Teorias Marxistas de Relações Internacionais | EDCC

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Em Dupla Com Consulta
#marxismo #teoriasdeRI #lutadeclasses Dando continuidade à nossa playlist dedicada às teorias de Re...
Video Transcript:
o olá eu sou fernanda minhoca eu sou o lucas leite e você está no dupla com consulta bom aproveita que você já tá por aqui não deixa de se inscrever no canal ativar as notificações se que a gente nas redes sociais elas aparecem para você sempre que o vídeo encerra e além disso claro o nosso programa de apadrinhamento se você quer apoiar o e descer aqui na descrição do vídeo tem lá o link para votar se perguntei ajude a continuar com esse projeto de divulgação científica qual é o tema do dia hoje vamos falar de
um tema que tá todo mundo cobrando a gente há muito tempo que é voltar a falar que eu ia gr e nesse caso a teoria tem sido reiteradamente cobrado até a teoria é teoria marxista coragem que marxista de relações internacionais maravilha lembrando pessoal que a gente tem que ter um o hino quando as visualizações existem medicações começa que a gente vê que o pessoal tá interessado interessado em teoria eu ainda mais realismo idealismo clássico em dois momentos muito específicos do ano tem uma coincidência muito grande né então esse inter a mente porque a única das
nossas que ainda não tinha vídeo da polícia então é claro que a intenção é continuar com a playlist a gente falou sobre realismo realismo e naturalismo só limpeza hoje vamos falar de um sismo e nos próximos vídeos aí vamos então chegando a era mais contemporânea vamos falar de conseguir mas eu respondo todas elas para quem gosta de ações e hoje sem mais delongas então vamos direto ao assunto né teoria marxista é uma das como eu disse que eu ia plásticas do campo teórico jair e a nossa ideia aqui é fazer essa abordagem em duas frentes
primeiro assumindo aquilo que a teoria marxista tem de forma geral como base é uníssona entre os seus autores então geralmente quem é o autor marxista compartilha de algumas premissas básicas gerais e depois vamos trabalhar um pouco algumas vertentes desse maxima sobretudo as quatro vertentes mais dominantes nós esperamos que com isso a gente incentivo você é continuar estudando o assunto é sempre bom lembrar que os vídeos não substituem a leitura da bibliografia original e que se você quer inclusive estudar para prova leia os materiais que o seu professor tinha de boa google nós mesmos né nós
temos alunos e também tem que ler os materiais que a gente de cor então o que é só um grande diretor para ajudar na compreensão daquilo que você pode aprofundar nos materiais bem aqui o que você não tem mente é de que o próprio marcos né quando produziu a sua obra ele nunca entendeu de fato produzir teoria de relações internacionais então dizer que mais produziu teoria de um seria um entrar nas preocupações do marcos tavares é descrevendo a sua realidade eram muito atrelada a outras questões os angustiados com c além disso para dinamização econômica do
período social que recuperava mesmo que ele conheceu e portanto a relação entre os países não era exatamente o foco da análise do próprio marx agora passar do tempo que nós fomos acompanhando acontecer aqui uma boa parte de autores de rosa inspirado pelas premissas marxistas da linha marxista úteis como instrumentos de análise no campo teórico de relações internacionais é por isso né chegariam a procura até uma diferença de nomenclatura alguns que marxistas são aqueles que derivam da própria sei que todo o resto seria esse ano mas já ouvia-se fratura a gente não é é mesmo mas
fazendo a ressalva de que são coisas diferentes o que que do marxismo original interessa para as relações internacionais é um dia que tem dois debates são os mais importantes e que são os mais transversais entre a nossa literatura primeiro é a premissa do materialismo histórico então a ideia de que as relações internacionais podem ser explicadas a partir da noção de luta de classes e que estas classes que podem ser stricto sensu né agrupamentos sociais retentores de força de trabalho é um mês produção é podem também ser puristas de dominação e portanto a história escrita como
se nós estivéssemos assumir que as relações internacionais se movimento a partir de interesses que são objetivos tangíveis materiais e que são absolutamente ligados à própria natureza do capitalismo e portanto acumulação de riqueza busca pelo entendimento das classes dominantes importando a uma certa a tentativa permanente das classes dominantes e ocupar o estado e de ao parasitar essa estrutura né política é promover os ajustes dentro do sistema de tempos em tempos para que o status cole seus próprios privilégios sejam mantidos então a primeira premissa marxista que interessa entrevista dos interesses materiais usados nas outras classes um processo
de dominação que fazem muito rápido a gente ama premissas do manifesto do partido comunista mas não é o único livro que interessa eu diria que prazo r talvez 18 brumário até o livro mas é porque onde vão se definir os próprios conceitos marxistas de estado o estado não é uma entidade neutral mentidade interessado ao bem comum o estado é na verdade uma ferramenta de manipulação do grupo burguês e se apropria desse mecanismo é tratado dessa forma max precisa se fossemos levar mesmo socialismo implicaria em uma asfixia e não regimes totalitários com uma experiência histórica vamos
utilizar essa introdução tem um tratamento mas isso aqui interessa muito para mim que é a noção de infraestrutura ea noção de superestrutura o marxismo assumir que a base de explicação da vida social está na própria estrutura econômica do capitalismo é como se o capitalismo fosse a força motriz a partir da qual todo o resto do comportamento social é se manifesta então é para compreender as relações institucionais as relações entre indivíduos grupos as preferências as escolhas no contexto capitalista isso vale para qualquer coisa desde a educação até política passando pela sua vida para sempre procurar o
que dá sentido à sustentação do sistema capitalista e tem a ver justamente com a dimensão econômica então há uma clara hierarquia ização dessa agenda colocando os temas econômicos sempre à frente né não não considerando que eles sejam os mais importantes mas é considerando que a política ea economia política ea sociedade economia e sociedade passam constituídas na como se fossem duas da mesma moeda então não dá para explicar nenhum xenon o risco onde as relações entre os estados sem considerar que os interesses materiais objetivos ligados a contextos de dominação da classe necessariamente passa por uma lógica
que tem que levar em consideração o acúmulo de riqueza e os interesses dessa base econômica entre estrutural então assim esse é o resumo da ópera para começar essa conversa mas a gente sabe que literatura com passar dos anos foi buscando assim especializar e tornou possível falar em pelo menos quatro grandes vertentes né dessa dessa discussão gente costuma dizer que tem uma vertente é a chamada pretende clássica e o lucas vai comentar tem algum problema grande se não grande o gato né também é grande a outra e as vertentes mais periféricas da teoria da dependência do
sistema mundo mas aí eu passo a minha bola minha dupla na expectativa de que ele possa de novo é hoje eu vou falar um pouquinho realmente sobre algumas dessas vertentes até porque elas são teorias próprias né então acho que vai valer a pena a gente no futuro fazer teorias específicas né eu li imperialista do lenin a teoria da dependência ele sistema mundo teoria crítica e como um resgate do antônio grande dentro das relações internacionais como pensar por exemplo é o seu conceito de hegemonia então na verdade que eu vou fazer aqui é um pequeno apanhado
para vocês perceberem que o primeiro lugar não existe uma teoria marxista relações internacionais ou melhor dizendo não existe a teoria marxista relações internacionais existem abordagens que usam das duas premissas marxistas pra que as suas teorias ou para embasar suas dores né então isso tem muito a ver com o porquê que a gente não pode falar especificamente de uma uma teoria marxista de relações internacionais essa introdução que a fez ela traz justamente essas premissas básicas em um presente de alguma forma nessas teorias daquela sejam alteradas marxistas neomarxistas esteja né e aí quando a gente vai por
exemplo a teoria do imperialismo do leme já tem muito dessa discussão já tem muito dessa necessidade entender justamente o mundo dividido em classes principalmente porque ele tá falando ali de um período histórico e limitado a gente tá falando período do imperialismo imperialismo seria mais tapa máxima do capitalismo seria uma etapa posterior do capitalismo em que as classes caiam ainda mais divididas né seriam quase um ponto culminante em que haveria disputa de fato de classes ea demonstração disso pelo lenin ea justamente na ideia da guerra civil depois da primeira guerra mundial o que ali naquele momento
que você falava de acordo com ele era hoje a gente vai para o socialismo ou ações para barbary é o momento portanto de que todos devem usar justamente dessas armas e usar de todos os mecanismos existem tantos a luta ali na primeira guerra mundial é uma grande rebelião é uma grande guerra civil o que eles tomassem o poder e voltar são daquela que a guerra mundial da mesma forma como estava nelo se mantivesse está o que aconteceria ainda teria os pesares ainda tem aquela aquela distribuição de poder e de classes deve servos e tudo mais
muito grande na rússia e eles teriam perdido a oportunidade justamente no momento em que as armas estavam disponíveis para todos então que lê me fala é que esse imperialismo ele cria muito mais do que um capitalismo de produção ele tem um capitalismo de especulação entre um capitalismo de classes ainda mais o mais recurso e do que controla ilumina mais recurso do que os burgueses tradicionais então por causa disso essa nessa ausência e um certo equilíbrio entre as classes minimamente ou pelo menos de certa forma da existência de mais burguesia se mostraria que as capitais tá
chegando ao seu final seu avô o que não seria possível aguentar mais tempo dentro desse processo de exploração então a teoria do imperialismo foca muito na ideia de que entre a língua no século 19 deu as bases possibilidades as revoluções ali naquele contexto e pode lo isso é só um começo e tá só no todos são zinha sobre a teoria imperialista inclusive tem o livro do plínio sampaio net faleceu que era membro do sol o teu presidência tudo mais interesse fala sobre a teoria do imperialismo do lenny que é muito bom comer bastante é um
livro comenta o livro do leme é uma boa referência bibliográfica vocês em segundo lugar a gente vai ter a teoria da dependência né os chamados dependentes é uma influência muito grande da cepal comissão econômica para américa latina e caribe e criada pela onu para aqui américa latina eo caribe pudesse pensar formas de se inserir na no contexto internacional o comercial para melhorar o seu processo de desenvolvimento mas isso você é um pouco mais autônomo né ao foca em uma construção de desenvolvimento do jornal que seja então outono ou seja ela começa a adotar certos princípios
e certas vertentes que conversa diálogo justamente com esses autores marxistas e aí nós vamos ter indivíduos conhecidos né fernando henrique cardoso raul breve vários outros e tem uma conexão ali na argentina no chile no brasil e querem pensar américa latina a partir de uma infecção própria e aí fala assim muito da ideia de buscar autonomia e de romper os laços de dependência a gente tá falando aqui portanto da existência de um centro e de uma periferia no sistema internacional a gente tá falando justamente daquilo que acredite se existem classes no nível internacional e prima chamada
divisão internacional do trabalho e essa divisão internacional do trabalho cri o centro e controle a tecnologia poder controla meios mais avançados controla renda comprar e que explora o sistema totalmente países do chamado terceiro mundo a porque esses países exportadores de produtos primários não teria uma capacidade industrial avançada e bordados são independentes o centro para qualquer tipo de desenvolvimento é você que não fugiu da aula de economia é o bom e velho debate sobre a descer e deve ter te contado sobre esse debate tem a ver com teoria da dependência perfeito é isso mesmo os autores
vão falar justamente que é necessário com perco essa lógica colocada e mudar como os termos de troca se apresentam né ou seja é necessário que esses países se industrialismo a principal proposta das principais propostas da dos dependentes taças é exatamente que os países passam quase por um processo de substituição de importações sem a construir uma indústria nacional por e foque nos seus mercados internos e que a partir disso depois que eles consigam tecnologia nos deles a se gerar uma renda maior é que eles possam escutar no mercado externo então isso é influenciar inclusive muitos países
latino-americanos ali naquele período da década de 50 até a década de 70 mais ou menos em volta né mas recentemente nos anos 2000 ou essa lógica do nelson moments falei rapidamente sobre teoria da dependência e a gente a felicidade existe no mundo cantoria que eu acho bonita os treinadores bonita é bonita na teoria porque é uma teoria que conversa muito com a história uma teoria que se a que bebe diretamente da ideia de que existem ciclos hegemônicos no sistema internacional a partir de grandes eventos históricos ou seja mas teríamos sistemas mundo se estabeleceram a partir
do predomínio do controle e da hegemonia de determinados bens e capitais e mais principalmente seriam países que teriam o ápice do desenvolvimento tecnológico e comercial algumas coisas acontecem né aconteceram no nosso sistema político-econômico industrial no mundo incertas tecnologias surgiram para fazer com que isso pudesse acontecer o domínio de certas tecnologias o domínio de certas formas de lidar com capital permitiu com que determinados atores gerações altos de controle sobre esse mesmo capital o período histórico a gente pode perceber por exemplo 1 portugal espanha certa forma eu começo das navegações a inovação tecnológica e por isso não
é o primeiro estado a controlar em grandes a pedaço de terra grande território depois nós vamos ali já pensando na questão da holanda a holanda é como se a holanda holanda teriam momento de liderança foi um dos grandes momentos de ciclos hegemônicos ok o que é uma invés de lidar só com território ela começou a lidar com capital diretamente muito mais preocupada com um pelos barcos as linhas de crédito entre por exemplo a o controle das rotas de navegação do que nesse tratamento pelos territórios então nesse momento o que ela fazer vender isso tudo para
aqueles países que queriam pelos territórios e nesse momento ela foi criando portanto uma grande rede foi muito like nesse caso a gente já tá falando aí portanto um novo processo de acumulação de capital e vai entrando a a índia e foi talvez a empresa mais rica da história depois disso nós temos frança e reino unido um processo de manufatura e depois que o processo de industrialização mas também o processo mercantil muito forte e mais recentemente a gente vai ter a disputa dos estados unidos depois união soviética e mais recentemente ainda os estados unidos por gemma
quanto um grande polo de hegemonia mas o que isso tem a ver com as teorias marxistas tem a ver com a ideia de que a gente está sempre dando por classes sociais nós estamos o tempo todo lidando com a ideia da divisão internacional do trabalho com a existência de periferias e centros e mais ainda a teoria do sistema-mundo vai trazer uma novidade aí daí é cm periferia ou seja nós temos um centro um conjunto de países mais avançados tecnologicamente mais avançados comercialmente mais avançados com todos esses aspectos e controlam os demais nas periferias e aí
eu trago que as e até que estão na superestrutura também nós olhamos hoje os países são centrais aqueles que têm capital tecnologia e portanto países periféricos dependem deles a gente tá falando também na questão do soft power certa forma né do controle da mídia do controle do que a gente assistir a gente vê das línguas que a gente fala existe um controle infraestrutural econômico existe uma controle sobre estrutural pelas ideias pelas ideologias pelas instituições então se nós olharmos ampla ter independência quando o sistema mundo daqui a pouco nós temos a própria onu o mc nós
temos a o ms o ip nós temos fmi o banco mundial que são todas as instituições que bebem justamente dessas fontes e são feitas são criadas baseadas nesses atores centrais então é essas inscrições corroboram justamente a relação de centro e periferia elas é um sistema internacional portanto que não era para mim te chamar ele o próximo de um sistema e erótico o que o centro está de fato acima da semiperiferia está acima da periferia ea última que é uma teoria mais recente é teoria crítica que é uma teoria que na verdade vai beber de várias
outras fontes mas é considerada uma teoria marxista porque ela tem uma base muito forte e antônio grande né com seus cadernos do cárcere olha a gente pensa na ideia de hegemonia que vai ser bem diferente da hegemonia tradicional das teorias que a lista é uma lista por exemplo é demoníaco da teoria crítica a gente já começar a definição está muito mais ligada à ideia de um senso e força ou seja ser hegemônico não é simplesmente o controle militar o controle político mais um controle muito mais amplo controle até mais sutil a percepção de que aqueles
que são dominados eles aceitam essa dominação sem necessariamente perceber lá quase o que não significa que todos aceitem em algum o mesmo então a gente vai ter um consenso até o consenso e as ideias as ideologias de como que existe porque existe a força que você existe justamente para o momento em que essas pessoas pararem de aceitar o consenso o número necessário que o agir justamente aqueles que não aceitaram diante mão então a gente tá falando aqui de classes sociais de grupos que buscam consenso a partir desse processo revolucionário pelo controle da empresa de dura
da superestrutura as duas estruturas aqueles casos muito importante não tem uma garcia definitivamente não a mulher que ia além disso nós estamos falando de uma teoria que bebe também da escola de frankfurt vai ser uma teoria vai beber de uma epistemologia já diferente das demais a gente falou as teorias mais positivistas a teoria crítica ela já chega a ser um pouco ela chega se pós-positivista muito próximo disso o que ela começa a entender a construção da realidade já de uma forma diferente porque ela se preocupa então faz as teorias né adorei a crítica coloca um
questionamento é muito importante e aí e essa teoria feita por quem para quem por qual razão e é quando os críticos começam a trazer para o debate de relações internacionais em questionamento super importante afinal entre as teorias dr já não está inserido dentro de um bloco histórico do processo de mônico então se eu se eu sou o meu realista eu já não tenho dentro de mim uma série de conceitos definições que me fazem pensar a partir da tela visão de mundo porque o defendo uma certa percepção de mundo e dentro de um contexto em que
certos países são privilegiados essa é uma das questões da teoria crítica ela coloca muito essa questão da problemática da perspectiva de quem faz e como faz e o que se fala nas teorias então mais do que simplesmente propor uma abordagem teórica ela é muito implica em relação a como a ciência é feita dentro das relações nacionais exatamente por isso você já deve ter ouvido falar de uma frase clássica do blog um artigo aceito para alguém e com algum propósito né tem a ver justamente com essa dimensão do que o lucas acabou de falar exatamente vão
ir para você que está aí querendo se aprofundar nessas teorias todas sabe por onde começar algumas recomendações a gente sempre fala que os vários autores aqui é claro que se você ainda não leu o manifesto do partido comunista talvez seja o livro mais fácil começar a ter contato com a obra de março embora seja um livro singelo muito menos elaborado que vai ser depois entendeu que inspirou esses autores também diz respeito ao lene preciso que tava superior isso no começo do século 20 no caso de grande né acabou de falar os cadernos do cárcere né
que define o conceito de hegemonia e no caso teoria da dependência né o canadá henrique cardoso o andré franco tem vários enfim e o caso de teoria do sistema-mundo dupla dinâmica que todo mundo faz a rir em algum momento já leu emanuel valores têm e o giovanni arrighi isso vamos vai cobrir os autores base de tudo que a gente passou bem feito né da teoria crítica tem extinguiu e o próprio box que as e falou tem esses autores e aqui no brasil tem muita gente publicando sobre eles também não achar boa produção brasileira falando sobre
todas essas todos esses autores exatamente para quem quiser se aprofundar em outras vertentes ainda a gente pode deixar aqui na descrição do vídeo episódio lago chutando a escada com a professora tatiana berenguer e que fala sobre polãcia outras abordagens dessa mesma linha e que podem ser úteis também para quem está interessado e eu nem citei o clássico red rare daí né do repensando as relações e um monte de gente chegou a hora da gente ouvir o que o povo quer falar lucas leite que que você acha beleza é o nosso apoiador o antônio ou do
recife deixou uma pergunta aqui a gente vai tentar elaborar uma resposta para ele vai lá antônio disse para gente que que você quer saber sobre teoria marxista da fernanda olá lucas meu nome é antônio carlos sou formado em direito pela universidade católica de pernambuco e tenho iniciado é estudos em relações internacionais bem na minha primeira leitura que fiz sobre as teorias marxistas das relações internacionais me chamou bastante atenção a consistência da teoria marxista da dependência consegui explicar a permanente situação de dependência dos países subdesenvolvidos não obstante certa acumulação de capital ao longo da história é
ao mesmo tempo que constata a consistência teórica eu percebi uma pouca penetração dessa teoria no meio acadêmico brasileiro dos países subdesenvolvidos a pergunta que faço é em que pé anda essa abordagem da dessa teoria marxista da dependência em nosso meio acadêmico existe perspectiva de uma de uma de estudos mais aprofundados e uma penetração efetiva dessa teoria em nos estudos das relações internacionais desses países sub-desenvolvidos bem é isso agradeço pela atenção até lá o antônio em primeiro lugar é bom deixar claro que as teorias marxistas e fora do brasil no geral assim se a gente vai
falando os países centrais né ela não é minha isso essa linguagem eles não são tão comuns de serem utilizadas né a gente vai ver que me erre em geral mas também aqui no brasil o que mais se usa em termos de teorias são as teorias construtivistas as neoliberais e os funcionalistas com a medida o neo-realismo e hoje em dia a boca algumas pós-positivistas como as abordagens pós-coloniais decoloniais é mas não sai muito disso não eu acho que na minha percepção eu lembro de ter lido um artigo recente né que ele se faça uma pessoa muito
legal quase levanta os dados o que que é feito temos que eu ia ele esteve aqui no brasil e fora no brasil contra os mesmos do carlismo como do fórum então já mostra e marxismo tem uma presença claro mas ainda muito muito inferior às outras abordagens isso acontece em outras partes do mundo também mas em geral o que a gente pode ficar aqui no brasil é nossa que o brasil reproduzimos muito o que vem da dos principais países as principais potências em termos do debate teórico relações internacionais isso é demonstrável a partir da primeira o
primeiro elemento quais são os únicos brasileiros que a gente tá pouco visibilidade para ele vamos dar mais visibilidade autores brasileiros o segundo os autores que vêm de fora em geral de estados unidos reino unido frança e aí centrais em geral não discutem racismo discutem questões relacionadas a sua problemática e a gente está falando de grandes potências de guerra fria quando a gente tá falando ali daquele período eu tô falando de economia política internacional que é uma visão com essa comercial nunca mais econômica no sentido do capitalismo são mais liberal de mundo então isso tudo afeta
esse contexto e é bom lembrar também que depois que acabou a guerra fria tá o o argumento do comunismo argumento marxista ele perdeu força né o mundo tudo que você falava ali naquela construção das teorias né daquele período era o que que a gente vai assistir em teorias marxistas se os marxistas perderam a batalha inpi né ou seja às vezes venceu atalhos não tem seu liberalismo venceu das teorias teriam que ir nesse caminho o silas o que acontece a nesse caso e pede tudo a ti tá falando preconceito em relação a essas teorias acho que
a palavra é essa mesmo muita gente acha que estudar teorias marxistas neomarxistas qualquer uma dessas seja ela é uma forma de doutrinação ou errado ou faz parte de um contexto mais amplo do globalismo named conquistar mentes e corações as pessoas então a gente apresenta quando aulas teoria dr a gente vamos todas as teorias a gente fala das clássicas lá de trás e só pensar não fazem sentido em si por um longe mas o importante a gente entendeu um processo histórico a gente fala das teorias evoluído das teorias liberais principalmente né gente fala se todo o
processo a gente doente personalização o socialismo a gente está a escola inglesa e aí a gente traz as escolas marxistas e junto os mel e junto a teoria extremidades da mônica ou seja sócio e as teorias marxistas são apenas teorias né junto das teorias nós estamos falando que são as demais consideradas liberais ou consideradas do meio e fim né onde qualquer outra faculdade de atingido ultimamente também vai estudar então os faltam acho ter esse falta diminuir um pouco esse preconceito acerca das teorias como se tudo aquilo fosse ser aquilo e independentemente da pessoa querer ou
não ser marxista ela vai aprender as outras teorias liberais também e quem não é marxista vai aprender também as teorias marxistas e o que importa a acumulação de conhecimento não que importa é o que a gente faz com isso é isso aí inclusive não vale só para ele também se a gente pensar em termos de onde estão os grandes centros de produção desse conteúdo como lucas calor é evidente que existe gente pensando relações internacionais do sul deve ter teórico relações internacionais aqui no brasil oi gente a gente realmente de circulares que caracterize as teorias de
relações internacionais em geral são não sobre como um todo mas a dinâmica das grandes potências estão centradas na lógica de 200 países do mundo a gente escuta meia dúzia e os ciclos hegemônicos na então essas teorias elas são produzidas entre o mundo desenvolvido em geral refletem as preocupações e os interesses desses países que estão enfrentando um dilema dos usar demoníacos e nós né da periferia do mundo do sul global acabamos é muito recentes dessa agenda-setting né que já vem que já vem pronto que não significa que não tem a gente interessante teorias interessadas em outros
de baixo como lucas vice ajuda a entender por que que elas não acabam sendo centrais ela talvez no enderecem nem do ponto de eu te ligo ponto de vista da política de conhecimento de que essa gestão aí de conhecimento que está por trás e essa é a resposta e que não mas ajuda a entender alguns problemas os predadores obrigado pela sua participação e se você quer participar aqui com a gente se você quer que a gente responda essa pergunta se você pedir um vídeo não esquece de usar nossa hashtag e descer responde tá aí aparecendo
na tela a gente sempre acompanha hashtag e traz aqui tudo que vocês por acaso nos pedem então galera muito obrigada por acompanhar mais um vídeo do canal continuamos aí na quarentena a distância mas produzindo conteúdo novo para vocês então dia segunda e quinta-feira às dezoito horas não deixa de se inscrever no canal ativar as notificações isso quando retirou do ar e claro que a gente sociais e conheço não e vamos ajudar e democratizar o conhecimento aqui nesse brasil usando a pindorama é isso aí muito obrigada e até a próxima tchau tchau tchau e aí e
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