Videoaula 01 - Buber e a psicologia (Encontros e desencontros influenciando a teoria)

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Nosso Gabinete
Videoaula sobre Gestalt-terapira: https://www.youtube.com/watch?v=y8rXKsjhC0Q&t=29s Aqui no canal ta...
Video Transcript:
olá eu sou gabby esse é o nosso gabinete o vídeo de hoje a gente tem de novo nossa convidada aqui e a lindo cá do fala em duca né nosso quadro aqui especial um canal primeira vídeo aula dela foi sobre gestalt-terapia e hoje lá confere aí posso deixar para você o link aqui do vídeo e hoje ela vai falar sobre buber e dialogismo em psicologia seja bem-vinda viu larissa muito obrigada meu querido te ter aqui e te aprender com você né sobre psicologia eu vou ficar atrás da câmera para aprender também vou deixar a larissa
sozinha aqui com vocês tá bom g1 a gente segue minecraft tão porque alguém que escola esse é o jorjão é o nosso uso versão de estimação e já já mostra o melhor é um rosto inteiro e não tá olha lá então a ideia conversar um pouquinho com vocês sobre o né antes de começar a falar talvez não seja é a contribuição teórica dele mais significativa é que é o dialogismo a ideia do eu tudo eu isso que a gente vai desenvolvendo ao longo do vídeo eu queria falar um pouco sobre a história antes né primeiro
dizer que o buber é alguém muito importante para a gestalt-terapia e para qualquer vertente teórica que trabalha e a partir dessa ideia do dia lógico né e a partir do que ele caracteriza como um zoológico é claro que é para falar de diálogo a gente tem muitos autores mas é o modo como uber dividir esses funcionamentos dialógicos é muito interessante e por que que eu tô querendo trazer um pouco da história porque eu acho que a escolha que ele vai fazendo a escolha pelo desenvolvimento teórico que ele faz tem tudo a ver com a história
de vida dele de cara né logo no início da vida aos três anos de idade um um evento traumático que a separação dos pais e o consequente o vamos chamar assim desaparecimento da mãe é né o que o que nos parece lendo sobre a história dele é que essa mãe realmente fica afastada porque ele é criado com os avós paternos então talvez ela tem aí cuidado de uma outra vida de uma outra família e o bem só vai reencontrar essa mãe 20 anos depois então os avós paternos vão criar o buber dentro da tradição judaica
e de uma vertente da tradição judaica que talvez seja mais mística que é o racismo depois do bugre vai abandonando isso né para falar sobre dialogismo isso ganhar outro contorno mas ele trabalha ao longo da vida toda para reintegrar a comunidade judaica ele tenta fazer isso é durante muito tempo e depois ele tem que migrar para a palestina para dar aula larga ele já era professor as cidades na alemanha e com a perseguição nazista né ele vai escrever durante ele vai escrever e vai lecionar durante a segunda guerra mundial tão com a percepção nazistas e
claro que ele está em risco e aí então ele ele nem liga né para dar aula numa universidade judaica mas o que é interessante na história por isso que eu acho que ela tem muito de definidora né das escolhas que o rubén vai fazer é que ele passa vinte anos esses 20 anos de afastamento com a mãe e ele passa ele vai relatar isso ele passa procurando um encontro com ela desejando esperando o encontro com ela e quando esse encontro acontece a uma enorme frustração né eu tenho a impressão que ele esperava talvez uma mágica
talvez um encontro cheio de certa mística isso não acontece né ele vai dizer nas palavras o que é mais ou menos assim ele vai dizer que tudo que ele escreveu sobre o encontro autêntico depois do momento que ele ele reencontra a mãe tem a ver com aquele primeiro momento e ele vai dizer que ele na cabeça dele ressoava muito enquanto ele aguardava a mãe chegar que soava muito a palavra desencontro e e eu acho que ele esperava uma reparação disso no momento em que a mãe chegasse essa reparação não acontece a frustração existe porque é
um encontro relativamente frio né e também ópio depois de 20 anos de uma mãe que perdeu uma parte muito significativa da vida do seu filho eu entendo que não maria mesmo para as coisas se reconectarem como se simplesmente um parênteses tivessem sido colocados na história pra gente começar tudo é a partir de uma retomada então esse momento faz com que o buber deseje escrever sobre os encontros e sobre a autenticidade dos encontros eu acho que ele percebe e ele vai falar disso é narrativa dele ele percebe que há uma artificialidade a uma dificilidade no momento
em que a mãe se apresenta e em um momento em que ele próprio que ele vai com a família dele né com 20 e poucos anos ele também já já tem ali uma família bom e as coisas não fluíram isso leva o buber a escrever ea partir de um princípio quando ele vai falar sobre o encontro sobre autenticidade ele vai dizer o verdadeiro encontro não pode ser procurado ele existe pela graça ou as pessoas se encontram ou elas não se encontram ou encontro não acontece então por que que eu quis trazer um bull bem para
gente conversar né porque eu acho que a gente tem aí tantos atravessamentos tecnológicos etc nesse momento da nossa história como sociedade como humanidade e que eu acho que a gente tá aí muito nesse a gente tá muito repetindo a história do mundo ele esperando o encontro autêntico às vezes né com uma pessoa que pelo instagram pelo facebook pelas redes sociais parecem magnífica e quando você vai ter com ela de fato quando você vai começar eu falo isso não rola porque eu encontro o efetivo não acontece então a palavra encontro para o bug e tem muito
significado né ele vai dizer que o encontro é quando duas autenticidade se tocam e podem existir ali de alguma maneira e quando a gente transpõe isso para a situação terapêutica né ele também vai falar e depois o richard rider é que vai retomar a teoria do buber no livro chamado relação e cura em gestalt-terapia ele vai repetir novamente suas palavras o encontro não só acontece pela graça ele não pode ser procurado quanto mais você procura mas você não corre o risco de não realizar esse encontro então transpondo para a situação terapêutica se você busca um
encontro com o seu cliente com seu paciente e aí se você busca tocá-lo magicamente se você busca é digamos destampar esse autêntico dele é muito provável que você não é porque o encontro acontece dessa emergência do autêntico quando ao tempo não está sendo buscado é aquela história né quando a gente quer ser muito natural aí pode deixar vou me esforçar para ser espontânea é provável que você não consiga então a palavra encontro marca muito teoria do vouga e a ideia de diálogo que nasce a partir disso também marca muito a teoria que ele vai criar
a teoria dialógica que ele vai criar então por isso que eu quis trazer o rubber aqui porque as ideia não encontro autêntico é através das nossas relações cotidianas e através da relação terapêutica né muitas vezes o terapeuta tá ali buscando o seu cara muito o cara que vai tocar que vai dizer tudo e quando ele entra nesse funcionamento na verdade ele tá fazendo o contrário ele tá se afastando de uma alta intensidade para entrar no papel do terapeuta e do terapeuta que que consegue um monte de coisas o terapeuta que tem um saca-rolha para tirar
aquele segredo do cliente do paciente e aí a um afastamento da untensidade porque se terapeuta começa a desempenhar um papel né então nada mais antes de o lógico nada mais antigo beriano do que uma postura como essa então esse foi um motivo pelo qual quis trazer o ber aqui para a gente discutir e uma outra questão que eu acho muito importante é que quando o buber vai explicar a ideia de eu isso e eu tu ele vai falar muito do eu isso como todos os encontros artificiais que a gente tem os encontros objetificadas os encontros
que tem uma finalidade racional e nenhuma finalidade utilitária acho que talvez essa seja a palavra mais adequada então ele vai dizer nós podemos estabelecer diálogos a partir de duas palavras princípio eu tu e eu isso e depois nós vamos falar um pouquinho também do eu nós né que aí já é um avanço e outros livros do uber e de outros teóricos que trabalharam partir da teoria dele né e também vamos falar do do eu e o tu eterno a gente vai discutir algumas coisas aqui mas hoje para gente ficar num pequeno recorte inicial é então
nós podemos a gente os nossos diálogos eles podem ser marcados por essas duas palavras princípio ele vai chamar assim porque essas palavras princípio tem o poder de orientação da elas estariam na base por isso que ele chama de palavra princípio então no modo de funcionamento eu isso a gente tem e são com as coisas que é objetificada então ali eu não me apresento na minha autenticidade ou não me apresento como presença eu não me apresento a com o meu eu desarmado eu vou instituir relações que são via de regra superficiais coisificadas o objetificadas e utilitários
então elas vão cumprir uma utilidade na minha vida elas vão ter uma utilidade e aí né isso também me chama atenção para trazer o número aqui para vocês que eu gostaria que a gente pensasse nas relações que a gente estabelece cotidianamente o que já tem estabelecido essas relações todas mediadas por tantas ferramentas que nos afastam dos nossos autênticos e de como nosso cliente o nosso paciente vai chegar até nós com uma narrativa é muito ficada muito assentada é sobre aí não tem cidade sobre a necessidade de atender a uma prescrição social e para isso cumprir
papéis e fugir de uma relação genuína e verdadeira bom hoje nós vamos ficar até aqui mas eu quero discutir mais com você sobre isso tá bom vamos prosseguir falando do rubber numa segunda aula beijão só que passam pelo problema fique à vontade critique ou então só correta tomar aguardando convite
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