastreamento precoce é uma escala que a gente pode utilizar mas a
gente pode dar para os pais trazerem preenchida ou para preencher em sala de espera sala de espera do posto ou sala de espera do consultório a sala de espera da unidade básica enfim não é do nosso ambulatório ela pode então ela também é adequada por um especialista ou para família se for possível é compreensível traduzida validada e muito usada ela tem ótimas características para utilização né e ela traz perguntas muito simples que mostram o rastreio de alguns sintomas nucleares do terra por exemplo a criança que gosta de pular e balança restritivamente se ela se interessa
por outras crianças né enfim mas é de rastreio não é uma escala de diagnóstico e no momento que a gente fala diagnóstico e tal como eu já disse quando eu falava diagnóstico da avaliação multiprofissional de uma avaliação a né que vem com todas as características de anamnese exame estado mental avaliação de outros profissionais exames complementares não era essa é triagem para colaboração na nossa no nosso entendimento da do desenvolvimento da criança e uma outra escala e essa é uma escala de gravidade é uma escala que avalia no caso da criança que tenha já uma suspeita
mais alto até um diagnóstico de autismo quanto que essa autismo está se apresentando leve moderado ou grave né e ela é interessante porque ela é bastante investigativa dos diversos itens do desenvolvimento que estão comprometidos um paciente com pé e ao mesmo tempo a lua leva em consideração impressão geral do avaliador né então ela e é bem estruturada mas ela considera a impressão geral e eu acho que isso é uma característica muito positiva dessa escala além dela ter bastante fácil de encontrar a também traduzida também validado mas é muito extensa e ela é melhor ser aplicada
pelo pelo avaliador mas tem várias famílias que vira e mexe trazem a casa já aplicado em casa né e interessante discutir os resultados né é interessante que eu de ver qual é a visão da família e às vezes a oportunidade da gente entender juntos algumas características que a família às vezes possam ter dificuldade de compreender que no momento lá em casa sozinho com a escala teve uma oportunidade de pensar nela é bem uma vez que eu fiz essa diagnóstico eu fiz autoavaliação o que que eu vou fazer né o como vai se apresentar na verdade
essa esse transtorno ao longo da vida então mais ou menos entre um ano e meio dois anos de idade eu vou teoricamente perceber os primeiros sintomas que vão aparecer estão atrás do desenvolvimento da linguagem de interesse social esquadrões strange brincadeiras como eu mostrei nas imagens para vocês então o padrão de mim isso é com atrasos precoces e perdas de habilidades mas depois com o platô de desenvolvimento ou uma melhora do desenvolvimento mas podem haver regressão a tendência que esteja crônico e não degenerativa então se eu tenho um curso degenerativos que me acende a luz para
pensar em diagnóstico diferencial então tem essa tendência de melhorar com a idade principalmente melhorar a partir da adolescência e a gente tem então esses indivíduos com consequências funcionais de dificuldades de aprendizagem dificuldade de autonomia de planejamento de organização da vida de modificação de rotina e em geral mesmos mais inteligentes funcionam aquém da inteligência que eles têm então por isso que mesmo o que antigamente eram chamados de alto funcionamento que tem uma inteligência muito acima da média muitas vezes eles conquistam os postos seja a não vestibular muito difícil ou passar no concurso muito difícil e na
execução das tarefas relacionadas a estar nessas posições eles têm muita dificuldade precisam de apoio então é uma inteligência às vezes acima da média mas funcionamento a quem e a gente tem alguns fatores associados que podem permitir alguma prevenção né então quando eu penso em história familiar em idade para entrar avançada nos fatores perinatais uso de medicamentos drogas agrotóxicos próximos a gestantes né crianças com baixo peso ao nascer né ou com prematuridade bem né algumas drogas já assim estabelecido uma relação direta delas com autismo como é o caso do ácido valproico que a marca dele é
o depakene né enfim a gente sabe que algumas intervenções nesses aspectos possam ser importantes né então não usada para quem não é uma suporte nas gestantes poder cuidar dos restantes melhor possível tem alguns alimentos que eles são reconhecidamente mais rico os eles absorvem mais os agrotóxicos não é então é assim de conhecimento geral o que é uma pessoa na nutrição odontologia poderia falar com muito mais propriedade do que eu mas por exemplo os morangos eles são alimentos conhecidos em absorver em altos teores de agrotóxicos e de serem frutos muito sensíveis e que precisam as vezes
de várias intervenções para ter uma produção bonita de fruto então talvez fosse uma de uma cor ser evitado durante a gravidez a não ser que se tenha realmente conhecimento de uma procedência orgânica né o exemplo né e a gente conheceu alguns fatores de ter uma greve nóstico também nos ajudam a planejar internet phone a criança que passaram né por fatores perinatais muito grave quanto tempo tu tem estepe sinal natal tempo de intubação orotraqueal né muito baixo peso com dificuldade de grande peso né gente poder se preparar para poder estimular desde muito cedo um sentido de
uma prevenção né para poder perceber não deve ser intelectual para também fazer uma intervenção a diagnosticar o mais rápido possível quadro de epilepsia né que possam a necessitar de intervenção medicamentosa afim também de colaborar numa evolução melhor do quadro como mórbido de autismo e tratar a comunidade psiquiátricas que né como eu disse a comunidade é frequente e ter uma comorbidade traz pior desenvolvimento para criança com autismo uma criança com autismo e deprimida com certeza ela vai ter um de uma dificuldade muito nada que uma criança autista a condição do mesmo nível de gravidade ainda pressão
então tratar a comunidade é também muito importante quanto mais cedo eu diagnosticar quanto mais cedo eu estimular o melhor vai ser o prognóstico de desenvolvimento dessa criança vs adolescente e mesmo nos diagnósticos tardios e principalmente a gente faz diagnóstico tardio hoje em dia né assim a tarde eu digo entre adultos mas existem existem apresenta adultos com que que recebe um diagnóstico na vida adulta o poder da adaptação poder fazer a intervenção é o mais rápido possível é sempre o melhor então o diagnóstico precoce ele é o que eu destaco como o melhor fator de bom
prognóstico e as crianças que falam até os cinco anos de idade né antes dos cinco anos de idade essas crianças têm maior chance de desenvolvimento funcional da comunicação social tá então assim as crianças 15 anos ainda não falaram a chance dela falar é muito menor mas eu tenho para ter que começaram a falar depois de 15 anos de idade né tem uma paciente aqui com todo uma intervenção que foi de continuidade de terapia de intervenção médica associada de psicoterapia uma mãe muito dedicada ela conseguiu desenvolver uma fala restrita mas muito funcional com 15 16 anos
de idade o pão grande sucesso então atenta versão continuar de longo prazo também mostravam o fator de bom prognóstico de pensar que pode ser fazer diferença na vida da pessoa né e ausência de como ordinário conhecendo uma comunidade e tratá-la o mais rápido eo mais adequadamente possível é a então cuidado pré-gestacionais aconselhamento genético diagnóstico precoce estimulação precoce e eles caminham juntos quanto mais cedo o diagnóstico mais rápido eu vou estimular ainda que eu não tenho um diagnóstico confirmado que eu possa sim estimular o mais rápido possível frente a um déficit né eu não posso com
certeza seus tem o nome da doença eu sei qual é o transtorno eu tenho mais condições de habilidades que fazer as intervenções necessárias mas se eu não tiver capacidade eu condições de poder firmar fechado a mente esse diagnóstico muito rápido poder a trazer a estimulação precoce frente a qualquer atraso de ser fundamental para uma boa evolução por uma boa prevenção dos sintomas crónicos educação social eu acho que entra muito na questão da prevenção pelo acolhimento pela inclusão né eu acho que educação social o canal inclusão andam juntos né enquanto que a gente pode adaptar os
nossos ambientes sejam os cinemas sejam os nossos ambientes educacionais para fazer inclusão não só escolar mas inclusão social e isso é adaptação do ambiente mas também é educação das pessoas e nós como profissionais quanto mais a gente sabe e conhece mas a gente tem condições de compreender um além de atender o melhor possível instruir que está à nossa volta e a gente faz uma diferença que não é só na variação ou não atendimento daquele patente é uma diferença social uma diferença que pode modificar os nossos ambientes isso é muito muito interessante muito positivo né é
uma pectus terapêuticos eles são principalmente da estimulação como eu venho falando não existe uma medicação específica mas eu vejo muito out to usando a medicação sim eu vejo muito autismo usando medicação mas a gente usa medicação para tratar alguns sintoma que possam necessitar de implementar ou estou tratando uma comorbidade ou estou tratando alguns sintoma alvo necessário que que é o sintoma alvo por exemplo eu tenho uma criança com autismo e essas crianças têm além de todos aqueles critérios diagnósticos que eu já falei muito a irritabilidade essa irritabilidade ela é tanta que a criança chega a
se machucar ou ser agressiva com outras pessoas com os pais com os irmãos por exemplo e aí eu não vou usar uma medicação para tratar o autismo mas eu vou usar uma medicação para tratar o sintoma algo irritabilidade e aí para isso a gente tem algumas medicações é bem teve ciência né e aí eu não tô falando que esse remédio então vai ser o tratamento do pé mas ele vai ser o tratamento do sintoma alvo que está prejudicando o bom andamento do meu tratamento a estimulação precoce com abordagem lúdica ou com análise de comportamento e
a gente vai ver muito trabalho de análise de comportamento entre as estimulações que é o que o pessoal chama diaba né que é a sigla em inglês da análise de comportamento a fonoterapia né focada em linguagem e que ela também entra em um espectro de estimulação mas ela entra mais uma questão de linguagem comunicação e interação então assim não tem um aspecto terapêutico de estimulação único né mas a gente tem uma intervenção multidisciplinar e que pode abaixar diversos itens né ou traços do desenvolvimento para que a criança possa ter o melhor do texto fosse e
aí e há entre os sintomas alvo mas frequentes ea respectiva terapêutica medicamentosa a gente vai ter como eu já disse irritabilidade agressividade mas a gente também tem insônia hiperatividade e estereotipias como queixas muitas frequências do paciente com autismo precisa ou pode precisar de um tratamento medicamentoso o social as medicações com mais evidências e a autorização né para utilização em crianças com autismo são respiridona e aripiprazol eles são os que têm mais evidências que tem um endosso deve já que a gente que você militar americana também tem um endosso da anvisa no brasil né pois a
gente tem outras possibilidades então no caso da insônia é comum como sintoma algo a gente tratar como ela canina ou clonidina independentemente de ter ou não autismo a respiridona é daqui parasol são é sim gostado para o tratamento de alguns sintomas notícia essas outras não eles são a medicamentos habituais ou tratamento da insônia em crianças né assim como o meu tio candidato a dextroanfetamina somente candidata nome comercial ritalina e também tem o outro nome comercial que eu conserta aqui é diferente de liberação mas é a mesma uma substância a josé que são ser a menina
que é a o venvanse né e a clonidina e também é utilizado muito fora do brasil mais amplamente utilizado para o tratamento da hiperatividade mas também da insônia no brasil a gente usa pouco mais usa também e as estereotipias a logo melhora bastante também com o respiridona e aripiprazol e não lembrando são o pai tem como as aulas né algumas indicações terapêuticas mais frequentes para cada um deles e é bom então no tratamento eu tenho o diagnóstico não é precoce tu fazer um intervenção de estimulação precoce como consequência a multiprofissional de preferência que possa abarcar
né uma uma psicoterapia uma terapia ocupacional uma fonoterapia especializada de preferência entre outros profissionais são não posso esquecer do arco terapia a musicoterapia todos eles podem ter né abordagens específicas e protocolos muito eficiente para o tratamento da criança com transtorno do espectro autista mas eu tenho alguns desafios né nesse caminho ainda que eu possa tentar fazer todas essas indicações e tem até uma prescrição a melhor possível eu tenho serviços insuficientes na tanto de serviços de saúde quanto à educação e lazer políticas de inclusão muito complicadas que a execução dessa inclusão é muito difícil então esse
afeta sem ou tratamento e aí a gente vai ter queixas da a inclusão das dificuldades de aprendizagem estimular com os ambientes a falta de passionais né e aí com isso eu tenho família sobrecarregado às vezes uma mãe que precisa da conta da casa da estimulação da adaptação escolar no seu filho né e precisa de ações e atendimentos multiprofissionais intersetoriais que não acontecem o que acontece em com interrupções e fragmentações é que a gente não tem né atendimento integral como a gente gostaria em todos os níveis de atenção seja unidade básica seja um atendimento especializado isso
é muito importante para superar tudo isso que a gente possa fortalecer né nossas redes sociais de apoio e dedicação a fomentar uma inclusão mais eficiente a e para isso né é como eu tinha dito lá na prevenção educação é tudo a gente poder saber entender desmistificar para poder tentar buscar a intenção é que possam superar todas as dificuldades e quando a gente faz né uma intervenção precoce né e aqui a gente tem uma intervenção de um programa estruturado de estímulo de linguagem oral e escrita em crianças com téia né uma ressonância funcional as áreas de
linguagem antes e dez semanas depois da intervenção melhoram muito como vocês podem ver na figura né então a linguagem escrita com uma melhora de 16 cento no grupo intervenção é comparado com dois pontos no grupo controle o melhor da conectividade cerebral como vocês lembram daquela imagem né que eu mostrei no comércio de usou de imagem a conectividade melhora então adianta sim fazer programas de estimulação o mais precoce possível e intensas e direcionadas para a linguagem aqui no caso exemplo a linguagem mas a gente vai ter outros outros programas com outras abordagens também são muito efetivos
e que a gente a visualizar a melhora inclusive em exames de ressonância funcional e há entre os avanços né então o que a gente tem visto de novo nas publicações com relação ao tratamento né de crianças com transtorno do espectro se fala muito hoje em dia sobre a relação intestino-cérebro né algum teórico chamando a intestino de segundo cérebro e a relação da microbiota na forma intestinal com o parlamento melhor até de memória omissão né e tem alguns estudos sobre isso entre pacientes com demência eu também tenho alguns estudos com relação à a pacientes com autismo
não temos evidências robustos é uma coisa que está em progressão e tem esse por militares bastante interessante e que falam a respeito inclusive de transplante de microbiota fecal trazendo melhora no funcionamento de todos os parâmetros de desenvolvimento relacionados alteia e aqui tem essa sugestão de revisão oi aqui é uma publicada nessa vida de pecado que saúde mental que é bem bem interessante e bem recente e há entre outros avanços uma coisa que tem sido muito discutido e as pessoas têm perguntado bastante eu uso de canabidiol e de cannabis medicinal né então seria um substâncias candidatas
ao tratamento de diversas patologias não só no autismo é que tem sido né utilizada e pensada para o tratamento principalmente da irritabilidade da auto-agressividade é relacionada ao comportamento ao desenvolvimento com transtorno do espectro autista né até agora os achados são muito inconclusivos e divergentes uma dessas revisões estão aqui ela fala sobre isso alguém quiser depois eu posso disponibilizar o nome com os autores né para ficar mais fácil de achar pequenininha na apresentação mas eu achava ainda são inconclusivos e um desses autores pau né vários deles falam sobre isso não existem dados suficientes a segurança e
eficácia agora tem muitas vezes cris o tempo passa eu não tenho prática clínica com canabidiol não muito menos de cannabis medicinal mas tem alguns colegas que descrevem sucesso no tratamento de comportamento de irritabilidade auto-agressividade com o uso de canabidiol né ainda que tenham essas descrições o nível de evidências com a residência com buscas mesmo com os pais clínicos randomizados ela ainda é insuficiente e pouca né controvérsia inclusive e aí um desses artigos discutir as implicações éticas né sobre o uso principalmente do da cannabis medicinal aquela a cannabis medicinal a bateria uma quantidade ainda que fosse
pequena mas tem uma quantidade que não é forte canabidiol uma quantidade de hp e essa quantidade de th tem poderia fazer desenvolver sintomas psicóticos em crianças com autismo na criança com autismo têm mais risco de sintomas psicóticos uma criança o desenvolvimento típico né então é quando ele considera ele né que ele falou de um relato de caso de ética ele considere que é eticamente pode ser ainda mais seguro para escrever drogas com maior nível de evidência mas realmente funciona assim geral na medicina e aí a gente é só com evidências maiores e outros relatos de
sucesso que a gente vai encostar ou não oficialmente um determinado tratamento né era isso que eu tinha para falar com vocês eu espero que tenha sido proveitoso é claro que a ideia não é aprofundar excessivamente o assunto é trazer para vocês né uma perspectiva de como é o transtorno do espectro autista como é inclusive algumas visões da psiquiatria a respeito de alguns assuntos e como podem funcionar algumas das nossas aulas da liga acadêmica de saúde mental da ufmt né e espero que então a gente e a sucesso na prova de todos que podem fazer a
prova e muita motivação para trabalhar ainda que esteja de maneira remota o trabalho não é pouco e está todo mundo muito empenhado em poder produzir muita coisa para esse ano obrigada e é bom voltando aqui eu queria primeiramente agradecer a pessoa line pelo tempo né eu tempo pelo carinho e por ter montado aula oi e a gente recebeu algumas perguntas aqui no formulário que me enviou algumas as perguntas professora a senhora é respondeu o conforme a senhora tava dando aula né então eu vou pressionar algumas que pelo menos eu não eu não achei eu não
vi que foi abordado de alguma forma ou foi abordado bem pouco durante a aula bom vou começar aqui sabemos que o transtorno do espectro autista possui causa multifatorial que podem ocorrer durante a gestação em qual período gestacional pré-natal perinatal ou pós-natal mais se observa a expressão desses fatores e há os fatores bom quanto mais cedo na gestação maior a o risco né para o desenvolvimento ainda que o desenvolvimento neurológico seja mais tardio e aí a gente vai ter no primeiro ano de vida uma sensibilidade maior um desenvolvimento muito rápido né da criança mas desde os
primeiros né momento do desenvolvimento desde a nidação dos primeiros a gente já tem né todo uma condição de fragilidade em que dependendo do tipo de substância por exemplo que amanhã entrar em contato ou de doença que ela entrar em contato é isso pode comprometer o desenvolvimento do bebê a ponto de parede escura a um desenvolvimento etapa da gestação ela vai ter uma uma vulnerabilidade em maior ou menor então quando eu falo de uma etapa inicial provavelmente a vulnerabilidade a ânsia de anotações vai ter maior quando eu falo não é tapa mais tardia e aí eu
tô falando então dos fatores que podem trazer um nascimento prematuro né ou uma sai para que natal com mais né risco para ele se beber então dependendo vamos pensar um pós-natal pode matar um bebê que nasceu bem mas que a mãe teve uma depressão e essa depressão deixar essa mãe um pouco pouca condição de estimular essa criança né vou fazer o quê se possa gerar um autismo mas isso pode implicar em cuidar de desenvolvimento na criança né então assim todos esses momentos eles são muito importante quanto questões genéticas claro que todo o período intraútero e
o primeiro trimestre de gestação para questão de mutações genéticas eles estão os mais fundamentais da umas vezes eu tenho vamos pensar no medicação no ácido valpróico né e como exemplo porque já é fundamental se uma gestante usar o futebol prático principalmente no primeiro trimestre a chance de uma estações que posso levar uma transtornos do neurodesenvolvimento muito mais alta do que se ela ficou exposta essa mesma medicação no último trimestre tá então essa questão das mutações provavelmente o geneticista e é conseguimos explicar melhor né mas essa vulnerabilidade a anotação é muito mais no começo do que
depois a ao mesmo tempo ao longo do desenvolvimento depois que nasce né todo o período de desenvolvimento do primeiro ano ea poda neurológicas que acontece mais no final do primeiro ano segundo ano também podem ser momentos de risco por isso que a estimulação e poder qualquer frente a qualquer atraso poder fazer já alma intervenção de estimulação são tão importantes porque cada fase vai ter a sua necessidade específica e obrigado professora é a outra pergunta sobre a regressão da fala e polimorfismo no gene cbs e metilação nesse caso a intervenção precoce com grupos metil e piridoxal
5 fosfato seria uma opção e não tem evidência suficiente de nenhuma intervenção farmacológica que possa trazer a melhora no desenvolvimento ainda né a quando agente investiga um gene candidato qualquer que seja a gente tá pensando que terapia gênica sou intervenções farmacológicas específicas que possam modificar expressividade desse genes podem ser uma oportunidade de intervenção mas ainda não tem nenhuma evidência que justifique é na verdade a estimulação precoce que a única que traz realmente evidências de melhora é sustentada e de longo prazo então é eu tenho essa expectativa que a gente possa conhecendo os polimorfismos e conhecendo
possibilidade de terapia gênica que esse possa ter o futuro do tratamento dos transtornos não sabe neurodesenvolvimento mais diverso e transforma psiquiátricos que tem na sua expressividade poligênica a sua é mas até agora eu não conheço evidência suficiente de eficácia de nenhuma dessas intervenções não é o bom é a próxima pergunta o diagnóstico fecha somente a partir dos 6 anos e não há quando a gente tem uma criança com critérios muito muito a claros e muito bem delimitados na avaliação a gente pode e deve fechar este diagnóstico muito antes né ah tem alguns centros que recomendam
que a gente não fecha diagnóstico antes de 24 ou 36 meses né para questão de poder ter uma compreensão melhor do desenvolvimento dessa criança para evitar rotulações para entender melhor como é o funcionamento global e oportunizar que talvez crianças que têm uma velocidade diferente de desenvolvimento não sejam classificadas como autistas no impulso a ao mesmo tempo seis anos é muito tarde então é na verdade tem um critério dependendo do protocolo mas que variam entre 24 o mesmo para a gente fechar e daí a gente considera assim a partir de cinco anos de idade um diagnóstico
tardio já o que é certo a outra pergunta uma consulta com psicólogo seria o suficiente para realizar o diagnóstico e assim é como eu disse o quê que não acho que ele é muito profissional né a normalmente o diagnóstico médico ele é realizado pelo médico o profissional de psicologia ele não mente a a um diagnóstico psicológico alguns psicólogos são especializados em testagens neuropsicológicas aplicam testes estruturados muito interessantes e colaboraram muito na avaliação do paciente autista que colaboram para um diagnóstico que a tendência que sejam uso profissional o fonoaudiólogo ele não ela podem e também fazem
avaliações estruturadas extremamente interessante que são bem estruturadas bem direcionadas para avaliação da linguagem e da comunicação social são fundamentais na avaliação diagnóstica também e que costumam entre os diagnósticos fecharem né como um diagnóstico fonoaudiológico é enfim de preferência o diálogo entre todos esses profissionais e é que podem colaborar para um diagnóstico multiprofissional adequado né e normalmente a gente precisa de mais do que um profissional fazendo a intervenção avaliativa né mas também então fazer avaliação com fins diagnósticos e a condução a longo prazo também de preferência multiprofissional e é agora vai ver se algumas questões que
a senhora abordou esse senhora quiser complementar com algum comentário é por exemplo a culpa de uma criança nascer autista da genética olá boa parte né então como eu disse até 90 porque tem alguns textos que falam em 90 porcento de interferência dos genes na expressividade do autismo é mas a gente quando a gente fala em um processo que é multifatorial e ainda tem uma etiologia a única definida a gente não chama de culpados né mas de fatores colaboradores no desenvolvimento desta patologia é é é a próxima pergunta e qual a diferença entre diagnóstico diferencial e
comorbidade ah tá é isso isso é interessante a gente entender alguns conceitos que estão médicos né o diagnóstico diferencial é quando eu tenho uma hipótese e eu preciso pensar qual outra hipótese que pode justificar a doença que meu paciente apresenta é então assim por exemplo uma pessoa com moleza a sensação de fraqueza desânimo sonolência eu tenho hipótese que possa ser anemia ah mas o diagnóstico diferencial pode ser um hipotireoidismo pode então faça exames complementares aí eu vou pedir um hemograma eu vou pedir exames de função tireoidiana e aí vem um hemograma bem normal e vamo
lá para a gente não tem anemia e vem uma funcionamento de tireoide prejudicado acontece pagar muito alta não tem quatro muito baixo bem então ele nosso diferencial que era hipotireoidismo e confirmou excluí o diagnóstico inicial hipótese diagnóstica inicial vamos pensar agora na perspectiva da psiquiatria uma depressão a eu tenho um paciente que tá com desânimo a sonolência excessiva né e fica deitado pouca energia para fazer suas atividades a e aí eu peço bom hipótese é depressão primeira hipótese qual o meu diagnóstico diferencial anemia faça exames para ver se ele tem anemia terceira hipótese e para
tiroidismo uma vaguinha para ver se tem essas outras condições clínicas que possam está e não é o fazendo a diferença na diferencial então justificaria por uma anemia é só depois que não não seria uma depressão essa mãe diferencial né quando eu falo em comorbidade eu tenho duas patologias ao mesmo tempo tá antes meu paciente com depressão ele realmente melhora com um antidepressivo ao mesmo tempo encontro exames laboratoriais dele que ele tem anemia e quando eu trago essa anemia também aí ele melhora muito maicon aí eu tinha uma comorbidade duas patologias ao mesmo tempo né nossas
comunidades podem ser psiquiátricas tá voltando a depressão eu tenho um paciente desanimado triste e que às vezes tem uma dor no peito uma sensação de angústia uma sensação de agonia tá eu tenho uma hipótese que ele tem a depressão e que ele tenha tão bem ansiedade e aí eu tenho uma comorbidade duas patologias juntas depressão e ao tá certo e aí não é um diagnóstico diferencial não tô tentando ver se ele tem ou depressão ou ansiedade estou avaliando que ele possa ter duas condições ao mesmo tempo depressão e ansiedade o que é extremamente comum a
esse respeito é bem mais uma mais uma pergunta conceitual que eu achei aqui pra pessoa sobre a questão dos fatores de desenvolvimento são perguntando o que saíram quatro de desenvolvimento o desenvolvimento principalmente na infância é ascendente né eu vou aprendendo mais coisas eu vou conhecendo mais do mundo né então a criança lá é ela vai aprendendo cada vez vai falar mais aumenta vocabulário ela conhece mais objetos ela aprende a escrever letra bastão depois que ela aprende a letra cursiva ela vai aprendendo então uma evolução do desenvolvimento o que não é esperado é um platô de
desenvolvimento ou seja uma estabilidade uma não assentam no desenvolvimento isso é ruim para não é tão ruim quanto uma regressão que é perder habilidades que eu adquiri o que essa criança adquiriu certo então o esperado é uma atenção no desenvolvimento que pode acontecer com a criança com transtorno do neurodesenvolvimento é um platô é não desenvolver mas não perder e podem acontecer regressões que é perder habilidades de desenvolvimento ao longo do tempo e tem uma que interessante que acabou de chegar podem haver manifestações de fé com alterações mais expressivas no desenvolvimento motor grosso aí abre aspas
já investigamos um caso assim em acompanhamento de puericultura e é comum que a criança contraia possa apresentar dificuldade de desenvolvimento motor assim dificuldade de deambulação equilíbrio né é claro que quando tem uma alteração motora mais expressiva a gente tenta verificar não tem outras coisas que a fé tem a parte motora de maneira a excluir como as patologias como o doenças neurológicas mesmo então por exemplo uma três dias cerebral uma tomou alguma coisa ou até uma epilepsia né que possa justificar um prejuízo motor pelas questões neurológicas mas excluindo questões neurológicas que prejudiquem o desenvolvimento motor aí
a gente tem duas opções hoje a gente tem um pé a mais grave que tem curta também com algumas dificuldades motoras principalmente de coordenação motora mas também quanto essas motoras grossas oi gente tem uma comorbidade de uma criança com o theia e um transtorno de desenvolvimento motor tá e aí é interessantíssimo poder aplicar a escalas de avaliação toda revisada bem os critérios que como que eu vou saber se estão as duas coisas provavelmente ela vai fechar todos os critérios de um e todos os critérios do outro isso independentemente de poder pensar que tenha como o
vidades que eu avalio e aí lembrando então sim tomar aula eu avalio que essa criança tem prejuízos motores bem então vai ter muito importante que eu possa incluir na minha equipe multiprofissional intervenções de fisioterapia educação física equoterapia e todas né as intervenções possíveis que seja intervenções motor as intervenções físicas para poder complementar né a necessidade de intervenção e estimulação dessa criança mas não é tão a corrente mas é como não é não é o não são os critérios principais alteração motora não tá entre os nossos critérios nucleares é bem interessante avaliar se ela não fecha
duas patologias ou seja ela não tem uma comorbidade de transição um desenvolvimento motor associado com transtorno do espectro autista g1 essa é a temos mais duas perguntas e uma sugestão que mandaram é como é o desenvolvimento afetivo e emocional dos pacientes com terra é depende da gravidade com o do terry na verdade a gente tá falando dificuldade de expressividade emocional e não uma dica ausência de afeto e emoções né então não é porque o a minha criança com autismo ela tem uma dificuldade de expressar que ela não sente é muito difícil a gente não entra
na cabeça na pele do outro né a gente império algumas coisas mas as crianças podem ser sim afetivas e gostarem de toque ainda que o jeito de se expressar nesse café tu possa ser diferente né mas é as diferenças são principalmente na expressividade no contato interpessoal tem um filme que chama mary e max ele é uma animação muito interessante e que mostra muito que a dificuldade afetiva expressão afetiva não significa a vista sentimento que não existe afeto que não existe afeição eu acho que ele é a melhor resposta para essa pergunta é poder ter um
minutinho não minutinhos com uma hora mas para assistir essa animação e extremamente ilustrativa de que a dificuldade no contato que é o sintoma do autismo não significa ausência de oferta ausência de interação afetiva né ausência dessa expressividade de internação sim mas não necessariamente uma ausência de sentimentos eu só queria dizer que adorei a senhora você tá meu remax tá no meu coração e se viu enfim é apenas uma pergunta é como se fazer diagnóstico em adultos é normalmente adulto ele ele não é um quadro grave ou ele é um quadro grave que teve um diagnóstico
o equivocado o diferente na infância né então normalmente são pessoas que têm um bom funcionamento geral global mas que tem algumas dificuldades e que às vezes elas vêm para avaliação a por um motivo de descompensação né então é um novamente são os autistas funciona muito bem que tem uma condição mais parecido com que a gente chamava antes da síndrome de ar pg e que podem descompensar só adaptação por algum motivo seja por uma depressão ansiedade frente a um paciente que me procure que eu tenho assinar e suspeitos de autismo é como é que os procedimentos
de avaliação multiprofissional são muito interessantes da gente fazer um adulto contém escalas que a gente pode aplicar para adulto né a testagem neuropsicológica então avaliação da psicóloga é de avaliação neuropsicológica uma coisa que assim agrega muito ajuda muito e avaliação da ou na audiologia com fingir avaliação de linguagem e comunicação social também então esses procedimentos eles são os mesmos procedimentos que eu faço uma criança mas que ele tevem adaptar da mente para o adulto e que colaboram né na avaliação diagnóstica se for o caso mas dificilmente o patente autista adulto ele que não tem um
diagnóstico prévio ele vem procurar ouro pelos sintomas em seres normalmente ele vem por uma comorbidade ele tem um autismo tava tudo bem tava tudo equilibrado mas daí ele teve uma depressão de compensou teve uma ansiedade eles compensou aquele exemplo que eu dei durante a aula um paciente aqui eu estava bem ele fez ensino médio tá tudo bem na faculdade tava tudo bem ele passou no concurso super difícil tava tudo bem mas a a cada uma posição já atendimento né e aí quando ele foi colocado numa posição com esse teto de interação social ele diz compensou
e foi aí que ele procurou atendimento né e aí toda avaliação multiprofissional de preferência como eu já disse que uma boa anamnese exame do estado mental poder conversar com a família também entra no nosso procedimento para poder pensar o diagnóstico do no adulto bom então para finalizar não é mesma pergunta mas queremos saber sua opinião sobre o assunto em questão da romantização literária e até mesmo televisiva sobre o transforme da cidade autista e olha é e faz parte da tv faz parte da comunicação faz parte da poesia poder transformar algumas coisas das nossas vidas que
são muito difíceis em arte em cena sou em representações eu acredito que quando a gente faz isso que a gente possa ver os filmes que a gente possa ver na tv na novela isso vai tornando um pouco mais normal ainda que a romantizado ou excessivo às vezes até com a necessidade de críticas né então já teve por exemplo uma autista na novela foi extremamente criticada né ah o roteirista dessa novela pela romantização excessiva por uma o jeito de colocar a situação que a maioria das famílias não vive o mesmo tempo quando eu tenho um autista
numa novela eu mostro para o mundo que é uma patologia extremamente frequente e que sim ela tá aqui perto de mim não são só meus pacientes é um por cento um para 68 cada vez mais frequente então isso está na mídia faz parte de mostrar que que existe que tem um lugar né ah eu acho que os filmes eles podem representar diversas situações da vida e na psiquiatria principalmente os cães podem trazer uma representação ainda que não seja real e sem romantizada mas que nos fazem refletir que nos fazem tentar normalizar algumas coisas que a
gente a gente ignora o que a gente não quer ver o que a gente não quer saber que exista não quer dizer que a gente não precisa ser crítico com relação algumas apresentações alguns filmes ou novelas ou excessos que possam acontecer ou omissões né então às vezes é romantizado às vezes é o metida são metidas algumas situações questão da vida real dos pacientes com determinadas é né mas assim eu acho que é a romantização acontece que o transtorno bipolar né então quando a gente ver um filme como lado bom da vida e que é um
exemplo de muito interessante né do como se expressa o transtorno afetivo bipolar e toda a patologia na família a gente vê tem uma romantização também é interessante que eu tenho uma visão crítica ao mesmo tempo é interessante que o paciente ou a pessoa o indivíduo com alterações de humor qual que tá também nos filmes posso estar também na televisão falou tá na vida né então assim a minha opinião é de que ah eu acho que o que aparece na mídia o que aparecem os filmes o tempo parece na poesia na literatura precisa ser a visto
precisa sim eu encorporar inclusive nossas patologias porque elas estão da vida real e ela então precisam de um espaço de expressão na arte tão bem mas não têm visão crítica nunca tem visão crítica então os momentos de e os momentos de poder assistir junto e debater aí eu vou fazer uma propaganda elasme né e a gente faz isso não liga né eventualmente a gente senta para ver junto para discutir inclusive para criticar quando for romantiza demais ou criticar quando for romantizado de menos o omisso né ou exagerado enfim é o seu acredito sim na positividade
na necessidade e que o paciente com transtorno mental qualquer que seja esteja na literatura na poesia na televisão nos filmes então acho que pa pa pa é bom essas foram as perguntas professor queria agradecer de novo a senhora muito obrigado pela participação por ter tirado pedacinhos o tempo que a gente sabe que é bem corrido para cortar aqui com a gente e tá apresentando a sala que foi mal aí você nem o pessoal também eu gostaria de pesar também caso vocês se tem tem um bocado interessado sobre o assunto é nosso processo seletivo está em
aberto só queria avisar que o processo seletivo para migrantes ele tem no ano de 2020 ele tem a exclusividade para alunos de medicina da ufmt então pode ser que 2021 a gente possa passar pelo processo burocrático e abrir para novas áreas também mas por enquanto processo seletivo é só para acadêmicos de medicina da ufmt porém a gente tá tendo o nosso curso também a gente vai ter nosso curso online de emergência criaturas que vai acontecer do dia um dia três de setembro a cozinha professora aline ela tá como orientadora trabalhando isso bastidores do curso né
aprovado tudo que está sendo produzido e caso você tem vocês tenham também essa interesse no curso a gente está com as inscrições abertas professores senhora quer falar mais alguma coisa que é e é uma oportunidade de estar com você vai ficar disposição o que eu pudesse útil e parabenizar né todos os participantes da liga acadêmica de saúde mental parabenizar luiz eduardo parabenizar lucas que tá aqui nos bastidores oportunizando que tudo isso funcione da melhor maneira que a gente pode muito obrigada parabéns a todos envolvidos é muito obrigado gente então é isso agradeço a participação de
todo mundo obrigado
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