Heidegger: angústia e morte para uma existência autêntica

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Matheus Arcaro
Apenas quando o ser humano se vê como ser finito é que ele pode escapar de uma vida superficial.
Transcrição do Vídeo:
a angústia e morte são duas palavras que assustam muitas pessoas né mas para o filósofo do século 20 chamado Mark Ryder elas são fundamentais para que o ser humano se encontre consigo mesmo e por isso falar de morte é um tabu né muitas pessoas inclusive dizem que não se pode falar de morte porque falar de coisa ruim atrai coisa ruim né Mas um grande Pensador do século 20 chamado Martin Rider se debruçou sobre esse tema uma obra chamada o ser e o tempo de 1929 é óbvio que essa obra do raio ia falar de muito
mais coisa mas um dos alicerces um dos pontos muito importante e é justamente o ser humano com ser-para-a-morte como ser finito muito bem alguns colocam Rider como um filósofo existencialista Ele nega esse rótulo né ele chama sua Filosofia de analítica existencial e qual que é o ponto de partida do raio ver né E diz que os seres humanos não estão simplesmente dados como uma pedra como uma árvore nossa existimos é nós temos a capacidade de transcender cuidado com essa palavra né transcender para o raio greve ter a possibilidade de projetar nos no futuro é a
partir do nosso de vir do nosso fluxo da nossa mudança Nós seres humanos somos seres da temporalidade não é o que nessa obra o raio que chama o ser humano de dasar em bazar em alemão que poderia ser traduzido grosseiramente por ser aí ao ser que está aí o ser do mundo pode ter nós estamos lançados no mundo do que o rádio da faticidade nós estamos cercados pelo pelo que chamou de utensílios nós estamos ocupados o tempo todo né vai fazendo os ocorre né do dia a dia com os afazeres cotidianos etc né daqui mais
do que está nos ocupados Nós também somos capazes de nos pré ou culpar Vamos pensar juntos nessa palavra né preocupar-se estar ocupado com alguma coisa que ainda nem aconteceu é daí que surge a ansiedade ou é daí que surge a as as paranoias mentais etc né ah mas existem existe outra possibilidade de vivência segundo Rider essa vivência da ocupação de não pensar muito na gente mesmo o rádio chamou de existência inautêntica e qual é a outra possibilidade a outra possibilidade vai deixar o justamente de existência autêntica Ah tá bom como então que se dá a
passagem de uma existência inautêntica para uma existência autêntica e é aí que entram dois conceitos muito muito importantes do Ryder nesta obra que o conceito de angústia e principalmente o conceito de morte vamos lá o que que é angustiar-se o ser humano que ele chama de ser humano declinado esse que está essa parte nossa que está submersa no cotidiano os afazeres ele convoca né Ele é convocado melhor dizendo por o seu pelo ser humano que está vendo a gente angustiado angústia é o estranhamento diante do mundo é sente que nada tem sentido que nada faz
sentido a angústia é muito diferente da tristeza né a tristeza tem uma calça no mundo lá eu estou triste porque o meu cachorro morreu porque amanhã é porque eu perdi o emprego funcionam angústia não tem uma causa a angústia é o modo do ser humano se encontrar consigo mesmo e angústia é um veículo para a gente enfrentar para gente estar frente a frente com a nossa própria morte e é ali que se interseccionam dois conceitos fundamentais a angústia EA morte é por meio da angústia que nós nos sentimos mortais finitos E ai que vai dizer
o seguinte o ser humano sabe que é mortal obviamente não é só que nós na grande maioria das vezes nós encaramos a morte de uma maneira trivial o banal nos vemos esses programas televisivos né a morte de uma morte do outro mas nunca nunca de fato refletirmos Ou pouco refletirmos sobre a nossa própria morte em sentido profundo e sentido ontológico e a somente a angústia que nos permite refletir sobre a morte e pensar nos como seres Mortais quando a gente tem esse clique esse Insight quando a gente se concebe como ser mortal né a gente
consegue digamos passar de uma existência ainda autêntica para uma existência autêntica é óbvio é evidente que a gente não consegue escapar completamente daí na autenticidade a gente precisa fazer as coisas do dia-a-dia a gente precisa pagar conta a gente precisa resolver os problemas é mas é fundamental que nós vamos encaremos que nós nos conservamos como seres Mortais como seres finitos pensando refletindo e sentindo a própria morte o tempo todo ou é muitas vezes ou de maneira profunda é que nós podemos de fato mudar a nossa vida e viver uma existência autêntica uma resistência que de
fato leva em consideração a nossa singularidade a nossa resistência eu espero que esse vídeo tenha sido útil para nossa reflexão se você gostou curta comente compartilhe com os amigos que isso ajuda muito a disseminar e difundir o meu trabalho um grande abraço e até
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